Novos Rumos escrita por CM Winchester


Capítulo 16
Capitulo 15 por Stephanie Potter




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Empurrei a neve para fora da entrada e entrei na barraca onde as meninas estavam conversando. Eu tinha ido ate a aldeia mais próxima, tive que me esconder dos Dementadores que estavam rodeando o lugar. Mas tinha conseguido pão e mais algumas coisas para comer.
Nos sentamos a mesa e fomos comer. Charlotte estava com o nariz vermelho por causa do frio o que a deixava engraçada. Estava com uma calça jeans preta, camiseta de mangas compridas vermelho escuro, cardigan bege e bota flat cano curto.
Kate estava com uma calça jeans preta, moletom cropped azul claro e tênis addidas branco.
Eu estava com uma calça jeans, regata cinza, camisa xadrez de roxo, cinza e verde escuro, jaqueta de couro e bota biker.
Terminamos de comer e fizemos toda aquela coisa de tirar os feitiços, desfazer a barraca e aparatar. Pousamos no vilarejo perto de Beauxbatons.
— Quem diria que eu iria querer voltar por livre e espontânea vontade. - Kate murmurou e eu sorri.
Avançamos pelo vilarejo sempre olhando ao redor. As pessoas nos conheciam. E se Voldemort tinha chegado ate aqui, nós não tínhamos ideia.
Fomos recebidos pelo zelador que era tão louco e chato quanto o de Hogwarts só que esse era bruxo. Um péssimo bruxo, mas era um.
Ele nos levou ate Madame Maxime. Enquanto subíamos as escadas do castelo luxuoso os alunos se viravam para nos olhar. Estávamos com os cabelos mais longos e desgrenhados. Mais magras e para eles mais altas e mais maduras.
Charlotte sorriu e foi conversar com algumas colegas do nosso ano. Alguns garotos sorriram, outros piscaram. Kate sorriu enquanto eu mostrei meu dedo do meio. Amadureci, mas ainda não namorava idiotas.
Madame Maxine nos recebeu com uma cara nada amigável.
— Vejo que retornaram. - Falou em francês.
— Não viemos estudar se é isso que esta pensando. - Respondi ainda em pé.
Kate e Charlotte estavam sentadas.
— Então me digam qual o motivo da honra por tê-las aqui?
— Você deve saber como estão as coisas em Hogwarts. Voldemort tomou o lugar e o Ministério. - Charlotte falou. - Estamos na causa contra eles.
— E estão recrutando? Já fomos ate os gigantes a pedido de Dumbledore. Não foi uma experiência boa.
— Não estamos atras dos gigantes. Estamos atras de pessoas que estejam dispostas a lutar pela causa.
— Estão pensando que eu e meus alunos estarão dispostos a ir para a guerra?
— Quanto tempo acha que vai demorar ate Voldemort vir para cá? - Perguntei. - Ele vai começar por Hogwarts depois pelo mundo. Ele quer dominar tudo. Extinguir os mestiços, nascidos trouxas, traidores de sangue. O que acha que ele fará com você?
— E o que pretendem? Ficar e formar um exercito dos alunos?
— Não. Mas deixa-los de sobreaviso. Os maiores de idade, claro. Os outros pedir que suas famílias se juntem a causa. É melhor lutar agora do que ser atacado depois.
— Esta pedindo que centenas de vidas vá em direção uma luta em que sabemos quem vai sair vencedor?
— Esta querendo dizer que pretende se ajoelhar e obedecer as ordens de Voldemort? - Retruquei. - E Harry sobreviveu quando era criança. O que acha que vai acontecer agora?
— Há 4 anos Harry retornou do labirinto com um garoto morto.
— Ele escapou de Voldemort naquela noite, todos sabem. - Charlotte falou. - E... Cedrico esta vivo. Dumbledore e os Diggory mentiram perante a comunidade bruxa para que Voldemort não terminasse o serviço.
— Dumbledore o maior bruxo foi morto por eles.
Fui retrucar, mas Charlotte levantou.
— Steph, não vale a pena. Se quiser sentar e esperar, o problema é de você. Prefiro morrer lutando do lado certo.
Saímos a passos largos de lá e descemos as escadas rapidamente, iamos em direção a saída quando segurei elas pelos braços.
— O que?
— É hora do almoço. Poderíamos comer alguma coisa.
— Não aqui. - Charlotte respondeu. - Eu tambem daria tudo por um banho. Mas... Não aqui.
— Quero ver como ela vai dizer ao Voldemort que não é giganta. Só tem ossos graúdos. - Kate falou em inglês, mas forçou o sotaque francês e nós rimos.
Assim que chegamos ao aldeia um lampejo de luz veio na nossa direção.
— Protego. - Gritei me protegendo e empurrando Charlotte com o braço para trás de uma coluna.
Mais feitiços vieram e nós começamos a rebate-los. Kate estava longe, teria que correr ate nós. Ela arriscou enquanto Charlotte dava cobertura. Seguramos as mãos da loira e aparatamos. Caímos em uma floresta qualquer. Charlotte começou a colocar os feitiços.
— Como nos acharam? - Perguntei.
— Não faço ideia. - A loira respondeu sem nos encarar. - Arrumem a barraca por favor.
Depois de uma hora quando estávamos aconchegadas e enroladas em cobertores paramos para pensar.
— Será que estão vigiando? - Kate perguntou.
Charlotte estava enrolada em um cobertor e tremia de frio. Estava caindo uma nevasca na rua. Um vento frio açoitava a barraca.
— Pode ser. - Ela murmurou puxando o cobertor mais pra cima. - Odeio o frio.
— Não acho que estavam nos vigiando. - Falei. - Eles teriam nos atacado antes de entrar no castelo.
Algo cruzou a porta da barraca então vi que era um patrono. Uma águia. Lancei um olhar a Charlotte reconhecendo seu patrono.
— Charlotte?
— Não é meu. - Ela respondeu encarando o patrono confusa.
"Não sei onde você esta, mas espero que esteja bem. Por favor, venha passar o natal comigo."
Era a voz de Cedrico. Charlotte sorriu, suas bochechas ficaram vermelhas. Kate abriu um sorriso enorme vendo o patrono sumir.
— Hummm. O patrono do Cedrico é igual ao seu. Que será que isso significa hein? Hein? - Charlotte ficou mais vermelha ainda, mas sorriu.
— Pelo menos teremos um lugar melhor para passar o natal. - Falei.
Os dias seguintes ficamos em alerta. Na véspera de Natal aparatamos para a casa de Cedrico. Ouve um movimento na casa e logo ele saiu correndo. Charlotte correu para abraça-lo e beija-lo. Um turbilhão de emoções passou por mim. A saudade de Vitor massacrando meu peito.
— Meninas, vocês estão bem? - Cedrico se aproximou de nós que assentimos.
Ele tinha um braço sobre os ombros de Charlotte e um sorriso gigante.
— Sim. Só precisamos de um banho decente, pode ser? - Kate perguntou e ele riu.
— Claro, claro. Por onde vocês estavam?
Os senhores Digorry saíram da casa e nos observaram da porta. Charlotte ficou vermelha, mas sorriu para eles.
— Por cada buraco. - Kate respondeu. - Você não vai querer saber.
Entramos na casa aconchegante e cumprimentamos os pais de Cedrico.
— Como estão meninas? - Amus perguntou.
— Estamos bem. - Charlotte respondeu.
— Esta tão magrinha, querida. - Senhora Diggory falou.
— Não tivemos um banquete.
— Mãe, elas queriam tomar um banho. - Cedrico falou.
— Ah sim. Mostre-as o quarto de hospedes. Charlotte dormira com você?
— Sim. - Cedrico respondeu antes de beijar os cabelos de Charlotte.
Ele nos guiou pela casa ate o quarto de hospedes onde deixamos nossas coisas, depois mostrou o banheiro.
— Quem vai primeiro? - Charlotte perguntou.
— Pedra, papel, tesoura? - Kate perguntou.
— Muito maduro. - A loira respondeu. - Podem ir.
— Ótimo. Por que você sempre demora. E... Perdeu ruiva. - Ela correu para o banheiro e Cedrico riu.
Kate retornou com um macacão preto, um cropped vermelho escuro decote canoa e tênis vans preto.
— É bom vestir roupas assim, é bom tomar um banho. - Ela sorriu. - Sua vez ruiva desbotada. Um banhinho vai trazer cor para esses cabelos. - Dei um tapa em sua mão que estava no meu cabelo.
Tomei um banho quente e demorado, aproveitando a agua, o sabonete, o xampu. Tudo. Vesti uma calça jeans, camiseta estampada de preto e branco, jaqueta jeans e calcei minha bota biker. De fato, meus cabelos ficaram com mais cor e brilho.
Charlotte entrou no banheiro enquanto Kate e Cedrico conversavam sobre os membros da Ordem, mais precisamente Olívio.
— Estão todos bem. - Cedrico garantiu. - Fred e Jorge, eu vejo mais. - Sorriu. - Com a ajuda do Jordan fizemos uma radio. Onde só colocamos noticias verdadeiras. Agimos na encolha é claro. Meus pais não gostam. Mas eu precisava fazer isso. E quando Fred e Jorge começaram com isso não pude deixar de ajuda-los. Preciso mostrar a todos nossa lealdade. Estamos com Harry. - Sorri.
— Obrigada. - Falei e ele sorriu.
Charlotte saiu do banheiro e os olhos de Cedrico brilharam. Ela estava com uma camiseta cinza, saia preta com flores pequenas, blazer preto e bota flat cano curto.
Cedrico foi ate ela e a beijou.
— Será que éramos melosos assim? - Kate perguntou. - Chega a dar diabete de tanto doce. - Sorri.


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