Novos Rumos escrita por CM Winchester


Capítulo 10
Capitulo 9 por Katherine Black




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— Ah Monstro. - Hermione foi abraça-lo, mas ele guinchou ficando em pé.
— A sangue ruim encostou em Monstro, ele não vai permitir, que iria dizer a minha senhora?
— Não a chame de sangue ruim! - Resmunguei e na mesma hora ele se jogou no chão batendo a cabeça varias vezes no chão.
— Faça ele parar! Faça ele parar! - Hermione gritou. - Ah esta vendo agora como é doentio, a obrigação que eles tem de obedecer? - Me lançou um olhar, mas eu fiquei observando o elfo se castigar.
— Chega Monstro! - Falei. - Pare! - O elfo fiou deitado no chão.
Eu já estava cansada. Eu tentava entender o lado da Hermione em relação aos elfos, mas elfos como Monstro me faziam querer esgana-los. Ok eu tinha que entender que ele foi criado daquele jeito. A cabeça dele funcionava assim. E por isso cansava toda aquela situação.
Era maravilhoso. Dumbledore me deixou uma espada que não poderia ser minha, Sirius tinha me deixado bens materiais que eu não poderia usar e um elfo que me odiava e era reciproco. Lancei um olhar ao elfo no chão e pela primeira vez senti piedade. Me coloquei no lugar dele com Voldemort depois vendo seu senhor a quem ele gostava bastante morrer.
— Então você trouxe o medalhão para casa e tentou destrui-lo? - Harry perguntou.
— Nada que Monstro tentou mossa no medalhão. Monstro tentou de tudo, tudo que sabia, mas nada, nada adiantou... De tão poderosos os feitiços que estavam nele. Monstro tinha certeza que para destruir o medalhão, precisava chegar dentro dele, mas ele não abria... Monstro se castigou, tentou outra vez, se castigou, tentou outra vez. Monstro não conseguia obedecer a ordem, Monstro não conseguiu destruir o medalhão! E sua senhora enlouqueceu de tristeza, por que meu senhor Régulo desapareceu e Monstro não pode contar a ela o que tinha acontecido, não, por que meu senhor Régulo tinha proibido de contar para a família o que aconteceu na caverna... - Ele voltou a chorar.
— Não estou entendendo você, Monstro. Voldemort tentou matar você, Régulo morreu para derrubar Voldemort, ainda assim você ficou feliz em entregar Sirius a Voldemort? Ficou feliz em procurar Narciza e Belatriz e por meio delas passar informações a Voldemort...
— Harry, não é assim que Monstro raciocina. - Hermione falou. - Ele é um escravo, elfos domésticos estão acostumados a ser maltratados e ate brutalizados, o que Voldemort fez a Monstro não foi muito diferente disso. Que significam as guerras bruxas para um elfo como Monstro? Ele é leal aqueles que são bons para ele e a senhora Black deve ter sido boa, e Régulo certamente foi, portanto ele os servia de boa vontade e repetia as crenças deles. Sei o que você vai me dizer, que Régulo mudou de ideia, mas pelo visto ele não explicou isso a Monstro não é? E acho que sei a razão. Monstro e a família de Régulo estariam mais seguros se continuassem fieis ao velho conceito do sangue puro. Régulo estava tentando proteger a todos.
— Sirius...
— Sirius era muito mau com Monstro, Harry e não adianta me olhar assim você sabe que é verdade. Monstro tinha passado muito tempo sozinho quando Sirius veio morar aqui e provavelmente estava faminto por alguma afeição. Tenho certeza que a senhorita Ciça e a Senhorita Bela eram absolutamente simpáticas quando Monstro apareceu por lá então eles lhe fazia um favor e contava tudo que queriam saber. Sempre disse que os bruxos um dia iriam pagar pelo modo como tratam os elfos domésticos. Bem Voldemort pagou... E Sirius tambem.
No mesmo momento que terminou de falar eu acertei minha mão em sua cara deixando a marca dos cincos dedos. Ela me olhou horrorizada.
— Você entende tanto de elfos por que não entende de bruxos tambem? Ah é mesmo por que você nasceu na família de trouxas! - Gritei. - Hermione sabe o que era viver nessa casa? Sabe o que era ser um adolescente sangue puro de uma família como essa e ser escolhido para a Grifinória, ter pensamentos diferentes? Você não entende isso! É mais fácil julgar um homem com uma vida destruída. Ele teve que fugir de casa. Depois ele não pode ficar com minha mãe, foi preso injustamente. Ficou 12 anos tendo sua felicidade absorvida, vivendo naquele inferno de Azkaban. Acha que é bom morar no lugar que mais odeia na vida? Ficar preso sentindo-se inútil, ouvindo Snape debochar dele? Você nunca ao menos tentou entende-lo. Acha que é bom ficar com esse elfo biruta que só fala na sua senhora Black, chama nós de traidores de sangue e você de mestiça...
— Ele foi ensinado assim. - Ela sussurrou ainda com a mão no rosto.
— Sim. Dobby foi ensinado a isso e se rebelou contra seus senhores. Para eles Dobby é um insulto. Mas mim ele foi corajoso, é um exemplo. Você quer defender um elfo defenda Dobby. Não odeio Monstro. Quando cheguei aqui achei que seria legal ter um elfo, poderia trata-lo como trato Dobby. Nós três amamos Dobby. Mas foi ele que veio com pedras na mão. Ninguém tem sangue de barata como você Hermione que gosta de ser xingada.
— Vamos se acalmar. - Charlotte pediu.
— Vai trata-lo como lixo tambem? - Hermione perguntou quando voltei a encarar Monstro.
— Depende do jeito que ele me tratar. Se ele aprender a me tratar melhor, vou trata-lo melhor. - Resmunguei sem tirar os olhos do elfo que continuava chorando.
— Monstro sente-se quando quiser. - Charlotte falou pegando um lenço e entregando a Monstro que continuava chorando.
Me abaixei ficando de joelhos na frente de Monstro que ficou me encarando. Respirei fundo tentando me acalmar e o principal deixar de lado a vontade esgana-lo por ter entregado meu pai.
— Quero fazer um trato com você Monstro. - Ele me encarou. - Você tem que aprender que não vamos fazer mal a você, tem que aprender que bruxos sangue puro, mestiços, nascidos trouxas são iguais. Iguais aos trouxas só que temos magia. Tem que aprender o que é certo e errado. Ninguém te ensinou isso. Voldemort é um bruxo mau e todos que seguem ele são tambem, eles matam e torturam pessoas por diversão. Tem que saber que essas pessoas por mais que pareçam boas para você no fundo só querem te usar. Não estou dizendo que Régulo tenha feito isso com você, por que depois de tudo que ouvi acho que ele fez escolhas ruins e se arrependeu. Foi muito bondoso da parte dele escolher beber a poção ao invés de você, não se sinta mau por não ter conseguido destruir o medalhão. - Coloquei a mão em seu pequeno ombro, senti meu coração batendo forte. - Vamos começar do zero?
— O que a senhorita Black esta querendo de Monstro?
— Estou querendo te dar uma vida melhor, estou querendo que vivemos em paz aqui dentro. Você começa a nos tratar melhor e nós iremos trata-lo melhor. Agora temos mais uma coisa para pedir. - Lancei um olhar para Harry. - Encontrar aquele ladrão miserável.
— Monstro quero que você por favor encontre Mundungo Fletcher. - Harry falou. - Precisamos descobrir onde o medalhão, o medalhão do seu senhor Regulo, esta. É realmente importante. Queremos terminar a tarefa que o seu senhor Régulo começou, queremos... Garantir que ele não tenha morrido em vão.
— Encontrar Mundungo Fletcher?
— E traze-lo aqui, ao Largo Grimmauld. - Harry falou. - Você acha que poderia fazer isso para nós? - Monstro ficou de pé e assentiu. - Monstro eu... Gostaria que você ficasse com isso. - Harry entregou o medalhão falso para Monstro. - Isto pertenceu a Régulo e tenho certeza que ele gostaria de lhe dar como prova de gratidão pelo que você...
— Destruiu, colega. - Rony falou ao ver o elfo uivar agarrado ao medalhão e se jogar no chão.
Levamos meia hora para acalma-lo ate que ele guardou o medalhão no seu armário, fez uma reverencia para nós cinco, quase uma reverencia para Hermione e aparatou.
Continuei ajoelhada olhando o vazio.
— Estou orgulhosa de você. - Charlotte falou.
— Vou subir e tomar um banho. Acho que ele vai demorar. - Subi as escadas em silencio.
Mas não fui tomar banho, fui ate a parede com arvore genealógica da família Black e sentei no chão, abracei meus joelhos e chorei por tudo que tinha acontecido. Chorei por tudo que estava acontecendo.
Passei o resto do dia trancada. Charlotte tinha algumas comidas na bolsa então foi o que nos salvou.
Rony e Hermione voltaram a brigar nos dias seguintes, as coisas pareciam ter voltado ao normal. Monstro não apareceu, mas no terceiro dia vimos homens de capa olhando na frente da casa.
Queria virar pantera e esticar as pernas, dar uma olhada na vizinhança, mas seria suspeito uma pantera caminhando pela rua. Salem tinha ficado na casa dos Weasley e Snow eu não fazia ideia de onde estava.
Harry, Charlotte, Steph e eu estávamos na cozinha evitando mais uma briga de Rony e Hermione quando ouvimos a porta se abrir. Pegamos nossas varinhas.
— Severo Snape? - A voz de Moody perguntou.
— Não fui eu que o matei, Alvo. - Alguém respondeu.
Nós saímos para a poeira com as varinhas em punho.
— Não se mexa! - Harry falou.
Minha avó começou a gritar e Rony e Hermione desceram as escadas correndo.
— Abaixem as varinhas, sou eu, Remo. - Remo falou com as mãos erguidas.
— Ah graças aos céus. - Hermione falou balançando a varinha para fechar as cortinas do quadro da minha avó e Rony abaixou a varinha.
— Apareça. - Harry mandou e Remo apareceu na luz.
— Sou Remo João Lupin, lobisomem, também conhecido como Aluado, um dos quatros criadores do Mapa do Maroto, casado com Ninfadora, mais conhecida como Tonks, e o ensinei a produzir o patrono, Harry que assume a forma de veado!
— Ah tudo bem, mas eu tinha que verificar não? - Harry baixou a varinha e fizemos o mesmo.
— Na qualidade de seu antigo professor de defesa contra as ares das trevas concordo plenamente que precisa verificar, Rony e Hermione, vocês não deviam ter baixado a guarda tão rapidamente.
Charlotte foi a primeira a descer as escadas correndo para abraça-lo, nós a seguimos.
— Então nem sinal de Severo? - Remo perguntou.
— Não. - Harry respondeu. - Que esta acontecendo? Estão todos bem?
— Estão, mas vigiados. Há dois Comensais da Morte no largo ai em frente...
— Sabemos.
— Precisei aparatar exatamente no ultimo degrau a frente da porta para garantir que não me vissem. Não sabem que vocês estão aqui, ou tenho certeza que postariam mais gente lá fora, estão tocaiando todos os lugares que tem alguma ligação com você, Harry e com vocês, meninas.
— Que maravilha. - Kate resmungou.
— Vamos descer, tenho muito que lhes contar e quero saber o que aconteceu depois que saíram d'A Toca.


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