Mother's Day escrita por Saori


Capítulo 1
Mother's Day.


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, oi! Cheguei com a minha segunda fic do Maio Weasley, uma bem fofinha de dia das mães. Espero que vocês gostem! Boa leitura. ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/801112/chapter/1

Molly Weasley amava o fato de ter uma família gigante. Havia aqueles que caçoavam dos ruivos, mas ela nunca se importara, porque, para ela, sua família era simplesmente perfeita; o seu bem mais precioso. 

Ela amava o seu marido e, também, cada um de seus filhos incondicionalmente. Além disso, estava sempre repleta de carinho e amor, mesmo que, inevitavelmente, acabasse envolvida em alguma confusão que, normalmente, era culpa dos gêmeos. Ainda assim, ela não podia reclamar, porque dentro das imperfeições de cada um, ela considerava a sua família perfeita exatamente do jeitinho que era. Não mudaria absolutamente nada se pudesse. 

Era dia das mães, e Molly tinha que confessar que aquela era a sua data favorita do ano. Mesmo que a sua família fosse extremamente unida, o dia das mães apenas reforçava os laços que existiam entre eles. 

Naquela manhã de domingo, ela acordou de um modo inusitado. Na cama de casal, os filhos mais novos, Ginny e Ron, saltitavam sobre o colchão, o que rendeu risadas divertidas, tanto de Molly, quanto de Arthur. 

Então, ela sentou na cama, em um pulo, segurou as duas crianças em seus braços, e as sentou no colchão. Em seguida, levou cada uma das mãos até as barrigas deles e iniciou uma ataque de cócegas. Ah, como era bom ouvir a risada dos seus filhos. Era sempre prazeroso. 

— Mamãe, mamãe, eu vou morrer de rir! — Ginny gritou, em meio à própria risada. 

— Não seja boba, Ginny — ele foi interrompido pela própria gargalhada. — Não é possível morrer de rir!

— Mamãe, eu acho que eu e o George fizemos algo errado... — disse Fred, ao adentrar o quarto, com as vestes completamente sujas de algum corante de cor azul. 

Molly voltou o seu olhar para o rapaz e suspirou, tentando imaginar qual havia sido a peripécia da vez. Quando se tratava de teimosia e arte, os gêmeos definitivamente disparavam na frente em relação aos seus irmãos, mas a mãe tinha que admitir que, muitas vezes, as peças que eles pregavam causavam muita risada. 

— O que houve, querido? — Ela se levantou da cama, e se aproximou do menino, a fim de olhar a camisa suja mais de perto. — Você e o seu irmão estão aprontando novamente? 

— Não é exatamente isso... — Mordeu o próprio lábio inferior, como se quisesse guardar um segredo. — Na verdade, tem mais a ver com, bem... 

— Eles estavam preparando um bolo para você — Percy falou, surgindo ao fundo. 

— Você é realmente ótimo em guardar segredos — George revirou os olhos, impaciente. 

— Desculpe, mamãe, eu tentei ajudar, mas, quando eu cheguei, George e Fred já estavam todos sujos de azul — Charlie, o mais velho, se pronunciou. 

— Estavam fazendo um bolo para mim? — perguntou, quase incrédula, mas logo a surpresa deu lugar a um sorriso. — Ah, que sorte eu tenho de ter vocês na minha vida. 

De uma forma nada inusitada, já que ela adorava abraços, Molly puxou todos os seus filhos que ali estavam para os seus braços, em um gesto carinhoso. 

— Mamãe, eu estou sendo esmagada — Ginny resmungou, com uma voz engraçada, como se suas bochechas estivessem sendo pressionadas. 

— Desculpe, querida. — Ela soltou os filhos, ao mesmo tempo em que ria baixinho. — Vamos lá ver o Fred. E onde está o Bill? 

— Com o Fred, mamãe — respondeu George. 

— Vamos, vamos ver o seu irmão. 

Molly se levantou da cama e caminhou em direção a cozinha, com os seus filhos e Arthur seguindo os seus passos. A cena com a qual ela se deparou foi extremamente adorável. Fred estava sentado sobre um banquinho, enquanto Bill, com uma toalha molhada, tentava limpar as manchas azuis em seu rosto. 

Sobre a bancada da pia, havia vários ingredientes espalhados e bagunçados, e era possível sentir um aroma doce de baunilha pairando no ar. Definitivamente, os gêmeos tinham uma inclinação para a bagunça. 

— Droga, George, você contou para a mamãe? — Fred perguntou e deixou um suspiro de frustração escapar. 

— Eu não queria, mas... Olha essa cozinha! — falou, apontando para a pia. 

— Mas eu queria fazer um bolo para a mamãe! — Fred retrucou, emburrado. 

— Nós ainda podemos fazer — disse Bill, a fim de consolá-lo. 

— Só que agora ela já sabe! — resmungou, impaciente. 

De longe, Molly riu baixinho. 

— Eu também quero fazer um bolo pra mamãe! — Ginny se pronunciou, ao mesmo tempo em que deu um pulinho. 

— Nem vem querer roubar as nossas ideias geniais, Ginny — Fred murmurou, impaciente. 

— Ok, ok, sem brigas no dia das mães. Vocês não querem ver a mamãe triste, ou querem? — Bill perguntou. 

Ginny e Fred bufaram e, juntos, acenaram negativamente com a cabeça, movendo-a de um lado para o outro. 

— Ótimo, porque eu tive uma excelente ideia — Molly se pronunciou, sorridente. — E se todos nós fizéssemos um bolo juntos? Não acham que ia ser divertido?

— Sim! — Os dois filhos mais novos deram um pulo. 

— Certo. — Ela sorriu. — Ronald, você pega o chocolate em pó. Ginny, o açúcar, Fred e George, margarina e ovos, Bill, a farinha, Charlie, pegue uma tigela e uma colher, e Percy, traga o fermento. Eu vou pegar o leite.

Eles não demoraram muito para reunirem todos os ingredientes em cima da pia. Molly, com a ajuda de seus pequeninos, separou as quantidades devidas de cada material, ditando para as crianças o que deveria ser feito. Não demorou muito para que Ron ficasse com o rosto todo sujo de farinha. Na verdade, aconteceu assim que ele abriu o saco, desajeitado, e a farinha espirrou bem no seu rosto. Fred e George foram os primeiros a rirem. 

— Ora, Ronald, precisa tomar cuidado, que desajeitado… — Suspirou, preocupada, ao mesmo tempo em que se abaixava na altura do rosto dele. — A farinha caiu no seu olho? 

Ele moveu a cabeça de um lado para o outro, em negação. 

 

— Não, mamãe. 

— Certo, vamos… — ela não conseguiu terminar a frase, pois foi interrompida por uma certa quantidade de farinha caindo sobre seus fios de cabelo ruivos. 

Fred havia jogado farinha no Bill, que achou que tinha sido culpa do George e retrucou, acertando o gêmeo errado. George, por sua vez, tentou devolver o punhado de farinha, mas Bill desviou e todo o pó acabou acertando Charlie, que jogou farinha em Percy simplesmente porque ele era o único limpo em toda aquela confusão, porque Ginny já havia se sujado toda no meio dos ataques. 

— Crianças! — Molly gritou, chamando a atenção de todos. — Se vocês querem mesmo fazer uma guerra de farinha… — Ela encheu uma das mãos com o trigo e soprou, espalhando para cima deles. — Façam direito! — Ela riu baixinho e se escondeu por detrás da forma de bolo. 

— Mamãe, você… — Bill riu baixo e jogou um pouco de farinha na direção dela, mas Molly se esquivou. 

Eles gastaram um certo tempo naquela brincadeira boba e saudável, trocando gargalhadas que preenchiam o cotidiano da família Weasley de um modo exageradamente acolhedor. Para Molly, ouvir os seus filhos sorrirem e vê-los unidos daquela forma era o maior presente de dia das mães que poderia receber. 

Depois de eles sujarem a cozinha inteira, e envolverem Arthur naquela guerra de farinha, colocaram as massas de bolo para assar. Uma de chocolate e uma com corante azul, porque os gêmeos nunca haviam experimentado um bolo azul e eles queriam muito comer um bolo de cor azul, porque era a cor favorita deles. 

Obviamente, o bolo não ficou perfeito. Eram sete crianças e uma adulta preparando-o, então certamente não seria um grande feito culinário, mas isso era o que menos importava. O recheio que fizeram era de chocolate, tal como a cobertura, que possuía alguns morangos por cima, porque Ginny achou que ficaria bonito, embora Ron discordasse veementemente. E as massas pendiam levemente para a direita, porque não estavam perfeitamente alinhadas entre si. 

 

No entanto, nada disso importava. O bolo era o presente perfeito para Molly. Era ideal para o dia das mães. Não só pelo seu conteúdo material em si ou por ter ficado simplesmente maravilhoso apesar da aparência levemente grotesca. Era perfeito porque havia lhe proporcionado bons momentos e memórias que ela guardaria para sempre em seu coração, porque esse sim havia sido o seu melhor presente. De fato, quando ela se deitou na cama, naquela noite, e não conseguiu se mover porque todos os filhos estavam deitados sobre o colchão, ela não reclamou. Muito pelo contrário, agradeceu. Ela tinha muita sorte de ter cada um deles, e esperava poder compartilhar muitos momentos com eles futuramente. A verdade era que, para Molly Weasley, o melhor presente possível de dia das mães era ser a mãe dos seus filhos. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero mesmo que tenham feito uma ótima leitura. Até a próxima! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mother's Day" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.