Epílogo

— Agradeço ao meu editor, Seth Smith, por todas as oportunidades maravilhosas que ofereceu a mim. Sem ele, eu não saberia que escrever em terceira pessoa era o que eu precisava. Também agradeço a minha editora, por ter visto em minha história tudo de especial que ela possuía e ao meu agente pessoal e marido, Jacob Black, que me tirava dos meus momentos de preguiça e me forçava a escrever. Obrigada também pelas incontáveis taças de vinho, querido.

A plateia com os fãs recentemente conquistados do último lançamento da escritora riu. Ela levou um momento para continuar os agradecimentos. Sua mão estava dormente de tantos autógrafos que distribuira naquela noite em seus exemplares. Mas, era uma boa notícia que a noite oficial de seu lançamento houvesse conseguido juntar tantas pessoas no local escolhido pela editora para ser o ponto de encontro naquela noite.

Quantas vezes não ouvirá que ser escritora não a tornaria uma mulher realizada? Era uma sorte que, mais que pessoas negativas e pessimistas, ela tivesse outras que sempre a incentivavam quando queria desistir no meio de um projeto. 

Com a voz um tanto emocionada, continuou:

— Dedico também agradecimentos a minha avó, a brilhante Renée Swan, que apesar de ter deixado este mundo, nunca deixará de ser viva em nossos corações. Tudo sobre sexo que está presente nesse livro, eu aprendi com ela.

Palmas se fizeram ouvir e a mulher jovial, esbelta, de cabelos indefiníveis na textura, mas avermelhados na cor, e brilhantes olhos verde absinto lacrimejando, esperou o silêncio se fazer novamente antes de dar continuidade em seu discurso.

— Por último, porém mais importante, dedico todos os meus agradecimentos aos meus pais, Isabella e Edward Cullen, não só por fazerem de mim, Reneesme Cullen, a mulher equilibrada que sou, mas por confiarem tanto em mim, que cederam sua história para que eu a pusesse no papel. Não só uma história de amor, mas como ele pode ser descoberto e apreciado no momento certo. Agradeço muito ao meu pai, por ser esse romântico incurável que me ensinou a arte de me perder entre os livros e agradeço ainda mais a minha mãe, por ser essa mulher maravilhosa que me ensinou as virtudes de uma vida imperfeita e a não confiar no primeiro homem que me aparece pela frente. O que deu um grande trabalho a Jacob.

Mais uma vez, risadas transbordaram na plateia.

— Obrigada, pai e mãe, por tornarem possível o meu sonho de enfim ser uma autora publicada e por serem os protagonistas de A Ironia de Amar Você. Sei que sabem disso, mas sem vocês, eu não teria conseguido.

Se você se inclinar somente um pouco, entre as fileiras quatro e cinco da plateia no anfiteatro da Universidade de Boston, bem onde as pessoas aplaudem efusivamente, poderá encontrar um casal de pessoas na velhice; eles estão sorrindo e, mediante as palavras da filha, inclinam-se para alcançar os lábios um do outro.

É dia quinze de setembro no calendário, dezenove graus de acordo com o sistema de meteorologia regional, vinte e cinco anos de casamento e ainda um pouco falta para que alcancem o felizes para sempre.

Edward segura a mão de Isabella.