Entre o certo e o errado escrita por Deh


Capítulo 2
Skye


Notas iniciais do capítulo

Hello babies!
Tia Deh resurgindo das cinzas aqui o/
Sei que ando sumida e muita gente anda por aí me cobrando atualizações das minhas fics e eu realmente peço desculpas do fundo do ice heart e se serve de justificativa o atraso se deve ao fato de que estou me empenhando no meu TCC (e as vezes chorando, tendo surto de raiva e outros sentimentos não muito felizes).
Agora chega de pensamentos deprimentes e divirtam-se *-*



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Quando Daisy deixou a casa dos avós há uma semana ela tinha o objetivo de ir até Los Angeles investigar sobre atividades espiãs suspeitas, o motivo? Isso se deve a um ocorrido antes de sua formatura.

Era só mais uma corrida com a mãe e dessa vez elas até conseguiram trazer Jemma, mesmo que sob protestos e fatos científicos que ela não dava a mínima, quando em dado momento ela sentiu aquele arrepio dos cabelos na nuca, como se estivesse sendo observada e então sutilmente verificou o perímetro como a mãe havia ensinado.

Sua mãe não pareceu notar nada de anormal, já Daisy teve a certeza de ver alguém muito parecido com o falecido pai no banco de trás de um táxi. Por muitos dias Daisy pensou que estivesse desenvolvendo algum tipo de paranoia.

Não foi até que ela encontrou Miles, um amigo de um amigo em um McDonalds e ouviu ele falar da SHIELD e de todas as coisas que faziam, que ela finalmente começou a cogitar a ideia de que não estivesse ficando louca.

Desde então Daisy se juntou a Maré Crescente e sabe que sua mãe com certeza a matará por falar com estranhos e ainda estar vazando segredos da sua adorada SHIELD, mas ela não consegue evitar ficar longe de coisas intrigantes, talvez ela tenha herdado muito da curiosidade do seu pai, para o seu próprio bem.

E assim ela faz contato com o homem assustado e descobre que ele tem um filho, ela tenta não demonstrar, mas é impossível que ela não sinta pena da situação dos dois.

E é por isso que ela decide por ajuda-los.

Claro, as coisas estão indo mais ou menos bem, até que um agente engravatado aparece na porta de seu quarto de hotel barato.

Merda, é o que ela pensa ao ver o charmoso agente.

Enquanto ela é guiada para Deus sabe aonde com um capuz na cabeça, ela não deixa de pensar se está muito encrencada.

Por sua vez, os agentes May e Coulson estão do lado de fora da sala de interrogatório/prisão temporária super fortificada, observando pelas câmeras a hacker que Ward trouxe, quando o especialista tira o capuz da cabeça da infame Skye e infelizmente seus temores são confirmados ao verem a jovem bem conhecida por eles olhar de cara feia para Ward, não que as imagens de segurança que Fitz tenha conseguido há uma hora, não tenham sido capazes de fazer com que eles identificassem facilmente a filha mais velha por meros quatorze minutos e meio.

Percebendo a expressão nada feliz de Melinda, Phil sabe que terá que colocar fim ao silêncio.

—Quando ela pintou o cabelo? –Phil questionou a esposa ao ver as mexas loiras no cabelo castanho escuro da filha.

—Deve ter sido quando entrou para esse grupo terrorista. -Melinda bufou, deixando bem claro não estar contente com a situação.

Os dois não mais falaram nada, enquanto observavam Ward interroga-la.

—Ela não vai falar com ele. –Phil verbalizou os pensamentos dos dois.

—Não. –Melinda conhecendo muito bem a filha concordou.

—Eu vou lá... –Phil disse já se movendo em direção a saída, quando Melinda o deteve segurando o braço.

—Não vai mesmo. –Melinda disse autoritária.

—Qual sua ideia? –Phil pergunta quase que indignado.

—Mande Ward ir com FitzSimmons no local da explosão e eu vou fazer ela falar. –Melinda diz sem paciência, afinal de contas revelar o status de Phil à filha nesse momento só faria com que ela se sentisse deixada de fora e não ajudaria em nada para fazê-la colaborar.

—Por que você pode e eu não? –Phil diz como uma criança emburrada.

—Porque eu não estou morta. –Melinda disse nada feliz.

E assim dez minutos após Ward sair com FitzSimmons, Melinda adentrou a sala de interrogatórios.

—Olha grandão, eu não estou falando... –Daisy, agora Skye, começou a dizer quando enfim viu que não era o agente Ward a adentrar a sala.

—Mãe!? –Skye diz num misto entre surpresa e medo, lembrando de um certo incidente com a CIA há quase dois anos.

Melinda então caminhou até o meio da sala e ainda de pé cruzou os braços e encarou a filha mais velha, ela se segura para não bufar, pois aparentemente as gêmeas tem um dom sobrenatural para tropeçar nos caminhos da SHIELD.

—Daisy... ou deveria dizer Skye? –Melinda diz com a voz sem emoção.

A mais velha das gêmeas Coulson tenta fazer o máximo para não se encolher diante da voz da mãe, entretanto, é quase que impossível, já que Melinda May tem o dom nato de inspirar medo nas pessoas.

—Eu juro que posso explicar. –Daisy diz como sempre.

No entanto, por mais que Melinda esteja curiosa para saber como a filha acabou se envolvendo com um grupo terrorista, ela sabe que tem outras prioridades no momento.

—E você vai, mas em outra hora, agora eu quero saber sobre o seu novo amigo com poderes. –Melinda diz encarando fixamente a filha.

—Mas... –Daisy está prestes a protestar, quando a porta é aberta mais uma vez.

—Daisy você pode por favor responder a pergunta da sua mãe. –Phil Coulson diz enquanto ele vê a filha o encarar boquiaberta.

—Mas como? Você morreu... É uma alucinação? Fomos ao seu funeral... –Daisy começou a divagar, embora lá no fundo ela tivesse suas suspeitas.

—Foco Daisy May. –Phil diz enquanto caminha em sua direção.

Sem pensar duas vezes, Daisy se levanta e se atira nos braços do pai, sentindo o perfume amadeirado misturado ao cheiro do creme de barbear característico de seu pai, Daisy não pode deixar de se sentir mais segura.

—Eu sabia o que tinha visto. –Daisy sussurrou, não tardando em acrescentar –Senti saudades.

—Eu também, agora que tal você responder a pergunta da sua mãe? –Phil disse gentilmente.

Não demorou muito para que Daisy contasse tudo ao pai, sem ao menos perceber que a mãe havia saído assim que eles se abraçaram.

Ao fechar a porta e deixar pai e filha finalmente tendo o seu momento, Melinda se encosta na porta e fecha os olhos, enquanto inala profundamente, pensando que de uma maneira distorcida sua família finalmente está reunida e tanto quanto isso aquece seu coração, uma vozinha em sua mente a alerta dos perigos que podem estar à espreita.

Horas depois, Daisy May Coulson, agora Skye, explicava à família de Mike que ele ficaria bem.

Ao se despedir da família Peterson, Skye caminha ao lado de Coulson em direção a Lola, não resistindo em dizer:

—Eu disse a eles que o Mike vai ficar bem e voltar para casa logo.

—Ele vai, a SHIELD vai cuidar dele, temos experiência com isso. –Phil garante.

—Ele quase explodiu, a gente quase morreu. Um cara quase atirou em mim e mamãe foi uma ninja fodona... –Daisy disse sem ainda acreditar no dia que teve.

—Temos experiência com isso também. –Phil diz.

—Vocês não controlam tudo. –Daisy disse quase que sombriamente e instantaneamente Phil não pode negar que ela soava exatamente como Melinda.

—Nós não pegamos o líder da centopeia. O responsável por esse experimento ainda está por aí, entre outras coisas. –Phil diz seriamente e por breves segundos eles caminham silenciosamente até Lola.

—É um admirável mundo novo e um carro super velho. –Daisy diz com uma risada ao se aproximar do Corvete vermelho.

—A Lola dá para o gasto. –Phil diz com um meio sorriso ao abrir a porta do motorista.

Quando ela finalmente senta no banco do carona, Daisy sendo Daisy não resiste em dizer:

—Fico feliz que Lola não tenha de fato ido parar no ferro velho.

—Eu também. –Phil disse com um meio sorriso e Daisy não teve opção a não ser sorrir de volta, já que havia ficado muito magoada com a mãe há algumas semanas por ter se livrado de Lola.

—Mas e você já pensou na minha oferta? – Phil perguntou enquanto colocava seus óculos escuros.

—Eu não trabalho bem em equipe e eu acho que a agente May vai me enxotar de lá. –Daisy disse sinceramente.

—É uma equipe legal e você já conhece mais da metade dos membros. –Phil tentou convencer.

—Acho que pode ser legal. –Daisy diz, enquanto o pai gira a chave

—Mas ainda não sei como vamos pegar minhas coisas e chegar ao hangar no horário em que a agente May estipulou. –Daisy disse recebendo como resposta um sorriso do pai, enquanto ele abria um compartimento que ela nunca tinha visto antes e apertava um botão.

Falar que Daisy ficou boquiaberta com Lola voando era um eufemismo.

—Agora eu sei porque você ama tanto a Lola. –A mais velha das gêmeas Coulson disse deslumbrada.

Não demorou muito e logo Daisy, agora Skye, pegou sua bolsa de viagem e juntou-se a equipe, sob o olhar nada feliz de Melinda May, se era por Daisy estar embarcando no avião ou por ter sido nocauteada por Mike Peterson ninguém sabe, mas o palpite de Daisy é que seja por ambos.


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Notas finais do capítulo

Ahhhhh Daisy é tão filha dos pais dela! Afinal, que criança normal começaria sua própria investigação ao invés de aproveitar um ano sabático?
Será que Coulson e May acham que colocaram fim na fase rebelde da filha?
O que acharam do segundo capítulo? Algo em especial que vocês querem ver mais na frente?
Pedidos? Sugestões? Críticas?
P.S: ñ sejam muito duros nas críticas, a tia está sensível ultimamente u-u



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