Hinata no Time 7 escrita por dellnat


Capítulo 25
Fase I - Descoberto o segredo do garoto mascarado.




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Na manhã seguinte, com exceção de Naruto,  todos estavam se arrumando para ir na construção da ponte. Hinata mais Sasuke estavam organizando os seus armamentos ninjas em um quarto.  O corpo de Kakashi estava recuperado já. Mas, Hinata estava sentindo que no dia de hoje, algo estava para acontecer. Ficava olhando para a paisagem distraidamente. Estava um pouco preocupada. 

—Aconteceu algo?- Ouviu sentindo uma mão tocar seu ombro de leve. Sasuke havia percebido que estava um pouco distraída.

—Não, só estou com uma sensação estranha hoje. - Que bom que estava todos com ela, não estava com uma boa intuição no dia de hoje. -Sasuke-Kun, olha. Eu estava testando isso, e pode vir a ser uma pequena vantagem em uma batalha.

Ele lhe dava um sorriso discreto. 

Hinata mostrou a ele uma Kunai que ela carregou de chakra na frente dele. 

—Isso é bom. Uma arma  com chakra tem mais potência de estrago. Você pode depois treinar a mira e atirar de longe.

—Você sempre tem muitas shuriken e Kunais, mais do que o normal.

—Olha!

Ele mostrou uma braçadeira que sempre usava. Com um pequeno selo rudimentar em cada.

—É invocação. - Ele diz sorrindo discretamente - os Uchihas além do sharingan que você conhece, tinha muitas habilidades com Kunais e shurikens. Além disso, consigo realizar alguns jutsu Kage shurikens que multiplicam minhas armas em luta. Todas verdadeiras e letais.

Era estranho, mas ela agora se sentia mais à vontade perto de Sasuke. Depois do ocorrido se aproximou um pouco dele fazendo amizade. O rosto dele aparentava estar mais leve quando falava com ela também. Às vezes dava um sorriso discreto quando ninguém o estava olhando. 

Antes de sair, Hinata observou Naruto dormindo tranquilo e se aproximou abaixando para o olhar mais de perto por um tempo. Deu um pequeno sorriso. Tinha um pijama simples e uma toca. 

Já na parte externa da casa, Kakashi recomendava que a mulher tomasse conta de Naruto e pedisse para o garoto não se mover muito, visto que havia levado o corpo ao limite. A mulher também estava preocupada com o estado de Kakashi, esse que garantiu estar recuperado antes de sair.

Estavam Kakashi, Hinata, Tazuna e Sasuke caminhando para a construção da ponte. Hinata estava um pouco mais tensa e andava calada, olhando para baixo.

Naruto acorda desesperado por acreditar ter dormido demais. Não encontra ninguém, somente Tsunami que ordenou que Naruto descanse aquele dia por recomendação de Kakashi.  Porém, indignado por ter sido deixado para trás, se arruma rapidamente saindo, sem que a mulher lhe desse tempo de impedir. Ao sair dali, encontrou no caminho um porco morto por cortes de espada e tinha algumas marcas de espada também nas árvores próximas. Observou que aquilo não era um bom sinal. 

Ao chegar na construção da Ponte, o grupo ficou espantado com o que viu. Os funcionários de Tazuna estavam alguns mortos, e outros feridos espalhados no chão. As ferramentas deles também estavam jogadas. Tazuna grita desesperado. 

—O que é isso?  O que está acontecendo aqui? 

—Não pode ser, completa Kakashi. 

Estava começando a aparecer uma neblina, o que indicava que não era um bom sinal. 

Sob o alerta de Kakashi, Sasuke e Hinata entraram em posição de batalha, um de costas para o outro e de costas para Kakashi. Se amaram com Kunais. Tazuna estava nervoso.

—Então, ele está vivo. E está aqui. 

—Kakashi-Sensei.  Essa névoa é um jutsu dele, não é? - diz Hinata. Ativa o byakugan e vê Zabuza acompanhado. - Tem dois.

Seu coração acelera mas não é a única. Sente o pequeno companheiro temer ao lado. 

—Desculpe o atraso, Kakashi. Você continua com esses pirralhos. Ele está tremendo de novo, pobre criança! 

Agora clones de Zabuza aparecem na frente. Sasuke arregala o olho e dá um pequeno sorriso. 

—Estou tremendo de ansiedade. 

Tinha coisa nos homens que Hinata não conseguia compreender.  Ela estava tremendo, era de medo, mesmo. Ainda ficou mais confusa ainda com a ordem de Kakashi. 

—Faça, Sasuke! 

Sem ver como, nem quando, Sasuke rapidamente destrói todos os clones. "Ele está muito rápido e consegue ver". 

—Oh, ele viu através dos clones de água. Esse pirralho melhorou bastante. Parece que um rival finalmente apareceu, Haku.

—É mesmo.

Era o agente mascarado. Então estava mesmo com Zabuza. 

—Ora, ora! Parece que minha suposição estava realmente certa. - diz Kakashi

—Suposição?

—Aquele mascarado. 

— Como imaginávamos. 

—Então o que ele disse sobre fazer parte dos caçadores ninja, foi tudo mentira? - Tazuna diz.

—Obviamente é um companheiro de Zabuza. E ainda está ao lado dele. Ninguém gosta de caras que agem dessa forma. -diz Kakashi 

—Eu lido com ele. - Fala Sasuke.

—Hã?

— Nós enganando daquela forma! Esse tipo de gente é o que mais odeio. 

Podia ter o moralismo que fosse, mas Hinata sabia que em alguma missão ninja pode ser necessário esse tipo de trabalho. Será que sempre manteria uma palavra? E por que Sasuke queria enfrentá-lo sozinho? 

—Um jovem garoto impressionante. - É… parece que o outro garoto também queria enfrentar Sasuke - Apesar que os clones de água tinham apenas um décimo da força do original, ele ainda pode ser capaz de fazer aquilo. 

—Mas ganhamos a primeira vantagem. Vá.- Completa Zabuza.

...

Na casa de Tazuna os dois capangas de Gatou já estavam na porta. Cada um portava uma enorme espada. Apenas cortaram a parede da casa, que era de madeira, com as Katanas. Tsunami que estava trabalhando na cozinha se assusta, puxando o ar. 

—Você é filha do Tazuna? Desculpe, mas você tem que vir conosco. - diz um dos insolentes.

Inari estava no banheiro lavando as mais, quando escutou sua mãe gritando e mais outro barulho. 

Os homens pareciam estar gostando da postura de assustada da jovem mulher. 

—MÃE! - grita Inari

—Não venha aqui. Corra. - responde a mãe.

—Que garoto? - Diz um homem

—Devemos levá-lo também? - pergunta o outro.

O garotinho fica assustado com a possibilidade de virar refém. 

—Então...Devo matá-lo?

Um homem fala sorrindo mostrando a espada. Inari se esconde. 

—Espere. - a mãe interfere. - Se tocar nessa criança. Eu me mato! Quer um refém, não é?

O homem dá um pequeno sorriso debochado. 

—Agradeça sua mãe, garoto. 

As lágrimas de Inari estão aparentes.

—Eu queria cortar alguma coisa. 

—Dá um tempo… você cortou um monte de coisas pelo caminho. Vamos nos apressar e levá-la. 

Inari presencia os lacaios amarrar os   braços de sua mãe para trás com uma corda e levá-la. Mas não teve coragem de interferir e se sentiu fraco.


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