Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de Seiya escrita por Masei


Capítulo 41
Fúria


Notas iniciais do capítulo

Enfurecida com a morte de alguém tão próximo, Saori decide ir ao Santuário para acabar com as batalhas de uma vez por todas. Sua ira, no entanto, a fará cair em uma terrível armadiliha.



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 Não havia debaixo daquele céu estrelado outro sujeito mais desgraçado em ira.

O sangue tingindo o ouro da Armadura de Sagitário de vermelho profundo em uma noite terrível.

Aioria marchou com sua Armadura de Ouro para o coração do Templo de Atena. Suas passadas reverberavam estrondosas contra as colunas opulentas da nave central daquele templo. Sua capa branca esvoaçava a cada pisada firme do homem contra os tapetes milenares da antiga decoração daqueles corredores prementes de história.

Duas figuras douradas no alto de uma colina amaldiçoando seu irmão. Uma delas carregando uma criança no colo. Sugadas para o universo.

Seu rosto distorcido em fúria. Os dentes trincados, tamanha força na mandíbula para evitar devorar seu descontrole. Tamanha era a sua ira que, ao chegar finalmente diante do enorme pórtico branco esculpido de mil batalhas antigas que antecedia o altar sagrado, abriu-o sem que ele sequer o tocasse.

Movido pela força de seus olhos furiosos.

À espera da morte em uma reentrância, o peito aberto, um bebê chorando e uma Urna de Ouro ao seu lado.

O altar era inteiro de mármore, colunas de prata levantavam-se dos dois lados e, adiante, uma cortina vermelha com detalhes em ouro estavam semi-abertas para uma enorme escultura da Deusa Atena. Debaixo dela, sentado em um alto trono dourado, o Mestre Camerlengo.

Um rosto desconhecido. Um homem fora das lendas. Dois presentes para o futuro.

— Você sabia! — acusou Aioria, imediatamente, em fúria.

A batina preta e dourada espalhada pelo trono, um elmo dourado escondendo nas sombras suas feições. A inabalável presença do máximo governante do Santuário de Atena.

— Aioria de Leão. — tornou sua voz muito grave para ele.

— Meu irmão jamais foi um traidor! — falou Aioria, como se rugisse de fato. Alto, de tal maneira que sua voz ecoou pelo altar inteiro.

— Aioria de Leão. — repetiu o Camerlengo. — Está novamente diante de mim. E vejo que não deu cabo de sua missão.

Aioria andava de um lado para o outro.

— Quinze anos desse inferno! — bradou Aioria.

O Camerlengo não respondeu, mas manteve-se sereno em seu trono de ouro.

— Eu exijo ver Atena. — pediu então Aioria.

— Atena não vê ninguém. — respondeu o Camerlengo.

— Eu exijo ver Atena! — bradou então o leão dourado.

— Aioria. — respondeu o homem debaixo da batina, de maneira desapontada. — É lamentável que levante esse tom diante de mim. Sugiro deixar esse local se não quiser ser punido. Sua linhagem é desgraçada e ninguém o considera digno sequer de pisar neste local. Mas aqui eu reconheço o valor e o coração bondoso de meu velho irmão para com você. E por isso o considero tanto quanto meu irmão o considerava. Por favor, volte à Casa de Leão.

— Meu irmão nunca foi um traidor! — vociferou ele novamente, dessa vez parado diante do trono de ouro. — Diga, Camerlengo Mestre Arles, pela memória do Sumo Pontífice Sião, de uma vez por todas: onde está Atena?

A pergunta pendurou no ar de forma ameaçadora.

Havia um som grave e baixo, que era o sopro do vento naquela basílica construída de forma precisa a orientar as oscilações do ar como um sopro divino e eterno. Audível e grave.

— Pois aqui ela não está. — concluiu finalmente Aioria. — Atena foi salva por Aioros há quinze anos atrás e nunca esteve perto do Santuário. Atena está longe, mas marchará para erradicar o mal que está instalado nesse Santuário. Pois então diga-me, Camerlengo. De que lado você está?

— Ao lado de Atena. — falou uma voz atrás de si.

Aioria virou-se para compreender quem teria coragem de interromper aquela missa, quando percebeu os olhos fechados de uma mulher trajada com uma Armadura de Ouro. Seus longos cabelos negros atrás de si, fluindo por debaixo de um maravilhoso elmo de ouro.

— Shaka de Virgem. — falou Aioria, adivinhando aquela antiga figura.

— Aioria. — falou ela com sua voz calma. — Como se atreve a duvidar de qual lado está o Camerlengo? Duvidar de sua lealdade é o mesmo que duvidar de Atena. Como um Cavaleiro de Ouro, você deveria saber disso.

— Atena sequer esteve no Santuário por todos esses anos, Cavaleira de Virgem. Fomos todos enganados.

— Pois aqui me parece que é você que está enganado e coberto de dúvidas. A sua ira claramente demonstra que os pavores de seu passado enfim o enlouqueceram.

— Cale a boca! — vociferou Aioria para ela. — Vivemos uma grande mentira. Atena nunca esteve no Santuário! E o Camerlengo sempre soube da verdade.

Sua acusação, no entanto, novamente caiu no silêncio profundo.

Quebrada pelo tecido da cortina movendo-se atrás do trono de ouro de maneira que o próprio Camerlengo, pela primeira vez, levantou-se sobressaltado e olhou quem poderia estar ali. 

Pois apareceu na luz do altar uma garota de olhos belos e um vestido branco imponente.

O Camerlengo imediatamente ajoelhou-se diante dela, seguido pela Cavaleira de Virgem.

Estonteado, Aioria olhava aquela figura nos olhos, incapaz de acreditar no que poderia estar acontecendo; mas eram olhos vazios aqueles que o encaravam. Era estritamente proibido olhar Atena em seus olhos glaucos, portanto Aioria sempre esteve diante de sua presença ajoelhado. Como o faziam o Camerlengo e Shaka naquele instante. 

Confuso e carregando quinze anos de angústia, no entanto, Aioria pela primeira vez olhou nos olhos de Atena. E ali nada viu. Não viu também o Báculo de Ouro que o guiara pela vitória por tantas batalhas. Não era Atena.

Ele caminhou até ela, mas Shaka levantou-se de sobressalto e colocou-se entre Aioria e a Deusa garota, usando a palma de sua mão para arremessar Aioria para longe dela. Ele voou e espatifou-se contra uma coluna de mármore.

Shaka novamente ajoelhou-se, agora mais perto de Atena.

— Perdoe-me, Atena. Perdoe-me. — pedia ela.

— É uma farsa! — acusou Aioria ao longe.

Shaka levantou-se decidida e marchou até Aioria.

— O que está fazendo, Aioria? Ajoelhe-se! — ordenou ela.

— Não. É uma mentira, essa não é Atena. Meu irmão não é um traidor! — repetia ele, exausto.

Shaka então colocou-se diante de Aioria, suas mãos tomaram a forma de mudras.

— Você não me deixa escolha, Aioria.

— Vai me enfrentar, Shaka?

— Nós dois somos Cavaleiros de Ouro. Se lutarmos, podemos nos destruir ou perdurar mil dias e mil noites em batalha.

Seus dois Cosmos inflamaram-se espalhando-se pelo altar.

 

—/-

 

Não havia debaixo daquele céu estrelado alguém mais vazia.

A notícia havia arrebatado o espírito de todos.

Palaestra havia sido atacada impiedosamente por um Cavaleiro de Ouro.

E Xiaoling havia sido ceifada de sua curta vida.

Junto com alguns aliados que já juntavam-se no forte, como os Cavaleiros Negros remanescentes e alguns refugiados da Ilha de Andrômeda.

Jabu jazia em coma e Ichi, o Cavaleiro de Hidra, foi quem contou os terríveis eventos de Palaestra naquela manhã e sobre como eles estavam vivos graças ao sacrifício de Xiaoling.

Morta.

Seiya destruiu o salão comunal absolutamente tomado por ira, jurando vingança e destruição; Shun chorava, o peito absolutamente arrasado. Hyoga observava ao seu redor o desequilíbrio. Alice tinha dentro de si uma ira enorme, que parecia verter suas lágrimas em chamas.

Saori, que então parecia sem vida por tantas lágrimas derramadas, levantou-se ao lado de Alice, tomou para si um busto sobre um pedestal que Seiya havia deixado intacto e o arremessou na parede, destruindo a escultura. Ela estava ofegante e carregava nos olhos algo que Seiya conhecia muito bem, mas que talvez Alice nunca houvesse visto.

A ira.

E, com efeito, virou uma mesa de madeira e jogou uma cadeira em outra mesa de vidro no centro. 

Alice nunca havia visto sua amiga daquela forma.

Parou diante de todos, respirando forte, os punhos cerrados.

Sua voz soou trêmula, não de medo, mas de fúria.

— Eu vou ao Santuário. — anunciou. — Isso acaba hoje mesmo. — falou ela.

E um trovão reboou no céu naquele instante, embora a manhã nada tivesse de nuvens.

Atena estava pronta para marchar.

 

—/-

 

Fez mil e um telefonemas e obrigou a sua Fundação a prover uma aeronave em caráter imediato, não importasse o custo ou como. Era uma ordem. Era para agora. Dispensou a escolta. Dispensou a todos que insistiam em lhe aconselhar. 

Marchou decidida com seu vestido branco, justo no corpo, as pernas enfaixadas e o cabelo preso atrás. Ela não marcharia apenas, ela lutaria se fosse preciso.

Tomaram todos suas Urnas de Armadura e seguiram a garota.

Voaram em silêncio, cada qual nutrindo um ódio particular. 

A veloz aeronave chegou à Grécia ignorando todos os controles aéreos da região, invadindo fronteiras e pousando onde não era sequer possível.

Desceram no meio de uma Arena lotada de gente interrompendo uma briga entre guerreiros menores no exato lugar em que Seiya havia duelado por sua Armadura de Pégaso. Os quatro jovens desceram para uma plateia atônita. Saori ordenou que a tripulação ali ficasse, pois não se demoraria ali.

— Ei, o que é isso? Quem são vocês?

Todos os Cavaleiros imediatamente colocaram-se em guarda para bater naquela multidão toda se precisasse. E precisaram.

Com Saori no centro brandindo seu Báculo de Ouro, foram atacados por todos os lados, mas Seiya, Shun, Hyoga e Alice simplesmente espancaram cada um daqueles que ousavam chegar perto deles em uma coreografia absolutamente deslumbrante. A ira que carregavam no peito, a usavam de volta para não sofrer um arranhão sequer.

Em poucos minutos, haviam dezenas de guerreiros desacordados e sofrendo no chão.

Do alto da arquibancada do teatro, no entanto, finalmente alguém apareceu. Alguém diferente.

Uma túnica escura e uma máscara roxa escondendo o rosto.

Ele desceu as escadarias e, diante de Saori, se ajoelhou.

— São aguardados pelo Camerlengo. — disse a sua voz.

— Excelente. — retornou Saori.

E caminharam atrás dessa figura para fora da Arena e para dentro da cidadela que Seiya tão bem conhecia; as pessoas estavam todas fora de casa, na margem da avenida principal, observando marchar aquela jovem com o Báculo de Ouro, um tesouro sagrado do Santuário, ao lado de quatro jovens.

Alguns velhos cuspiam por onde caminhavam, mas Saori não se movia por nada. Seu rosto altivo encarava apenas o alto da montanha que se assomava diante deles. Seiya reconheceu um ou outro capanga que lhe perseguia da infância e precisou segurar-se para não lhes cobrir de porrada ao vê-los cuspindo no caminho de Saori.

Deixaram, enfim, a cidadela por uma estrada que Seiya sabia ser terminantemente proibida para todos. Uma estrada que subiu até um pórtico guardado por dois Cavaleiros de Bronze, que permitiram passagem para todos eles.

A estrada seguiu sinuosa ao redor da montanha, até que detiveram-se diante de um rochedo alto, onde um vulto escondia-se na luz do sol.

— Quem está aí? — perguntou o emissário.

A figura desceu até eles.

— Uma aliada.

Era Shiryu, e todos surpreenderam-se com sua chegada, mas o tempo não era para leveza ou alegria. Seiya puxou a amiga para um abraço pesado, mas de pouca festa. Falou o nome de Xiaoling em seu ouvido com tristeza.

— Eu sei… — falou ela, pesarosa.

— Shiryu, seus olhos. — lamentou Saori ao ver que ela ainda não podia enxergar.

— Não se preocupe com isso. — disse ela.

— Muito bem. — disse Saori. — Vamos acabar com isso hoje.

E antes mesmo do emissário seguir marcha, os cinco seguiram.

A subida da estrada parou diante do início de uma bonita escadaria larga e extensa até um templo mais acima.

— Acho que chegamos. — falou Seiya, mas o emissário atrás deles deixou escapar um sorriso.

— Perdoa-me, mas essa é a Casa de Áries. — começou ele. — O Templo onde fica o Camerlengo fica no topo da montanha, portanto precisarão atravessar as 12 Casas do Zodíaco. De Áries a Peixes. 

— Doze Casas? — maravilhou-se Seiya, que nunca havia estado ali naquela face da montanha.

— Sim. Este é o último bastião da defesa do Santuário de Atena. — continuou o emissário. — Mas vocês não precisam se preocupar com isso, pois sequer chegarão à Casa de Áries.

Olharam para ele, confusos, quando viram que o emissário coberto de túnica a jogou para longe revelando uma Armadura de Prata por debaixo do disfarce. Era uma ameaça. Pois aquele Cavaleiro de Prata ameaçou o grupo errado. Sua voz, no entanto, rasgou o ar antes deles.

— Flechas Fantasmas!

O Cavaleiro de Prata distorceu a percepção naquela área, como se as cores e matizes da montanha estivessem negativadas em seus olhos; Seiya viu como, de seu punho, milhares de flechas translúcidas zuniam em sua direção. Tentavam desviar, mas notaram logo que aquelas flechas conjuradas pelo Cavaleiro de Prata eram meras ilusões. Uma distração, pensaram, para o que provavelmente seria seu real intento.

Àquela altura, no entanto, todos voaram na direção do Cavaleiro de Prata, e ele viu-se obliterado pelo punho de todos que estavam ali. Os Meteoros de Pégaso, o Pó de Diamante, as Correntes de Andrômeda e o Cólera do Dragão destruíram aquela Armadura de Prata em milhares de pedaços e amaldiçoaram aquele pobre sujeito por ter escolhido o pior dia para se revoltar contra Cavaleiros de Bronze.

— Saori!

Alice gritou por Saori.

Quando Seiya olhou para trás, viu que ela estava nos braços de Alice.

Uma das flechas não era fantasma.

Todos chamaram por seu nome e aproximaram-se para ver, com assombro, uma flecha de ouro fincada em seu peito. O sangue vermelho tingindo o branco do vestido.

Alice foi ao chão com Saori nos seus braços, chamando por seu nome, pois seu rosto se retorcia de dor. A barra do vestido também manchada de sangue, pois Alice também havia sido varada pela flecha de ouro.

— Minha missão está feita. — falou o Cavaleiro de Prata, tossindo sangue. — A garota morrerá.

— Nem todas eram falsas. — falou Seiya, desesperado. — Mii, você…

— Eu me atirei na frente, mas não fui rápida o suficiente. — falou Alice.

— Está ferida, Mii. — falou Shun ao ver que Alice tinha uma perfuração no baço.

A flecha de ouro havia atravessado seu corpo antes de atingir Saori.

— Não consegui salvá-la. — chorou Alice.

— Não é verdade, Alice. — falou Hyoga. — Não fosse seu corpo, talvez Atena tivesse recebido toda a força da flecha e agora estaria morta.

Saori abriu os olhos com dificuldades e todos chamaram por seu nome. Alice a colocou delicadamente no chão com medo de que ela se apagasse de vez.

— Talvez seja possível retirar a flecha. — ponderou Shun.

Atrás deles, no entanto, o Cavaleiro de Prata deixou escapar um riso.

— Não poderão retirar essa flecha. — falou ele. — Esse é um presente do Camerlengo Mestre Arles e a Flecha de Ouro só pode ser retirada por seu dono. Em outras palavras, apenas o Camerlengo tem poder para retirá-la.

Sua voz falhou, pois estava muito ferido ainda, mas Seiya foi até ele obrigá-lo a falar.

— É um tremendo azar, pois a Flecha de Ouro a teria matado de uma vez. E agora terá de sofrer até o seu suspiro final. E vocês todos poderão ver Atena morrer diante de seus olhos, indefesa.

— Sabe que ela é Atena e ainda assim a atacou? — perguntou Hyoga, desesperado, e o homem deixou escapar um sorriso.

Um sorriso que se fechou com sua morte.

— Saori. — chamava Alice por seu nome.

Seus olhos machucados abriram-se e viu ao seu redor aqueles jovens que juraram protegê-la. Seus lábios tremularam palavras, mas Alice pediu que ficasse em silêncio.

— Não podemos deixá-la aqui. — falou Shun.

— Eu estarei ao lado dela. — disse Alice. — O que vocês precisam fazer agora é chegar até o Camerlengo e o trazer aqui.

— Mas, Mii… Você também está muito ferida. — falou Seiya.

— Eu ficarei ao seu lado. — falou Hyoga.

— Não! — protestou ela, de maneira firme. — Eu consigo estar ao lado dela. Vão! Não percam mais tempo.

Entreolharam-se os quatro e tinham dois corações dentro de si; a dureza de deixá-las as duas ao relento daquela forma, mas a necessidade de logo partir para chegar o quanto antes ao topo daquela montanha.

— Não se preocupem. — falou, finalmente, a voz trêmula de Saori. — Não se preocupem comigo. Ficarei bem se estiver ao lado de Mii. Podem confiar.

Seiya agachou-se ao seu lado, pegando sua mão.

— Seiya… — falou ela. — Esse é o meu destino. Vocês já enfrentaram muitas provações em suas vidas. Chegou a hora de eu enfrentar a minha. 

— Saori… — lamentou ele.

Seus olhos então fecharam-se devagar, apagando-se de sua consciência.

Alice colocou a mão no ombro de Seiya e seus olhos pediram para que partissem logo.

Ele se levantou e olhou para seus amigos ao redor.

— Vamos. — disse ele. — Vamos subir as Doze Casas.


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Notas finais do capítulo

SOBRE O CAPÍTULO: A morte de Xiaoling é muito abrupta na história e talvez não tenha sido justo com ela, mas funciona como um gatilho para enfurecer Saori fora de sua própria personalidade, jogando ela para uma armadilha. Acaba encaixando bem. Alice sacrificando-se por Saori também está dentro de sua personalidade e com toda sinceridade, eu precisava 'tirar' as duas de cena para não alterar tanto os eventos clássicos das Doze Casas que já são quase perfeitos por si só.

PRÓXIMO CAPÍTULO: O SÉTIMO SENTIDO

A Mestre Mu, Cavaleira de Áries, percebe o ardil que se desenha naquele fatídico dia e pede para que os Cavaleiros de Bronze subam as Doze Casas atrás do Camerlengo.



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