Quem ama cuida!! escrita por Kaline Bogard


Capítulo 1
Hello, Vergonha Alheia my old friend...


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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— Tadaima! — Kiba gritou assim que tirou os sapatos no genkan — Mamãe!! Vim jantar com a senhora! 

Suspirou ao entrar no antigo lar. Ou nem antigo assim, pois ele se mudou para um pequeno apartamento, mas volta e meia visitava a casa da mãe para filar uma das refeições. 

Sem cerimônia alguma rumou para a cozinha na esperança de beliscar a comida materna deliciosa e ficou decepcionado ao encontrar o lugar vazio e sem sinal de uma janta sendo preparada. Só notou uma garrafa de vinho aberta ao lado de uma taça sobre o balcão, nada mais. 

— Mamãe? — gritou de novo, pegando a garrafa  farejando o cheiro antes de devolvê-la ao lugar. 

— Eu não sou surda, moleque. Não precisa berrar desse jeito… 

Kiba virou-se para à direita, por onde Tsume entrava, e seu queixo caiu, na verdade quase quicou no chão. A mulher vinha metida em um vestido preto justo, que realçava o corpo bem desenhado que em nada traía as duas gestações. O decote generoso revelava os seios fartos de modo sensual, ainda que sem expor demais. O rosto sério estava delineado com uma maquiagem discreta, que a fazia parecer sofisticada e natural. Os cabelos rebeldes estavam enrolados em tubinhos engraçados cujo nome desconhecia, embora soubesse que a finalidade era mudar o visual e dar um novo penteado. 

— Caralho! Mamãe? 

— O que foi? 

— Eu vim jantar com a senhora e… Por que está vestida assim?! 

A mulher quase riu da expressão incrédula do filho caçula. Não podia julgar: mal se lembrava da última vez que saiu para curtir. Fazia tanto, tanto tempo… compreendia a estupefação do rapaz. 

— Tenho um encontro, Kiba. 

— Um… um encontro?  — a pergunta foi feita com um tom de voz agudo que não combinava com Kiba — Tipo encontro de casal? 

— É, Kiba. Esse tipo de encontro — ela respondeu suspirando. Então aproximou-se do balcão e serviu-se de uma dose de vinho, usando uma taça onde já havia bebido um pouco. 

Ele deu um passo à frente e outro, muito agitado. 

— Um encontro! Com quem? Onde a senhora vai? Caralho, mamãe! Como não estou sabendo disso? 

Tsume estreitou os olhos de modo um tanto irritado. 

— Que interrogatório todo é esse? 

— A senhora é minha mãe!! 

— E daí, Kiba? Estou saindo para um encontro como uma mulher adulta, que já criou os filhos e não tem nenhum compromisso a não ser tentar ser feliz. 

— E a senhora não pode ser feliz sem encontros? — a esse ponto Tsume desistiu da taça, pegando a garrafa e dando um generoso gole no gargalo — Vivemos num mundo perigoso, não pode sair sozinha assim de noite! Eu vou junto. 

A pobre mulher quase se engasgou ao ouvir a última parte. 

— Kiba, nem te respondo isso. Quando eu limpava sua bunda suja de bosta o mundo já era perigoso. Eu sei me cuidar muito bem, garoto. Não precisa se preocupar tanto. 

— Eu vou… 

— Vai calar a boca, encomendar o jantar e voltar para o seu apartamento. O que é equivalente a "deixar sua mãe ter um bom encontro em paz." — terminou a frase deixando a cozinha e largando um abismado Kiba para trás. Ainda precisava arrumar o cabelo, faltava meia hora para que seu encontro às escuras passasse ali para buscá-la. 

Kiba assistiu sua mãe saindo sem dizer mais nada. Não acreditou no baque levado. Sua mãe, sua preciosa e amada mãe estava saindo com um homem? Seria a primeira vez? Ou ela e esse desconhecido já teriam se visto antes? Que tipo de homem seria? Um saliente! Sem dúvidas! De certo doido para colocar as garras em uma mãe de família inocente e desprotegida! Que assanhado!! 

Mas esse tipinho não ia nem encostar um dedo em sua mãe, ou não se chamaria Inuzuka Kiba! Não, senhor… 

Ele voltou para a sala e ficou andando de um lado para o outro, ansioso demais para se acalmar. Foi assim que ouviu a campainha tocar e correu para espiar por uma fresta na janela. Mas o muro da frente era alto e o portão muito bem fechado impedia de ver qualquer coisa. Passos soando na escada fizeram o rapaz sair correndo para longe da janela. 

Tsume chegou a sala e observou a expressão de Kiba, uma versão "poker face" tranquila demais que a deixou em alerta. 

— Que horas a senhora volta? — ele perguntou grave. Sua mãe estava deslumbrante, o vestido simples e sensual, a maquiagem discreta, os cabelos ainda rebeldes, visivelmente macios e escovados, sem aqueles rolinhos engraçados. Na mão uma pequena bolsa preta combinando com o vestido, cada passo equilibrado sobre o impressionante salto agulha dos sapatos pretos envernizados. Linda. A vítima perfeita para um serial killer psicopata! Ou para um safado que se aproveita de mulheres deslumbrantes e ingênuas… 

Tsume girou os olhos vendo toda a lista de preocupações passar pelo rosto do rapaz. 

— Kiba, você tentando me proteger até que é bonitinho, mas não preciso disso. É um encontro às cegas, mas iremos a um lugar cheio de pessoas, não tem perigo algum, meu filho. 

Kiba sentiu o coração apertar. Sua mãe era realmente inocente! 

— Mamãe, não bebe nada que ele lhe oferecer, quando entrar no carro dele me liga e vamos conversando pra ele ver que a senhora tem quem cuide. Temos que combinar uma palavra secreta, se precisar de ajuda a senhora fala… Hum… "noite estrelada" e eu chego na voadora. Pode mandar via mensagem de texto também que eu chego lá em dois segundos. Será tipo uma senha pra salvar de encontro ruim. E se me mandar a localização… 

— Kiba, me poupe. Pare de ser pessimista e azedar meu encontro! É apenas um jantar, moleque. Estou indo, tenha boa noite. 

— Pelo menos me liga quando chegar lá! E quando voltar! Vou discar pra senhora de hora em hora e… 

Calou-se ao ver a mãe passar pela porta com um breve "itekimasu". Kiba não perdeu tempo, correu para o vão da janela e assistiu a mãe atravessar a área e sair pelo portão. Correu de novo, até o portão e ficou escutando. Quando ouviu uma porta de carro se fechando, saiu agachado pelo portão, tentando não ser visto pelas pessoas dentro do automóvel que era ligado e saia em frente. Não conseguiu ver nada do interior, pois os vidros eram protegidos por insulfilme. 

Não perdeu nem mais um segundo. Foi até a moto, colocou o capacete e subiu, disposto a seguir a mãe e garantir a segurança de uma das mulheres mais importantes de sua vida.  Afinal, quem ama cuida!

Ele tomou o cuidado de seguir o carro permitindo que um veículo ficasse entre a motocicleta e o alvo, para não chamar muita atenção. Logo percebeu que iam para um bairro mais antiquado de Konoha, onde ficavam famílias um tanto conservadoras e de boa situação financeira. Não diminuiu a velocidade da moto quando notou o carro estacionando em frente a um Bar Restaurante com uma fachada de bom gosto. Passou direto e foi esconder a moto dando a volta no quarteirão. Tirou o capacete e pendurou no guidão como sempre fazia. Esperou dois minutos antes de voltar pela calçada e se aproximar do restaurante.

Primeiro observou a entrada em vidro, que exibia uma boa parte de um amplo salão cheio de mesas. Não conseguiu perceber a mãe, teria que entrar e ampliar o campo de visão.

Assim que passou pela porta principal atraiu alguns olhares curiosos dos frequentadores sentados em mesas mais próximas, e não sem motivo, já que estava de bermudão, camiseta e crocs; muito diferente dos trajes de bom gosto que todos exibiam.

— Posso ajudar, senhor? — um funcionário aproximou-se depressa.

Kiba olhou em volta, notando duas coisas importantes. Sua mãe sentando-se ao fundo do salão-restaurante de frente para si, mas entretida demais para notá-lo e um homem sentando-se de costas, de modo que não poderia ver-lhe o rosto. Segundo, que o espaço do bar ficava paralelo ao salão, poderia sentar-se ali e vigiar o lugar oposto através do grande espelho atrás do balcão.

— Não pode não — respondeu mal-humorado — Só vou beber alguma coisa — largou o homem falando sozinho e caminhou depressa para uma banqueta, sentando-se no estofado redondo de acolchoado vermelho.

Os olhos selvagens perceberam facilmente a mãe refletida ao longe através do espelho. Era um ponto de observação muito seguro! Perfeito.

— Pois não? — bartender aproximou-se, solícito.

Kiba torceu o nariz. Não gostava muito de beber e dirigir. Mas não podia ficar só sentado ali!

— Uma cerveja e um tira-gosto — pediu e dispensou o rapaz com um gesto de mão. Estabelecia outras prioridades!

Assim que pegou a bebida, passou a beber bem devagar, sem desviar a atenção um segundo sequer do espelho. Viu sua mãe rindo, enquanto parecia se divertir um bocado. Então analisou o dito cujo que arriscava a segurança de Tsume. O sujeito vestia-se com uma camiseta de mangas longas em tom de vinho e colete preto, tinha cabelos bastos escuros e… só. Como estava de costas para o bar, não exibia muito mais que Kiba pudesse analisar.

— Caralho — resmungou. Como que julgaria o nível de “psicopatice” se não visse a cara do cidadão?

Suspirou pegando um punhado de ervilhas assadas e jogando na boca. O olhar vagueou pelo espelho, percebendo que era um lugar de bom gosto, correndo por trás de longas prateleiras cheias de bebidas de qualidade. Havia um espaço entre o balcão, que ia de parede a parede, e as prateleiras, onde dois rapazes preparavam drinques elaborados para os demais fregueses. E foi aí que Kiba percebeu o homem sentado na banquetinha ao seu lado, com o rosto virado na sua direção dando a impressão de analisá-lo através das lentes dos óculos de sol.

— Que foi? — indagou de mau modo.

— Está tudo bem? — a pergunta veio suave, em um tom de voz preocupado que quebrou a postura agressiva de Kiba.

— Ah, está sim. Eu… só… hum… estou em uma missão — respondeu vago.

— Entendo — o homem aceitou a explicação parca e endireitou a postura.

Kiba alternou a atenção entre a mesa e o desconhecido, usando o vidro do espelho para a observação. Notou a expressão séria no rosto de pele pálida e marmórea no pouco que estava a vista. Tal homem usava um sobretudo cinza de gola alta que, somado ao par de óculos, escondia quase toda a face dando um ar de mistério.

— Não sou uma pessoa suspeita — Kiba sentiu a obrigação de esclarecer o mal entendido. Pegou mais algumas ervilhas e comeu — A minha mãe está correndo perigo, sabe? Acho que ela saiu com um psicopata. Só vim garantir a segurança dela.

— Isso parece grave.

— E é! Você sabe como são essas coisas de encontro às cegas? O tanto de predador que tem na internet?! Mamãe se acha esperta, mas existem serial killers que agem como cavalheiros e PAH! O bote vem — mastigou com fúria, como se descontasse as preocupações no pobre tira-gosto — Não com a minha mãe. Não senhor, vou cuidar bem da mamãe, porque eu só tenho uma e amo demais. Ela me dá uns cascudos doloridos até hoje… e se descobrir que vim aqui sou um homem morto… foda-se! Depois me preocupo com isso.

Ao fim do discurso deu um grande gole na cerveja, sem notar que continuava sendo observado pelo outro. Havia um ar meio estarrecido na expressão até então indiferente.

— Eu… hum… — como não soube o que dizer, preferiu reabastecer o copo e beber um pouco da água com gás da garrafinha a sua frente.

— Ah, sou Inuzuka Kiba — ele inclinou a cabeça de leve, em um gesto simbólico com o mínimo de cortesia.

— Aburame Shino…

— Olha ali! Pediram a refeição — Kiba quase debruçou-se no balcão, como se isso pudesse ajudar a ver melhor — Mamãe parece muito alegrinha. Será que esse sem vergonha está embebedando ela? Sabia que as vítimas são mais manipuláveis assim? Eu sou forte para álcool, minha mãe? Nem tanto. Não vi se ele colocou algo no copo… mas como vou investigar direito se o cara fica o tempo inteiro de costas?! Caralho! Eu sabia! Olha lá!

Kiba arrepiou-se todinho diante da cena que assistiu pelo espelho do bar: o garçom pareceu anotar o pedido do casal e afastou. Em seguida, Tsume levantou-se, reclinou de leve e saiu pelo salão, rumo ao lado oposto da entrada principal. Então o homem que a acompanhava levantou-se também e foi atrás!!

— Filho da puta! — rosnou — Vai espiar minha mãe no banheiro!!

Ergueu-se de um salto e não pensou em mais nada a não ser ir tirar aquela situação a limpo. Ignorou os olhares que despertava enquanto caminhava pelo salão do restaurante, logo chegando à porta que achava dar acesso aos banheiros. E estava certo: atravessou a portinhola de vai-e-vem e se viu saindo em uma saleta ovalar. À esquerda, duas novas portas marcadas com plaquinhas indicava o sanitário feminino e o masculino. E à direita, um recanto tranquilo com vários estofados forneciam uma espécie de área para fumantes, justamente onde o acompanhante de Tsume estava sentado, segurando um cigarro em uma mão e o isqueiro na outra, prestes a acender para fumar um pouco.

Kiba estacou surpreso, deparando-se com uma cena que não esperava encontrar. Ele veio depressa para defender a honra da mãe! Sem saber o que fazer, acabou intrigado. Aquele homem… de cabelos negros bastos e curtos… os óculos escuros… a pele marmórea… a expressão séria… era tudo tão familiar!

Ainda preso naquele embotamento letárgico de quem é surpreendido, pressentiu um movimento atrás de si, virando-se para descobrir que o rapaz do bar, er, Aburame Shino, havia acabado de entrar no espaço e tudo fez sentido. Kiba compreendeu de onde vinha a familiaridade do homem que acompanhava Tsume. Com toda certeza do mundo ambos eram parentes.

Parentes!!

Kiba sentiu o estômago pesar na barriga e afundar. Como foi mesmo que se referiu ao desconhecido sentado numa das poltronas? Quais termos específicos…?

— Caralho! — exclamou — Vocês dois são…?

— Ele é meu pai — Shino explicou — Eu os trouxe para jantar.

— Kiba? O que está acontecendo aqui?!

O que estava ruim, piorou. Ele virou devagar para a esquerda, na direção dos reservados sanitários e encarou a mãe, parada com uma expressão séria, as duas mãos na cintura e os olhos cintilando.

— Mamãe…? — quase engasgou — Que c-coincidência, não?

A sobrancelha de Tsume tremeu.

— Coincidência vai ser a minha mão na sua orelha, moleque! Em três segundos!

E Inuzuka Kiba intuíu que tal “coincidencia” ia doer!!

 

=====

 

— Como você está? — a voz tranquila de Shino chegou até o rapaz sentado no meio-fio em frente ao restaurante. Acabou ficando em pé ao lado dele e recebendo um olhar irritado enquanto Kiba esfregava a orelha que ainda latejava depois do magnífico puxão que Tsume lhe deu.

— Dolorido! Falido! — explodiu, mas o ímpeto arrefeceu antes da derradeira parte — E envergonhado.

Shino suspirou, resolvendo sentar-se ao lado dele.

— Que situação — sussurrou.

— Nem brinca! Além de levar na orelha ainda levei no bolso, porque mamãe confiscou meu cartão pra bancar as despesas da noite! To fudido.

Shino observou em silêncio, pensando que ele teve que pagar a cerveja e o tira-gosto alheio, porque no fim das contas Kiba saiu fugido depois da bronca, sem nem lembrar da pequena conta… Mas não veio atrás para cobrar nada, seria o golpe definitivo na dignidade daquele pobre rapaz. Admitia que ele merecia parte da má sorte, embora ainda se condoesse pela situação num geral.

Kiba assistiu enquanto o já não tão desconhecido homem se acomodasse ao seu lado, ignorando que o bico mal-humorado, os olhos brilhantes e a mão massageando a orelha formavam um quadro de amolecer qualquer coração.

— Caralho, cara. Me perdoe. Eu disse umas coisas bem… hum… grosseiras sobre o seu pai. Minha mãe devolveu bom senso pro meu cérebro na base do tabefe — suspirou.

Shino foi testemunha viva desse momento de “devolução”. Tsume tinha muita classe para agir daquele jeito sobre saltos tão finos.

— Não me ofendi pelo que falou. Você estava preocupado com sua mãe, escolheu mostrar isso de um jeito invasivo, mas entendo o sentimento.

— Você ficou por perto pra vigiar também?

— Não exatamente. Meu pai teve um prejuízo acentuado na visão quando a diabetes se agravou. Ele tem receio de dirigir a noite, por isso vim trazê-los. Ficar por perto é uma medida que economiza tempo.

Obviamente perguntou se não incomodaria o encontro do casal se ficasse no bar em frente ao restaurante. Como Tsume aceitou sem problemas, ele foi beber alguma coisa para dar privacidade naqueles instantes iniciais, apenas para o caso de haver desistência antes mesmo da refeição começar. Era um jantar sem segundas intenções, apenas dois adultos experientes testando a química, sem querer perder tempo com paixões inflamadas de uma noite só. Se houvesse química entre eles, poderiam remarcar algo em nova data e sem testemunhas.

— Caralho — Kiba desviou os olhos — O remorso ta doendo mais que o puxão de orelha da minha mãe. Fui um babaca, seu pai não é um psicopata safado.

— Não. Ele não é.

— E a gente vai virar irmão? — Kiba questionou olhando meio de lado, calculando que ele e o outro rapaz deviam ter idades bem aproximadas.

A pergunta surpreendeu Shino. Pelo jeito aquele rapaz tinha um dom para o exagero e talento para o drama.

— Não vamos tão longe nas conclusões, okay?

— Okay — Kiba riu.

— Quer beber alguma coisa ou já vai embora?

— To de moto. Não posso beber muito. E minha mãe ficou com minha grana — lamentou por tanta coisa dando errado. Ele saiu do apartamento para filar o rango na casa da mãe e de repente estava na sarjeta, sem um centavo, quase sem orelha e com o amor próprio abalado.

Shino apontou para um barzinho do outro lado da rua.

— Te pago um refrigerante, o que acha?

O sorriso de Kiba foi imediato. Nesses termos, por que não? Já estava acostumado com sua irmã paparicando depois das broncas da mãe. Não tinha problema nenhum em ser paparicado por um irmão dali pra frente.

— Claro! Vamos lá, aniki!

Shino ergueu as duas sobrancelhas.

— Não, por favor, não — cortou o mal pela raiz. Mas só fez Kiba rir mais enquanto se levantavam do meio-fio para salvar alguma coisa daquela noite desastrosa.

No fim das contas, Kiba precisava ser realista. Quase estragou o encontro da mãe, mas ela parecia ter saído com um bom homem. E se aquilo não desse certo, talvez encontrasse um amigo em Aburame Shino. A vida era assim mesmo, sempre cheia de surpresas!


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Notas finais do capítulo

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