Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 26
Capítulo 16 - Parte 01 (026)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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— Achei que tivesse medo de avião. – Gilbert fitou Sara sentada tranquilamente na poltrona durante a decolagem.

— Por quê? Pareço tão frágil assim?

— Na realidade não. – Ele riu. – Mas devo admitir que no fundo eu tivesse esperança que você tivesse muito medo, e ficasse encolhida em meu abraço durante toda a viagem esperando que logo o voo terminasse e estivesse em terra. Tornar-me-ia seu herói por te acalmar e você claro me retribuiria com um beijo apaixonado.

Sara não pode deixar de rir escandalosamente chamando atenção de grande parte dos passageiros.

— Você só pode estar de brincadeira não é?

— Por quê?

— Não preciso estar com medo do avião para ficar no seu abraço. – Sara piscou com expressão divertida. – Só não vou desejar que o voo acabe logo, por que vou querer estar abraçada contigo um longo tempo, e... O beijo apaixonado não precisa ser só depois de estar em terra, precisa?

— Claro que não.

E então Sara aproximou seus lábios dos dele, e iniciaram um beijo carinhoso e apaixonado. No meio do beijo puderam ouvir quando a aeromoça disse que já poderiam tirar os cintos e que a previsão de viagem era de quatro horas e meia. Não se importaram com isso, continuaram a beijar-se.

De-repente foram interrompidos:

— É o Gris mesmo. – Pode ouvir uma menina gritando histericamente.

Os dois pararam o beijo completamente sem graça. Eram um grupo de fãs brasileiras, a princípio quatro meninas que iriam passar um tempo em Cancun e aparentavam idade entre quatorze e dezessete anos.

Elas tiraram fotos, pediram autógrafos, e Sara já estava percebendo que a viagem tranquila nos braços de Gilbert havia ido por água a baixo e talvez por ironia do destino, ela nunca desejara como naquele momento que o voo terminasse logo. Logo apareceu uma mulher beirando seu trinta e poucos anos, chamando as meninas para se sentarem.

— Voltem para suas poltronas meninas. – Disse quase puxando elas. – Me desculpem o transtorno. – A mulher estava visivelmente sem graça e Sara agradecia a todos os Deuses possíveis por ela haver aparecido.

Antes que pudesse ir, a menina mais velha do grupo fitou Gilbert.

— Quando cansar dessa aí. – Referiu-se a Sara. – Também sou brasileira, sexy e faço dezoito ainda este ano. – Piscou, e a mulher envergonhada quase a arrastou dos cabelos até sua poltrona.

De algum modo Sara sabia que deveria ter ficado irritada pela afirmação da menina, mas por outro achou tão engraçado que não conseguia parar de rir daquela situação. Gilbert desconcertado puxou Sara para seu braço, aninhou-a em seu peito e lhe deu um beijo no topo da cabeça.

“Ah, Sara, se eu te dissesse que já é insubstituível em meu coração. Pena que não acreditaria em mim”. Pensou, afundando sua cabeça no encosto da poltrona enquanto acariciava os cabelos de Sara.

Sara dormiu quase a viagem toda com os carinhos de Gilbert, acordando-se somente  na hora do pouso do avião. Então desceram do mesmo e foram pegar suas malas. Sara havia levado sua câmera em uma bagagem de mão, não iria correr o risco de perdê-la novamente e também não conseguira deixar no apartamento de Julie, era como viajar sem roupas íntimas.

Gilbert muito cavalheiro pegou as malas e colocou no carrinho e começou a empurrar. 

— Gris... Gris... – Pudemos ouvir ao quase estarmos do lado de fora do aeroporto.

Bufando Gilbert virou-se para o grupo de fãs. Ele as adorava, mas não queria mais conversa, não agora. Ele tinha qualquer outro plano, mas isto no incluía fãs, paparazzi e capas de jornais. Ele queria uma semana tranquila somente para ele e para Sara.

— Ia ir sem se despedir da gente? – A menina que aparentava ser a mais nova, sorriu para ele. Ela também parecia ser a mais sensata.

— Vem Gris, vamos tirar só mais uma foto. 

Sara ficou aguardando por mais de vinte minutos até que as meninas foram embora. E agora poderiam ir também. Tomaram um táxi e foram para a empresa de locação de carros. Gilbert não havia reservado um carro luxuoso, pelo contrário, havia reservado um 4x4 para trilhas e estradas. 

Segundo ele mesmo era muito mais confortável e levaria aonde quisesse.

— Que tal comermos algo antes de pegarmos a estrada? – Ele convidou.

— Por mim está ótimo.

Comeram algo leve em um restaurante no centro da cidade e em seguida seguiram para estrada rumo a Tulum. Gilbert ligou o GPS que veio junto ao carro e percebeu que a empresa já havia programado para o local pelo caminho mais rápido e seguro. Abaixo do mapa havia uma previsão do tempo para a chegada à cidade. 

No momento marcava três horas de viagem. Ligaram o rádio. E tocava uma música que Sara conhecia bem, e que Gilbert já havia ouvido. Já estava na metade, mas isso não impedia em nada que Sara entrasse no ritmo e começasse a cantar junto.

— Ahora estoy como loca pensando que voy a comerle la boca, quiero besarlo hasta sentir dolor y someterlo a nuestro hermoso amor. – Sara então se ajeitou no banco da camionete e começou a cantar o refrão muito animada. - Como de repente todo es ordenado desde que has llegado, mí vida cambio, ya no soy la misma que tu conociste. Entonces, ahora estoy mucho mejor! Porque me di cuenta que tuvo sentido, haber recorrido lo que recorrí y al final de cuentas, el era mi recompensa que suerte que nunca me fui.

— Que sorte que nunca fostes mesmo. – Completou sorrindo.

Sara corou. Por um momento percebeu que havia se empolgado demais. Calou-se escutando o último refrão da musica em pleno silencio.

— Já te disse que sua voz é linda?

— Já. E eu já te disse que essa história de meio artístico não é pra mim? – Fitou-o. – Ainda mais agora. Não teria paciência com fãs. – Piscou.

Ele não pode conter o sorriso. A conversa entre os dois sempre era divertida e sempre terminava em boas gargalhadas ou em Sara ruborizada. A viagem era tão agradável que pareceu passar voando. Logo já estavam na entrada do hotel onde ficariam durante sua estadia em Tulum.

— Chegamos. – Gilbert disse finalmente largando as malas no quarto. Não havia deixado Sara levar nenhuma.

— Seu cavalheirismo vai lhe proporcionar dor na coluna. – Sara brincou.

— Vou realmente ficar com dor na coluna, mas com certeza não será de carregar malas. – Disse ele fechando a porta e fitando-a malicioso.

Sara mordeu os lábios.

— Acho que seria melhor me apresentar a cidade antes? – Disse dando dois passos para trás ao ver Gilbert se aproximar.

— Por quê? – Seu ar era decepcionado.

— Por que se nós formos para essa cama agora só conhecerei a cidade durante a noite.  – Sara sorriu para ele. – E acredito que possa se segurar somente mais algumas horas.

Gilbert não se dando por vencido puxou-a pela cintura colando o corpo dela no seu, aproximou sua boca do ouvido de Sara e maliciosamente sussurrou: - Ver as estrelas daqui de Tulum é muito mais emocionante. Com certeza preferirá sair à noite.

Sara respondeu com sorriso cumplice: - Se você está falando, eu acredito.

— Então me deixe levar você para a cama, você precisa descansar e dormir para que a noite esteja disposta para sair. – Ele foi conduzindo Sara, levando-a de costas até a cama.

— E quem disse que estou com sono? – Sara disse desafiadora.

— Melhor que não esteja, pois eu quero te deixar cansada. Verá que depois do que eu fizer te porei na cama direitinho e dormirá como um anjo que é. – Enquanto falava deitava Sara na cama devagar.

— Você não presta, sabia?

— De verdade? Eu sei. – Ele concordou rindo. – Lembra-se que conversamos sobre experimentar coisas novas? – Fitou-a e Sara apenas assentiu. – Se sentir-se preparada gostaria de começar aqui em Tulum.

Sara ruborizou. Sabia exatamente o que ele queria, mas ainda não sabia se se sentiria tão acomodada e preparada ao ponto de fazê-lo. No entanto, sabia que Gilbert lhe respeitaria se voltasse atrás e dissesse que não.

Aos poucos Gilbert começou a tirar-lhe a roupa, começando pelo short que desabotoou sem pressa e o puxou deslizando pelas pernas, em seguida tirou-lhe a blusa. Com ajuda de Sara tirou a própria blusa e a calça. Agora ambos se encontravam somente de roupas intimas. Eles não estavam eufóricos, mesmo excitados estavam calmos, Gilbert queria aproveitar cada parte daquele corpo, parecia que nunca tinha pressa se fosse o corpo de Sara que estivesse em seus braços.

As roupas íntimas foram tiradas somente depois de muitos carinhos e carícias. Mesmo sem ainda envolver nenhum carinho mais íntimo, apenas de sentir os lábios e mãos de Gilbert em seu corpo, sentia-se estremecer a ponto de soltar leves gemidos. Em seguida foi a vez de ela beijá-lo pelo corpo e cravar-lhe leves mordidas. A ereção de Gilbert já era visível, e quando finalmente tirou sua cueca, ele voltou a controlar a situação.


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Notas finais do capítulo

Prevemos hot pro próximo capítulo sim ou claro???? :)



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