Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 13
Capítulo 8 - Parte 02 (013)


Notas iniciais do capítulo

Post hoje em especial para a Camila, por que ela pediu no grupo do whatsapp ♥

Desfrutem ♥



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Vegas era realmente linda, e Gilbert estava certo, havia varias coisas de que tirar fotos, várias recordações que Sara queria levar consigo. Inclusive o sabor de seus beijos. Mentiu. Ela teve de me segurar para não beijá-lo por várias vezes. Porém se servisse de consolo, Gilbert também teve de se segurar.  Entretanto, Sara não sabia deste detalhe.

Eles então pararam em uma cafeteria, para comer um lanche e tomar um café. Sentaram-se na rua, embora teria sido muito melhor se tivessem sentado dentro do local. Ali havia um fotografo que estava dando cliques sobre os dois a cada segundo sem que eles percebessem.

— Então Sar. – Fitou-a após um gole de café. – Imagino que saiba muito sobre mim, mas você ainda é um mistério.

— Verdade. Sei mais de você do que imagina, porém não quero assustá-lo. – Sara sorriu corando.  – No mais acredite, sua vida é bem mais interessante do que a minha. – Ela piscou.

— Não duvido que saiba: Vocês fãs são loucas. Por outro lado não concordo que sua vida seja tão desinteressante assim, me interessa de verdade saber mais de ti.

— Está me chamando de louca? – Sara fingiu-se ofendida.

— Sim. – Gilbert riu. – Agora não fuja do assunto.

— O que queres saber? – Sara tomou um gole de café enquanto esperava a resposta.

— Tudo. – Gilbert disse obvio. A expressão de Sara com essa resposta, no entanto, fez com que ele tivesse de ser mais específico. – Certo. – Deu-se por vencido. – De que exatamente você tira fotos profissionalmente?

— De homens. – Sara foi direta e Gilbert ruborizou.  Sara teve de rir antes de continuar. – Geralmente associado a produtos, as vezes apenas de produtos, as vezes apenas de homens.  Esporadicamente de animais. Gosto bastante e meu trabalho é bem reconhecido, tanto que artistas iam para o estado onde eu morava para que os fotografasse. Depois de um tempo vi-me obrigada a mudar-me para São Paulo, e agora vivo entre São Paulo e Rio de Janeiro. – Sorriu.

— E foi isso que levou ao termino do namoro? Aquele cara de quem você achava estar grávida?

Sara desviou o olhar e soltou um leve sorriso ao lembrar qual era o motivo do fim do namoro.

— Não, nosso namoro terminou por outro motivo. Um que você realmente não se interessa por saber.

— Ah, me interesso. – Gilbert sorriu. Ao perceber a expressão divertida de Sara sabia que havia algo inusitado nessa história e estava disposto a descobrir.

— Você realmente não irá querer saber. – Sara desviou o olhar, e o café que já se encontrava morno, ela virou como se tragasse uma bebida.

— Decido eu o que quero ou não. Vamos, diga-me! – Gilbert não falava autoritário, o contrário, tentava convence-la e encorajá-la.

— Chamei ele de Gris quando transavamos. – Sara falou extremamente rápido e com tom de voz baixo.

Gilbert ruborizou novamente, estava pasmo.

— Gris! Gris! Você está bem? – Sara levantou-se e começou a bater em suas costas, ele havia se engasgado com o salgado que comia.

Finalmente conseguindo desengasgar, Gilbert tomou fôlego.

— Estou bem sim. – Ele respirou fundo e Sara voltou a seu lugar.

— Desculpa, não devia ter falado. Disse que não iria gostar de saber. – Sara corou lembrando-se do que acabava de falar. Com isto havia acabado de admitir que sempre havia tido desejos eróticos com Gilbert? Não que nenhuma fã já não tivesse tido, mas era uma louca de haver falado isto para ele.

— Está tudo bem. Só fui pego de surpresa.

Depois disso Gilbert conseguiu ainda convidá-la a ir novamente a seu apartamento. Sara não sabia se deveria aceitar, mas aceitou. E logo estavam lá.

Gilbert havia tido de dar voltas e voltas de carro para despistar o fotografo que os seguiam.

— Fotógrafos, a escória da sociedade. – Gilbert bufou.

— Ei. – Sara falou indigna.

— Não falo do seu estilo de trabalho Sar. Desculpa. – Gilbert falou sem jeito. – Falo dos paparazzi. Parece que não tem nada mais o que fazer da vida a não ser nos incomodar. Eles nos cansam. – Gilbert estava visivelmente aborrecido com a situação.

Havia conseguido despistá-los, e agora abria a porta do apartamento. Hank deveria ter recebido Gilbert, mas foi direto para Sara.

— Oi Hank meu amorzinho. – Sara afagou Hank com uma mão, na outra estava sua câmera, havia se recusado a deixar no carro.

— Hank seu ingrato. – Gilbert bufou ao ver que o cão o ignorou.

Eles entraram e trancaram a porta. Sara largou sua câmera em um armário alto, longe de onde Hank alcançasse.

— Está preparada para ver sua cara estampada em todas as revistas amanhã?

— Não se preocupe Gris, sei respeitá-lo e a sua privacidade também. Irei dizer apenas que sou uma fã e que tomamos um café junto e depois me largou no meu hotel. Nunca abriria sua vida pessoal. 

— Obrigado Sar. – Gilbert sorriu-lhe. – Posso ver como ficaram as fotos? – Esta era uma clara tentativa de mudança de assunto.

— Claro.

Gilbert então pegou a mochila da câmera, e a tirou de dentro. Ligou-a e começou a passar as fotos.

 Você fotografa muito bem. Realmente tem o dom. – Gilbert sorriu.

— Assim como você tem para a atuação. Ainda será um grande diretor Gris. Sabia disto? – Sara retribuiu o sorriso.

— Espero que esteja certa. – Gilbert tentava se concentrar nas fotos, mas Sara estava muito perto.

— Só prometa-me uma coisa.

— O que?

— Tirará seu brevê, não desistirá de seu sonho de criança. – Sara sorriu, e apenas depois percebeu que isso era algo pessoal, embora todas as fãs soubessem.

Gilbert por um momento se assustou, logo depois se lembrou de que Sara deveria saber de muito mais coisas que ele imaginava, e que deveria acostumar-se com isto.

— Te prometo. – Gilbert sorriu.

Ele ainda passava as fotos, e haviam terminado as fotos de Vegas, e começado as fotos de seu trabalho. Ela realmente fotografava homens e fotografava muito bem. Porém quando passou as fotos, viu uma foto em que havia uma pessoa conhecida, alias, muito conhecida: Era ele. E estava abraçado com Sara que tinha pelo menos um cinco anos a menos. Realmente fazia em torno de cinco anos ou mais que não ia ao Brasil.

— Sar, nós já nos conhecíamos? – Ele mostrou a foto para Sara.

— Sim. Acha que você iria para o Brasil e eu não tiraria uma foto contigo? Tenho um carinho muito especial por essa foto, mesmo que não se lembre deste dia.

Gilbert realmente não se lembrava. E não podia entender o amor de fã. Era irracional, incondicional, e não lhe pedia nada em troca, absolutamente nada além de sua existência e talvez nem isto, pois se um dia morresse ainda seriam fãs e ainda amariam. Gilbert sacudiu a cabeça tentando livrar-se destes pensamentos.

— Por que Sar?

— Por que o que Gris?

— Por que ser minha fã? Eu não entendo. Uma pessoa que não conhece, que não sabe que você existe e que faz tudo. Acompanha a vida, a carreira, assistem aos filmes e as vezes viajam apenas para tirar uma foto comigo, enfrentam filas e sol. Algumas mais loucas até tatuar se tatuam. – Sara nesse momento ruborizou, mas tentou esconder isto. – E eu não entendo o porquê disto.

— Não tem explicação, por isso ganhamos o nome de fã. E eu estou feliz de atualmente ser um pouco mais que isto, mesmo que não dure para sempre. – Sara sorriu.

Gilbert então largou a câmera e aproximou-se de Sara segurando-a pela cintura e trazendo-a mais para perto de si. Começou a beijar-lhe o pescoço e a envolve-la em seus braços, e começou a afastar seus cabelos para beijar-lhe a nuca.

— Gris não. – Sara travou sua mão quando afastou seus cabelos. – Somente a boca, não está preparado para tanta informação.

Gilbert não a entendeu, porém levou seus lábios ao dela e começou a beijá-la com intensidade. Sara abriu sua boca recebendo muito bem a língua que queria explorá-la por completo. O beijo foi longo, calmo, e acendeu a chama de ambos. Estavam quentes e seus corpos começaram a grudar-se. Deveria haver um ímã que os puxassem com tanta intensidade um para o outro.

Ao fim do beijo, tiveram de retomar o fôlego.

Gilbert então levou sua boca ao ouvido de Sara e sussurrou no mesmo:

— Prometo que estou pronto para tudo. Para te desvendar por completo.

Sara sorriu para Gilbert e levou as mãos puxando o cabelo para o lado, deixando parte de sua nuca descoberta e mostrou para Gilbert.

Talvez não estivesse pronto para tudo. E talvez entendesse por que Sara fez questão de esconder.

Um flash back veio em sua mente: 

— Por que ser minha fã? Eu não entendo. Uma pessoa que não conhece, que não sabe que você existe e que faz tudo. Acompanha a vida, a carreira, assistem aos filmes e as vezes viajam apenas para tirar uma foto comigo, enfrentam filas e sol. Algumas mais loucas até tatuar se tatuam. – Sara nesse momento ruborizou, mas tentou esconder isto. – E eu não entendo o porquê disto.

— Não tem explicação, por isso ganhamos o nome de fã. E eu estou feliz de atualmente ser um pouco mais que isto, mesmo que não dure para sempre. – Sara sorriu.

Ao acordar de seu devaneio, Gilbert manteve-se firme, não deixando transparecer sua expressão de surpresa ao ver aquela pequena tatuagem que ficava escondida entre sua orelha e seus cabelos: GAG.

Gilbert deu-lhe então um beijo sobre a tatuagem lhe fazendo arrepiar: - O que é isto? – Disse sussurrando em seu ouvido, não com tom surpreso, mas com tom malicioso.

— Para os outros homens que já estive sempre inventei alguma desculpa. Para mim? – Sara então se virou para ele. – Gilbert Anthony Grissom.

Novamente se fez um beijo, um beijo um pouco mais quente que o anterior, um pouco mais rápido e ainda mais intenso.


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Notas finais do capítulo

Só quem é fã entende esse amor de fã, né gente? Mas eu no lugar do Gil ia ficar meio ressabiado! hahahaha. Dá pra notar que a Sarinha é aquelas fãs bem surtadas né?

Quem julga? Eu não.



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