Contra o terrível fim chamado Medusa escrita por MT
Notas iniciais do capítulo
Bom, mais um cap.
palavra de hoje:roda
Estava no chão tossindo sangue como louco. O coração continuava a ser espremido com força crescente e cabeça girava com uma roda. Já não conseguia falar, na verdade nem o fizera o suficiente para ser compreendido.
— Isto é um problema. - o sujeito disse entediado e pisou despreocupado na cabeça de Felipe. O crânio rachou e o piso quebrou. - Eu sei que você não devia existir aqui. Sei que se for atrás da sua história não encontrarei nada nas memórias de ninguém. E pelo jeito algo no nível de um deus está por trás desse súbito vomitar de sangue, já que nem mesmo eu posso dizer o que está te impedindo de falar.
Ele suspirou e recuou velozmente para trás. Apesar da dor cegante, Felipe pode sentir outra presença dentro daquele recinto.
— Quem te deu permissão para pisar na minha cidade? O lugar de monstros é fora das muralhas.
— Então eu talvez deva destruir essas tais muralhas, afinal se uma ameaça de verdade surgir não serão aquelas frágeis pedras que a manterão afastada. - respondeu o sujeito que matara Leila.
— Tente e eu mesmo o mato.
— Acha que consegue? - ele falou abrindo um sorriso malicioso e cheio de dentes. - Sabe quantos como você eu enterrei antes de vir aqui?
— Nenhum deles era eu, disso estou certo e você também.
— Isso mesmo. - e riu como um demônio deveria rir. - Vamos lutar, pelo pouco que ouvi sobre o alto sacerdote dos elfos nossa batalha dizimaria a vida nessa cidade. Talvez além se eu precisar usar um pouco mais que a força de um mindinho. Venha, vejamos se o cãozinho de deus pode com o ´´ó tão maléfico deus demônio``!
A tensão naquele cômodo era tão grande que faíscas voavam pelo ar como se não houvesse amanhã sob um violento tremor que balançava o banheiro. Se explodisse ninguém ali ficaria minimamente surpreso.
Felipe tentou abrir a boca para soltar palavras, mas o sangue veio primeiro. Era tanto que possivelmente morreria de anemia antes dos dois super seres na sala terem a chance de matá-lo.
Já podia sentir a pele ser queimada, descascada, sumir de cima da sua carne.
— Você não é nenhum deus. - o alto sacerdote rosnou irritado.
— É mesmo? E por acaso esse também não é seu braço? - o deus demônio falou e ergueu o membro decepado pela mão. O elfo gemeu baixo, mas foi ouvido e seu inimigo voltou a rir. - Pisque de novo e teremos um novo governante para esta bela cidade.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, nem sei se vou terminar essa história. Mas enquanto alguém tiver lendo vou continuar tentando.
Obrigado por ler!