Amor Perfeito XV - Versão Kevin escrita por Lola


Capítulo 16
Infernizando a todos


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥
(acabei não vindo ontem por estar com sono para revisar :/ )



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Kevin Narrando

Almoço na casa da vó Isa. Poderia faltar? Poderia. Mas eu sabia que eu queria vê-lo. Nem mesmo sabia o motivo. Já estávamos comendo e nada dele. A mãe dele andava de um lado para o outro impaciente.

— Senta Raissa. Não aconteceu nada. - Vinícius falou e ela não ouviu. A porta se abriu e ele entrou com o amigo. Estava com a roupa de ontem, a blusa pendurada no ombro.

— Onde você estava Murilo? – ela perguntou nervosa. - Não dormiu em casa. Não avisou nada. Celular desligado. Você acha que não deve satisfações só porque mora fora?

— Minha bateria acabou. – ele mostrou o celular desligado.

— Onde você estava?

— Por aí. – o amigo dele sentou para comer.

— Vou subir e tomar um banho.

— Onde você estava? - ela o puxou nervosa. - Você não está de putaria na cidade ne?

— Sempre estive, qual a diferença?

— A diferença é que agora você não tem opção certa. Pode vir o que for. – ele a encarou com raiva.

— Preconceituosa. Eu não estava com nenhum cara se é isso que quer saber.

— Eu sou o quê? - Adam perguntou amenizando o clima.

— Uma dama. - ele subiu para tomar banho

— Não faz mais isso. - Vinícius falou sério olhando para ela.

— Onde vocês estavam Adam? - ela perguntou o olhando. Ele ficou sem graça e mordeu a boca.

— É... Eu acho melhor Murilo falar se quiser.

— Que raio de lugar é esse que tem que ser tão escondido?

— Ele não estava fazendo nada de errado. A senhora pode ficar tranquila.

— Não sei porque ela tá dando esse ataque. Ele nem mora aqui mãe.

— A gente sabe como ele foi embora, em quais circunstâncias. Não sei o que ficar aqui dois meses fará com ele e já chegou encarando Kevin e...

— Não fiz questão de ele ter me visto. – a interrompi com raiva. – Não queria ir ao encontro ontem e nem estar aqui hoje.

— E não irá à festa de cento e cinquenta anos do hotel no mês que vem? - Gu me perguntou mais bravo que eu. – Parem de infantilidade. Os dois tiveram algo e ficou no passado.

— Será que ficou mesmo?

— Se não tiver ficado o destino vai dar um jeito de junta-los. Não adianta ficar nervosa querendo controlar as reações de Murilo.

— Eu sendo assunto de novo. Amo essa família. – ele disse ao chegar e se sentou.

— Vai colocar sua camisa. – a mãe dele mandou brava. - A vida toda te ensinei que não sentamos à mesa para comermos sem camisa.

— E a vida toda eu desobedeci. Por que agora seria diferente?

— Porque pensei que estaria mudado.

— Passaram dois anos e não vinte.

— Então não mudou nada?

— O que você quer saber? Pergunta diretamente. – ele desafiava a mãe como antigamente.

— Onde você estava? – aquele interrogatório continuou.

— Raissa para. – Vinícius ordenou com a voz grave.

— Vocês cancelaram mesmo a separação? Ainda dá tempo.

— Responde Murilo. – ela ignorou o marido.

— Por que mãe? Sem necessidade isso.

— Você some uma noite inteira. – eles ficaram se olhando.

— Sou maior. Vacinado. Lúcido. Bem esperto inclusive. Estou aqui não estou? Cheguei na hora do almoço não cheguei?

— Mas eu quero saber.

— Sua mãe só está preocupada Murilo. – Nicolas falou e só agora eu notei sua presença. Ele estava mesmo empenhado em conquistar o meu priminho. E seu jogo certamente seria sujo se fazendo de bom moço.

— Fala logo para ela parar. Estava na balada? Só falar. O que tem? A mãe tem direito de saber as coisas também Murilo. Ela está aflita. – ele ficou encarando seu prato.

— Estava no cemitério.

— Sexo sombrio? – Ryan perguntou e riu.

— Fui visitar o túmulo de Caleb. Espero que ele tenha ouvido tudo o que disse do inferno.

— Respeita os filhos dele. – seu pai foi incisivo.

— Ah, qual é.

— Murilo chega.

— O cara era um demônio. Ninguém sente a falta dele.

— Não diga o que não sabe. Você não estava aqui. - Arthur o cortou.

— Que?

— Murilo eu já falei para parar.

— Após morto o santificaram?

— Sabe o que é ter um pai não sabe? Então pronto! - Arthur continuava a discussão.

— Não estou acreditando nisso.

— Você ficou a noite toda no cemitério Murilo? - a mãe dele tentou mudar de assunto.

— Não. Mostrei a cidade para o Adam. Acabamos parando em Alela. - ele olhou Arthur. - É sério essa porra?

— Que porra?

— Ele sente falta do pai? Ele só pode ser doente.

— Quando o seu pai cometer um suicídio você decide o que sentir. – falei com raiva.

— Isso não vai acontecer porque o meu pai não vai ser preso, ele tem algo que o seu não tinha: caráter.

— Os dois estão iguais duas crianças agora. Podem parar? - Gustavo interveio.

— Ah que merda. Agora quem vai fumar um cigarro vai ser eu, vem Adam. - ele saiu igual uma sombra

— Desculpe Kevin. - Vinicius pediu sem graça.

— Vou indo. - me levantei e sai.

— O pai dele o torturava. De todas as formas. Não aceito ouvir isso. - olhei Murilo após suas palavras e entrei em meu carro indo embora dali.

Decidi ir para a cidade de Rafael. Eu não podia mais ficar em Torres com meu primo na cidade. Eram lembranças demais e atritos surgiam sem esforço algum. E eu precisava dele agora. Porém, ele não precisava de mim. Tive que ver isso da pior forma possível.

Como a casa dele era de frente para a rua consegui ouvir a discussão entre ele e o pai e ele gritava que o pai o queria comigo pelo meu dinheiro, mas ele estava apaixonado por ELA. Quem era “ela”? A moça do hotel e do hospital com certeza.

Isso ficava mais interessante ainda. Dei meia volta e fui para casa. Cheguei cansado, mas iria achar essa maldita. Revi as filmagens do hotel do dia que ela esteve lá e peguei a placa do carro que a levou, paguei caro para ele conseguir o endereço em seu histórico de viagens e parei na porta da casa dela.

Passava de seis da tarde, eu havia tirado o dia de folga para ir ver meu noivo amado e agora estava aqui atrás da amante dele.

— Olá. – ela sorriu assim que me recebeu. – Você é o noivo do Rafa não é? – recuou, mas soube disfarçar.

— Sim. – sorri amigavelmente. E me mantive bem relaxado. – Ele está na cidade dele e eu o deixei aqui uma vez e lembrei que são amigos, eu queria conversar um pouco tem um tempinho?

— Tudo bem. – seu medo agora era visível.

— Primeiro tire uma foto comigo e o enviei. – sorri diabolicamente. – Ele vai gostar de saber que estamos juntos. – ela fez o que pedi e eu a guiei para o meu carro, negando seu pedido de entrar em sua casa. – Faço questão que você conheça onde eu moro. – não entendia essa completa estranha. Ela era muito corajosa, pois agora o seu semblante era apenas de curiosidade.

— Então... Sobre o que quer me falar?

— Rafael... Acredito que ele tem outro. – joguei e a olhei. – Você como amiga deve saber de algo, não?

— Podia ter perguntado isso na porta de casa. Não precisávamos ir até a sua casa. – sorriu sem jeito. – Não, eu não acho que ele tenha alguém.

— Alguém? Então pode ser uma mulher também né? Esqueci disso. – sua tensão só aumentava. – Mas estou convencido de que seja um homem. Pelo menos sei ser o que ele prefere. – se iriamos terminar, eu deixaria fantasmas em sua nova relação. Esse era eu sendo o mais ridículo que eu podia, deixando o antigo Kevin me dominar completamente. 

— Que casa linda! – afirmou assim que abri a garagem. Entrei e fiquei um tempo no carro. Enrolar seria necessário dali para frente. Observei enquanto o portão se fechava.

— Quero te mostrar tudo. Acredito que não seja de bom-tom não fazer isso. – a olhei e estudei sua reação.

— Tudo bem. – concordou e permaneceu imóvel.

— Continue no carro. – sai e abri a porta para ela.

— Você é um cavalheiro. – sorriu um pouco sem graça.

— Venha. – mostrei-lhe a sala de cor escura com o sofá cinza  e o grande bar junto à parede. – Vamos tomar uma bebida quando descermos. – avisei. Depois mostrei toda parte de cima, bem lentamente, e contei sobre o meu pai.

— Poxa! Sinto muito. – parecia que realmente sentia. Quanta falsidade.

— Não sinta. – fui para cima e depois voltamos à sala e então ela esperou no sofá enquanto eu buscava algo para acompanhar nossas bebidas. Algum tempo de conversa, eu contando sobre a minha relação e foi então... Ouvi o barulho do carro parando e sorri. Ele mordeu a isca e veio correndo. Tentou entrar e não conseguiu.

— Olá amor. – falei carinhoso e beijei seus lábios. – Olha quem está aqui. E você também.

— Eu estava vindo te fazer uma surpresa quando ela me mandou a foto. Que história é essa, Kevin? – me sentei confortavelmente no sofá.

— Julgo que sou eu que devo fazer essa pergunta. – eu os olhei. – Ela enviou a foto porque eu quis, vocês estão aqui porque eu quero e se não está claro, isso é um confronto.

— Sai daqui. – ele mandou olhando para ela e eu ri.

— Nem se ela quisesse. Ninguém entra e ninguém sai. – sorri. – Anda Rafael. Diz com todas as letras o que eu já sei.

— Você vai começar com loucura de novo!

— Sabe que você me fez chegar a acreditar que eu era mesmo louco. Maldito filho de uma puta. Puta essa que eu te levei para conhecer e que eu segurei a barra quando ela apareceu. – comecei a jogar tudo na cara dele. – Sem falar no que eu fiz pelo seu pai. Nada disso passou pela sua cabeça? Se quer saber Rafael, não adianta mentir. Porque dessa vez eu OUVI de você. Lembra da discussão hoje mais cedo? Eu estava lá e ouvi tudo.

— Eu não queria fazer isso. – caiu aos meus pés.

— Você quis e fez por um bom tempo. Eu já sabia. Só queria juntar coragem para terminar. – vi Arthur e todos chamarem. Que chatice. – Para de chorar e sai do chão, vou abrir para aquela manada.

— Não. Não. – ele veio se arrastando agarrado em minha perna. Abri e todos se assustaram com a cena. Voltei até a sala com ele assim. – Kevin!

— O que é isso? – Arthur foi o primeiro a questionar.

— Conheçam a amante do Rafael. – apontei a mulher que não parecia estar com vergonha.

— Como assim? Isso é sério? – concordei.

— E ele ainda está agarrado em sua perna sem você pisar no pescoço dele ou algo do tipo?

— Estou ignorando a existência dele, é melhor pra mim. – senti minha perna sendo apertada e o encarei com desgosto. – Toda vez que eu olho para você eu só penso em te matar. – desabafei verdadeiramente.

— Mas eu não vou ignorar não. – meu irmão o puxou e o socou até terem que tira-lo de cima dele. – QUERO QUE VOCÊ SUMA DA COBERTURA. SE PUDER SOME DA CIDADE.

— Esse é o espirito. – Ryan falou sorrindo. – Kevin tá drogado.

— Eu quero que ele assuma. Diz Rafael, me olhando.

— Eu te trai, mas me perdoa, por favor. – todos ficaram chocados.

— Por isso que você queria tanto que eu tivesse vários orgasmos que me davam a sensação de que eu iria explodir em pedaços. Pensava nela quando fazia isso? – encarei os dois. – O efeito sempre elevado a máxima potência. Agora entendo o motivo de me fazer sentir tudo que senti. – o olhei. – Você não presta. – minha vontade era cuspir na cara dele. – Se você ama uma pessoa Rafael, você não tem intenção de magoa-la e é o que vai acontecer se você estiver com ela e se envolver sexualmente com outra. Isso é o básico. Você é tão ignorante que não sabe nem o básico. E eu te avisei o que penso sobre isso. – o chutei tão forte que ele parou do outro lado do cômodo. – me direcionei à escada. – Saiam todos e vão embora, o show acabou e eu quero ficar sozinho.

Claro que essa missão seria impossível. Primeiro veio Arthur, depois Alice e por fim... Ele. Ignorei os três. Precisava chorar em paz e ter minha dor transformada em raiva, sozinho. Lembro quando eu senti essa dor e demorou a acabar. Queria mais uma vez morrer, sumir, tomar algo que me fizesse esquece-lo.

Rafael Narrando

Olhava para o consultório da minha psicóloga, mas não via absolutamente nada. Estava alheio aquele lugar e a situação. Meus olhos continuavam vermelhos pela crise de choro que se deu fim apenas agora.

— Está mais calmo? – ela perguntou com a voz doce.

— Estou. – dei um suspiro cansado.

— Podemos continuar? – balancei a cabeça positivamente, mesmo que eu não estivesse certo daquilo. – Você disse que seu noivo descobriu a traição e foi uma das piores dores que você já sentiu. Vamos contextualizar, mesmo que o método de revelação dele seja questionável, em meio a todo esse confronto o seu erro não diminui. Nem a sua dor. Mas, se ele tivesse conversado, talvez o impacto fosse menor.

— Perdi o cara mais incrível do mundo. Não tem como o impacto ser menor. – voltei a chorar.

— Vai doer por um tempo Rafael. – meu celular começou a tocar e eu esbravejei o desligando. – O que foi isso?

— Arthur. Quer que eu saia o quanto antes da cobertura. Até da cidade. Deve estar me cobrando isso.

— Você vai sair? – a olhei confuso.

— Não. Por que eu deveria?

— Só fiz uma pergunta. É você que decide o que é melhor. – olhou o relógio na parede, sabia que meu tempo já havia esgotado, afinal fiquei quase quarenta minutos em prantos. Voltei para o trabalho e encontrei Arthur trabalhando e Ravi me esperando.

— Temos que conversar. – sabia que ele iria ouvir o enteado. Agora eu teria que pensar em ir embora dali se não arrumasse outro emprego.

— Olha... Já soube de tudo o que aconteceu... – o interrompi.

— Vai me demitir? – meu tom de voz não tinha nada mais que medo.

— Eu não misturo as coisas Rafael. O seu lado pessoal não me interessa. Por isso eu queria pedir o mesmo que pedi a Arthur, esqueçam essa diferença de vocês dois enquanto estiverem aqui.

— Obrigado. – senti um alívio enorme.

— Ele vai pegar no seu pé, querer ser chato e abusar de você, me conte se ficar insuportável.

— Eu sei lidar com Arthur. Somos melhores amigos não é por acaso.

— Eram. Você acabou de ferir a única coisa que importa tanto para ele quanto Alice. – suspirou. – Vai lá. Ao trabalho.

Os dias estavam sendo complicados. Sai da cobertura e fui para um lugar extremamente pequeno, chamado de quitinete. Ele tinha apenas um cômodo e um banheiro. Mas era como um cara solteiro como eu, e que estava se formando, poderia viver.

Cortei relações com minha ex amante. Não aguentava olhar para ela e lembrar que perdi o Kevin por aquele erro. Eu sabia como eu era e a minha natureza, só não imaginei que eu pudesse deixa-la me controlar mesmo após encontrar alguém que me fizesse tão bem. A vida é assim, erros acontecem, disse alguém para me consolar.

Fiquei sabendo que ele estava muito mal e não estava conseguindo superar o nosso término. Tenho sorte se ele não estiver silenciosamente planejando como se vingar. O próximo passo agora era aprender a viver sozinho, sem Kevin e sem os meus amigos.

Arthur Narrando

Kevin havia enlouquecido. Ele se declarou para Murilo sem contexto nenhum e após ser rejeitado, todo o seu ser sombrio que já estava se sobrepondo, apareceu ainda mais.

— Gente espera! Não faz sentido ele se declarar para Murilo. Ele AMA Rafael. – Giovana disse na reunião que marquei com todos, inclusive Murilo. Apenas meu irmão não estava.

— Era o que ele e todos nós achávamos. – suspirei. – O que importa é que com a perda do pai e a traição eu já esperava uma reação explosiva, agora então...

— O que ele fez? – Alice questionou com preocupação.

— Ele vendeu a alma ao diabo. – Ryan respondeu sério. – O cara tá voltando a ser o que era.

— Eu já disse. Ele é o próprio diabo. – meu primo falou e eu o olhei.

— Murilo você foi o único que fez a natureza humana dele aparecer. Force, faz ele ser assim de novo. – pedi esperançoso.

— Você não vai desistir? Vai? – sorri. – Se preparem, se eu não conseguir nenhum progresso, ele irá infernizar todos vocês. Não vai deixar ninguém em paz.

— Obrigado. – o abracei rapidamente. Alice não estava gostando nada daquilo.

— Olá família. – meu irmão apareceu me deixando assustado. Era incrível até eu ter medo dele. – Eu e meu parceiro Danilo estamos nos perguntando o motivo de termos sido excluídos dessa reuniãozinha. – passou o braço nos ombros do amigo. – Quer saber? Não me interessa o que um bando de idiota fala.

— Veio tumultuar Kevin? – perguntei com mau humor.

— Vim avisar que sua amiguinha Fabiana está na cidade, mais precisamente na casa do seu ex melhor amigo, você sabia disso?

— Não. Ela ficou de chegar amanhã.

— Eu sabia. – sorriu diabolicamente. – Aposto que vão aprontar hoje. Ninguém é amigo de ninguém. Vem parceiro, vamos ir beber.

— Kevin você não pode jogar sua amargura e sair assim. – falei corajosamente.

—  Por que estão tão surpresos? Eu estou sendo o que eu sempre fui. Vocês me detestam, nossos vínculos foram cortados por mim.

— Você está certo Kevin, porque ninguém aqui faz isso. – Otávia o respondeu. – Ninguém tira todos os sentimentos de dentro de si com tamanha facilidade.

— A Alice consegue, ela fica totalmente sem emoções – dei um soco nele, mesmo que me doesse fazer aquilo.   

— É uma doença. Tenha no mínimo dignidade. Nem a ela você respeita mais?

— Eu não respeito nem a mim mesmo. – saiu antes que tudo ficasse pior.

— Tenho certeza que foi o Kevin que acabou com o vírus naquela época só com o poder do pensamento. Ele o matou lentamente.

— Quando ele quer algo ele consegue. Desestabilizou todo mundo.

— Parem de falar dele! É isso que ele quer. Chamar a atenção. – Alice reclamou e todos obedeceram, afinal ela havia sido a ofendida da vez. Mas sabíamos bem que ele ofenderia um por um, faria intrigas, infernizaria e controlaria cada um que não se deixasse levar por sua maldade.


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Notas finais do capítulo

até semana que vem ♥



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