My Medical Romance escrita por Alina Black


Capítulo 62
Renesmee - Susto


Notas iniciais do capítulo

Teremos POV do Jacob amanhã, Bela ta meio perdida mas ela vai acordar vocês vão ver kk



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O som da ambulância era atormentador, eu estava sentada em uma maca com algumas enfermeiras, haviam muitas pessoas em volta do local que estava cercado com faixas amarelas, uma viatura estacionou e Charlie saiu dela acompanhado de minha mãe, ao me verem ambos correram em minha direção, mamãe me abraçou forte me pegando em seu colo como se eu fosse um bebê e eu fechei meus olhos escondendo meu rosto entre os cabelos dela.

Isabella Swan caminhou tentando me proteger dos olhares curiosos, olhei para o lado e uma maca coberta com um plástico preto passou ao nosso lado, as lagrimas me venceram e eu chamei pelo menino.

— Jimmy!

— Não levem o Jimmy!

Jimmy!

— Ness, Ness acorde.

A voz de Charlie me despertou.

— Os pesadelos – Disse Charlie passando uma das mãos em meus cabelos, suspirei confirmando com a cabeça.

— Eu estou bem – falei tentando tranquiliza-lo e não menti, eu realmente estava bem apesar de todas aquelas lembranças ainda me afetarem.

— Eu preparei o café – Charlie disse se levantando da cama e saiu do quarto, se tinha uma coisa que eu amava em meu avô era o fato dele saber nos dar privacidade.

Me levantei da cama e olhei o aparelho celular, sorri ao ver a mensagem de bom dia de Jacob e as nossas fotos tiradas na noite anterior no parque, após responder a mensagem decidi ir para o banho eu tinha menos de uma hora para estar no hospital.

Liguei o som do carro e olhei para a mensagem de Edward Cullen em meu celular “ Ao chegar no hospital vá a minha sala, precisamos conversar” suspirei e decidi não pensar em qual seria o assunto da conversa, a noite anterior no parque com Jacob havia me feito bem e estava decidida a encarar qualquer coisa de cabeça erguida.

Liguei o som do carro e cantarolei enquanto pegava a estrada saindo do Nob Hill, pegando a estrada para Pearl District, baixei o volume do som ao ver a ligação de Charlie em meu celular e atendi um pouco apreensiva.

“aconteceu alguma coisa?”

“Me diga que guarda o dinheiro das despesas no pote vazio de açúcar”

Dei uma risada – “Sim eu guardo lá”

“ótimo porque sua dispensa está vazia.”

“Não tenho estado muito tempo em casa.”

“ Vou cuidar disso.”

“ Você sabe onde fica o supermercado?”

Sou um chefe de policia aposentado, não é problema para mim.”

“Tenho certeza que não, preciso desligar estou dirigindo.”

Encerrei a ligação e voltei a olhar para a movimentada avenida, havia uma pequena fileira de carros na entrada do hospital – horário de pico matinal – murmurei passando pela guarita e passei o cartão seguindo para o estacionamento.

Estacionei o carro, peguei minha bolsa e sai do veículo, dei bom dia aos demais funcionários e ao ver uma enfermeira com o celular na mão lembrei do meu aparelho esquecido no suporte – Droga! Reclamei retornando pelo estacionamento até meu carro, e fiz uma careta ao ver o volvo prata passar ao meu lado procurando por uma vaga.

Parece que Edward Cullen me enquadraria antes mesmo que eu pudesse fugir de seja qual fosse a conversa, desliguei o alarme do meu carro e abri a porta pegando o aparelho celular do suporte- Aqui está você – brinquei e em seguida fechei a porta e voltei a caminhar pelo estacionamento.

Distraída olhei o aparelho celular e o som do cantar dos pneus de um carro chamou minha atenção, olhei para o lado e o veiculo em alta velocidade estava tão próximo que não tive tempo de esboçar reação alguma, em seguida o som do carro se misturou com um grito e algo se chocou contra meu corpo me jogando no chão a alguns metros do veículo.

 - Filhaaaaaaaa!

Senti uma dor forte em minha cabeça e em meu ombro, levei uma das mãos a cabeça e mesmo com a visão embaçada percebi que havia sangue em minha mão.

— Renesmee! Meu pai tentou me levantar, mas eu gemi alto quando sua mão apertou meu braço – Filha, calma está tudo bem! Meu pai disse aflito me pegando em seus braços.

Eu estava atordoada demais para compreender o que estava acontecendo, ouvia as vozes e senti meu corpo se deitado sobre uma maca e logo depois a voz de Paul enquanto outros enfermeiros colocavam em mim um colar cervical.

— Meu braço – reclamei com a voz baixa tentando me manter acordada, por mais que meus olhos estivessem pedindo o contrario eu estava consciente e sabia que precisava me manter acordada, mas apesar da minha experiência como médica agora eu era a paciente e confesso que estava com medo.

Mas uma voz conhecida entre os enfermeiros me trouxe um pouco de tranquilidade – Nessie – Jacob murmurou com um olhar aflito – Ressonância agora! Ele falou em um tom de ordem e os enfermeiros concordaram me ajudando a tirar a roupa.

—Vai ficar tudo bem meu amor- ele murmurou beijando minha testa – Você precisa ficar acordada eu vou cuidar de você.

Dei um sorriso tentando deixa-lo tranquilo e ele segurou minha mão, eu me senti segura e protegida, sabia que poderia fechar meus olhos porque Jacob Black estava ali.

— Nessie fica comigo! Ele falou ainda segurando minha mão enquanto empurravam a maca pelos corredores de paredes brancas, porém meus olhos estavam pesados demais para que eu me manteasse acordada.

—Renesmee...

A voz de Jacob se tornou mais distante até eu deixa-la de ouvir de vez.

Quando meus olhos se abriram eu já estava em um quarto deitada em uma cama mais confortável, havia um som de bip conhecido por mim, olhei para meu braço esquerdo e ele estava imobilizado, Charlie que estava sentado lendo uma revista se levantou de imediato e caminhou até a cama.

— Por quanto tempo eu apaguei? Perguntei um pouco confusa.

— Algumas horas – Charlie respondeu segurando minha mão – Que susto você nos deu menina, mas Jacob disse que está tudo bem, ele está vindo aqui a cada uma hora, sai para atender outros pacientes e retorna, Charlie olhou para a porta ao ouvir o som da maçaneta – Falando nele – murmurou ao ver Jacob entrar no quarto, ao me ver acordada a expressão de Jacob se tornou mais leve e Charlie assentiu quando ele passou por ele se aproximando da cama – Eu vou tomar um café – disse meu avô nos deixando sozinhos.

— Você está bem? Jacob perguntou me examinando – Está com dor?

Sorri timidamente – Eu estou bem, ao menos eu acho – completei olhando para a tipoia azul em meu braço.

Jacob fez um carinho em meus cabelos – Você não sofreu nenhuma fratura, só vai precisar de repouso por uma semana – Ele apertou o botão da cama que se elevou me deixando sentada – Você não imagina o medo que tive de algo mais grave acontecer.

— Eu estou bem, graças a você.

— Na verdade graças ao Edward, ele tirou você da frente do veiculo e você bateu forte contra um dos pilares do estacionamento.

— É – eu murmurei sentindo os carinhos de Jacob – Onde meu pai está?

Jacob se sentou ao meu lado – Está reunido com os seguranças olhando as imagens para descobrir de quem era o carro que tentou atropelar você.

Segurei a mão de Jacob e ele puxou minha mão para seus lábios a beijando e em seguida selou meus lábios – Você vai cuidar de mim? Perguntei com uma voz manhosa e ele riu se ajeitando na cama enquanto me aconchegava em seu peito.

—Você nem precisa pedir, sabe que sou seu escravo.

Apesar da dor em meu braço eu ri, Jacob Black conseguia ser fofo e ao mesmo tempo brega – Eu acho que ser escravo é um pouco de exagero, eu prefiro que seja apenas meu namorado.

Jacob sorriu e selou meus lábios voltando a me acolher de forma protetora, apesar do susto eu estava bem, eu tinha alguém com quem contar em qualquer momento.

Eu tinha Jacob Black comigo.


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