My Medical Romance escrita por Alina Black


Capítulo 32
Renesmee - Código Verde




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— Que bom vê-la novamente Nessie.

Disse Nahuel com um sorriso largo nos lábios, mesmo diante dos demais médicos eu não sorri, mas tentei não demonstrar  que não estava tão feliz quanto ele em revê-lo.

— Vocês se conhecem?  O outro médico perguntou.

— Bem nós...murmurou Nahuel.

—Estudamos juntos, em Port Angeles – Respondi interrompendo Nahuel.

— Mundo pequeno não? Disse o médico de forma gentil.

—Verdade – dei um tímido sorriso – Se me dão licença eu preciso resolver um assunto – falei de forma gentil enquanto me afastava dos demais médicos e caminhei pelo auditório.

— Eu falei sério quando disse que estava feliz em ver você – Disse Nahuel tentando me acompanhar.

Rolei meus olhos – Achei que você tinha planos  diferentes dos meus – Respondi parando diante de uma mesa e pegando um pequeno copo descartável o enchendo com café.

— Eu tinha planos com você, mas você mudou todos eles.

Virei meu corpo e o encarei por alguns segundos – Olha, eu não posso proibir você de trabalhar aqui, você é um excelente médico e vai ajudar muitas pessoas neste hospital, mas quero que fique claro uma coisa, nossa relação será extremamente profissional e você só terá contato comigo dentro dessas paredes, estamos entendidos?

A expressão de Nahuel se tornou mais séria – Você nunca vai esquecer aquilo não é?

— Não, você me agrediu, meu amor por você acabou naquele dia.

— Te encontrei.- Mudei de expressão e tomei um gole do meu cafézinho ao ouvir a voz de Leah que estava acompanhada de um rapaz – Quero te apresentar meu irmão Seth Clearwater, ele não via a hora de conhecer você.

Ergui as sobrancelhas sorrindo e senti o corar em minhas bochechas – Muito obrigado Leah – disse o rapaz que encontrava-se tão constrangido quanto eu com a forma como foi apresentado – Não ligue para doutora Clearwater ela adora fazer o irmão passar vergonha – completou Seth que logo em seguida estendeu a mão me cumprimentando – É um prazer conhecê-la doutora.

— Digo o mesmo – respondi apertando a mão dele, olhei de soslaio e o semblante de Nahuel se tornou fechado, suspirei quando Seth soltou minha mão e nossa atenção se voltou para a movimentação de médicos próximo a entrada no auditório.

O semblante de Leah foi dominado pela surpresa , olhei na mesma direção em que ela havia olhado e admito que também me surpreendi – O Doutor Carlisle ? murmurou Leah – É ele mesmo?

Meu pai entrava acompanhado de meu avô o que causou um pequeno alvoroço entre os médicos e novos residentes, desde minha chegada naquele hospital sempre ouvia os boatos que a muitos anos ele não aparecia e muitos nunca tinham o visto.

Animada Leah apressou seus passos caminhando na direção de Carlisle e Edward tentando organizar todos para o inicio da cerimônia de boas vindas – Parece que estou com sorte – disse Seth se colocando ao meu lado direito – Estou retornando a este hospital depois de anos fora do país e serei recebido pelo Carlisle.

— Posso dizer que também estou – Respondeu Nahuel se colocando ao meu lado esquerdo – Sou novo e serei bem recepcionado.

Olhei de soslaio para ambos e suspirei – Eu mereço – sussurrei caminhando na direção do banco do auditório onde eu estava e novamente me sentei.

 - Nossa hoje o dia esta bastante agitado – Disse Quil sentando-se novamente junto com Claire e Jessica – Você viu o doutor Carlisle está aqui – Completou Quil.

— Ela viu Quil, é avô dela – Disse Claire rindo.

— É as vezes esqueço disso – disse Quil um pouco sem graça;

Carlisle caminhou pelo auditório acompanhando de Edward e ambos cumprimentavam os demais médicos até finalmente subirem no palco e ambos se sentarem diante de uma mesa, Leah pegou seus papéis e caminhou até a frente de todos iniciando sua pequena palestra.

— Seu avô vai falar Nessie? Perguntou Quil.

—Eu não sei – respondi – Não sabia que ele viria.

— Pena que o colírio dos meus olhos não está aqui – Jessica nos interrompeu enquanto olhava para os lados – A vida é tão difícil sem Jacob Black.

— Você vai sobreviver – respondi rindo.

— Claro, até porque temos novatos interessantes – disse Jessica voltando a ter uma expressão de animação.

Balancei a cabeça de forma negativa – Jessica tem certeza que você está aqui para se tornar uma médica de sucesso, as vezes parece que está atrás de um marido.

— As duas coisas ? respondeu ela.

Quil, Claire e eu rimos.

— Mas se repararem bem, o doutor Jones não para de olhar para cá – disse Quil , olhei na mesma direção que ele e Nahuel disfarçou olhando para o aparelho celular.

— O doutor Clearwater também – disse Claire.

— Qual é Nessie? Reclamou Jessica – Você quer todos? Primeiro o Black, agora o Jones e o Clearwater, qual perfume você usa?

Rolei meus olhos em desaprovação- Ai Jessica que tal prestarmos atenção, o doutor Cullen vai falar.

Jessica resmungou algo que ignoramos e voltamos nossa atenção para o palco – Estou muito feliz de estar retornando a este hospital depois de alguns anos ausente, e mais feliz ainda por tê-los conosco, esta clinica foi criada por meu pai, passou para mim e eu passei para meu filho Edward, e futuramente irá se passada para minha neta, Renesmee.

Os olhos de todos no auditório se direcionaram para mim, definitivamente eu não esperava por aquilo.

Sorri timidamente e me levantei seguindo até o palco – Olá filha- Disse Edward

— Você não comentou nada disso comigo – sussurrei baixinho me colocando ao lado dele.

— É o presente de aniversário do seu avô.

— Meu aniversário é daqui a quinze dias.

Carlisle olhou para mim e eu sorri de forma gentil – Vocês estão diante do futuro deste hospital, e vocês também representam essa nova geração, estão aqui porque são sem duvidas os melhores, e em nome de todos dou a todos vocês as boas vindas ao CC medical.

Todos ficaram de pé e aplaudiram.

Leah organizou todos para o famoso tour de reconhecimento do hospital sendo auxiliada por Nahuel e Seth – Eu realmente não esperava vê-lo aqui – Falei para Carlisle enquanto caminhávamos até a saída.

— Eu também não – respondeu Carlisle – Mas ontem aconteceu algo que me libertou – Carlisle segurou minha mão e colocou sobre a palma da sua colocando sua outra mão por cima da minha – Obrigado por me libertar, minha neta.

Olhei para ele e assenti – Eu não faria diferente se fosse outra pessoa.

Carlisle sorriu – E eu não espero algo diferente vindo de você, minha Neta – disse ele libertando minha mão e em seguida apertou meu queixo – Eu preciso ir, tenho uma hora marcada, no grupo de tratamento de dependentes de álcool do hospital.

A surpresa me dominou e um sorriso largo se abriu em meus lábios – Essa é uma noticia maravilhosa.

—E você é responsável por ela – Disse Edward passando um dos braços em volta dos meus ombros.

— Desejo que o senhor consiga, vencer essa batalha.

— Eu vou – disse Carlisle sorrindo e em seguida olhou para seu relógio – preciso ir, sou o paciente e não o médico – completou ele se despedindo e então caminhou um  pouco apressado na direção da porta de saída.

Suspirei o observando se afastar e voltei a caminhar, também estava no meu horário de pegar o plantão – Sua mãe a entimo para um jantar hoje a noite- Disse Edward enquanto eu caminhava até o elevador.

— Eu não sei tenho muito trabalho – respondi apertando o botão.

— É um jantar entre você, sua irmã, sua mãe e eu, um jantar familiar.

A porta do elevador se abriu e eu entrei virando meu corpo e ficando de frente para Edward antes que a porta fechasse – Vou pensar – respondi enquanto a porta fechava.

Enquanto o elevador descia para a emergência eu suspirei, era hora de fazer aquilo que eu mais amava, salvar vidas.

Temos duas emergências aqui – Disse Paul assim que entrei na enfermaria – Duas crianças com sintomas parecidos, pedi um raio x pulmonar acho que pode ser uma pneumonia.

—Obrigada Paul eu assumo daqui – Respondi pegando os prontuários das crianças – Elas estão assim a apenas 24 horas? Sussurrei enquanto lia as anotações de Paul.

— Sim, e as crianças não tiveram nenhum tipo de contato até chegarem aqui.

— O clima esta um pouco louco, é normal surtos de gripe nessa época do ano- respondi.

— Doutor Lahote – disse a enfermeira ao passar pela porta – Chegaram mas duas ambulâncias, com mais crianças.

Franzi as sobrancelhas e coloquei a mascara saindo apressada da enfermaria até a entrada da emergência – O que temos? Perguntei ao socorrista enquanto examinava uma das crianças ainda na maca.

— Recebemos o chamado, parece uma pneumonia.

Olhei para  Paul que examinava uma menina e me aproximei – Paul temos um infectologista no hospital?

— Temos, Seth Clearwater é um dos melhores e acaba de retornar.

— Peça para chama-lo, não é normal tantas crianças da mesma faixa etária estarem com os mesmos sintomas.

Paul me olhou com um semblante de preocupação – Você está achando que?

— Acho que temos um código verde aqui – Falei ao ver que chegavam ambulâncias com novas crianças.


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