Shadowhunters- 4 temporada- Luz e escuridão escrita por Gi47


Capítulo 11
Anjos como você não podem voar até o inferno comigo




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Isabelle e Jace, sem falar nada, foram em direção ao Alec, pegaram suas iratze e tentaram curar a facada e as marcas das garras, rapidamente.

 Clary foi em direção a Ethel, e tentou criar uma runa para abrir a corrente, mas então, lembrou-se que não tinha mais o poder de criar runas, ela recuperou suas memórias e as runas, graças ao anjo, mas infelizmente não seu poder, então, preocupada com a amiga, apenas fez uma runa de desbloqueio que já havia criado antes de perder o poder, e torceu para que desse certo, e deu, graças ao bom anjo mais uma vez, afinal, ela não criou essa runa agora ela apenas aproveitou uma marca que já estava criada.

 E a corrente que prendia Ethel soltou, e ambas as ruivas se abraçaram, Clary segurou Ethel para que não caísse, então, elas observaram Simon que aparentemente ficou mal por não estar fazendo nada. Foi em direção a Magnus, mordeu o próprio pulso e tentou dar seu sangue de vampiro para o feiticeiro.

Porém, Alec que já estava melhor observou a cena, e disse ainda com dificuldade

— Não adianta ele já está morto, acredito que seu sangue não funcionará

— Então, o que sugere? Trazermos ele de volta a vida? Como faremos isso? - Simon, bombardeou Alec com várias perguntas

— Eu não sei, Simon, eu não sei, mas tem que ter um jeito de traze-lo de volta-  disse Alec, com raiva, com ódio, de luto- eu faço qualquer coisa, qualquer coisa, porque eu sei... eu sei que ele faria qualquer coisa por mim, por todos nós, por cada de um nós, ele faria, ele faria de tudo por mim como fez várias vezes

 Ainda naquele lugar, segurando Magnus, em seus braços, mil momentos se passaram pela sua cabeça, momentos de imensa alegria, então, sua mente começou a ficar completamente vazia, só sentia apenas tristeza de ver o homem que amava morrer.

Delicadamente ele olhou pra Izzy ,Clary ,Jace, Simon e Ethel com lágrimas em seus olhos. Izzy o olhando,  andou até seu irmão e se agachou ao seu lado, querendo conforta-lo:

— Eu sei que está chateado, mas temos que ser racionais, Alec- disse muito triste, mas tentando não transparecer -todos nós perdemos um grande amigo hoje

 Alec ajoelhado ainda o segurando, percebeu que estava a beira de um precipício, prestes a cair, estava tão decepcionado, vazio e incompleto. Que não sabia o que fazer.

 Ethel que estava sentindo a dor dele,    se agachou e ficou na altura de Alec, que a princípio se recusou a permanecer perto dela ,mas pensou melhor e queria escutar o que ela  aparentemente tinha pra lhe dizer ,apesar dos desentendimentos

— Alec vou ser breve, eu sei que está sofrendo, ele também se tornou alguém muito especial para mim, não só um amigo, mais muito além disso, um irmão, e eu acho que posso te ajudar

— O que? Como? - Perguntou Alec sussurrando, sendo pego de surpresa, sem entender nada

— Eu sou um anjo, posso traze-lo de volta como Raziel trouxe o Jace

—  Claro, tem razão, Ethel, quando Valentine matou Jace, Clary o trouxe de volta, ela fez um pedido ao anjo Raziel para traze-lo de volta, e quando você contou para mim- Alec olhou para o rosto de Clary, agora, tentando olhar em seus olhos, e continuou- eu disse que faria o mesmo, e eu não estava brincando- ele olhou para o corpo de Magnus inerte no chão podre daquela dimensão demoníaca, e mais lágrimas voltaram em seus olhos.

Clarissa Fairchild, abaixou-se para ficar à altura de Alec, que estava ajoelhado ao lado do corpo de seu amado, e a ruiva depositou uma mão em seu ombro, e sem tirar os seus olhos dos olhos de Alec, disse com o máximo de cautela que conseguiria:

— Mas era diferente, Valentine havia invocado o anjo, eu apenas aproveitei o pedido, para que trouxesse Jace de volta, demorou alguns minutos para o pedido ser concluído, com Ethel é muito diferente, ninguém a invocou, ela é um anjo caído, talvez tenha ainda os poderes de curar dela, mas muito fraco, Alec eu não sei se ela conseguiria trazer alguém de volta a vida, ainda mais um feiticeiro que deveria ser imortal, eu sinto muito.

— Porque está falando por ela? Você virou porta voz dela agora? Hein Clary? Não, a Ethel mesma disse que podia ajudar, ela ainda tem os poderes dela, como você mesma disse, fracos, mas ainda os tem, ela pode ter perdido as asas, ela ainda pode ser um anjo caído, mas ela ainda é um anjo e ela pode e vai traze-lo de volta, não é Ethel? Traga-o de volta como sugeriu.

Ethel interrompeu a discussão que ocorria, aproximando-se lentamente de Magnus, olhou pra Clary e disse:

—Está tudo bem Clary

 Ethel olhou para Magnus, suspirou, clamando para que desse certo, estendeu suas mãos sobre ele e um feixe de luzes douradas saiam de suas mãos atingindo o corpo de Magnus. A princípio nada acontecia com o feiticeiro, e Ethel, ainda usando seus poderes, com muito mais força, sentiu seus olhos, nariz e lábios sangrarem pela tamanha força que exercia, fazendo o sangue novo misturar-se com o sangue seco da tortura que havia sofrido.

Depois de alguns segundos o corpo do feiticeiro reagiu, e ele abriu os olhos, observou todos, mas não por muito tempo, pois ele foi surpreendido por um abraço urgente de Alexander. Após abraçar fortemente Magnus, ele olhou para Ethel, e um sorriso tomou conta de seu rosto.

Ele a abraçou, agradecendo-a, e Ethel aceitou aquele abraço, pois também estava feliz em ver seu amigo vivo e bem, entretanto sua expressão demonstrava que estava cansada, afinal, tinha gastado todas as suas forças.

Magnus que havia percebido aquilo, foi em direção a ela, e colocou as suas mãos em seu rosto, tirando um pouco do sangue que escorria em seu rosto, e perguntou:

— Você está bem?

Ela também, fez carinho no rosto de seu amigo, e o abraçou, respondendo-o

— Não se preocupe comigo, o importante é que você está bem

Magnus e Ethel se separaram do abraço, e Magnus foi conversar com o seu marido;

— Oh, Alexender, sinto muito que tenha passado por tudo isso, anjos como você não deveriam ir até o inferno comigo

— Magnus, você não é imortal, ninguém é imortal, eu descobri isso da pior maneira possível hoje,  eu não quero que as pessoas se lembrem de mim, como: Alec Lightwood tornou-se chefe do instituto, ou : Alec Ligtwood lutou na guerra maligna, eu quero que as pessoas se lembrem de mim como: Alexander Ligthwood amou tanto um homem que mudou o mundo por ele, afinal, mudamos o mundo um pouco hoje, ao trazermos de volta a vida um feiticeiro que deveria ser imortal, você é meu mundo, e eu faria de tudo por você.

Ambos se beijaram. Porém, separa-los, afinal, Jace os chamou para uma reunião. Ali mesmo naquela dimensão demoníaca.

— Agora, que Magnus está vivo e bem, precisamos conversar sobre quais serão os próximos passos, Asmodeus está a solta novamente e com muita raiva, ele desapareceu, precisamos encontra-lo e derrota-lo- disse Jace, tentando manter a cabeça e a compostura

— Precisamos ter um plano ,Asmodeus é muito forte e estamos muito  vulneraveis - completou izzy

Ethel ainda muito cansada, teve uma ideia arriscada para o grupo

—Temos que ver os fatos, eu sou um anjo mais não tenho poderes o suficiente pra derrota-lo

Alec interrompeu a fala de Ethel

—Isso nós já sabemos, vá direto ao ponto

—Bom enquanto eu estava no céu vendo a guerra que o Jonathan começou...

— Por que está se referindo ao Jonathan? - Perguntou Clary

—Bom, ele é bastante forte, conhece o inferno muito bem se tentarmos convencer ele a nos ajudar

— Você quer dizer trazer ele de volta? Isso está fora de questão - disse Jace

 -Eu sei que é arriscado e sei o que ele causou, mas pensem, ele pode conseguir derrotar o Asmodeus

—Derrotar ou se juntar a ele e criar outra guerra

 -Realmente o Jonathan causou muito sofrimento, mas eu concordo com a Ethel ele pode nos ajudar- afirmou Clary

 - Como vamos convencer ele a nos ajudar? --questionou magnus-ou melhor como vamos trazer ele de volta?

— Nós não precisamos de Jonathan, para derrota-lo, temos, lobisomens, feiticeiros, vampiros, um anjo, e caçadores de sombras para enfim o derrotarmos- sugeriu Jace

— Luke, Magnus e Ethel, e todos nós estamos vulneráveis e fracos para derrota-lo- tentou convencê-lo Clary.

— Pelo que me lembro, precisou apenas de uma flecha minha para derrotar Azazel, que também é um demônio maior- falou Alec. Descordando daquela proposta

— Asmodeus é muito mais poderoso que Azazel- dessa vez foi Magnus que disse, concordando com o que os outros diziam. Porém, ele estava declinado a recusar, mas a ideia de derrotar o pai sem ajuda, o amedrontou 

— É preciso de um monstro para derrotar outro monstro- disse Isabella sombriamente

— Tudo bem, então, o traremos de volta, está decidido, ninguém tem outra ideia afinal, então, é isso que iremos fazer - concordou Jace, ainda achando aquilo loucura

— Como faremos isso? - Perguntou Simon, novamente

— Magnus, nos leve para Edom, acho que podemos encontrar um meio para o trazermos de volta- sugeriu Clary

Magnus abriu um portal, e foram para Edom, ou pelo menos o que sobrou daquele lugar, estava destroçada, pegando fogo em vários pontos, cheio de carcaças de demônios para todos os lados

— Pessoal, achem um jeito de traze-lo de volta- mandou a ruiva caçadora de sombras novamente

 Todos os outros se dividiram, e curiosa a Ethel, sozinha, aproximou-se de uma mão de demônio que estava sub enterrada na terra, era uma mão queimada e chamuscada, a ruiva se abaixou, e segurou aqueles dedos.

 E logo após, ocorreu um tremor imenso, naquele solo quente e seco, rachaduras se abriam, e logo, um rosto familiar foi avistado, era Jonathan o irmão de Clary que todos acreditavam que estava morto.

Ele levantou do chão, e planava no ar com asas negras, um corpo chamuscado, queimado e cheio de cinzas, parecia um anjo, um anjo das trevas. Ethel sem medo, com raiva tocou seu pescoço, querendo enforca-lo, e um fogo celestial tomou conta do corpo dele, surpreendentemente tornando-o humano

Ambos, Ethel e Jonathan, começaram a olhar um para o outro sem entender o que estava acontecendo.

— Quem é você? - Jonathan ainda tinha voz, e ele perguntou para Ethel, que não respondia, então, ele falou: - você se parece com a Clary

 Aproveitando, que o homem agora humano, olhava para ela, Jace e Alec, o pegaram pelos braços, contendo-o. ele tentava se soltar, é claro, mas ambos eram muito fortes

Clary aproximou-se dele e disse olhando-o em seus olhos

— Sentiu minha falta, irmão? - Clarissa, colocou uma mão em seu rosto, como forma de ser carinhosa, como uma forma de convencê-lo

— Clary, querida, como chegaram aqui? - Ele não havia gostado do tal carinho, talvez, teria gostado em outras circunstâncias, mas não aquele momento, ele apenas queria respostas, e perguntou, ainda não obtendo aquilo que desejava.

— Não importa, vai nos ajudar a matar Asmodeus.- falou Jace, ainda o segurando

— Eu acabei de volta a vida, e eu aprecio a recepção calorosa, mas eu estou declinado a recusar sua proposta de ajuda, resumindo não.

— Sinto muito, mas ninguém vai aceitar não como resposta, Magnus, abra um portal- dessa vez foi Alec que pediu para o marido.

Magnus abriu um portal para o instituto, e quase todos passaram por ele, exceto Jace, Alec, Magnus, Clary e Jonathan

— Você vai ficar preso no instituto, até aceitar nos ajudar

— Há que maravilha, outra vez, preso- disse sarcástico, e ainda tentando soltar-se.

Os restantes passaram no portal, chegaram no instituto, e Jonathan foi preso na configuração Malachi. Todos foram tomar banho, colocando algo mais confortável, todos foram para seus quartos, preparando-se para dormir, bom, quase todos.

Ethel, foi colocar algo mais confortável, e foi para a configuração Malachi, conversar com o recém ressuscitado.

Quando abiu a porta, Jonathan pensou que fosse Clary, e perguntou esperançoso:

— Clary?

— Não sou Clary, posso até me parecer com ela, mas jamais serei ela, eu sou Ethel, um anjo

— Um anjo? Você me trouxe de volta, eu lhe agradeço, eu não lhe conheço, mas lhe agradeço, Ethel

— Não me agradeça, acredite em mim, foi um acidente, eu culpo você por eu ter sido banida do céu, por eu ter desobedecido ordens, e por ter sido possuída

— Você desobedeceu a ordens e vem culpar a mim por seus problemas?

Ela bateu com tanta força na parede, tão próximo a ele, que ele deu um pequeno pulo de susto, mesmo acorrentando, e a ruiva gritou furiosa

— Eu culpo você, pois é sua culpa, se não tivesse matado aqueles milhares de pessoas naqueles institutos, Clary não precisaria ter te matado usando os poderes, que ela tinha sido proibida de usa-los, e eu não precisaria ter desobedecido ordens

— Há eu sinto muito- ele falou tão calmo e tranquilo, que ela se irritou ainda mais

— Eu te odeio Jonathan Morgenstern, eu tive a ideia de traze-lo de volta, mas é para derrotar um inimigo, fora isso eu te odeio – ela falou com tanta raiva, com tanto rancor, que realmente não parecia um anjo

— Essas são palavras de um anjo? - Jonathan não conhecia muitos anjos, aliás, não conhecia nenhum, mas ele sabia, que anjos deveriam ser calmos e cheios de compaixão, coisas essas que a ruiva a sua frente aparentava não ter

Enquanto saia pela porta de vidro, e abria a outra porta para sair, ela respondeu:

— Um anjo que provou das trevas, e gostou muito- era mentira, ela não tinha gostado das trevas, ela não havia gostado de ter machucado todos os seus amigos, porém, ele não precisava saber disso. Ela queria assusta-lo, fascina-lo, e ela não sabia o porquê, mas queria

— Fascinante-Jonathan disse ao vê-la saindo pela porta pela última vez.


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