A Pedra Filosofal - Por Rony W.e Hermione G. escrita por overexposedxx, Popione


Capítulo 14
Capítulo 14 - De volta para casa


Notas iniciais do capítulo

oioi, amores! esperamos que gostem desse - é o último! ♥ Boa leitura e obrigada a quem acompanhou até aqui!



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Rony e Hermione desceram juntos para a festa de fim de ano: esperavam poder encontrar com Harry lá, embora não tivessem certeza se Madame Pomfrey iria liberá-lo. 

 

Todo o salão estava decorado com as cores de Sonserina, verde e prata, para comemorar sua conquista do campeonato das casas pelo sétimo ano consecutivo. Uma enorme bandeira com a serpente de Sonserina cobria a parede atrás da mesa principal.

 

Passado algum tempo depois de terem se acomodado, houve um silêncio momentâneo e todos olhavam para a porta. Harry entrou e se sentou discretamente numa cadeira entre Rony e Hermione à mesa da Grifinória. Dumbledore chegou instantes depois e a algazarra formada por sua chegada foi serenando.

 

— Mais um ano que passou! – disse Dumbledore, alegremente. – E preciso incomodar vocês com a falação asmática de um velho antes de cairmos de boca nesse delicioso banquete. E que ano tivemos! Espero que as suas cabeças estejam um pouquinho menos ocas do que antes... vocês têm o verão inteiro para esvaziá-las muito bem, antes do próximo ano letivo.

 

“Agora, pelo que entendi, a taça das casas deve ser entregue e a contagem de pontos é a seguinte: em quarto lugar Grifinória, com trezentos e doze pontos; em terceiro, Lufa-Lufa, com trezentos e cinquenta e dois pontos; Corvinal, com quatrocentos e vinte e seis; e Sonserina com quatrocentos e setenta e dois pontos.”

 

E uma tempestade de pés e mãos batendo irrompeu da mesa de Sonserina. Era uma cena nauseante.

 

— Sim, senhores, Sonserina está de parabéns. No entanto, temos de levar em conta os recentes acontecimentos.

 

A sala mergulhou em profundo silêncio.

 

— Tenho alguns pontos de última hora para conferir. Vejamos. Sim…

 

“Primeiro: ao Sr. Ronald Weasley...”

 

Quando ouviu tal coisa, Rony arregalou os olhos e se ergueu automaticamente no banco. Sentiu que estava ficando muito vermelho, seu rosto parecia estar pegando fogo, e ele quase não estava entendendo - ou melhor, acreditando - o que acontecia, quando obrigou-se a prestar atenção em Dumbledore. Hermione e Harry também estavam muito atentos e surpresos ao seu lado - a garota principalmente, quase de pé no lugar em que ocupava. 

 

— ... pelo melhor jogo de xadrez presenciado por Hogwarts em muitos anos, eu confiro à Grifinória cinquenta pontos.

 

Os vivas da Grifinória quase levantaram o teto encantado; as estrelas lá no alto pareceram estremecer. O garoto Weasley mal conseguia acreditar que toda aquela comemoração era pra ele, e ainda menos quando ouviu Percy dizer aos outros monitores, orgulhoso: “É o meu irmão, sabem! O meu irmão caçula! Venceu uma partida no jogo vivo de xadrez de McGonagall !”

 

E então, finalmente voltaram a fazer silêncio.

 

— Segundo: à Srta. Hermione Granger... Pelo uso de lógica inabalável diante do fogo, concedo à Grifinória cinquenta pontos.

 

Hermione escondeu o rosto nos braços; Ela estava explodindo de alegria e mal podia acreditar também, sentia a mesa da Grifinória cambalear com as comemorações, mas não queria que a vissem chorar - ainda que fosse de uma boa forma. Acabara de ser elogiada por Alvo Dumbledore e ainda recuperado os cinquenta pontos que tinha perdido para sua casa. Os alunos da Grifinória por toda a mesa não cabiam em si de contentes – tinham subido cem pontos, e se Hermione estivesse pensando mais clara e corretamente agora, e o mesmo acontecesse com Harry, eles ficariam em segundo lugar pela Taça das Casas. Ao menos não seria tão ruim quanto estar em quarto lugar! 

 

— Terceiro: ao Sr. Harry Potter. – A sala ficou mortalmente silenciosa. – Pela frieza e excepcional coragem, concedo à Grifinória sessenta pontos.

 

A balbúrdia foi ensurdecedora. Os que conseguiam somar enquanto berravam de ficar roucos sabiam que Grifinória agora chegara a quatrocentos e setenta e dois pontos – exatamente o mesmo que Sonserina. Precisariam sortear a taça das casas – se ao menos Dumbledore tivesse dado a Harry mais um pontinho.

 

Dumbledore ergueu a mão. A sala gradualmente se aquietou.

 

— Existe todo tipo de coragem – disse Dumbledore sorrindo. – É preciso muita audácia para enfrentarmos os nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos os nossos amigos. Portanto, concedo dez pontos ao Sr. Neville Longbottom.

 

Alguém que estivesse do lado de fora do Salão Principal poderia ter pensado que ocorrera uma explosão, tão alta foi a barulheira que irrompeu na mesa da Grifinória. Harry, Rony e Hermione se levantaram para gritar e dar vivas enquanto Neville, branco de susto, desaparecia debaixo de uma montanha de gente que o abraçava. Jamais ganhara um único ponto para Grifinória antes. Harry, ainda gritando, cutucou Rony nas costelas indicando Malfoy, que não poderia ter feito uma cara mais perplexa e horrorizada se tivesse acabado de ser encantado com o Feitiço do Corpo Preso.

 

— O que significa – continuou Dumbledore, procurando se sobrepor à tempestade de aplausos, porque até Corvinal e Lufa-Lufa estavam comemorando a derrota de Sonserina – que precisamos fazer uma pequena mudança na decoração.

 

E, dizendo isto, bateu palmas. Num instante, os panos verdes se tornaram vermelhos e, os prateados, dourados; a grande serpente de Sonserina desapareceu e o imponente leão da Grifinória tomou o seu lugar. 

 

Toda a preocupação de dias antes tinha acabado: Grifinória tinha ganho a taça das casas e tudo estava bem. Hermione ainda estava aflita, pois faltavam os resultados dos exames, mas quando estes chegaram, dias depois, pôde finalmente relaxar. Tinha passado com as melhores notas, sendo a melhor aluna do ano. Harry e Rony também passaram com notas boas e Rony viu seus dias de revisões sem fim serem recompensados.

 

Rony tinha esperanças de que Goyle, que era quase tão burro quanto era mau, fosse expulso, mas ele também passou - e então o amigo disse a Harry, se dando por vencido, que não se podia ter tudo na vida.

 

Os alunos arrumaram seus malões, receberam as notas com o aviso de que não fizessem bruxarias durante as férias (“Eu sempre tenho a esperança de que eles se esqueçam de entregar as notas e o aviso” – lamentou Fred Weasley); Hagrid estava a postos para levá-los à flotilha de barcos que fazia a travessia do lago; e, no momento seguinte, estavam embarcando no Expresso de Hogwarts; conversando e rindo à medida que os campos se tornavam mais verdes e mais cuidados; comendo feijõezinhos de todos os sabores enquanto atravessavam as cidades dos trouxas; trocando as vestes de bruxos pelos blusões e paletós; parando na plataforma nove e meia na estação de King’s Cross.

 

Levou um bom tempo para todos desembarcarem na plataforma. Um guarda muito velho estava postado na saída e os deixava passar em grupos de dois e três para não chamarem atenção ao irromper todos ao mesmo tempo por uma parede sólida, assustando os trouxas.

 

— Vocês precisam vir passar uns dias conosco – disse Rony, animado, e olhou de Harry para Hermione – Os dois. Vou mandar uma coruja para vocês.

 

— Obrigado – disse Harry. Hermione apenas sorriu mais largo do que antes e corou um pouco, realmente feliz. – Preciso ter alguma coisa por que esperar.

 

As pessoas passavam empurrando-os ao se dirigirem para a saída para o mundo dos trouxas. Alguns gritavam:

 

— Tchau, Harry!

— Nos vemos por aí, Potter!

 

— Continua famoso – comentou Rony, sorrindo para o amigo e o cotovelando de leve nas costelas. 

 

— Não aonde eu vou, posso lhe garantir. - Harry franziu os lábios, suspirando. 

 

Ele, Rony e Hermione passaram juntos pelo portão.

 

— Olha lá ele, mamãe, olha lá ele, olha!

 

Era Gina Weasley, a irmãzinha de Rony - mas não apontava para o irmão.

 

— Harry Potter! – gritou com a vozinha fina. – Olhe, mamãe! Estou vendo…

 

— Fique quieta, Gina, é falta de educação apontar.

 

A Sra. Weasley a repreendeu, mas sorriu para eles logo em seguida, e os recebeu perguntando:

 

— Muito trabalho este ano?

 

— Muito – respondeu Harry. – Obrigado pelas barrinhas de chocolate e pela suéter, Sra. Weasley.

 

— Ah, de nada, querido.

 

— Está pronto? - era o tio de Harry, seguido de uma mulher. Segundo Rony sabia, provavelmente sua tia e seu primo.

 

— Vocês devem ser a família de Harry! – falou a Sra. Weasley, animada e amavelmente.

 

— Por assim dizer – respondeu tio Válter. – Ande logo, menino, não temos o dia inteiro. – E se afastou. Harry ainda demorou para trocar uma última palavrinha com Rony e Hermione.

 

— Vejo vocês durante as férias, então.

 

— Espero que você tenha... hã... umas boas férias – disse Hermione, olhando hesitante para tio Válter, espantada que alguém pudesse ser tão desagradável em tão pouco tempo.

 

— Ah, claro que sim – respondeu Harry, e eles ficaram surpresos com o sorriso que se espalhava pelo seu rosto. – Eles não sabem que não podemos fazer bruxarias em casa. Vou me divertir à beça com o Duda este verão…

 

O garoto se afastou, Rony olhou para Hermione sem jeito e lhe estendeu a mão.

 

—Até mais, Mione! Te mando uma coruja para combinarmos tudo.

 

—Até mais, Rony! - ela respondeu sorrindo, apertando sua mão e saindo para se juntar a seus pais, que falavam com a Sra. Weasley. Mal podia acreditar no ano que acabara de ter: além de descobrir ser uma bruxa, estudar magia e ter grandes aventuras, ainda finalmente tinha conseguido aquilo que mais desejava - e que agora sabia, era realmente o melhor de tudo: amigos.

Fim.


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Notas finais do capítulo

É isso, potterheads! Esperamos que vocês tenham gostado - falem com a gente nos comentários!
Nós temos ideias e estamos preparando o segundo livro nessa mesma direção, então nos deixem saber se gostariam de ler esse também, e obrigada por acompanharem!

Um beijo grande, se cuidem! ♥



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