Sons of Hunt escrita por Scar Lynus


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

A conclusão do primeiro arco



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Com precisão cirúrgica a lâmina cortou o ar na direção de Sofia. Harry que estava com sua cabeça tocando a grama deixou uma lagrima cair ao ver o sangue enfeitar o ar.

 

 

 

Para Sofia aquele foi um segundo que nunca acabou. Dizem que a vida toda passa diante dos seus olhos antes do seu ultimo momento, mas, para a medica só apareciam possibilidades, tudo que ela ignorou, o que não pode realizar, o que se perdeu... Era como ver uma lista de arrependimentos de tudo aquilo do que ela se privou.
Max não conseguia ver tudo o que acontecia atrás de si, ele observava o brilho prateado e o vermelho no ar... Mais uma falha para si, haviam chego tão perto, mas, não foi suficiente, nunca seria suficiente, ele falhou como líder e agora o preço foi pago, aquele era o ultimo dia para todos e Sofia foi a primeira...
Tânia estava com dores no corpo e a visão embaçada, silhuetas tremidas a sua frente. Reconhecia Max preso ao chão no fundo, as bruxas em sua lateral, seu mentor e sua amiga atrás de Max, porém, a melhor forma que via era Sofia junto da bruxa e depois o jato vermelho no ar, a jovem queria chorar. Iria mais uma vez perder a todos que estavam com ela?
Andromeda não conseguia levantar sua cabeça a princípio, aceitando a derrota antes de tudo acontecer. Suas energias haviam sido renovadas pela equipe apenas para ser jogada de volta ao chão com os eventos seguintes, a contragosto observou a bruxa se aproximar de Sofia com a faca em mãos. Será que as coisas mudariam se tivesse lutado melhor? Se tivesse seu bidente ali talvez pudesse ter ajudado? Perguntas sem respostas...

 

Antes da lagrima de Harry Tocar o chão ela refletiu bem a cena de sangue a sua frente, ambos os braços da feiticeira abaixados, a faca caindo direto da na grama, a cabeça dela que rapidamente virava para a direita e a combinação de sangue e dente que voavam da mesma após o impacto de um Martelo prateado. A arma percorreu o ar em linha reta, acertando em cheio a lateral esquerda da face da bruxa, sua virada de rosto deve ter sido a mais veloz da vida da mesma, ela pode observar seus dentes se perderem na grama enquanto sua boca não parava de sangrar.
    Suas irmãs impressionadas foram paralisadas após o primeiro passo de cada quando se viram cercadas por uma nevoa negra, a mesma se dissipou em dez segundos, o suficiente para as bruxas verem todos os seus caçadores antes capturados agora atrás de Harry que continuava caído.
    A frente do grupo de caçadores e com sorrisos selvagens no rosto estavam dois novos aliados, o da esquerda segurava os martelos prateados, um deles bem sujo de sangue da bruxa que continuava ajoelhada devido a dor, ele deveria ter a altura de Max e também era loiro, seus olhos eram vermelhos e brilhantes e tinham uma pupila vertical, a pele dele era muito branca e sua orelha levemente mais fina e pontuda que a de uma pessoa normal, usava o traje de combate dos caçadores.
O da direita estava trajado como o primeiro, mas tinha um cabelo um pouco mais comprido e bem escuro, pele clara, orelha fina e pontuda, mas, os olhos eram diferentes, eram verdes e brilhantes tinham a pupila vertical também, estava armado com duas luvas que ostentavam duas lâminas prateadas cada saindo do meio dos dedos. A dupla estava sorrindo de modo a mostrar as bruxas e Draugrs seus dentes caninos afiados.

 

— Fiquem tranquilos! Vamos assumir daqui. – Falou o moreno. – Derruba eles!

 

Quando ele falou a ultima parte quatro borrões em alta velocidade viajaram na direção dos Draugrs, foi um festival vermelho para dois deles enquanto os outros dois conseguiram utilizar seus escudos. O grupo então viu no alto da mansão uma garota trajada como a outra dupla, seus cabelos loiros estavam dançando com o vento enquanto suas quatro armas voltavam para as suas mãos, quatro discos pontudos que ela lançou como bumerangues. Seus olhos eram roxos e também brilhantes acompanhados da pupila vertical. Pele clara e orelhas finas um pouco mais pontudas que a dos rapazes.

 

— Vocês dão conta? – Ela perguntou olhando a dupla no chão que entrava em posição de combate, alguma coisa em suas poses refletia um comportamento bestial. – Por que é que eu ainda pergunto? – Disse a moça no alto sorrindo.

 

A dupla disparou na direção das bruxas, eles eram rápidos, mais rápidos que os caçadores de Harry. A bruxa desdentada que estava ajoelhada foi a primeira vitima quando o moreno passou as garras de batalha diretamente pelo pescoço da mesma. A cabeça da mulher pairou no ar, espalhando vermelho enquanto girava até o chão, de seu pescoço ainda mais sangue espirrava para o alto.
As outras duas bruxas sem perder tempo iniciaram sua defesa enquanto os Draugrs iam de encontro a dupla.

 

— ROTADERP EHT POTS! – Marta e sua companheira disseram juntas com suas mãos formando círculos, porém, nada aconteceu.

 

— HTGNERTS MEHT EVIG! – Pronunciaram na direção dos Draugrs, mas, novamente sem resultados.

 

A dupla de criaturas foi de encontro aos recém chegados. O loiro estava na frente com um martelo em cada mão, se jogou direto no inimigo, estraçalhando seu escudo com o golpe, varias partes do escudo se espalharam pelo espaço e a criatura recuou cerca de três passos, evitando um segundo ataque direto. O segundo predador correu na direção do outro Draugr, mas deslizou conforme a aproximação, com maestria ele rodopiou de joelhos no chão e braços abertos atingindo as pernas da criatura que foi de cara no chão.
   As bruxas não conseguiam sair de onde estavam devido aos discos que não paravam de passar por elas, a cada movimento um disco ia e voltava ao seu redor, a garota no alto da mansão não estava de brincadeira e coordenava seus ataques sem medo, praticamente dançado no parapeito enquanto pegava um disco e lançava outro.
Os caçadores do sul estavam boquiabertos observando o trio em combate, a coordenação deles era perfeita, eles não paravam, não falavam... Tudo que faziam aumentava a batalha a favor deles. Finalmente a equipe podia vê-los em ação. Agora sabiam como era a presença de um predador e qual era a diferença entre as duas mansões.

 

— Perfeitos não são? – Sadjenza chegou junto ao grupo do sul e se sentou puxando o ferido Harry para seu colo. – O que você faria sem mim querido? – Disse ela acariciando seu cabelo.

 

— Oi... - Foi tudo que Harry pode dizer e dar um sorriso meio avermelhado.

 

— Está lindo com seu sorriso sangrento! - Ela disse dando um beijo na testa dele.

 

— Eles são muito bons. – Max admitiu sem perder os olhos da batalha.

 

— Claro que são, eles são meus filhos! Zack, Jade e Samuel. Minhas crianças, a serpente, a loba e o dragão! – Sadjenza dizia orgulhosa observando o campo de batalha.

 

Samuel estava ficando de saco cheio do Draugr esquivar dos golpes de seus martelos. Aquela criatura deveria ser um guerreiro imparável e sem medos em teoria. Sem paciência restante o loiro arremessou uma de suas armas na barriga da criatura que foi lançada ao muro com o impacto, tomando velocidade para aumentar sua força Samuel lançou a si mesmo contra o inimigo, esmagando a cabeça dele com o martelo, restou apenas gelatina do que um dia fora um crânio.
Zack já havia derrubado o Draugr varias vezes e parecia brincar com a criatura que não conseguia atingi-lo em nenhum momento. Tendo noção do objetivo primário e de que deveria evitar a extensão do combate o predador cravou as garras na cabeça da criatura ainda no chão.
Ambos então mudaram de foco e fizeram frente as bruxas antes dos discos serem interrompidos.

 

— Estamos esperando. – Samuel falou para ambas as feiticeiras paradas a sua frente.

 

— Não vão nos mostrar a magia de vocês? – Zack falou e recolheu as garras das luvas cruzando os braços.

 

— Acho que a bateria acabou. – Ouviram Jade dizer enquanto descia pela parede com auxilio de uma corda, pousando ao lado de Zack que ficava no meio do trio.

 

— O QUE VOCÊS FIZERAM!? – Marta gritou com o trio. Na hora do grito dela Samuel lançou um martelo contra a bruxa do lado da mesma e a atingiu no pescoço, quebrando a traqueia da companheira de Marta. A feiticeira remanescente arregalou seus olhos agora em pânico. Estaria ela perdida? Ela lutou contra os caçadores do passado, mas, mesmo eles eram misericordiosos. Esses três pelo visto não tinham intenção de deixá-la viver em exilio ou prende-la. Medo estava em seu rosto.

 

— Nós sabíamos que seus poderes poderiam ser um problema potencial. – Zack começou a explicar se aproximando dela. – Então começamos a trabalhar em uma forma de te neutralizar. A obsidiana esconde a nossa presença e a sua, como uma camuflagem em sua forma bruta. Só precisamos de um pouco de esforço para transformá-la em gás. Direto no seu organismo, se o seu corpo está cheio de um bloqueador magico...

 

— Então não posso fazer magia?! – Marta caiu de joelhos, derrotada, horrorizada, tremendo

 

— Isso mesmo! – Samuel disse pegando seu Martelo. – Impressionante como vocês são dependentes dessa porcaria.

 

— Eai? – Jade perguntou olhando para Sadjenza. A mais velha apenas acenou com a cabeça dando permissão.

 

— Espera... – Zack parou sua companheira. – Foi a mãe da lançadora de facas que você matou? – Ele perguntou agachado na altura dos olhos da mais velha que continuava calada.

 

— Ele fez uma pergunta bruxa! – Samuel disse ao lado do amigo ainda de pé.

 

— F... Foi... – Assim que Marta falou o moreno ficou de pé e a levou pela nuca até o outro grupo, jogando-a no chão, a pouco mais de um metro de Sofia.

 

— Você quer fazer isso... Loira ruiva? – Zack perguntou olhando para Sofia claramente confuso pela cor do cabelo atual da mesma. Em seguida estendeu uma das facas dela que havia pego do chão.

 

Sofia congelou agora, toda sua equipe a encarava, Marta a encarava com olhos chorosos, Sadjenza não estava focada em Sofia enquanto cuidava de Harry. Os outros predadores também se aproximaram.
Seria tão simples assim? Se vingar ali, acabar com a vida da mulher que era responsável pela morte de sua mãe, responsável por anos de mentiras, responsável por ligar Sofia e uma criança que agora estava condenada a não voltar pra casa. Marta deveria ser culpada de inúmeros crimes, mas, para a medica esses eram os principais.
Sofia ficou de pé e tomou a faca em mãos encarando a bruxa de cima.

 

— Sofia... – Marta se arrastou aos prantos aos pés da Medica. – Eu não quero morrer! Caçadores não ficam matando a torto e direito... Eu cuidei de você lembra. Eu te ensinei muito. – Marta tentou abraçar as pernas da medica, mas foi impedida por Zack.

 

— Cala a boca e fica parada ou vou ter que matar você antes dela! – Ele disse segurando-a pelo colarinho. – Eai? Vai fazer? – perguntou ele impaciente para Sofia.

 

Sofia encarou seu reflexo na lâmina. Ela seria capaz? Ela só havia eliminado Draugrs até agora, seres que já estavam mortos e eram monstros. A sua frente tinha uma pessoa, uma pessoa maligna obviamente, mas, ainda sim uma vida humana. Sofia jurou salvar vidas, ela era uma medica. Como ceifar uma vida humana assim?
Era um conflito interno que a estava destruindo, ela odiava aquela mulher, mas, a mesma media também não queria acabar com a vida dela.
Derrotada Sofia deixou a faca cair de sua mão com a lâmina diretamente na terra.

 

— Obrigada Sofia!! – Marta agradecia chorosa tentando se arrastar até a mesma. – Obrig...

 

Sangue espirrou em todo o grupo após a cabeça da bruxa ser separada do corpo. Todos sem falta agora encaravam a cabeça de Marta no chão com uma expressão terrível, seu corpo sem vida estirado na grama, as garras da manopla do predador ainda pingavam um pouco de sangue.

 

— Eu avisei pra ficar parada. – Ele disse friamente recolhendo as garras. – Vocês estão todos bem? Fora o mentor de vocês que sabemos que está bem machucado é claro.

 

— Acho que ainda estão em choque Zack. – Samuel respondeu trazendo consigo o arco de Tânia. – E também acho que isso é seu. – Disse ele devolvendo o mesmo com um sorriso.

 

— O gato comeu suas línguas? – Jade perguntou. – E agora mãe? – Perguntou ela para Sadjenza que levantava com Harry apoiado sobre si.

 

— Bom, eles vão se limpar primeiro. Vocês três limpem a mansão toda e depois já sabem o que fazer. – Ela explicou indo com Harry para dentro.

 

— Ouviram nossa mãe. – Zack falou e o trio começou a juntar os corpos dos inimigos em uma pilha.

 

 

A equipe da Mansão Sul precisou de quase quarenta minutos para se levantarem da grama e saírem do estado de choque em que estavam, Max precisou tomar alguma iniciativa pelo grupo. Juntos os quatro caçadores foram para dentro enquanto os outros trabalhavam. Cada um foi para o seu quarto sem trocar muitas palavras, o choque foi grande demais, muitos eventos em um dia, o psicológico de todo o grupo estava abalado agora.
Andromeda sentia-se derrotada, fraca, violada... Ser atacada dentro de casa, de surpresa, sem chances de revidar decentemente contra tais monstros, ser arrastada, jogada e cortada. A dor física já havia saído de seu corpo, mas, sua mente não iria se recuperar tão rápido.
Tânia teve ajuda de Samuel para chegar em seu quarto, suas pernas e suas costas estavam extremamente doloridas e tudo que ela precisava era deitar, precisava esquecer as ultimas horas. Seu banho não demorou tanto quanto poderia, entretanto, a jovem passou boa parte de seu tempo deitada em posição fetal em sua cama, sem lagrimas dessa vez. Por mais que precisasse colocar pra fora, ela não iria se permitir desabar ainda mais.
Sofia não sabia o que fazer agora, passou mais de uma hora ainda vestida dentro da banheira, o sangue de Marta estava se misturando ou se dissolvendo na água? Não importava muito, aquela que um dia fora sua mentora, depois sua amiga e mais recentemente uma inimiga, agora se tornaria apenas uma memória no vazio, mas, então por que era tão triste para ela encarar esses fatos? Sofia se despiu jogando as roupas no lixo e entrando em uma nova água limpa. O sabão fazia seus cortes arderem, mas, não iria reclamar, eram um sinal de vida e ela sabia que a dor era inevitável...
Max estava furioso, derrotado, culpado... A primeira coisa que o caçador fez ao entrar no quarto foi derrubar tudo que tinha em sua escrivaninha, depois a própria escrivaninha foi a vitima de sua fúria, decorações foram todas quebradas, lançadas de uma parede a outra. Durante o banho Max mergulhou sua cabeça diversas vezes, por que tão fraco? Por que nunca conseguia vencer? Por que ele deveria liderar se em seu histórico só haviam fracassos? Perguntas sem respostas que aumentavam sua raiva. Após finalizar seu banho e trocar de roupa o caçador pegou seu machado indo até a dupla de predadores no quintal, eles agora conversavam calmamente, sentados próximos a uma fogueira onde o que um dia foram Draugrs e bruxas agora eram combustível para as chamas alaranjadas e altas.

 

 

— Max certo? – Samuel perguntou estendendo a mão pálida. – Samuel!

 

— Acertou. – Max disse sem muito animo depois encarou a fogueira. – Isso pode queimar a casa se crescer demais.

 

— Isso vai queimar a casa Max! – Harry auxiliado por Sadjenza e Jade disse meio rouco passando a porta. – Esse local foi exposto. Não poderemos continuar aqui. – Era evidente que o mentor também não gostava do fato.

 

— Harry todas elas morreram e as criaturas também. Ninguém mais sabe desse lugar. – Max tentou argumentar e ouviu um riso abafado atrás de si. – O que é engraçado?

 

— Você! – Zack disse se levantando. – Acha mesmo que era só esse pequeno grupinho? Esqueceu que nós ajudamos vocês a procurar sua amiga? Eles tinham muita coisa no esconderijo que invadimos. Entre essas coisas estava também uma bela lista de reinos e possíveis criaturas envolvidas na trama. – Zack terminou a frase de frente para Max.

 

— Não vamos brigar entre nós meninos! – Sadjenza disse se intrometendo. – Zack, Samuel e Max ajudem os outros a pegarem o necessário para sairmos daqui ainda essa noite. Eu e Jade vamos levar Harry para a minha caminhonete.

 

O trio masculino transitou pela casa, Max fez o favor de avisar brevemente todas as garotas sobre o que foi falado anteriormente e que eles não tinham uma gama de opções por ali, resultando em malas sendo arrumadas por jovens que no momento estavam em cacos. Cada nova mala pronta ia para o Jipe de Harry ou para o carro de Max onde já haviam colocado Andromeda junto da Pequena Senna que graças aos céus estava dormindo. Tânia teve dificuldades para levar sua mala e caminhar pela casa, quando estava no meio da escada Samuel pegou sua mala e com o outro braço colocou a caçadora no ombro, levando-a até a caminhonete, seu orgulho já estava tão ferido que a jovem não reclamou ou brigou com ele.
   Se dividiram em grupos por veículo. Zack estava levando o Jipe de Harry com Jade de carona e Sofia no banco de trás, Max ia em seu carro com Andromeda e Senna no banco de trás, por ultimo Harry e Sadjenza estavam na caminhonete com Tânia e Samuel na caçamba. Assim que começaram a andar Tânia tremeu um pouco com o vento da noite e Samuel deu a ela sua jaqueta.
    Devagar os carros saiam em comboio com o jipe por último. Já longe da rua da casa pode-se ouvir o forte som de uma explosão e uma parte do céu ficando avermelhado indicava o fim da mansão, seguido de uma fumaça negra. Aquele foi de longe o por do sol mais triste da vida de Harry, quantas memórias e tempo ele tinha naquela Mansão... E agora tudo se foi, engolido pelas chamas enquanto iam para cada vez mais longe rumo ao novo lar.


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Notas finais do capítulo

Eai gostaram??
Atualização no site

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espero ver vocês nos reviews.