Saint Seiya: O Rugido do Camaleão escrita por Anderson Luiz


Capítulo 62
Touro Indomável




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[Hospital da Fundação Graad, Japão]

— O quê!? Não é possível! Eu arranquei a sua cabeça!

— Haha, não achou que seria tão fácil assim, achou? É melhor você olhar com mais atenção!

A armadura começou a tremer. A cabeça do dourado começa a emergir intacta de dentro da armadura.

— O que você arrancou foi o meu elmo! E sequer foi capaz de perceber esse truque? Será que todos os Marinas são tão incompetentes quanto você?

— Tsc… Então você está mais para uma tartaruga do que para um touro. - Respondeu Sorento jogando o elmo de Touro no chão.

— Como é!?

— A verdade é que se você tivesse morrido tão facilmente, teria sido uma vergonha para os outros cavaleiros de ouro. Por outro lado, agora você sofrerá ao provar a minha melodia da morte mais uma vez!

— Idiota! Desta vez é você que irá provar do meu poder! Grande Chifre!

Aldebaran lançou sua técnica acertando Sorento em cheio e o arremessando contra a parede do quarto, atravessando-a e chocando-se contra outra parede, rachando-a e caindo no chão em seguida.

O dourado atravessou o buraco na parede e saiu em um corredor, mas ao procurar pelo Marina, ele não o achou. - Tsc… como ele pode ter desaparecido assim, sem deixar rastros!?

De repente Sorento surge tocando a sua flauta caminhando pelo corredor.

— Como é possível você ter escapado ileso do meu golpe? Você é imortal? - Questionou Aldebaran bastante surpreso.

— Não. Seu ataque foi incrivelmente forte, realmente faz jus você ser da elite dos cavaleiros de Atena. Em condições normais, eu estaria bastante ferido.

— Em condições normais? O que você quer dizer com isso?

— Como eu já disse, todos que ouvem a minha flauta morrem. No momento que ouviu a minha melodia, todos os seus sentidos começaram a diminuir, até mesmo o seu cosmo. Quando você me atacou deveria estar com pouco mais de 30% do seu cosmo.

— Quê!? Agora que você mencionou… por mais que eu me sentisse encantado com sua melodia… quando você tentou me decapitar, senti que ia desmaiar… Então quer dizer que essa sua flauta demoníaca consegue atingir até mesmo meu cosmo!?

— Exatamente! E desta vez irei realmente tomar a sua cabeça! E transformarei seu corpo em poeira cósmica! - Disse outro Sorento surgindo no outro lado do corredor.

— Tsc… você não vai me enganar com um truque tão bobo! - Respondeu o taurino elevando o cosmo.

— Ora, você vai mesmo atacar? Não teme o que pode acontecer se você errar? Pode acabar destruindo esse prédio e matando pessoas inocentes - Falaram em sincronia os dois Marinas.

— Silêncio! Desapareça! - Gritou Aldebaran cruzando os braços e os abrindo, a fricção que esse movimento criou foi suficiente para gerar faíscas que em seguida se tornaram duas enormes esferas de fogo que Aldebaran lançou na direção dos Marinas.

Os dois Marinas permanecem imóveis esperando o ataque, contudo um deles tremeluziu por um instante, que foi tempo o suficiente para Aldebaran notar quem era o verdadeiro. As duas enormes esferas de fogo se desfizeram, porém a que foi em direção do verdadeiro Sorento foi destruída pelo punho dourado de Aldebaran que surgiu diante do verdadeiro General Marina.

Ele aplicou um gancho no estômago de Sorento, que o lançou para cima, fazendo-o atravessar o teto do corredor até chegar no terceiro andar. O taurino saltou para segui-lo, porém, antes mesmo de atravessar o buraco no teto, ele foi atacado por Sorento que acertou o peitoral do dourado com uma flautada, jogando o dourado contra o chão, rachando-o e fazendo o touro afundar no chão e cair no subsolo do hospital.

— Essa sua resistência é inútil, seu cosmo está cada vez mais fraco. - Sorento virou-se. - Não é necessário continuar essa luta, vou eliminar os cavaleiros de bronze primeiro.

Porém nesse momento, o Marina sentiu algo perigoso surgindo em suas costas, quando olhou para o buraco pensou ter visto dois grandes olhos vermelhos. - Tsc… Essa sensação de perigo vem da determinação do Touro? Parece que se eu mover um único músculo na direção dos cavaleiros de bronze ele vai me atacar com tudo…

Sorento então saltou pelo buraco indo de encontro ao dourado. A área do subsolo onde eles caíram parecia ser utilizada para guardar equipamentos antigos eou defeituosos.

— Eu vou acabar com você! - Bradou o touro assumindo uma posição de ataque.

— Não fale bobagens, eu que vou acabar com você e encerrar essa luta de uma vez! - Sinfonia Final da Morte!— A melodia demoníaca começou a envolver o dourado, que pouco depois desfez a sua postura ofensiva.

— Urgh… será que meu cosmo está tão enfraquecido assim? - Murmurou Aldebaran caindo de joelhos exausto, ele estava sendo engolido e intoxicado por aquela melodia mortal. - Que… que música mais exótica… Será que era assim o canto das Sirenes mitológicas?

Segundo a mitologia grega, elas eram criaturas com corpo de ave e cabeça de mulher que viviam no mar mediterrâneo, perto da costa da Sicília. Elas seduziam os marinheiros que passavam por lá com uma música maravilhosa e depois os desmembravam e os devoravam… 

— Tsc… não, não posso me deixar envolver por essa melodia… não posso ouvir essa maldita música!

Aldebaran tentou se levantar, mas estava fraco e não conseguiu, ele então tentou cobriu os ouvidos com suas mãos, ainda assim ele conseguia ouvir a música, ele começou a ver centenas de lindas fadas nuas dançarem a sua volta, e por mais que elas estivessem dançando nuas, não havia nada sexual, era um espetáculo quase divino.

— É inútil, Touro! Você não pode escapar do poder mágico da minha música apenas cobrindo os ouvidos. Não se esforce tanto desnecessariamente, apenas entregue-se a intoxicação da minha melodia, deixe a sua alma livre para segui-la. Sua morte já foi decretada.

— Nã-não! Eu não posso morrer ainda… eu tenho uma missão a cumprir! - Nesse momento Aldebaran se levantou e perfurou os próprios tímpanos, enfiando os dedos dentro do ouvido.

— Que horrível… furar os próprios tímpanos dessa forma… - Lamentou Sorento. - Mas infelizmente isso não será suficiente para escapar da minha Sinfonia Final da Morte…

— Quê!? Como isso é possível? Eu ainda estou escutando essa música infernal! - O dourado começou a ser ainda mais envolvido pela música do General Marina, era como se ela tivesse ficado mais nítida do que antes.

— As ondas sonoras que saem da minha flauta vão reverberar diretamente em seu cérebro, você ouviria a minha música mesmo que tivesse nascido surdo. Seu cosmo está chegando a 1%, quando chegar a zero seu corpo simplesmente irá parar de funcionar e você morrerá, mesmo que eu não faça nada. Depois irei apenas desligar os aparelhos dos garotos e me retirar, pois já terei finalizado a minha missão. - Explicou Sorento calmamente.

Aldebaran se recusava a cair, ele estava fazendo tanto esforço para permanecer de pé, que o chão sobre seus pés começou a quebrar e a ceder.

— En-enquanto eu estiver vivo… não permitirei que você faça o que quer!

— Oh… é mesmo? Vai fazer o quê? Me bater com a sua carapaça? - Desdenhou Sorento.

— Esses garotos precisam sobreviver para proteger Atena nas batalhas que estão por vir… seja contra Poseidon, contra Hades ou contra qualquer outra ameaça… Durante a batalha das doze casas, não só eu percebi, mas todos os outros cavaleiros de ouro também perceberam… Que eles serão os sucessores dos cavaleiros de ouro!

— Esses moleques serão os sucessores dos cavaleiros de ouro?  - Sorento fechou os olhos e suspirou parecendo um pouco preocupado. - Humm… Mas isso já não importa… você não tem forças pra se proteger, quem dirá proteger os cavaleiros de bronze! E como eu havia prometido antes, vou transformá-lo em poeira cósmica com a última parte da minha sinfonia da morte! - Disse Sorento levando a sua flauta à boca e abrindo os olhos de forma ameaçadora. - Clímax Final da Morte!

Com o corpo e a armadura de seus adversários enfraquecidos pela melodia da Sinfonia Final da Morte, ao tocar a sua flauta, Sorento envia milhares ondas sonoras que ao atingirem a sua vítima e infligem uma dor dilacerante, a potência das ondas sonoras é tanta que pode até reduzir o adversário a pó.

— Seiya, Shiryu, June, Hyoga e Shun deixo Atena em suas mãos! - Gritou Aldebaran elevando o resto de cosmo que ainda conseguia.

Aldebaran começou a ser alvejado pelas ondas sonoras de Sorento, quando de repente há uma explosão luminosa, encadeando todo o subsolo, a visão de Sorento foi brevemente ofuscada, ele não conseguia enxergar direito, o General apenas vê o vulto de Aldebaran sendo estraçalhado.

— O corpo dele se despedaçou completamente… virou pó… e eu mal tinha começado a tocar minha sinfonia da morte… Bem, ele já estava fragilizado, voltar ao pó é um destino certeiro de quem ouvir…

De repente as partes da armadura de ouro que estavam espalhadas começaram a se mover e tomam a sua forma de object, um imponente touro dourado, mas sem cabeça, já que o elmo ainda estava no quarto dos bronzeados.

— Tsc… não é pra menos que as armaduras de ouro são consideradas as mais poderosas do exército de Atena! Ela sobreviveu praticamente intacta, os danos parecem superficiais… Realmente são tão poderosas quanto as nossas Escamas…

Sorento tenta avançar, mas algo estava tentando o impedir, a armadura de touro brilhava ameaçadoramente.

— Urgh! Alguém está tentando me impedir de avançar… não… não pode ser… a armadura de ouro está me impedindo de avançar? Não, não é só isso… o pouco de cosmo que sobrou do touro está impregnado na armadura… - Nesse momento Sorento vê a silhueta de Aldebaran aparecer por trás da armadura de ouro.

 - Mesmo morto ele ainda insiste em proteger os cavaleiros de bronze… A sua determinação é inabalável, você realmente foi um touro indomável… mas ainda assim… não desistirei da minha missão!

Sorento avança e sobe pelo buraco no teto e vai até o quarto dos cavaleiros de bronze.

— Sucessores é? Verdade ou não, toda e qualquer ameaça aos planos do senhor Poseidon deve ser eliminada!

— Não vou permitir! - Falou Aldebaran todo ensanguentado, surgindo atrás de Sorento.

— Não é possível! Como ainda está vivo!? - Questionou Sorento assombrado.

— Diferente do seu ataque anterior, o Clímax Final da Morte usava vibrações sonoras para atacar, então eu usei a armadura de ouro para criar um contra-ataque sonoro, e assim quando as ondas sonoras se chocaram, parte do seu ataque foi anulado, ainda assim eu não sai ileso. Por sorte você cessou o ataque por achar que tinha me derrotado… caso contrário… eu teria sido completamente destruído.

— Entendo… você usou a sua armadura de ouro para criar a sua própria melodia… interessante, realmente incrível… mas agora você está tão fraco que nem conseguiu vestir a armadura, não é mesmo? Não lhe sobrou cosmo algum! Você está completamente desprotegido, irei arrancar a sua cabeça sem o menor esforço!

Sorento se prepara para atacar Aldebaran que desta vez não conseguiria fugir daquele golpe.

— Pare agora mesmo Sirene! - Ecoou uma doce, mas firme voz, por todo hospital.

— Urg! Quem está aí!? - Questionou Sorento surpreso com tamanha presença, ainda maior do que a dele e a do próprio Aldebaran.

— A-atena! O que a senhora está fazendo aqui!? - Perguntou o dourado desesperado, pois não conseguiria proteger Atena naquelas condições.

— General, informe ao seu senhor que eu desejo ter uma audiência com ele. - Ordenou Atena entrando no quarto.

— Como é!? - Questionou Sorento paralisado diante da deusa.

— Irei resolver esta intriga diretamente com Poseidon. - Respondeu Atena.

— Deusa Atena, a senhora não deve agir de forma tão precipitada. -  Alertou Mii surgindo em seguida.

— Atena, por favor, recue imediatamente. - Tentou o dourado.

— Aldebaran de Touro, você cumpriu com seu dever e protegeu os cavaleiros de bronze, agora deve regressar ao Santuário para cuidar desses ferimentos. Sua força e determinação serão necessárias na batalha que está por vir. - Falou Atena, seus olhos estavam vidrados e suas pupilas dilatadas.

O dourado tentou protestar, mas alguma coisa o impedia, mesmo o cosmo de Atena não sendo ameaçador, ele o pressionava. Então o dourado se ajoelhou, Atena caminhou até ele e tocou em sua testa o envolvendo com seu cosmo caloroso. Em seguida o cosmo de Atena se espalhou por todo o hospital.

— Ela está eliminando os efeitos da minha Sinfonia!? - Pensou Sorento arregalando os olhos assustado.

Aldebaran então caiu no chão desacordado.

—  Golfinho… retorne com o cavaleiro de Touro ao Santuário, e cuide dos ferimentos dele. Depois informe o que aconteceu ao Grande Mestre e solicite um *Crusos Sunagein. Eu retornarei ao Santuário logo em seguida. - Ordenou Atena.

Dessa vez, por mais que Mii desejasse retrucar aquela ordem, ela sabia que quem estava diante dela, não era mais Saori e sim a Deusa Atena.

— Sim senhora, como desejar. - Respondeu a Saintia se ajoelhando.

— E você, Sirene, pode ir. Não se esqueça de transmitir a minha mensagem a Poseidon. - Disse Atena se virando para Sorento que incapaz de falar qualquer coisa apenas acenou com a cabeça concordando.

Quando o Marina passou pelo buraco na parede do quarto dos cavaleiros de bronze, Sorento esticou a mão na direção dos bronzeados, porém seu corpo tremeu por inteiro quando sentiu o olhar de Atena sobre si. Sorento respirou fundo e de repente o elmo da armadura de touro saiu voando até a sua mão.

 - Apenas um tributo a Poseidon, se a senhora permitir. - Atena não falou nada e ele continuou andando.

Pouco depois, o diretor geral do hospital chegou. Ele ficou desesperado ao ver pessoalmente a destruição que tinha acontecido. Enquanto a batalha estava acontecendo, ele mandou evacuar as áreas próximas quando viu pelas câmeras de segurança, que alguém suspeito havia invadido o hospital.

Saori já havia pedido para que ele deixasse o mínimo de pessoas próximas do quarto dos cavaleiros de bronze para evitar acidentes, devido ao último ataque.

Ao entrar no quarto ele ficou surpreso em ver Mii e Saori.

— Senhorita Saori, Senhorita Mii, o que aconteceu aqui? - Perguntou ele caminhando na direção das duas, porém ficou paralizado de medo ao ver Aldebaran caído no chão.

— Por favor, cuide bem dos cavaleiros que aqui descansam, é só o que lhe peço doutor Asamori. - Respondeu Mii pegando Aldebaran nos braços e indo embora.

— Doutor Asamori, peço desculpas pelos transtornos e pela destruição causada aqui no hospital. - Lamentou Saori se virando na direção dele.

— Senhorita Saori.. o que devemos fazer? É humanamente impossível combatermos essas ameaças…

— É exatamente por isso que irei voltar para o Santuário, com a minha saída do Japão, acredito que as coisas devem se acalmar.

— E o que vai acontecer com os cavaleiros internados?

— Meu desejo era que tanto eles, quanto eu, pudéssemos viver o resto de nossas vidas como pessoas normais… Entretanto, uma guerra está para acontecer e precisarei dar continuidade ao meu destino… pensei que poderia fugir dele por um tempo, mas parece que não será mais possível postergá-lo. Contudo, enquanto eu puder tomar a frente para que eles não se envolvam, é isso que farei, por isso desejo que eles permaneçam aqui no hospital, até que despertem.

— E se eles forem atacados de novo? Nós não poderemos fazer nada… eu preciso assegurar que nenhum dos meus pacientes e funcionários se machuquem. Desta vez não houveram vítimas, mas nada garante que continue assim…

— O senhor tem razão, doutor Asamori. Mas não se preocupe não o deixarei desamparado. - Saori esticou a mão esquerda e seu báculo dourado se materializou. Logo em seguida ele começou a brilhar intensamente.

— Você realmente pretende ir sozinha aos domínios de Poseidon? - Perguntou uma voz dentro da cabeça de Saori.

— Niké!? Eu preciso tentar convencer Poseidon a parar com essa loucura de alguma forma que não seja com uma guerra. Milhares já morreram devido a essas chuvas e se eu puder impedir…

— Criança, se Poseidon já começou dessa forma, dificilmente ele cederia com apenas uma conversa. - Disse Niké interrompendo Saori. - Poseidon é o seu maior rival, desde eras mitológicas, diplomacia nunca foi o forte do deus dos mares, principalmente se você for desassistida.

— Se a guerra é inevitável, eu posso ao menos tentar que Poseidon pare com essas calamidades, se a chuva parar, várias vidas poderão ser salvas… pois mesmo que a guerra começasse hoje, as chuvas só iriam cessar com a derrota de Poseidon, o que poderia levar semanas ou meses… e mais vidas inocentes seriam perdidas.

— Pois bem, se é assim que deseja, assim será… contudo, o caminho desta Guerra Santa parece inevitável e seus cavaleiros serão obrigados a seguir por ele… você querendo ou não.

— Senhorita Saori? Senhorita? Pode me ouvir? Senhorita?

— Doutor Asamori… o que houve? - Questionou Saori voltando a si.

— Esse estranho báculo dourado surgiu e começou a brilhar, e a senhorita pareceu entrar em transe e por um instante… seus olhos… ficaram vidrados…

— Não se preocupe, eu estou bem. Mas como eu prometi, aqui está a proteção para o hospital. - Saori cravou o báculo no chão do quarto e ao elevar seu cosmo o báculo começou a brilhar e uma luz dourada envolveu todo o quarto e depois todo o hospital. - Pronto, criei uma barreira para impedir que meus inimigos adentrem no hospital e qualquer ameaça o Santuário será imediatamente avisado.

— É incrível… existe um universo completamente escondido… quando seu avô me contou sobre Atena e seus cavaleiros em seu leito de morte, eu não acreditei, assim como várias outras pessoas que o julgavam como louco, mas no último mês meu ceticismo vem sendo quebrado diariamente… parece que todo o esforço e sacrifício que seu avô fez esta valendo a pena.

— O sacrifício que o meu querido avô fez foi enorme. Mesmo que nem todos consigam entender. Mas agora irei partir… e assim como o senhor fez todo o possível para salvar o meu avô e da sua amada esposa, eu os deixo sob seus cuidados e peço que cuide bem de todos… - Disse Saori fazendo uma reverência.

O doutor Asamori agradeceu a confiança fazendo uma reverência. - A senhora Helena era uma mulher exemplar. Acompanhei de perto toda a luta para que o pequeno Mei pudesse chegar a esse mundo… falando nele, me diga senhorita, por onde ele anda? A última coisa que eu soube dele é que ele teria ido para um colégio interno fora do Japão, mas isso já faz anos.

— Todos sempre falam muito bem dela, é uma pena que eu não tenha tido a oportunidade de conhecê-la, tenho certeza que seria uma experiência incrível. Mei continua com os seus estudos, desejo que ele retorne o mais breve possível para sua verdadeira casa e possa ter uma vida feliz. - Saori falou isso com os olhos cheios de água. - Contudo, está na hora, eu preciso partir. Até breve, doutor Asamori.

 


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Notas finais do capítulo

Finalmente mais um capítulo no ar, espero que gostem. No próximo capítulo teremos a coroação de Julian como Poseidon, a apresentação de novos Marinas e talvez o inicio da Crusos Sunagein.

*Crusos Sunagein, quer dizer algo como reunião dourada, que é quando os cavaleiros de ouro tem uma reunião com o grande mestre pra debater algo de extrema importância/urgência. Esse conceito foi inserido por Okada no Episódio G.

Agradeço aos leitores que aqui chegaram e até o próximo capítulo ^^



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