O que é amar? - Jiraya e Tsunade de Pedro D

— C-como será esse vídeo? —  Karin perguntou para Ino com receio de como seria a reação dela ao ter uma "forasteira" falando consigo.

— Sinceramente, eu espero que seja de boas. O que eu tinha de resto de psicólogo era isso aqui ó. — fez um sinal pequeno de quantidade com os dedos — Fazer terapia quando sair daqui. Certeza.

— Oque aconteceu no último? — Suigetsu chegou por trás de Karin e perguntou com interesse — Vocês todos parecem até que viram o fim do mundo quando o cara de terno ali disse que veríamos um vídeo.

— Porque foi o fim do mundo. — Ino jogou seu cabelo loiro para trás um tanto ofendida — O fim do NOSSO mundo, humph!

— Mas oque aconteceu? — Karin voltou a repetir a pergunta de Suigetsu.

— O líder dos renegados que estão ali no canto da sala destruiu Konoha. — Sai respondeu atrás de Ino, saindo do meio das sombras, assustando a Yamanaka que pulou para o lado e aos outros que não sentiram a presença dele ali.

— Aiii Sai! Vai assustar outro. — Ino brigou, recompondo sua compostura— Eu quase te acertei a mão.

— Desculpa err... — Sai parou, analisando Ino. Ele ouviu dizer que as pessoas gostavam de serem chamadas por algum tipo de apelido. Mas esses apelidos tinham que ter haver com algo sobre essa pessoa. Era confuso para Sai, mas ele queria tentar — Lindinha.

Ino corou quando Sai a chamou desse jeito e virou o rosto para o lado contrário.

— Konoha foi transformada em uma cratera e não restou nada além de poeira e pedras. — Sai revelou, voltando a olhar para Karin e Suigetsu.

— Uou! — Suigetsu exclamou — Tá brincando!? Já vou o tamanho de Konoha? É enorme! Como é que ele vai transformar tudo isso em uma cratera?

— B-bom foi o que aconteceu. — Ino disse e virou seu rosto em direção ao telão que começa a ganhar brilho e a imagem meio desfocada de um lago repleto de folhas seca aparecia.

Folhas se mexiam conforme o movimento das aguas, em uma sincronia perfeita e calma. Foi a primeira imagem que viram assim que o desfoque na tela foi desfeito.

— Desculpe, mas essa luta acaba aqui.

A voz de Jiraya foi ouvida. E uma mão masculina colocou sua mão sobre a agua e pegou uma das folhas sobre sua palma

— Infelizmente, eu já entreguei meu coração a outra mulher.

Um Jiraya mais jovem, com a aparência de uns 27, 36 anos, encarou a folha seca em sua mão e começou a brincar com ela, girando seu caule de um lado para o outro. Ele estava ao lado de uma mulher desconhecida para todos naquela sala. A mulher o ouvia atentamente.

Quem era aquela mulher? Tsunade se questionou. Jiraya nunca disse uma palavra sequer sobre ter conhecido uma moça como aquela e pelo o que via a mulher vinha de alguma vila Shinobi pelo modo que estava vestida e pela espada que estava em suas costas. Será que eles tiveram algo?

Tsunade sentiu uma pontada de ciúmes a atingir e isso a fez morder seu lábio inferior e estalar a língua em desaprovação.

— Ela perdeu as pessoas que ama, uma por uma. — revelou com um sorriso triste. Uma leve rajada de vento passou por entre os dois, levando mais folhas secas para a agua do lago — No momento, ela rejeita a própria noção de amar alguém.

Oh, então mostrariam esse dia... Jiraya pensou com um sorriso, internamente sentindo-se nervoso e envergonhado. Seus sentimentos verdadeiros por Tsunade que revelou de um modo inteiramente sinceros apenas para Nobuko¹ seriam mostrados para todos na sala. Mas não é como se não soubessem ou notassem que o Sannin era perdidamente apaixonado pela quinta Hokage, apenas Tsunade que era cega e se negava a acreditar nisso.

A imagem do corpo de Nawaki coberto por um pano foi mostrado. Uma chuva forte caía e mesmo da tela era notável o frio que aquele dia fazia.

O rosto de Tsunade foi a segunda imagem a ser mostrada. Seus olhos estavam arregalados e suor frio escorregava por seu rosto. Não era certo se aquela humidade toda era graça a chuva que ela tomou ao ir até aquele local ou se era graças ao suor frio.

Calafrios percorreram o corpo de Tsunade. Suas mãos tremeram e ao invés de colocar a unha de seu dedão entre seus dedos como era de costume para se acalmar, ela esfregou a ponta de seus dedos para sentir a ponta de sua unha arranhar a pele. Por anos ela havia bloqueado a imagem do corpo desfigurado de Nawaki em sua mente. A Senju odiou a sensação que aquele arrepiou trouxe pro seu corpo. Uma dor incomoda se alojou em seu estomago e ela apertou o tecido verde de seu kimono, nem mesmo notando que graças a essa cena todas as afirmações de que ela era essa mulher de que Jiraya era apaixonado foi irrevogavelmente confirmada.

Uma música melancólica tocou ao fundo. Ela não tinha letra. O que tornava tudo mais triste.

Tsunade deu passos para trás, balançando a cabeça repetidas vezes. Se negando a ver que aquele era seu irmãozinho. Ela tremeu, fraquejou e quando Jiraya tocou seu ombro ela cedeu. Seu copo caiu e em um choro sem som se desatou em lágrimas. Jiraya a abraçou, segurando seus ombros e a deixando chorar.

Ele sempre esteve lá...

Shizune notou com um sorriso triste olhando para sua mentora. Se Tsunade ainda se negasse a enxergar os sentimentos de Jiraya, e dela mesma, a Senju não percorreria outro caminho que não fosse o de perder Jiraya e seu amor. Shizune queria que alguém pudesse a amar como Jiraya a amava.

Porfavor, Tsunade-sama. Acredite que ele te ama...

A ninja médica pediu silenciosamente ao ver o Gama sennin olhar para a loira com um olhar verdadeiramente preocupado. Ele não queria que sua Hime voltasse a lembrar daqueles momentos tão dificeis de serem esquecidos.

Dan aparece. Ensanguentado, morto no chão em meio a outra forte chuva. As mãos tremulas de Tsunade sujas com o sangue do seu amado aparecem. Trovões iluminaram os céus. Esse foi o dia em que seu trauma começou.

Seu olhar mostrava desespero e mesmo que o vídeo estivesse sem som, muitos fecharam os olhos ao ver a forma que Tsunade gritou ao se debruçar sobre o corpo do Kato.

Tsunade sentiu um gosto metálico em sua boca graça ao corte que causou em seu lábio ao morde-lo com força. Não importava se seu passado tivesse sido revirado dos pés à cabeça desde que chegou naquela sala, a forçando a encarar aquelas memorias dolorosas que tanto enterrava em seu peito. Ela nunca conseguiria se manter firme com a imagem do corpo desfigurado de Kawaki pela guerra ou a lembrança da sua mão quente e pintada pelo sangue de Dan. As duas únicas pessoas que ela não conseguiu fazer nada, as duas únicas pessoas que importavam. Ela não foi capaz de salvar.

Jiraya levantou sua mão em direção ao ombro da loira, mas recuou o braço. Ele estava hesitante, mas todos na sala notavam que ele queria ir até ela. Jiraya precisava de tempo para encarar o fato de que Tsunade finalmente enxergaria o fato de que seus sentimentos não eram mentira como achava que era.

— Embora ela não compartilhe os meus sentimentos... — Jiraya disse, ainda segurando a folha entre seus dedos.

— Amor não correspondido? — Nobuko disse com uma expressão divertida e surpresa — Alguém tão poderoso como você?

— Eu só posso acompanhar o seu destino.. — admitiu, já conformado com esse fato há muitos e muitos anos.

— Não há garantia de que você será recompensado por isso. — Nobuko passou as mãos por entre a grama, arrancando um pouco da folhagem do solo.

Jiraya riu alto e jogou o seu corpo para trás, se deitando sobre os seus braços e Nouko o encarou com uma sobrancelha arqueada.

— Quem se preocupa mesmo com coisas tão pequenas assim? — outra rajada de vento soprou em seus rostos e o Gama sennin olhou para o céu, notando a ausência de nuvens — Eu a cercarei com o meu amor e vou desejar que ela seja feliz.

Jiraya virou seu rosto para o lado quando ouviu a maioria das mulheres na sala suspirarem. Quem sonharia quem o grande sapo tarado conseguia ser tão romântico assim? Era uma verdadeira surpresa.

A tela se escureceu. A frase que Jiraya tinha acabado de falar apareceu novamente em letras grandes e amarelas,

Eu amo uma mulher...
mas não vou obrigá-la a me amar,
vou cercá-la com meu amor enquanto...
rezo por sua felicidade

— Jiraya, o Galante

— De quem ele estava falando? — Tsunade soltou uma dessas de modo baixo.

Linhas irritadas apareceram no rosto de Naruto. Era serio? A imagem dela tinham literalmente aparecido na tela e a Baa-chan ainda perguntava de quem ele falava?

— Caralho vovó você é cega hein.

Kakashi não viu necessidade de brigar com Naruto por causa do linguajar, não quando a causa era justificável. Uma veia apareceu na testa de Tsunade.

— Como é pirralho!?

— O Erro-sennin tá falando de você Baa-chan. — cruzou os braços e fez uma careta — Para de ser cega. Nem eu sou lerdo assim.

Sakura segurou uma risada na sua garganta e Kakashi bateu no topo da cabeça da rosada, também segurando um risinho. Nem ele é? Coitada da Hinata que ouvia isso.

— Tu LITERALMENTE apareceu na tela umas três vezes enquanto ele falava com aquela moça.

Antes que o Uzumaki dissesse mais alguma coisa, Jiraya o puxou para perto, tampando a boca de seu aluno com a mão. Tsunade se calou e olhou para baixo.

— N-não ligue para oque esse pirralho diz Hime. — Jiraya disse nervoso — Crianças né. Sabe como são...

Todas as coisas que ouviu sobre Jiraya e todos os momentos em que ele esteve ao seu lado sem nem mesmo precisar ou pedir repassaram em sua mente como um filme. Momentos de risadas e momentos em que se pegou observando o grisalho de longe voltaram. Ela também sentia o mesmo, desde nova. Mas.. se negou a ver isso.

Seu rosto ficou vermelho. Ela encarou Jiraya que ainda brigava com Naruto. A musica de Nickelback "Far Away" que tocava no vídeo ecoou por seus ouvidos de modo alto e intenso.

Tsunade respirou fundo e se levantou, caminhando em direção ao Sennin. Cenas dos dois juntos começaram a passar no telão de forma ritmada, mas ninguém prestava atenção. Eles olhavam apenas para os dois.

This time, this place

Nesta hora, neste lugar

Jiraya soltou Naruto e olhou para Tsunade com medo de ter a irritado. A Senju ainda estava de cabeça baixa.

This time, this place
Misused, mistakes

Nesta hora, neste lugar
Desperdícios, erros

Tsunade tocou no kimono de Jiraya, que engoliu em seco e fechou os olhos. Esperando o momento em que seria lançado contra a parede. Os presentes na sala não sabiam se era imaginação da sua parte ou se realmente viram uma lágrima escorrer da bochecha de Tsunade. Esse idiota. A de olhos amendoados mordeu seu lábio com força.

A Godaime Hokage levantou sua cabeça e encarou o rosto de Jiraya, que ainda esperava pelo momento em que seria arremessado para longe.

Jiraya insistia em correr atrás dela. Mesmo depois de tudo o que aconteceu, de tudo o que fez e o que disse à aquele velho idiota. Ele fazia de tudo para vê-la bem, agora enxergava isso, agora ela conseguia ver. Em todos os momentos que esteve no fundo do poço e prestar a desabar, Jiraya esteve lá. Na morte de seu avô, na morte de Mito,  de Kawaki, de Dan, na morte de Kushina - Tsunade via aquela Uzumaki estridente como uma filha, mesmo que jamais tenha admitido isso para alguém ou mesmo para a propria Kushina. Mais outro erro fatal que havia cometido -.

Todas as vezes em que Tsunade havia perdido alguém importante em sua vida e que se culpava desde o último fio de cabelo. Jiraya esteve lá. Ele sempre, sempre esteve lá. Como um homem como aquele poderia a amar? Como ele ainda continuava a amando? Isso não fazia o menor sentido. Não na cabeça de Tsunade.

Who was I to make you wait?

Quem era eu para te fazer esperar?

Naruto pareceu notar o que estava prestes a acontecer e deu alguns passos para trás, mas não o suficiente para não ver tudo com clareza. Ele queria ver o que sua vovó faria com o Ero-sennin de camarote.

Tsunade se agarrou mais ao tecido branco e vermelho e o puxou para perto, aproximando seu rosto. Todos olharam com expectativa. Ela iria mesmo fazer o que parecia que iria fazer?

A respiração de todos parecia presa. Apenas esperando pelo próximo movimento de Tsunade.

Versos do único livro que Jiraya havia publicado e que havia lido apareceram em sua mente. Desde o momento em que leu aquele parágrafo algo em si pareceu se acender. Ainda se lembrava da sensação de todos aqueles calafrios que passearam por seu corpo e do calor estranho, mas tão nostálgico, que seu estômago deu naquele momento.

" Meu amor por você levarei até o túmulo. E mesmo que me cortem em pedaços e dividam meu corpo pelo mundo, ainda estarei do seu lado. Eu te cercarei com minha felicidade e rezarei que meu amor chegue através desses papéis até suas mãos. Não será o fim, mesmo depois que tudo o que me restar for nada mais que este caixão empoeirado."

Ela se lembrava de ter se questionado quando Jiraya havia se tornado um poeta melancólico e romântico como o personagem que estava naquele livro. Por conhecer seu colega de equipe tão bem, ela simplesmente ignorou esse parágrafo e voltou se enfiar em apostas e bebidas com Shizune ao seu lado.

Just one chance, just one breathJust in case there's just one left

Apenas mais uma chance, apenas mais um suspiro

Caso reste apenas um

Tsunade fechou os olhos e juntos sua boca com a do Gamma sennin. Jiraya não sentindo nenhum golpe contra o seu corpo e sim algo encostando em seus lábios abriu os olhos lentamente, arregalando eles em choque no segundo seguinte. Era um sonho? Tsunade o beijava? Sendo um sonho ou não ele não deixaria essa oportunidade escapar, tantos anos esperando por isso que perdia as contas de quantas vezes se viu frustrado consigo mesmo por imaginar aquilo.

Rodeou seus braços na cintura da Hokage e retribuiu o beijo voltando a fechar os olhos. Os dois esquecendo-se completamente que havia pessoas os observando. Era estranho para Tsunade sentir aquele embrulho e todos aqueles sentimentos que vieram só com o selar das bocas. Nem com Dan ela se sentiu, nem quando o azulado apertava a sua cintura e sussurrava em seu ouvido que a amava. Tsunade sabia, ela sentia que se Jiraya fizesse isso também seus olhos iriam lacrimejar e ela sussurraria que também o amava.

Espera... amava? Tsunade amava Jiraya? Des..desde quando?

Ah, ela sabia a resposta para essa pergunta. Desde sempre. A Senju sempre amou Jiraya, mas nunca se permitiu enxergar isso, Jiraya era imaturo e ela sentia que se contasse ele apenas tiraria vantagem disso, ira ficar se vangloriando. E ela sabia que sentiria seu coração doer e sangrar se isso de fato acontecesse. Mas agora? Nos braços de Jiraya enquanto o beijava ela percebeu que era um pensamento estupido vindo da sua parte. Jiraya jamais faria, não depois de todas as coisas que viu ele dizer sobre si naqueles vídeos.

— Jiraya-sensei finalmente conseguiu. — Konan comentou feliz para Nagato. Jiraya sempre conversava sobre uma mulher forte e incrivelmente bonita por quem era apaixonado na época em que os treinava.

— Se não fosse assim talvez isso nunca acontecesse. — o alaranjado balançou a cabeça com um sorriso mínimo.

Jiraya puxou Tsunade pra mais perto e uma das suas mãos foram em direção ao cabelo loiro da Kunoichi, a mão que ainda estava sobre a cintura apertou mais o aperto discreto.

— Aê vovó, é isso aeeeeeeee! — Naruto gritou eufórico e aos pulos, cortando completamente o clima silencioso de todos e fazendo Jiraya e Tsunade perceberem que estavam fazendo isso em meio a uma sala cheia de pessoas — Dá-lhe nele!

Sakura bateu no topo da cabeça do Uzumaki com raiva.

— Porra Naruto! — apertou a ponta do seu nariz — Você acabou com o momentos deles idiota. e tava tudo tão fofinho..

— Lerdeza tem seus limites Usaratonkachi. — Sasuke balançou a cabeça concordando com Sakura. Se bem que era bem capaz deles começarem a se pegar pesado se continuassem.

— Desculpa ae Ero-sennin.

O loirinho se desculpou com um biquinho e um grande vermelho na base das suas bochechas, que o tornava um grande pimentão. Jiraya soltou uma risada alta e puxou Tsunade para mais para perto.

— Que é isso pirralho. — balançou as mãos — Se não fosse você ela nem mesmo teria vindo me beijar. — fez um joinha na direção dele, o que fez o vermelho no rosto de Naruto diminuir um pouco ao ponto dele soltar um sorrisinho leve — Agora você não pode negar que se entregou aos meu encantos Tsuna.

— Vai se fuder...

Tsunade resmungou e escondeu seu rosto sobre o kimono do grisalho que sorriu de modo bobo e voltou a circular seus braços sobre a cintura dela, a puxando para um abraço. Jiraya deixou um beijo no topo da cabeça de Tsunade que afundou mais seu rosto contra o tecido vermelho para esconder suas bochechas completamente coradas.

— Finalmente abriu seus olhos Tsunade-sama... — Shizune disse de modo baixo e secou uma pequena lágrima que se formava no canto de seu olho pela emoção que sentia.

— Okay. — Ino se pronunciou totalmente chocada — Eu esperava de tudo. Menos isso. Isso sem duvida foi inesperado. — ela fez expressões e gestos exageradas com sua mão.

— Ah, e-eu bem que sentia um climinha ente eles Ino-chan. — Hinata disse — Eles sempre pareciam ter u-uma bolha sabe? Só acho que nenhum de nós notou porque nunca prestamos atenção.

— Agora que você comentou Hina.. — Ino colocou a mão sobre o queixo pensativa — Tsunade-sama sempre soltava sorrisinhos discretos quando brigava com Jiraya-sama e com o Naruto-baka.

— Não disse?

— Acho que isso não importa tanto. — Karin disse com um pouquinho de coragem — Importa que eles são fofinhos juntos.

— Verdade. — as duas disseram ao mesmo tempo.

No telão o vídeo finalmente havia terminado junto com a musica. Mas ninguém havia ao menos prestado atenção no telão quando Tsunade agarrou a roupa de Jiraya. Aqueles dois tinham se tornado muito mais interessantes que um simples vídeo que se passava no momento. Isso até os viajantes concordavam.

— Tsunade-sama deve estar tão vermelha quanto os cabelos da Karin nesse momento. — Shikamaru comentou divertido.

— Você acha? Ela com certeza está assim, principalmente com as meninas suspirando apaixonadas no pé de ouvido dela. — Sasuke lançou um olhar sugestivo para Shikamaru que balançou a cabeça concordando com aquilo que o Uchiha dizia.

— Acho que é um bom momento para passarmos para o próximo vídeo, não é? — Gaara questionou apontando com a cabeça para a grande tela.

— Verdade. Vamos aproveitar que estão todos eufóricos e animados.

Shikamaru quem fez as honras estralando os dedos, fazendo novamente o telão brilhar e todos virarem sua atenção para aquele ponto.

— Depois daqui é só desgraça... — Sasuke comentou maldoso, fazendo com que calafrios percorressem o corpo da maioria dos presentes na sala.