Millennium Odyssey: Uma Odisseia de Milênios Atrás escrita por Aquele cara lá


Capítulo 41
Capítulo 41 - Season Finale


Notas iniciais do capítulo

Ok, eu sei que não é normal parar assim, mas tenho os meus motivos. Motivo número 1: É só pra não ficar uma coisa muito grande mesmo. Motivo número 2: Honestamente, esse é um bom ponto para parar. Eu confesso que é divertido escrever isso, só que, sem nenhuma repercussão, meio que parece que eu escrevo para o vento. Fora o fato de que eu nem sei se alguém realmente tá gostando de ler isso. Então, seria legal saber se eu deveria ou não continuar isso. Agradecido por ler até aqui :)



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Cirius e Claude estão sentados no deck principal, olhando o horizonte.

"Um ano, huh…" - Diz Claude.

"Será que isso é o suficiente ?" - Pergunta Cirius.

"Eu não faço a mínima ideia." - Diz Claude. "Nem sei se quero realmente fazer isso…"

"O que eu não entendo é o que leva alguém a odiar tanto assim a humanidade." - Diz Cirius. "Não deve ser só porque as pessoas não precisavam mais dela."

"Ela nunca falou sobre isso." - Diz Claude. "Todas as vezes que eu perguntava, ela dizia 'apenas siga minhas palavras, e tudo ficará bem'. Não entendo isso até agora."

"Se pelo menos essa fosse uma daquelas situações que pode resolver só conversando…" - Diz Cirius.

Claude se levanta e solta um suspiro. "Isso não vai levar a nada."

Cirius inclina sua cabeça, confuso.

"Ficar pensando nisso, só vai adiar o inevitável." - Diz Claude. "Além disso, que escolhas a gente têm ?"

"É, você tem razão..." - Diz Cirius.

"E, a gente já tá chegando em Kaarst." - Diz Claude, apontando para a montanha, no horizonte.

Algum tempo depois. O grupo sai do navio.

"E aí, capitão. Melhor que seu navio ?" - Pergunta Kaito.

"Essa geringonça jamais será melhor que Zephyr !" - Diz Decker, bravo.

"Relaxa. É brincadeira." - Diz Kaito.

Cirius se aproxima de Luna, que está com todo seu rosto enfaixado. "Tá tudo bem mesmo ?"

"Luna tá bem." - Diz Luna. "Marido não precisa se preocupar. Luna consegue enxergar através disso aqui. Luna só precisa ficar com isso no rosto pro machucado sarar."

"Se você diz…" - Diz Cirius. "Vê se não exagera."

"Não temos tempo para brincadeiras." - Diz Galadriell, indo embora.

Kaito solta um suspiro. "Mulher bravinha."

O grupo segue Galadriell. Eles adentram o caminho na montanha.

"Uh… Eu não sou o único que tá sentindo isso, né ?" - Pergunta Cirius.

"Luna também sentiu." - Diz Luna.

"O frio diminuiu imensamente…" - Diz Èris.

"Isso não é normal…" - Diz Mira.

"Doriarte deve saber alguma coisa sobre isso." - Diz Galadriell.

O grupo começa a andar mais rápido. Eles chegam em um rio.

"Ah, qual é ! Como é que a gente vai cruzar isso ?" - Pergunta Cirius.

"Do mesmo jeito que a gente cruzou da última vez." - Diz Kaito.

"Só um segundo…" - Diz Vega. "Isso aqui não era um lago ?"

"Verdade…" - Diz Luna.

"E agora ? Como vamos cruzar ?" - Pergunta Decker.

"Pra sorte de todo mundo, eu vim preparado." - Diz Kaito.

Ele põe uma pedra em sua luva e chega perto da água. Uma ponte de gelo se forma, levando para o outro lado.

"Isso é bem conveniente." - Diz Claude.

"Por que é que você não fez isso da última vez ?" - Pergunta Cirius.

"Por que é que eu ia trazer magia de gelo pra um lugar feito de gelo ?" - Diz Kaito.

"Você tem um ponto…" - Diz Cirius.

"Vamos." - Diz Galadriell, cruzando a ponte.

O grupo segue Galadriell. Eles caminham por alguns minutos, até chegarem no buraco de antes.

"Como a gente vai descer agora ?" - Pergunta Èris.

"Dá para descer." - Diz Galadriell. Ela pula no buraco. Galadriell finca Nebro em uma parede e começa a descer mais devagar.

"Coragem, hein." - Diz Claude.

Mira atira uma munição com corda em uma parede. Ela verifica se está firme e pula no buraco, usando a corda para descer. Rosaria segura Claude. Ela cria uma corda com seu sangue e também pula no buraco. Decker sobe no ombro de Vega, e os dois usam a mesma corda que Mira para descer.

"Eu não pulo nem ferrando !" - Diz Cirius, assustado.

"A gente já caiu aqui, uma vez. Não é tão assustador assim." - Diz Èris.

"Bom, a gente tá indo." - Diz Kaito. Ele empurra Èris para o buraco e também pula.

"Marido tem medo de altura ?" - Pergunta Luna

"N-Não…" - Diz Cirius.

"Luna ajuda marido~" - Diz Luna.

Luna começa a se aproximar de Cirius, que vai para trás. "E-Ei ! Olha lá o que você vai fazer !"

Luna pula em Cirius. Os dois caem no buraco. Cirius se desespera, enquanto Luna põe suas manoplas e agarra em uma parede.

"E-Eu vou morrer !" - Diz Cirius, desesperado.

"Uh… Marido… ?" - Diz Luna.

Quando Cirius abre os olhos, todos estão no chão.

"Nem é tão alto assim. E, como é que você acha que a gravidade funciona ?" - Pergunta Kaito.

Cirius limpa sua garganta. "Isso foi uma manobra tática pra calcular a altura do buraco."

"Aham…" - Diz Kaito.

"Essa não…" - Diz Galadriell, triste.

Todos vão para o buraco. Doriarte está morto, preso em uma parede por uma lança roxa enfiada em seu coração. O grupo se espanta, ao ver isso.

"Doriarte…" - Diz Luna, triste.

"Ele foi o único que não tentou atacar a gente…" - Diz Kaito. "Por que sempre os tranquilos vão embora primeiro ?"

"Nossa única esperança… se foi…" - Diz Galadriell. "Ele era o único que podia fazer as armas capazes de derrotar Demiurges…"

Claude começa a encarar a lança. "Só um segundo…" - Ele se lembra de ver duas coisas saindo da esfera no céu, quando estava fugindo de Demiurges. "Isso saiu da bola de fogo no céu."

"Demiurges devia saber que ele ia fazer armas contra ela, então decidiu matá-lo…" - Diz Decker.

O grupo começa a lamentar. Rosaria vê um rastro de sangue no chão. Ela começa a segui-lo. O rastro leva Rosaria até o corpo de Doriarte. Ela vê algo e volta para Claude.

"O que foi ?" - Pergunta Claude.

Rosaria começa a puxar Claude.

"E-Ei ! Calma aí !" - Diz Claude.

Rosaria puxa Claude até Doriarte.

"O que você-" - Diz Claude, se interrompendo quando vê algo. "Uh… Galera, vocês vão querer ver isso…"

O grupo se aproxima de Claude. Eles vêem uma pequena caverna, atrás de Doriarte.

"O corpo dele… estava escondendo isso ?" - Pergunta Èris.

"Quem é que vai entrar lá ?" - Pergunta Claude.

"Eu não entro nem a pau !" - Diz Kaito. "Caverna dentro de caverna nunca tem coisa boa !"

"Eu vou." - Diz Galadriell. Ela se aproxima da caverna e entra nela.

"Tudo bem aí ?" - Pergunta Decker. "Encontrou algo ?"

"Isso aqui não é tão fundo !" - Diz Galadriell. "Eu achei uma coisa !"

"Então traz pra cá !" - Diz Claude.

Galadriell sai da caverna, puxando um grande saco.

"Isso é…" - Diz Mira.

Galadriell olha dentro do saco. Ela concorda com sua cabeça. "São as armas."

"Doriarte deve ter tentado proteger as armas, quando foi atacado…" - Diz Decker.

"Ele deu a vida por isso…" - Diz Vega.

"Isso só significa o quão importante nossa tarefa é." - Diz Galadriell. "Cada uma dessas armas representa o desejo de paz que Doriarte- Não. O desejo de paz que todos os Colossos Primordiais tinham."

"Você tem razão." - Diz Vega. "Nós precisamos mostrar que todos os esforços deles não foram em vão."

"É isso aí !" - Diz Luna.

Mira vai até o saco. Ela pega um par de luvas pretas, com uma placa de ferro com cinco buracos em cada luva. "Kaito ?"

"Pode apostar~" - Diz Kaito. Ele tira suas luvas, pega as novas e as põe. "Cabe como uma… luva. O catalisador tá no lugar… Os buracos também… Bom, tomara que funcione direito." - Kaito põe algumas pedras nas duas luvas. Uma explosão acontece, jogando ele para trás.

"Kaito ! Você tá bem !?" - Pergunta Èris, preocupada.

Kaito se levanta, pondo a mão em sua cabeça. "…Ugh… Legal… Funciona bem melhor do que eu queria~"

Mira pega um par de manoplas pretas. "Uh… Luna… Isso, uh… Isso já se parece com as suas manoplas normais... Você só mudou a cor."

"Luna não fazia a mínima ideia do que Luna queria, então Doriarte fez uma coisa que Luna já estava acostumada." - Diz Luna.

Mira joga as manoplas para Luna, que as pega. Ela volta a mexer no saco e pega duas espadas de lâmina preta, com um cabo dourado. "Isso é de quem ?"

Èris levanta sua mão. "São minhas." - Ela pega as espadas e as guarda em bainhas na sua cintura.

"Que coisa básica, cavaleira." - Diz Kaito.

"Quando eu era criança, minha mãe fez um desenho dessas espadas." - Diz Èris. "São bem balanceadas entre força e leveza, o que é bom para o Zenpaku."

"Que coisa legal, cavaleira !" - Diz Kaito.

Mira pega uma lâmina preta curvada. "Eh ? Só uma lâmina ?"

"Ah ! Essa é minha !" - Diz Vega. Ela pega a lâmina.

"Mas é só uma lâmina." - Diz Cirius.

"Eu não preciso necessariamente de uma arma contra Demiurges." - Diz Vega. "Minha guan dao é infundida com um Wrath, o que já faz dela uma arma mais potente que o normal. Só preciso de uma lâmina mais forte mesmo."

"Ter um Wrath como amigo, huh…" - Claude diz para si mesmo.

"O que foi ?" - Pergunta Cirius.

"Nada." - Diz Claude. "É que eu conheci um cara, uma vez, que também tinha um Wrath como amigo."

Mira pega duas bestas brancas. "Heh, achei as minhas~"

"Isso funciona sem munição ?" - Pergunta Kaito.

"Essas bestas usam magia como munição." - Diz Mira.

"Você tem magia !?" - Pergunta Èris, espantada.

"A Mira tem magia sim." - Diz Cirius. "Ela quem acendia o fogo, na taverna."

"O que você queria, Decker ?" - Pergunta Vega.

"Bom, eu não sou muito útil em brigas..." - Diz Decker.

Mira pega um cristal azulado. "Isso aqui é seu ?"

Decker concorda com sua cabeça. "É uma fonte de energia universal que eu pedi para Doriarte me fazer. Assim, Zephyr teria energia por muito tempo. Mil anos, para ser mais exato."

"M-Mil anos !?" - Diz Cirius, surpreso.

"Isso é tempo pra caramba, capitão !" - Diz Kaito.

"Eu também achei um exagero, mas Doriarte disse que só fazia trabalhos perfeitos que duravam milênios." - Diz Decker.

"Bom, agora que todos têm suas armas, precisam aprender a usá-las." - Diz Galadriell.

"Essa é a parte difícil." - Diz Kaito.

"É… Agora a gente faz o quê ?" - Pergunta Mira.

"Treinamos." - Diz Èris.

"Ok, mas…" - Diz Mira. "…como exatamente vamos treinar ? Quer dizer… Cada um aqui luta de uma forma diferente, com armas diferentes. O treinamento de cada um também vai ser diferente."

Todos se olham.

"Isso… é verdade…" - Diz Luna.

"Bom, a gente vê o que faz." - Diz Kaito.

"Você tem razão." - Diz Mira. "Acho que a melhor coisa que a gente pode fazer é se juntar e organizar melhor o que vamos fazer."

"Concordo." - Diz Decker. "E eu preciso de um pouco de tempo para colocar a fonte de energia naquele navio."

"Eu te ajudo." - Diz Kaito.

"Muito obrigado." - Diz Decker.

Todos vão embora. Algum tempo depois. Cirius está no cargueiro. Ele solta um suspiro.

Luna chega. Ela se aproxima de Cirius. "Marido está triste de novo ?"

"Nah. Só tô pensando." - Diz Cirius.

"Pensando no quê ?" - Pergunta Luna.

"Mira tem razão." - Diz Cirius. "O treinamento de todo mundo vai ser diferente. Acho que se eu ficar aqui, só vou atrapalhar."

"Isso não é verdade !" - Diz Luna.

"Não me leva a mal, mas vocês também vão me atrapalhar." - Diz Cirius. "Se eu ficar aqui, vou me preocupar com cada um. O que vai atrapalhar meu treinamento."

"Então Luna vai com marido !" - Diz Luna.

"Nem ferrando !" - Diz Cirius. "Você precisa ficar aqui pra se curar !"

"Luna vai ficar bem." - Diz Luna. "Vega disse que o machucado de Luna vai sarar depois de amanhã."

Cirius solta um suspiro. "Mesmo que eu prendesse você aqui, ia vir do mesmo jeito, não ia ?"

Luna concorda com sua cabeça. "Luna vai sempre estar do lado de marido."

"Eu não tenho paz…" - Diz Cirius. "Certo. Eu deixo você vir. MAS !"

"Mas… ?" - Pergunta Luna.

"Você vai ter de prometer que não vai fazer nada maluco, tipo tentar me salvar." - Diz Cirius. "Você já tá ruim por minha culpa. Não quero que piore."

"Luna promete." - Diz Luna.

"Então vamos." - Diz Cirius. Ele pensa consigo mesmo. "Um ano, huh… Espero que dê tudo certo, até lá…"


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