My blood thristy girlfriend escrita por Calpúrnia


Capítulo 8
The real world


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá!

Voltei rapidinho! Eu deveria ter postado ontem, mas deixei o dia para aproveitar a energia maravilhosa do Halloween e da Lua Azul. A energia estava tão boa!

De qualquer forma, hoje encerro a fic com os dois capítulos finais. Espero que vocês tenham gostado da leitura, porque que gostei bastante de escrever. Foi uma experiência bem divertida. Nós veremos numa próxima!



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8.

A notícia se espalhou mais rápido que Hinata e Naruto programaram. E infelizmente o caos estava formado, porque Kushina e Minato ouviram de terceiros sobre o namoro do filho. Não apenas ficaram preocupados como também irritados que Naruto não se dignou a contar nada. Até que entendessem o que aconteceu e ouvirem o rapaz tinha a dizer foram algumas semanas.

Quando o clima melhorou e Hinata jantou na casa dos Namikaze, as coisas ficaram menos piores. Kushina não queria admitir, mas adorou Hinata e a achou adorável como nenhuma outra garota que Naruto já tenha namorado. E Minato percebeu com muita facilidade como eles se adoravam e queriam ficar juntos, mesmo sendo tão diferentes. O que ele não conseguia prever era quão bom aquilo poderia ser. Ou não. Será que o resto do mundo engoliria aquilo?

O conselho do clã Hyuuga não ficou nada feliz com a notícia e convocou uma reunião imediata para tratar deste “problema”. Aquilo deixou Hinata nervosa e ela voltou a pesquisar o que poderia acontecer. Hiashi afirmou que eles não poderiam fazer nada enquanto ninguém aparecesse ferido. Harumi tentou acalmá-la confirmando as palavras do marido e que o mundo era diferente. Eles não tinham porquê se preocupar; as coisas funcionavam de outro modo. Neji não foi animador, mas também concordava com os pais. Ele achava impossível o conselho se meter tão a besta assim e causar uma guerra desnecessária. 

No dia da tão aguardada reunião, Hinata estava formal num quimono preto e não usava maquiagem. Naruto também usava um quimono e não ousou colocar qualquer arma debaixo da roupa. Apenas Hiashi os acompanhou e os Namikaze não foram permitidos no complexo do clã. O conselho, composto por cinco pessoas (sendo dois senhores e três senhoras), parecia tenso quando os convocados apareceram, mas tentaram não criar confusão sem antes uma conversa. 

Hinata de repente lembrou-se do que leu sobre as opções de um conselho. 

“Um conselho é responsável por ajudar e cooperar em situações que fogem do controle de seus membros. No caso de uma relação entre espécies diferentes, por exemplo, o conselho não tem poder para vetar tal relação enquanto não houver feridos ou seja um caso de sequestro, cárcere privado ou uma relação não consentida por uma das partes. Do contrário, o papel do conselho é proporcionar proteção e advertências aos envolvidos. 

O conselho é ainda responsável por prestar assistência no caso de uma transformação, em especial se o envolvido for um escolhido. A proteção territorial também deve ser medida pelo conselho e discutida com a autoridade máxima do país ou o nomeado responsável pelo Acordo Japonês para a Paz das Espécies. 

Por outro lado, o conselho é permanentemente proibido de se envolver no caso de uma relação consentida e um laço entre vampiro e escolhido. Mesmo em casos de gravidez, o conselho pode apenas consentir a união e prestar assistência ao casal e a criança nascida da união. O conselho deve, ainda, criar acordos de paz caso haja a possibilidade de uma guerra decorrida do fato.”

Ela se sentia protegida, porque o conselho não tinha tanto poder assim sobre eles. Naruto não estava machucado e ela não havia perdido controle. E eles não precisavam saber que ela se alimentava dele de vez em quando, porque esse fato era íntimo. Ela não estava grávida também, então uma interferência maior não seria necessária. O real problema era Naruto ser caçador. Isso sim o conselho questionaria. 

ㅡ Sua profissão é muito honrada, Namikaze-san. ㅡ disse uma das conselheiras. ㅡ O que nos preocupa, no entanto, é que isso atraia caçadores e isso nós realmente não podemos permitir. 

Naruto assentiu, concordando com a resolução do conselho. Era uma verdade inegável que ele representava perigo para Hinata e para o clã, mas ele também sabia que não podia escapar exatamente de sua natureza enquanto um Namikaze. Ele só não era bobo. 

ㅡ Se os senhores se preocupam tanto com o problema de fronteiras e a presença de caçadores, eu estou disposto a fazer um acordo. 

ㅡ E o que seria, Namikaze-san?

ㅡ Um casamento. ㅡ soltou antes de uma pausa. ㅡ Eu e Hinata nos casamos e teremos uma união forte o suficiente para não gerar guerras. Uma guerra só é possível se houver uma brecha e no nosso caso, temos uma relação consentida. E claro, ninguém está ferido. Não vejo problemas. 

ㅡ Um casamento não é uma garantia. 

ㅡ Mas é um acordo. Pensem bem, nessa relação eu posso controlar melhor os movimentos dos caçadores, eu sei fazer o meu trabalho, e do outro lado, Hinata tem proteção e consequentemente o resto de todos vocês. Claro, desde que nenhum engraçadinho apareça. 

Os conselheiros não estavam completamente convencidos, mas estavam cada um pensando nas possibilidades. Um casamento não era nem de longe a opção mais inteligente nem conclusiva. No entanto, Naruto tinha um ponto importante: estreitar a relação entre as espécies e cada um controlar a seu modo sem prejudicar o outro. E afinal ele e Hinata ficariam juntos sem grandes preocupações. O primeiro passo poderia ser dado e seria importante.

ㅡ Hinata-sama, você deseja se casar com o rapaz?

Hinata olhou para Naruto. Os mesmos olhos azuis brilhantes olhavam para ela com ternura e calma. Ela temia por muitas coisas, principalmente quando todos ficassem sabendo dos planos, mas ela sabia também que Naruto a protegeria e estaria a seu lado a todo momento. Se não fosse assim, eles não estariam ali, diante do conselho enfrentando uma família tradicional e antiga apenas para ficarem juntos por quanto tempo fosse possível em suas vidas. Então, sim, era bem óbvio que ela queria estar com ele. Casar que fosse! 

ㅡ Claro que quero. ㅡ sorriu. ㅡ É o que eu mais quero. 

Mediante a resposta de Hinata, o conselho resolveu não discutir além disso, mas deixou bem claro que qualquer movimento que pudesse prejudicar alguém da família Hyuuga, séria providências seriam tomadas. E eles não hesitariam em dar o primeiro passo. Disso nenhum deles duvidou. O sentimento que compartilhavam, no entanto, servia como uma promessa de que não havia a menor possibilidade de erro. 

Depois do encontro, Naruto e Hinata foram para a cidade, andar sem rumo realmente. Já de noite, eles pararam numa praça e ficaram conversando, fazendo planos para o futuro e especialmente para o casamento. Ela mal conseguia acreditar que se casaria. Ainda mais com Naruto, um mero mortal, caçador e que deveria ser seu inimigo número um. Se ela não tivesse pulado em Naruto naquela noite de Halloween, tudo teria sido diferente.

ㅡ Você não tinha me contado sobre o acordo.

ㅡ Era a minha carta na manga. Eu realmente não planejava usar, mas os conselheiros insistiram demais com o fato de que sou caçador. E eu sabia que precisaria de algo forte para lidar com eles. Você não está grávida, então…

ㅡ Naruto, por favor. ㅡ riu. ㅡ Mesmo grávida teríamos problemas do mesmo jeito. 

ㅡ Talvez. Talvez não. Vamos saber quando finalmente acontecer. 

Hinata corou e assentiu. Eles mal estavam noivos e Naruto já falava em filhos. Ela nem imaginava como seria uma gravidez vampiresca, por assim dizer. Sua mãe nunca explicou e ela não achou que fosse precisar dessa informação tão cedo. De qualquer forma, ela estava empolgada com todas as possibilidades. Casar, ter filhos, ser feliz com o homem por quem estava perdidamente apaixonada. Ela gostava tanto desse cenário que não queria mais se mover, apenas respirar por aquilo.

ㅡ Naruto-kun?

ㅡ Hm?

ㅡ Eu te amo. 

Naruto sorriu e a beijou após um “eu te amo mais, hime”, e assim ficaram até a hora de voltar para casa. Ou melhor, de deixar Hinata em casa antes que Hiashi começasse a colocar os Hyuuga atrás da filha e o acusasse de sequestro. 


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