Infinity escrita por Ailish
Notas iniciais do capítulo
Eu dei tchau para a betagem e também achei dificil esse tema.
As coisas apenas aconteceram, sem planos, nada estabelecido. E quando se deu conta, já estava levando as malas para o apartamento de Todoroki.
Bakugou sabia que cedo ou tarde os dois morariam juntos, mas nunca pensou que seria naquele momento e que aquilo ainda despertaria borboletas em seu estômago.
Porra! Ele já estava apaixonado o suficiente, mas pelo visto, o sentimento apenas crescia mais e mais com o tempo. Só de imaginar o namorado acordando todos os dias do seu lado, de cabelos bagunçados e o rosto corado por sono em demasia, era de tirar o fôlego.
— Katsuki, você está bem? — Shouto aproximou-se e pegou uma das bagagens, numa desculpa, apenas para certificar-se de que tudo estava certo. — Já se arrependeu de ir morar comigo?
O loiro revirou os olhos, abandonando os objetos no meio da sala, jogando-se no sofá. Ele puxou o namorado para o colo, deixando-o sentado sobre as pernas, para que também deixasse a mala no chão. Apenas para apreciar aquele momento na companhia do outro.
— Eu estou bem pra caralho, esse é o problema. — Os lábios tocaram Shouto com um beijo estalado na bochecha, apertando-o entre os braços. — Pensei que esse dia nunca chegaria, agora você é todo meu.
— Meu pai não é fácil de lidar, mas conseguimos conquistar nosso espaço. — O bicolor deixou as mãos correr pelo peito do loiro, dedilhando as clavículas com as pontas dos dedos, apenas para apreciar a presença, os detalhes que tanto gostava de Bakugou. — Eu nunca desistiria de nós por causa dele, e é por isso que estamos juntos agora.
Ele assentiu e deixou o corpo do bicolor escorregar pela extensão do sofá, acomodando-se sobre o quadril, apenas para encarar os olhos ímpares. Bakugou conhecia toda a maldade de Enji, ciente de todos os atos que destruíram o próprio filho, mergulhado numa insana obsessão por poder. Agora a peça mais linda de todas estavam arranhada, mas ele faria questão de cuidá-la e protegê-la como deveria ser feito, amando cada pedacinho de Todoroki
Shouto tornou-se precioso para Katsuki.
— Nunca mais vou deixar alguém abusar de você ou causar qualquer dano que possa te machucar de novo… — Os olhos brilharam, a íris tornou-se maior, a ponto de cobrir uma grande parcela dos tons vermelhos. O bicolor sabia o que aquilo significava, que alguns pontos era obsessão, e por mais distorcido que fosse, desejava o sentimento egoísta sobre si. No íntimo, Shouto sentia a necessidade de ser amado e protegido, gostava das atitudes de Katsuki, sentia-se completo. — Eu mataria qualquer um que tocasse você, meu amor.
— Nada mais vai acontecer, Katsu. — Os braços envolveram o pescoço do namorado, puxando-o para baixo, para beijá-lo.
E era naqueles momentos que Katsuki desejava que o tempo parasse, apenas para mergulhar em cada pedacinho do outro. Para explorar todas as expressões de Shouto, apreciar cada volta que a língua dava em torno da sua e os gostos de sua boca.
Era como viver num pedaço do céu, onde as mãos mergulhavam sob o tecido da camiseta e encontrava o peito, dedilhando as zonas erógenas. Dá fricção dos membros que arrancavam suspiros arrastados e cobertos de prazer, de seu nome pronunciado erroneamente no auge do gozo. O sofá seria o primeiro lugar que fariam amor, depois no resto dos cômodos.
Ele sabia que nem tudo seria mar de rosas, mas estar com Todoroki já era o suficiente para ter certeza de que venceria qualquer obstáculo — juntos. Que valheria qualquer sacrifício para viver aqueles momentos de paz ao lado do homem que amava, que o protegeria, lembrando-o o quanto era divino, perfeito com sua cicatriz, com as cores irregulares.
Katsuki poderia ser egoísta, mas era assim o seu amor por Shouto.
Perfeito para os dois.
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Não tenho o que dizer, dessa vez fica para vocês os comentários.
Estamos chegando no final dos 30 dias, que loucura.