Save Me escrita por Lilium Longiflorum


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá leitor (a),

Esse enredo é baseado no final do Superman, no jogo Injustice 2. Os capítulos serão postados nas terças, quintas e sábados. Espero que possa lhe agradar e qualquer dúvida que tiver na história, não hesite em me procurar.

Boa leitura!



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Depois que Superman mostrou Bruce em um estado que podemos definir como catatônico, Kara não conseguiu falar se quer uma palavra. Sentia que estava em um pesadelo, lutava para acordar, mas não conseguia. Há tão pouco tempo eram amigos, a afinidade foi instantânea, a única coisa que desejava era poder ver Batman falando: “Acabamos com Regime, estamos livres!”, mas era apenas um olhar vidrado, sem vida, como os olhos de um boneco de cera, um brilho esbranquiçado saia deles, um brilho que assustava e que deixava a menina de aço acuada. O que ela poderia fazer? Estava sem seus poderes, àquela prisão tirou uma das coisas mais preciosas que tinha.

Os dias se passavam, Kara se sentia cada vez mais fraca. Desejava poder ver a luz do sol, mas nem isso lhe concedia. Queria saber como estavam os seus amigos: Harley, Selina, Hal, Barry. Temia ouvir a notícia de que eles não estavam mais entre os vivos, olhava para o alto e vinha à lembrança de sua mãe, quando elas se despediram. Deixava escorrer as lágrimas da saudade e pensava: “O que mamãe acharia de tudo isso? O que pensaria de Kal-El? Ele virou um monstro! Sinto nojo ao vê-lo! Nojo!”.

Era por volta das três da tarde, Cyborg estava passando por ali, ao redor de onde Kara estava. Tinha um semblante triste, o que a garota notou de longe. Com uma voz baixa e mansa perguntou:

— Aconteceu alguma coisa?

Cyborg olhou-a de relance, não queria conversar com Kara, mas sabia que precisava desabafar com alguém. Deixou todo ar sair de seus pulmões, aproximou-se dela e disse:

— Superman matou mais um...

— Quem? – perguntou Kara batendo contra a parede avermelhada por impulso.

— O Nuclear – respondeu o homem robô olhando para a garota deixando escapar uma lágrima de seus olhos – Ele foi um mártir da insurgência.

Kara sentiu um aperto no peito, era muito próxima de Nuclear e desejava muito aprender com ele. Naquele instante sentiu a chama de sua esperança diminuir, mas olhou para Cyborg que limpava a lágrima com uma das mãos e disse:

— Você gostava dele, não é?

— Não nos falamos muito, mas admirava o seu potencial. Fiquei mexido com o modo que ele foi morto...

— Foi o próprio Kal que o matou?

— Não. Foi o Batman – disse Cyborg com a mão no rosto – ele foi tão cruel. Lembrei-me dos meus amigos Titãs.

— Por isso ficou tão tocado?

— Sim, mas – Cyborg olhou firme para Kara – Não quero que saibam que tivemos essa conversa.

— Ninguém saberá, eu prometo.

— Só espero não te ver morrer da mesma forma.

— Eu também não –  disse Kara olhando para o alto.

Cyborg ia dando as costas para Supergirl quando ela o chamou dizendo:

— E vocês pegaram os outros?

Ele se virou e respondeu:

— Só encontramos o Nuclear. Lanterna, Flash, Mulher-Gato, Harley, Besouro e os outros vilões estão desaparecidos. Mas estamos na caçada.

Em seguida, Cyborg saiu deixando Kara o observando. Ela se sentou no chão de sua cela, respirou fundo e disse:

— O que mais falta acontecer?

A madrugada estava fria, Kara dormia um sono pesado, depois de muitas noites mal dormidas. Fez-se um estrondo próximo à cela a fazendo acordar assustada, ela tremia por medo de ser alguém que poderia tentar tirar sua vida antes mesmo do julgamento. Kara pensava que podia ser Diana que vinha de vez em quando pressiona-la a aceitar o Regime e a ameaçava em muitas de suas visitas. Levantou-se e olhou para todos os lados para ver se via alguém conhecido. De longe pode ver a silhueta de uma mulher alta, magra e que andava de forma elegante, como se estivesse andando por cima de uma linha. A figura se aproximou, era uma morena de cabelos longos cacheados e alaranjados, suas pontas estavam pegando fogo, seus olhos eram verdes brilhantes e usava uma roupa lilás com pedrarias esverdeadas. A mulher sorria para ela e dizia:

— Vamos embora?

— Quem é você? – perguntou Kara atônita.

A visitante foi num dos controles da prisão e rapidamente desativou a parede em que Supergirl estava presa. Kara não acreditava no que estava vendo, ajoelhou-se aos pés da morena e disse repetidas vezes:

— Obrigada!

— Desculpa não responder sua pergunta. – A garota disse em voz suave – Me chamo Estelar.

Esta olhou as câmeras ao redor e destruiu todas com espécie de lasers esverdeados que saiam de suas mãos. Em seguida, puxou Kara pelo braço e voou com ela por uma fresta que tinha na prisão. A missão da Supergirl na Terra só estava começando.


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