Geisterfahrer - a Menina do Tempo escrita por seethehalo


Capítulo 18
Viva La Vida


Notas iniciais do capítulo

Aaaaaaeaeaeaeaeaeeeeaea
parey de chilique ;z

Esse é um capítulo que todo mundo tava esperando!! Sim, a Mari vai contar tudo pro Tom!
*meu shift tá com algum tipo de problema, é a quarta vez que ele me faz digitar um M minúsculo! --')

Enfim.
Semana que vem eu começo a trabalhar. Serei gente grande *--*
Isso causa estafa

Mas não vou rarear os capítulos da fic - como o meu trabalho consiste em passar 4 horas diárias na frente de um computador (com internet!), posso digitar os capítulos no serviço e mandar pra mim mesma por e-mail.

Esse capítulo tá metade MUITO BOM e metade muito paia. Imagine uma autora no auge de sua crise: bloqueios constantes e mania de capítulos grandes. Era assim que eu tava quando o escrevi. Mas logo esse mal de artista passa, amém!

Outro título não sugestivo... Mas a letra tem muito a ver. E quem disser que não gosta dessa música eu bato. /vcs

Espero que gostem!!



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Em um minuto eu detinha a chave

No outro as paredes se fechavam contra mim

E eu descobri que meus castelos se apoiavam

Sobre pilares de sal e pilares de areia

Viva La Vida - Coldplay

*-*-*-*-*

     - Não... Eu não vou conseguir mentir pra você, Tom. Eu não posso.

     Vi a expressão de ponto de interrogação em sua face antes de baixar os olhos em busca de alguma palavra que me ajudasse a começar. Por falta de um jeito melhor, metralhei a informação logo de cara:

     - Eu sou de outro tempo. De outra existência. De outra dimensão. Aqui, eu não existo.

     - Como é que é?! – ele perguntou, completamente incrédulo.

     - Sabe esse controlezinho que eu falei pra você não mexer? Acredite se quiser, é uma máquina do tempo. A geringoncinha data de 2020 e foi “presente” da minha versão de vinte e seis anos, que viajou até 2009, de quando eu sou, pra me realizar uma quimera retardada.

     Fiz uma pausa para que ele processasse a informação e prossegui:

     - De alguma forma, eu já conhecia vocês. De alguma forma, só que eu não lembro, garanto que não lembro como. E eu tinha uma quimera retardada, eu dizia que quando fosse inventada a máquina do tempo eu voltaria em 2003 pra saber como vocês viviam antes de... antes de alguma coisa que me fez saber da vossa existência. Então, como a budeguinha foi inventada, Maria Eurídice de 2020 resolveu dar o presente à Maria de 2009. – parei para tomar um pouco de fôlego – Neste momento, eu, originalmente, estou no Brasil num dos meus primeiros dias de aula do segundo semestre da quarta série.

     - Como... assim?

     - Eu não existo. Sou uma “clandestina dimensional”.

     - Mas... como assim, você... você não tá aqui na minha frente?

     - É, eu estou. Não sou miragem, fantasma, holograma nem nada do gênero. Eu estou aqui, em carne e osso, ao vivo e a cores e blablablá. Mas segundo os registros do governo, eu não existo.

     - Mas você não tem documento? Como saiu do Brasil e entrou na Alemanha?!

     - Pela maquininha. A invenção é perfeita: ela calcula com precisão para quando e onde você vai, quanto tempo vai ficar e quanto tempo fica ausente da sua realidade. O tempo total da minha estada aqui é de vinte e cinco meses; e ontem fez exatamente um ano que eu tô aqui. Enquanto isso, lá em 2009, no Brasil, a duração da minha ausência será de meia hora.

     Tom escutava tudo boquiaberto, agora crendo na história fabulosa.

     - Eu cheguei aqui com a roupa que tinha no corpo, a mochila da escola nas costas e o controlezinho na mão. Tinha dinheiro, então foi só comprar uma mala e roupas e simulei facilmente que tinha sido roubada na rua.

     - Uau! É quase inacreditável!

     - O resto da história não tem importância até o que você sabe. Mas... eu fiz uma coisa que não devia ter feito...

     - O quê?

     - Ter me aproximado de vocês. – longa pausa. Eu esperava que Tom dissesse alguma coisa, mas acho que hão havia o que ser dito – Vim pra cá com o propósito de não me misturar. De só observar vocês. Mas assinei minha sentença de culpa e perseguição perpétua no momento em que entrei no meio do show do Backer.

     Ele abaixou a cabeça, decerto para raciocinar sobre a consequência do meu ato, mas o resultado já estava na ponta da minha língua:

     - Resumindo, eu alterei a História. E não tenho noção do que isso vai causar no mundo quando eu voltar pra casa.

     - Por que “no mundo”? O que eu e o Bill temos a ver com a História da Humanidade?

     - Alguma coisa. Mas não me faça lembrar o quê. U esqueci. – disse isso em resposta à pergunta dele, mas ecoou na minha cabeça e me contaminou toda. Eu não estava mentindo. O que eu acabara de dizer era verdade, a mais pura e filtrada verdade: eu esqueci.

     - Teria... a ver com a banda?

     - Eu não sei, Tom. – minha voz saiu atordoada e uma lágrima teimosa caiu. E mais outra. E mais outra. E em dois minutos eu já estava chorando copiosamente, em silêncio.

     Tom enxugou meu rosto com a manga do moletom enorme, meio desajeitado, e perguntou:

     - E quando você for embora?

     - Eu simplesmente vou desaparecer o ar. Do mesmo jeito que eu cheguei, aparecendo do nada.

     - Mas e aí? Você “não existe”, mas tem documento alemão, não tem? O que vai acontecer quando você literalmente sumir do mapa?

     - No mínimo serei dada como desaparecida. Na pior das hipóteses, alguém supõe que eu tenha sido sequestrada e assassinada; e na mais otimista, que simplesmente saí do país de algum jeito particular ou clandestino e fim de papo.

     - Fim de papo? Acha mesmo que um “caso” desse cairia no ostracismo tão facilmente? Eu digo que não. A tevê e os jornais vão falar disso, a polícia e a Interpol serão acionadas para investigações, e todas as formas de mídia só terão notícia para esse fato, até que percam o ibope por ninguém mais aguentar ouvir falar disso. E entre uma coisa e outra há um longo espaço de tempo. Depois disso, aí sim todo mundo vai esquecer.

     - Interpol na Alemanha, Tom? Bebeu? E eu sei como funciona o esquema de atração de audiência dos noticiários.

     - usei a Interpol só pra exemplificar. Mas vamos falar nas investigações, é uma parte interessante. Serão dadas batidas em todos os lugares que você frequentava e revirados todos onde era vista. Todas as pessoas com quem você convivia serão interrogadas, e adivinha quem será, ou melhor, quem serão as principais vítimas? Eu e o Bill, qu...

     - É nesse momento que você vai intervir, dizendo que só sabia que eu precisei sair do país urgentemente. Quanto a como e/ou quando eu “fiz” isso, você não fará a menor ideia.

     - Mas e o Bill? Naturalmente, ele terá que estar a par da história toda pra colaborar decentemente com o teatro que você quer que façamos. Né?

     - Não, Tom! Por favor, por tudo o que é mais sagrado na tua vida, promete que não vai contar nada disso pro Bill! Nem pro Bill nem pra ninguém! Ninguém pode ficar sabendo dessa história! Só contei pra você porque... – parei em busca de uma explicação. Suspirei e prossegui: - porque eu confio em ti. Promete, Tom, que esse assunto morreu aqui!

     - Você tá me pedindo uma coisa que não tem condição.

     - Co-como assim?

     - Não dá. Não tem como, Maria. Eu não consigo esconder nada do Bill, nem ele de mim... O outro sempre descobre, não sei como, talvez telepatia, mas descobre.

     - Como não, ninguém pode saber disso, de nada; nem era pra você ficar sabendo, mas acabei contando, então... Eu confio em você, Tom.

     - Agora eu é que pergunto, como assim? Se você não tivesse me contado isso, esperava desaparecer daqui e deixar a situação do seu sumiço ao Deus-dará?

     Desviei o olhar e dei de ombros.

     - Ou você tá encenando alguma coisa pra me convencer a te dar alguma cobertura?

     - Eu não tô encenando nada. Realmente, não tinha pensado na situação do meu sumiço, e esse “plano” me veio à cabeça agora mesmo. E de novo, Tom. Eu confio em você; se mais alguém ficar sabendo disso, e se sai espalhando, era uma vez não só os meus, mas os seus e os dias de paz da Alemanha em peso. Por favor...

     - É que... – ele suspirou fundo e cedeu: - Tá. Prometido. Assunto morreu aqui.

     - Obrigada, Tom. Você não tem noção da importância que isso tem pra mim. E, caso seja necessário que o Bill tenha conhecimento dessa história, ele saberá.

     - Nesse caso, obrigado a você também.

     Abraçamo-nos em silêncio. Tom me deu um beijo no rosto, eu fiz o mesmo.

     - Depois disso, agora sim é que temos que fazer festa. – ele disse.

     - Hã? Por quê?

     - Claro. Se você tende a sumir no ar e virar poeira... temos mais é que aproveitar enquanto você tá aqui.

     - Afe, Tom. Quê isso.

     - Não, é sério. Nem que seja só um bolinho de padaria com uma vela dessas que a gente acende quando tem blecaute.

     - Aafee, Tom, menos, bem menos, quaaase nada! – eu disse antes de cair na risada. – Você tem cada ideia!

     - Eu tô falando sério. Digo, não a respeito do bolo de padaria com vela de emergência, mas ‘cê entendeu. E nem que seja só pra nós três, eu você e o Bill... Maria, você não tem noção do quando o Bill, e eu também, somos gratos a você. Ninguém nunca fez pela gente o que você faz. Você afinal tem um motivo, não é?

     - Pois é... E se a burrada já tá feita mesmo, não faz a menos diferença cavar mais fundo o buraco. Visto de cima não vai dar pra notar mesmo! Hahaha!

     “Mas mesmo assim tem um limite. Já pensou se eu começasse a gostar, no outro sentido, do Bill? Ou pior ainda, do Tom, já que ele sabe sobre a minha clandestinidade?” pensei nos momentos de silêncio que se seguiram.

     - Mas sério, mesmo com toda essa confusão, você nunca nem toca em qualquer nome dos seus familiares... Por quê? – Tom disse quebrando o silêncio.

     - Uma que não me é um assunto fácil. Segundo que eu não sinto a menor falta mesmo. Mas eu vou sanar a sua curiosidade. Meus pais nunca viveram em paz. Quando eu tinha sete anos, se separaram e perguntaram com quem eu queria morar. Com a minha mãe, que só pensava em trabalhar, trabalhar, trabalhar e mover terra e céu pra chegar onde quer? Ou com o meu pai, que está sempre feliz com a mesmice e só liga para o próprio conforto? Não escolhi nenhum. Meus avós maternos, minha mãe fez o favor de enfiar na cabeça deles que eu sou uma acomodada inútil e ociosa; não gostam de mim. Meus avós paternos me acham estranha. Então eu decidi morar com a irmã da minha mãe, minha única tia, e minha prima. Fora esse aspecto, sempre tive a vida normal de qualquer criança. Essa minha prima tem a minha idade; outrora éramos grudadas, unidas, confidentes; e de repente começamos a nos afastar. Não sei por quê. Estudávamos na mesma escola, no mesmo horário, e chegamos ao cúmulo de nem sair de casa juntas; ela vai primeiro e eu depois, e pra voltar é a mesma coisa. Os meus amigos resolveram todos mudar de cidade de uma vez só. Tive um namorado, a gente se gostava, mas enjoamos um do outro e terminamos. E eu sempre fui insegura com isso. Sempre tomei distância e sempre me considerei contente em estar sozinha.

     - Poxa, desculpa, não sabia que você não gostava de falar sobre isso...

     - Tem nada não – suspirei.

     - Ah, tá. Mas você não tem saudade, mesmo?

     - Nem um pingo. Quando eu vim pra cá, pensei; puta, vinte e cinco meses, são dois anos, vou sentir uma falta danada de casa. Quem disse? Olha eu aqui narrando tudo isso como se eu nem fosse a protagonista dessa história...

     - Uma coisa que eu não entendi... Por que “insegurança”? Insegurança de quê?

     Suspirei e fiquei em silêncio, pensando em como responderia àquela pergunta. Depois de dois minutos, ergui a cabeça com a resposta, que aliás foi uma pergunta:

     - Tom, que sentido tem o amor na sua vida?

     - Er... Eu acho que... cuidar, ajudar as pessoas de quem eu gosto. E receber isso de volta, sabe.

     - Aham. E suponho que as pessoas de quem você fala são, principalmente, o Bill e a sua mãe.

     - É. E os nossos amigos também. Georg, Gustav, você... E também o Gordon, nosso “paidrasto”.

     - Então. Agora tenta responder, depois do que eu acabei de te contar, que sentido tem o amor na minha vida.

     Tom tentou. Desfiou todas as situações que eu descrevi mas mesmo assim não conseguiu responder.

     - Tá vendo? Nenhum. Por isso a minha insegurança. Como posso confiar num sentimento que eu não sei o que é?

     - Peraí, esqueci uma coisa. Quer dizer, você esqueceu. Como assim não sabe? Você tá inclusa na minha grade. Se o que você quer dizer com “amor não tem sentido na minha vida” é que você é mal-amada, e me desculpe por dar risada disso – ele começava a rir -, dê uma repensada nas ideias.

     - Como assim?

     - Você não é mal-amada nem aqui nem no Alasca! Nem pense em inventar uma neurose. Qual é, acha que eu e o Bill nos preocuparíamos com sua festa de aniversário se não gostássemos de você? Se você tem problemas com a sua família, deixa pra lá/ a gente tá aqui em outro tempo e outro espaço. ‘Bora lá pra casa, vai, deixa de frescura, e a gente vai arrumar festa pra você sim! E tu pode achar que, pelo jeito que eu sou, não tenho a menor moral pra te dar um sermão desse, mas eu não tô perguntando.

     - Tem razão, Tom. Como sempre.

     - Então vamos, Bill vai ficar feliz de te ver no confinamento dele.

     Essas coisas que o Tom diz já me fazem enxergar o céu azul, porque geralmente eu o vejo cinza; mas o que ele me disse hoje foi como dar um banho na alma e tirar duas toneladas de peso desnecessário que eu carregava na cabeça. Íamos em silêncio para a sua casa, Tom começou a assobiar alguma coisa enquanto eu filosofava que, apesar da pinta de insensível, ele é uma pessoa brilhante. Lancei-lhe um olhar terno, pensando, eu o amo.

     POV TOM

     A princípio eu não conseguia acreditar no que Maria me contara. Era extraordinário demais para levar a sério, mas a cada nova informação que ela dizia, um pouco da incredulidade ia embora, porque apesar de incomum, tido se encaixava e fazia sentido.

     Recordei o que conversamos e lembrei-me do Bill. Preocupei-me. Sabia que o meu irmão gosta da Maria, continua gostando; mamãe disse que se ocupasse pois podia ser passageiro, e assim ele fez, mas não adiantou. Faz algum tempo que eu não falo com ele sobre isso, mas qualquer pessoa, se prestar atenção, consegue ver que quando ele está perto dela os olhos do Bill brilham. Uma hora, Maria iria embora, sumiria no ar sem deixar nem a poeira, e o Bill como ficaria? Como ficará? Impossível evitar a aflição, pois tinha prometido a ela que guardaria segredo a respeito de sua situação; e a Bill que não contaria para ela nada sobre o que sentia. Tenso.

     Quando chegamos em casa, Bill estava instalado de ponta cabeça no sofá, com os joelhos pra cima, lendo alguma coisa. Pedi licença à Maria e me tranquei no quarto. Eu estava muito agoniado e desejava alguém que me ajudasse a resolver aquela angustiante situação.

     TOM OFF

     POV BILL

     Larguei o livro que estava lendo no sofá quando vi o Tom chegando em casa e ir voando pro quarto. Eu hein. Depois de dar oi pra Mari, que tinha vindo junto com ele, perguntei:

     - O que deu nele?

     - Sei lá – ela respondeu dando de ombros. – O que você aprontou pra ter que ficar sem sair de casa?

     - Eu tava com fome, não tinha o que comer, então eu fui tentar fritar uns nuggets.

     - Aí deixa eu adivinhar, em vez de fritar você acabou flambando os nuggets, acionou os sensores de fumaça e ensopou a cozinha.

     - Pode apostar. Eu tava acabando de limpar a bagunça quando a minha mãe chegou e me viu com a roupa encharcada, e aí pronto.

     Ela começou a rir.

     - Queria ser uma mosca pra ver essa cena. ‘Cê sabia que dava pra por os nuggets no microondas? Já que o fogão não quer fazer amizade, enturme-se com a culinária congelada.

     - Não pensei nisso na hora.

     - Pensa da próxima vez. – e tornou a dar risada.

     - E a festa?

     - Não tô muito animada pra fazer festa. Sério. Mas você e o Tom ficam insistindo... ‘Cês combinaram, é?

     - Não. Eu pedi que ele fosse à tua casa perguntar, mas ele te trouxe; achei que não tinha falado contigo.

     - É, ele falou.

     - E a outra festa? A da escola?

     - Ai, nem me lembre.

     - Já sabe o que vai cantar?

     Ela pensou um pouco antes de responder:

     - Aham.

     - Vai ser o quê?

     - Na hora você descobre.

     - Não vai me contar?

     - Tsc tsc.

     - Sua chata.

     - Sou nada. Queria saber o que eu vou fazer por lá.

     - Por quê?

     - Festa da escola não me traz boa lembrança.

     - Tá, entendi... Mas esquece isso, ué. Já que festa é o prato preferido do Tom pra sair pegando, sobramos nós. A gente se diverte do nosso jeito.

     - Temos um jeito?

     - Não, mas a gente inventa um. Que tal?

     - Tá... pode ser.

     Fiquei curioso a respeito do que ela tava aprontando. Mas vou ter que esperar... Fazer o quê.


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Notas finais do capítulo

Eu já disse que não mordo? Aloka, toda vez que posto um capítulo vem aviso de 7 notificações, mas só recebo review da Vaah, Sylanah, Nanny e Looh.
Pode comentaaaar, me sinto preterida!!
Capítulo muito fail? O próximo tá pior.
Até semana que vem.



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