Adaptado a percepção humana, o que veremos aqui é o fim do mundo. Daishinkan e Zarama desferem seu punho um contra o outro, no rachar da tela da existência. Nesse cofronto de um único golpe, ambos travaram uma árdua batalha. Está aí algo que seríamos incapazes de ver, se não fosse o nosso dom de imaginar as coisas...

Os braços de Daishinkan se tornam liquefeitos, quando milhões de golpes são desferidos conta Zarama, que os rebate com seu Cajado de Dragão, logo em seguida conjurando um dragão dourado dos céus. Super Shenlong despenca sob o Sumo Sacerdote, que arranca suas vestes superiores, logo em seguida enterrando um potente soco sob a face do dragão. Daishinkan se revela de músculos torneados. Ele faz uma corrida pela esquerda, quando desfere o chute giratório, levado as costas do Nameku. Zarama se livra de sua capa num piscar de olhos, a qual se explode ao entrar em contato com o pé de Daishinkan. 

O Anjo atravessa a nuvem de fumaça, disparando uma pressão de energia, que gera uma parede de vácuo, onde Zarama é aprisionado. Enquanto o Nameku pronunciava seu feitiço para desfazer o selo, Daishinkan lhe enterra uma sequência insana de chutes no peito. O vácuo se quebra, quando Zarama estica seu braço e o envolve ao corpo de Daishinkan. Ambos agora atrelado, no revolver do braço, são levado ao espaço. Galáxias eram destruídas, ao passo que universos inteiros o eram. A luta que durara um milhão de anos, para nós, mortais... durara apenas alguns segundos...

Antes da luta entre Daishinkan e Zarama, instruídos pelo último, os Magos Eternos: Ragnar, Clowd e Riruka, se direcionam até os Portões do Fim, num espaço que ficava entre o caído Kogeta e a clareira onde os colossos lutavam. Número 17 também estava junto deles:

— Então até mesmo Zarama se enganou. O eixo do Domínio dos Deuses não fica no local onde o Trono Celeste está! - Riruka, de cabelos chanel castanhos, corpo de belas curvas, a vestir saia e top preto, afirma - Ele fica aqui, nesse espaço vazio antes dos Portões do Fim...

— Acredito que ele nunca errou, Riruka-San... - Clowd, de cabelos loiros espetados e olhos azuis, vestia um manto negro, portando seu cajado em formato de bengala - Ele apenas disseminou informações falsas pra ninguém nos pegar de surpresa. Mas ao que parece, Daishinkan já sabia que o sabíamos e agiu primeiro.

— Pois é, é melhor começarmos logo! - Ragnar, alto, de longos cabelos vermelhos, assim como seus olhos, exibe os caninos afiados - Já foi complicado daquela vez, quando partimos a existência e criamos o Novo Mundo. Dessa vez, faremos algo muito maior e agora que não possuímos duas das Peças Fundamentais, vai ser bem difícil! - então, Zarama clama pelos Magos e instrui Número 17 de que devia guiar sua energia rumo ao epicentro da colisão de mundos

— Eu servirei como um gerador, então... - o Android encara Ragnar, que sorri, sem graça - Eu entendo. Eu ter ganho aquele presente de Zeno-Sama, de poder ir para o lado de meu mestre Yamoshi, mesmo quando não era um Deus Renegado, agora cobra seu preço. Podem começar quando quiser... eu já entendi o que deve ser feito.  

Os Três Magos Eternos que restavam, então se sentam em torno de Número 17, a poucos metros de distância, o que formaria um triângulo, se tivesse suas arestas ligadas. O triângulo que era pra ser pentágono. Eles estavam sentados de pernas cruzadas, de costas eretas e com as palmas das mãos unidas ao centro, como se meditassem. Eis que Ragnar quebra o silêncio:

— Pelas Varinhas dos Cinco Magos e pela graça do Nosso Bom Senhor Akira... - os três Magos abrem os olhos, que reluziam em puro dourado - Que os Mundos se rasguem e que as dimensões se choquem! Que a Ordem se torne Caos e que até os bons se tornem maus! - os Magos começam a flutuar, se levando até bem alto, ainda direcionados na linha de ação de Número 17 - Ascenda, sangrar maldito... ascenda Mundo de Heróis!

— Que assim seja... - Clowd murmura, aceitando a oferta de Ragnar

— Que assim seja... - Riruka também assente, aceitando-a - Já pode clamar por ele, Ragnar-Sama...

— Número 17, quando quiser! - Ragnar vê que o mundo estava prestes a cair pelas mãos de Daishinkan e Zarama, então teriam de ser rápidos - Quando a Aurora dos Tempos se revelar, apenas eleve seus poderes ao máximo, levando toda energia que puder rumo a rota de colisão! Não tenha medo, Número 17...

— Eu, com medo? - o Android sorri de canto - Até parece! - ele então olha para o alto, onde o triângulo se formava e uma fenda se abria no espaço, direcionando seus braços para lá - É, Dr. Gero... parece que você teve um papel importante mesmo depois de morto. Se não tivesse sido um tirano e me modificado, quem iria assumir a bronca agora? - Número 17 sorri, quando direciona sua Energia Ilimitada para o alto - HOOOOAAAAAAAAAAAA!!! 

O pilar de energia, o gerador nuclear, se conecta com o ritual dos Magos Eternos, substituindo temporariamente duas das Peças Fundamentais, Goryuu e Bankotsu. Riruka via o poder que Número 17 emanava em seu momento final e ficara surpresa. Seus olhos dourados então fitaram seu colar a se agitar, quando de dentro do colar, o espírito de Bankotsu se revela, de pele caramelada, olhos semicerrados, um tufo de cabelo na cabeça e dentes afiados na boca, a trajar armadura azul:

— Então Merus conseguiu guardar parte de seu espírito dentro dele... - Riruka o olha, com seus olhos agora dourados - Por que você está aqui, Bankotsu-San? 

— Blargh... - Bankotsu, após escancarar a boca, vomita o espírito de Goryuu - Por que mesmo que não tenhamos o poder para ajudar, queremos estar ao lado de nossos amigos, antes de eles serem selados para todo o sempre! Aquele Anjo conseguiu me colocar nesse invólucro, mesmo depois de morto. Eu recebi o espírito de Goryuu assim que ele morreu. Você por acaso não se lembra de como os devorei naquela vez no Palácio Divino? Então... parece que tal habilidade veio a calhar! Criou uma conexão... - o espírito de Goryuu então se une a Clowd 

— Vocês, seus ordinários... - Ragnar sorri - Não sabem mesmo largar o osso, não é? Mesmo depois de mortos e completamente inúteis dão um jeito de aparecer! Se ao menos pudessem ajudar Número 17 a guiar sua energia... o pico ainda não é o suficiente para substituir suas magias.

— Olhe, Ragnar-Sama... - Goryuu, com suas feições de rato, longa barba e trajando um vestido surrado, aponta em direção a Número 17 - Parece que ele tem companhia e é das boas. A irmã e os filhos de 17 também possuem a mesma espécie de energia. Aposto com você de que eles o ajudarão a sustentar tal pilar!

— E quem vai contar pra eles que a ideia é se sacrificar por um novo mundo? - Ragnar indaga, em negação com a cabeça - Que seja... o Android é esperto o bastante para saber do seu destino...

Lá embaixo, Número 17 era amparado pelos seus filhos e pela sua irmã. Sekyo se colocara a apoiar sua mão sob o ombro esquerdo e Número 18 sob o direito. Tenkou e Hiyori, atrelados aos pulsos do Android. Com a família reunida nesse momento final, Número 17 diz:

— Vocês não deveriam estar aqui. Teriam um longo caminho pela frente nesse outro mundo que está prestes a ser criado, mas agora que vieram até aqui... - o Android segurava um choro que amarrara um nó em sua garganta - Vocês irão morrer, meus filhos...

— Nós prometemos que íamos ficar juntos, não importa o que acontecesse, não é? - Tenkou olha pra cima, para os olhos de seu pai - E é isso o que vamos fazer! Haaaaaaaaaaaa!!

— Sim, papai! Você é nosso melhor amigo e não iremos ta abandonar! - Hiyori sorri, elevando seus poderes - Nunca! Nunquinha! Haaaaaaaaaaaa!!

— Obrigado por tudo, meu velho... - Sekyo, que tinha quase a mesma altura que o pai, o olha nos olhos - Mesmo com tudo o que aconteceu, eu jamais desejei ter outra pessoa para chamar de pai. Você sempre fez de tudo para nos dar o melhor. Você nos deu a vida duas vezes, pra falar a verdade! Por isso, eu estarei ao seu lado, até o fim! Haaaaaaaaaaaa!!

— Anda, Número 17, é a hora de você falar... - Número 18 exibe um leve sorriso - Nosso orgulho será destruído junto de tudo...

— Eles sabem. Não precisa ser dito... - Número 17 olha para o epicentro de energia lá no alto, movido por suas energias - Eles sabem que os amo mais do que a tudo. Obrigado por estarem ao meu lado, meus filhos... - os cinco Android's rugem, guiando sua Energia Ilimitada a criar o pico de energia, mas ela começa a oscilar novamente - Ainda falta mais? Isso é insano!

— Não se preocupem. Talvez o motivo de eu ter aceitado participar dos Jogos Eternos seja esse, indiretamente. - Número 18 revela, a conjurar a Energia Mística alojada em seu peito - Agora que essa energia primordial foi liberta, ela com certeza irá sustentar o pilar, o tornando equilibrado! Por favor, deuses antigos... não nos decepcionem! - eis que a serpente branca percorre o pilar e se afunda no interior do centro de energia 

— Gha! O Deus serpente ainda tem coragem de dar as caras por aqui, em nossos momentos finais! - Ragnar exclama, ao perceber a presença mística adentrar a fenda - Tudo está orquestrado!  Podemos começar a qualquer momento... 

— Alto lá, Ragnar-San... - a voz de Yamoshi ecoa, quando ele chega a campo, indo de encontro a Número 17 e sua família - ...ainda tenho algo a dizer para esses aqui! - Yamoshi adentra o pilar de energia, se colocando em frente a Número 17 - Olá, Lapis-Kun... - Yamoshi ergue os braços, cravando suas garras sob a energia em lançamento - Sua parte nesse trama macabra termina aqui... assim como a parte de sua família... 

Naquele momento, Número 17 sente sua conexão com a fenda ser interrompida, assim como seus filhos e sua irmã o sentiram. Yamoshi suportava toda a carga que os cinco custavam a suportar, agora já estabelecida e reconectada com os punhos do Deus dos Saiyajins, suspensa sob seus braços. Ele então olha para Número 17, que viera a frente, reclamar tal ato:

— Não adianta insistir, Lapis-Kun... - Yamoshi o olha no fundo dos olhos - Se eu ainda estou vivo é para isso, não é? Não por você, pois sei que não se importaria, mas por sua família... - Yamoshi vê que Hiyori tinha lágrimas nos olhos - O que foi, pequena? Você já aprendeu o básico comigo, agora é por sua conta!

— Pode deixar, Yamoshi-Sensei... - Hiyori vai até ele, abraçando sua perna - Eu nunca vou te esquecer! Droga... se sacrificar junto de meu pai parecia uma ideia aceitável, mas ver alguém se sacrificar, alguém como você, Yamoshi-Sensei... isso é doloroso! - Número 18 abraçara sua sobrinha, enquanto Tenkou e Sekyo se despediam de Yamoshi 

— Você é mesmo diabólico, sabia? - Número 17 da as costas para Yamoshi - Não deveria se sacrificar, Yamoshi-Sensei. Você devia reinar mais uma vez, como contou que o fez na Terra Um. Sua ausência pode fazer falta... - o Android engole em seco, quando lágrimas escorrem pelo seu rosto - Mas sei que não poderei o convencer, Sensei... - o Android apenas ergue seu braço direito, fazendo sinal de joia, quando corre junto de seus filhos, sem olhar para trás 

O Ermitão continuava lá, como Atlas, a suportar o peso do mundo. Portando a Energia Limitada de seu pupilo e da família dele, Yamoshi sustentaria o pilar, até que o feitiço se completasse. Os Magos Eternos entravam em estado de meditação novamente, com a voz de Ragnar ecoando na mente de Yamoshi:

"Me diz aí, Yamoshi-Sama... e se você não conseguisse conter toda essa energia?" - ele debocha - "Ia apenas arruinar nossos planos, "Majestade"?"

"Eu sei o que faço, Ragnar-San..." - Yamoshi sorri, mesmo que suportando um peso que faria em pedaços qualquer um - "Estávamos juntos quando tudo isso começou, quando a Terra Um fora criada por Akira. Estaremos juntos agora, quando superaremos nosso Criador, dando vida a algo ainda mais belo!"

"Tá, você fala bem que é uma beleza, "Majestade"..." - Ragnar sorri, quando conecta sua mente com Riruka e Clowd - "Que suas palavras ecoem na Eternidade e que nosso ritual dê certo! Os Namekuseijins, os Ultra Saiyajins e muitos outros povos clamam por justiça..." 

— Rogo ao Nada e ao Tudo... o paradoxo se reduz ao pó... - Ragnar terminava o encantamento - Que os Mundos se ergam como um só! Que a Nova Ordem se revele e que a Maldade seja esmagada! Venha a Ser, Mundo Definitivo... 

— Venha a Ser, Mundo Definitivo! - Riruka exclama, ao lado do espírito de Bankotsu 

— Venha a Ser, Mundo Definitivo! - Clowd exclama, ao lado do espírito de Goryuu 

Lá embaixo, Yamoshi suportava o pilar, sentindo seus músculos serem esmagados. Ele então vê que uma nova Aurora nasceria, terminando seus dias com um sorriso no rosto. O pilar de energia consome seu corpo, o destruindo, não sem antes ele vociferar:

"VENHA A SER... MUNDO DEFINITIVO!"

"GYAHAHAHAHAH! QUE O MUNDO DEFINITIVO..." - Ragnar escancara sua boca num grito monumental - "NASÇAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA..."

O mundo que se partira, visto agora sob os olhos dos dois seres máximos da existência, tomava uma nova forma. Daishinkan e Zarama rachavam, sendo destruídos por seu confronto que durara um milhão de anos. Daishinkan estava boquiaberto, ao perceber do que se tratava:

— Então a missão dos Magos não era tomar o Trono e criar um novo Código... - Daishinkan vê o sorriso de triunfo sob a face de Zarama - Você apenas fez eu acreditar que fosse... então eles... eles finalmente encontraram o caminho! Um novo mundo de paz será criado... - lágrimas escorrem pelo rosto de Daishinkan 

— No final, somos somente peões no grande jogo de xadrez de nosso Criador. Mas Akira finalmente poderá descansar em paz, pois seus pupilos originais, aqueles que habitaram a Terra Um, finalmente o superaram! - Zarama sente seu corpo rachar - Venha a Ser, Mundo Definitivo...

— Uma pergunta antes do fim, Zarama-Sama... - Daishinkan o fita nos olhos - O Eixo, o que você tanto queria, jamais será criado. Seu povo jamais estará no topo do mundo. Isso não te incomoda?

— Alguém determinado, não cria apenas um plano. Eu desejava que meu povo estivesse no topo do mundo apenas para criar a paz... - Zarama começa a se desfazer em partículas, assim como Daishinkan - Se a paz pode ser alcançada por outro método, mais eficiente perante a situação em que o destino do mundo se encontra, eu não me importo que meu povo volte a ser apenas mais um povo dentre tantos outros... 

— Entendo... quem dera os Anjos pudessem pensar de tal forma... - e assim, Daishinkan e Zarama somem de existência para nunca mais voltar, enquanto o restante das almas eram realocadas nesse novo sistema chamado Mundo Definitivo 

Momentos antes do fim dessa Aurora e do começo de todas as outras. Os guerreiros na Fortaleza de Zarama, após ajudarem Son Goku a criar a Genki Dama, olham para os céus, ao sentirem o rasgar de seus corpos na tela de pintura que era o mundo. Dendê começa a sentir algo diferente, quando seus olhos se revelam roxos, sem pupilas. Ele caminha até o pátio de pedra e fita os céus, com Piccolo o seguindo, antes de ser rachado:

— Você o vê, Sr. Piccolo? Um grande dragão serpente roxo! Ele atravessa a Trindade de Magos, vindo de outra dimensão! O desejo de um Patrulheiro se moldara sob a face de um dragão... ele vem até nós... - Dendê murmura - Ele vem para nos avisar de que ainda resta um mal a ser destruído... 

— Eu não o vejo, Dendê... talvez só você o veja, por ser o Rei do Mundo dos Dragões, não é? - Piccolo sorri, em seu momento final, vendo os Magos Eternos se tornarem estátuas ao longe, as quais ascenderam para o alto, sendo guardadas pelos espíritos de Bankotsu e Goryuu - O que você viu foi esperança. Mesmo que um último mau nasça, isso só quer dizer que o feitiço dos Magos deu certo! De que ainda teremos um novo amanhecer!

— Sim, Sr. Piccolo... ele me disse o nome dele pra mim... - Dendê finalmente compreende, apontando suas mãos para o dragão serpente, que criara uma conexão com a outra dimensão - Eu o abençoo, Yurusanai Shenlong... como Rei do Mundo dos Dragões eu o abençoo e rogo para que cumpra o seu dever! - Piccolo e Dendê se racham por completo, junto do resto, sendo moldados pelo feitiços dos Magos Eternos

Na Morada de Deus, enquanto Son Goku era levado junto do que restara da Maldade e Uub caía junto de seu mestre do presente, os dois Zeno's viam a tudo maravilhados. Agora, eles já não tinham mais por que agir como crianças, pois o destino do mundo estava selado:

— Então finalmente entendemos o objetivo do Novo Mundo, meu outro eu... - o Zeno do presente, diz - Era apenas um treino pros Magos Eternos realizarem seu feitiço máximo, agora, no fim de tudo...

— Hum... você acredita que Daishinkan queria mesmo o fim do mundo? - o Zeno do Futuro indaga, olhando para o seu igual - Ele parecia determinado...

— Ele queria o fim de escravidão pela Maldade. - Zeno responde - Ele tem seu lado perverso, mas no fim, é tudo pelo desejo da Maldade Original. Akria estava cansado, como sempre deixou claro. Ela agora se dissipa, restando apenas uma parcela. Que o Guerreiro da Profecia desempenhe o seu papel e a extermine por completo! - os corpos dos Zenos somem de vista e aparecem entre as estátuas de Ragnar, Clowd e Riruka, se revelando como estátuas menores

No caminho que levava até os Portões do Fim, recebendo todo o impacto, os dois jovens guerreiros se encontravam sentados, lado a lado, contemplando a magnífica destruição. Kogeta e Sminoh. Os dois sorriam, discutindo como se nada fosse, pois haviam encontrado paz mesmo perante ao fim do mundo. Sminoh então diz:

— O que Thekyro diz quando vai xavecar uma donzela, Kogeta-Kun? 

— E eu sei lá... - Kogeta ergue os olhos, imaginando tal cena em sua cabeça - O que ele diz?

— Eu The-Kyéro! - Sminoh termina a piada - Eu The-Kyéro, sacou? Sacou? O nome dele é Thekyro... The-Kyéro...

— Vai se foder, seu puto... - Kogeta escancara uma gargalhada como nunca antes - Me fazer rir desse jeito durante o fim de todas as coisas, Kyahahahahaha!!! Seu puto de merda!

— Somos todos putos de merda, Kogeta-Kun... - Sminoh também escancara uma gargalhada - Putos de merda que riem perante o desespero! Não é mesmo, Thekyro-San? - Sminoh é reduzido a pó após ter seu corpo rachado pelo destruir e regenerar do mundo, mas Kogeta ainda permanece inteiro, com seu bracelete ganho de Zarama revelando a marca de "01"

O jovem prodígio cai por um portal e termina suspenso no espaço sideral. Ele olha o seu redor e vê estrelas, aqui e acolá, se perguntando se aquele era o novo mundo que iria tomar corpo ou se era outra dimensão. Ele sente seu corpo começar a congelar, quando adormece. Ele então abre os olhos, pois uma luz forte percorrera a escuridão do espaço onde se encontrava. Um nave peculiar se aproxima. O Capitão dessa nave era conhecido como Sealas, o Temível Executor da Justiça!