— Desculpa! — disseram os dois ao mesmo tempo, ambos sentindo o rosto corar. Após conseguirem controlar um riso devido ao nervosismo, Azar deixou que Sorte falasse primeiro, como um bom cavalheiro.

— Desculpa ter te acusado de coisas que não fazem sentido, por acontecimentos que não são culpa sua!

— Desculpa todas as vezes que atrapalhei sua vida, mesmo que sem querer!

Era possível perceber várias palavras não ditas no ar. Desculpa ter me afastado, ter desistido tão fácil, não ter procurado uma solução. Mas não precisavam dizer. O sorriso de cada um era rutilante o suficiente para deixar tudo entendido entre eles.