A mente de Marcos nunca esteve tarimbada para algo daquele nível. Ele chorava compulsivamente porque sabia que talvez nunca recuperasse a amizade de longa data com Calum. 

Marcos jogou o revólver falso no fundo do cofre e rodou a combinação a fim de trancar a porta. Sentou-se no chão e encostou-se na parede com os olhos vidrados no teto. 

Será que era aquele o meio que ele teria que encontrar para alertar Calum? As coisas pareciam outras agora e ele não tinha mais certeza de que tinha algum futuro na empresa.

Talvez ter alertado Calum daquele jeito fora extremo demais.