Sua pelagem era roxa como uma flor. Os dedos de Jessie passeavam por ela enquanto a carroça sacudia. A casinha despontou após a curva na estrada, e Jessie agradeceu ao azemel antes de saltar com o Rattata nos braços.

A mãe fez careta quando viu as marcas de lama no piso encerado. Esmurrou a porta do quarto da filha, dizendo que aquele não era comportamento de moça. Mas Jessie estava concentrada nos curativos. Os olhos vermelhos fitavam-na, misteriosos.

Jessie acreditou que o Rattata iria embora, assim como todas as coisas boas. Por isso, assustou-se quando ele amanheceu aos seus pés.