Revelações Avassaladoras escrita por CM Winchester


Capítulo 42
Capitulo 41 por Katherine Black




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— Então afinal que profecia é essa de que estamos falando? - Harry perguntou.
— Que profecia? - Belatriz perguntou. - Você esta brincando Harry Potter.
— Não, não estou brincando. Por que Voldemort a quer?
— Você se atreve a dizer o nome dele? - Belatriz perguntou.
— Claro. Claro não tenho problema algum em dizer Vol...
— Cala a boca! Você se atreve a dizer o nome dele com essa boca indigna, você se atreve a mancha-lo com a sua língua mestiça, você se atreve...
— Você sabia que ele tambem é mestiço? Voldemort? É a mãe dele era bruxa, mas o pai era trouxa ou será que ele andou dizendo a vocês que é sangue puro?
— Mas não seja por isso. - Sorri. - Eu posso chama-lo de Voldemort. Tenho o sangue puro da nobre casa dos Black não é priminha. - Debochei. - Ah é mesmo sou uma traidora do sangue. - Me fingi de surpresa depois gargalhei. - Voldemort. Voldemort. Voldemort! Repito quantas vezes eu quiser!
— Estupe...
— Não! - Lucio gritou.
O jato vermelho foi lançado na prateleira ao lado fazendo varias esferas se quebrarem, de cada espera saia um vulto  nebuloso recitando uma profecia.
— Não ataquem! Precisamos da profecia! - Lucio gritou.
— Eles se atreveram... Eles se atreveram... - Gritou Belatriz. - Eles ficam ai... Esse mestiço imundo e essa traidora do sangue...
— Espere ate termos a profecia! - Lucio rebateu gritando.
— O senhor não me disse o que tem e tão especial nessa profecia que devo lhe entregar. - Harry falou.
— Não brinque conosco Potter!
— Não estou brincando.
— Que? - Hermione sussurrou atrás de nós.
— Dumbledore nunca lhe contou que a razão de você carregar essa cicatriz estava escondida nas entranhas do Departamento de Mistérios?
— Eu... Que? Que tem minha cicatriz?
— Que? - Hermione sussurrou de novo.
Senti a mão de Charlotte agarrar minhas vestes.
— Será possível? - Lucio perguntou.
Os Comensais voltaram a rir.
— Quebre prateleiras... - Harry sussurrou de volta aproveitando as risadas.
— Dumbledore nunca lhe contou? Bom isso explica por que você não veio antes, Potter, o Lorde das Trevas estava intrigado...
— Quando eu disser agora... - Harry sussurrou de volta.
— Que você não viesse correndo quando ele lhe mostrou em sonho onde a profecia estava escondida. Ele pensou que a curiosidade natural o faria querer ouvir as palavras exatas...
— Pensou é? Então ele queria que eu viesse apanha-la era? Por que?
— Por que? Por que as únicas pessoas que tem permissão de retirar a profecia do Departamento de Mistérios Potter são aquelas de quem ela fala, como descobriu o Lorde das Trevas quando tentou usar terceiros para roubarem por ele.
— E por que ele queria roubar uma profecia sobre mim?
— Sobre vocês dois Potter, sobre vocês dois... Você nunca se perguntou por que o Lorde das Trevas tentou mata-lo quando criança?
— Alguém fez uma profecia sobre mim e Voldemort? E ele me fez vir aqui para apanha-la para ele? Por que não pode vir apanha-la pessoalmente?
— Apanha-la pessoalmente? - Belatriz repetiu. - O Lorde das Trevas entrar no Ministério da Magia quando todos estão gentilmente ignorando seu retorno? O Lorde das Trevas se revelar aos aurores quando no momento com o meu querido primo?
— Então o Lorde mandou vocês fazerem o trabalho sujo para ele foi? Como tentou obrigar Esturgio a roubar a profecia e Bode?
— Muito bom Potter, muito bom. - Lucio falou. - Mas o Lorde das Trevas sabe que você não é desprovido de in...
— Agora! - Harry gritou.
— Reducto! - Gritamos todos juntos.
As esferas explodiram. Cacos de vidros e pedaços de madeira começaram a cair, vultos nebulosos se ergueram recitando as profecias. No meio da baderna Harry gritou: - Corram!
Charlotte Puxou meu corpo para corrermos com Steph que acertou um soco na cara de um comensal o derrubando. A loira lançou um feitiço em outro comensal e passamos correndo. Protegi minha cabeça dos cacos de vidros. Olhei para trás e lancei um feitiço quebrando mais prateleiras que ainda estavam inteiras.
Corremos em direção uma porta com alguns comensais ao nosso encalço. Assim que passamos pela porta eu a fechei, meu corpo foi erguido e levitado para cima. Charlotte gritou tentando se agarrar em algo.
— O que é isso? - Steph perguntou. - Não passamos por aqui.
— Deve ter mudado. Ou entramos na porta errada. - Charlotte respondeu.
— O que faremos? - Perguntei.
De repente tudo começou a girar e fomos arremessadas em direção a porta, caímos no corredor cheio de portas. Levantei ajudando Charlotte a levantar. Steph foi ate uma porta, mas ela se abriu e dois comensais saíram sorrindo.
Charlotte foi rápida em azarar um enquanto Steph acertava um chute no outro, ela correu ate nós e entramos na porta atrás de mim. Era um lugar cheio de moveis, um feitiço passou por mim acertando uma mesa a nossa frente. Outro atingiu Charlotte que caiu no chão.
— Expeliarmus! - Steph lançou.
— Estupefaça! - Lancei em  seguida derrubando o comensal.
— Vamos! - Steph falou seguindo para a porta do final do corredor, agarrei Charlotte e a arrastei. - Não podemos ficar parados. Temos que encontrar a saída ou os outros.
Saímos em outro corredor cheio de portas.
— Isso é loucura. - Resmunguei olhando em volta.
— Charlotte? - Steph segurou o rosto da loira a balançando. - Temos que acorda-la.
— Não da. - Falei. - Vamos. - Abri mais um porta.
Desta vez caímos com tudo no chão. Charlotte ainda estava desacordada. Uma porta se abriu e Harry caiu tambem.
— Estão bem? - Harry perguntou levantando.
— Sim. Tivemos sorte. - Respondi parando ao lado de Charlotte. - E os outros?
— Lesionados por assim dizer. - Ele resmungou.
Os comensais passaram pela porta em que ele tinha caído. Paramos nós três perto do arco, Charlotte tentando acordar aos nossos pés.
— Potter terminou a sua corrida. - Lucio falou. - Agora me entregue a profecia como um bom menino.
— Mande os outros embora e eu a entregarei a você.
Os comensais riram.
— Você não esta em posição de barganhar Potter. Como vê há dez de nós contra vocês três... Ou será que Dumbledore nunca lhe ensinou a contar?
— Eles não esda sozinhos! - Neville desceu as escadas segurando a varinha de Hermione. - Ainda dem a mim!
O rosto banhado em sangue.
— Neville, não... Volte para o Rony. - Harry pediu.
— Esdubevaça! Esdube! Esdub... - Um comensal agarrou Neville.
— É o Longbottom não é? - Lucio perguntou. - Bom a sua avó esta acostumada a perder membros da família para a nossa causa... Sua morte não será nenhum choque...
— Longbottom? - Belatriz repetiu. - Ora tive o prazer de conhecer seus pais garoto.
— Sei que deve! - Neville resmungou se debatendo.
— Alguém quer estupurar esse garoto? - O comensal perguntou.
— Não, não, não! - Belatriz falou. - Vamos ver quanto tempo o Longbottom resiste antes de enlouquecer como os pais.. A não ser que Potter nos entregue a profecia.
— Não de a eles! - Nevill gritou. - Não de a eles, Harry!
— Cru...
— Protego! - Charlotte lançou do chão.
O feitiço de Belatriz foi lançada longe. A loira levantou a varinha em punho.
— Ainda não cai. - Charlotte resmungou erguendo o queixo.
A porta se abriu atrás de nós e Sirius, Remo, Serena, Tonks, Moody e Quinn entraram correndo.
— Agora! - Charlotte gritou.
Steph, ela e eu lançamos feitiços acertando os comensais, os derrubando. Foi aquela chuva de feitiços de todos os lados.
— Vocês estão bem? - Serena perguntou nos abaixando no meio da luta.
— Sim. - Charlotte respondeu.
Serena sorriu orgulhosa.
— Quero que achem os outros e vão embora daqui. Se protejam. Assumimos daqui.
— Mas...
— Sem mais, Kate. Já foi perigoso terem vindo aqui. Agora me obedeçam. - Assenti.
Corremos na direção das escadas enquanto Harry tentava arrastar Neville, Charlotte saltou por cima do corpo de Neville para ajudar a puxa-lo enquanto eu empurrava ele para cima e Steph ficava nos dando cobertura.
— Dumbledore! - Neville gritou.
— Que? - Harry perguntou.
— Dumbledore!
Olhei para cima onde Dumbledore tinha passado pela porta. Ele passou por nós com uma expressão de determinação e raiva.
— Vamos você sabe fazer melhor que isso! - Ouvi a risada de meu pai.
Virei bem na hora. Na pior hora que poderia existir. O segundo raio vermelho de Belatriz atingiu Sirius no peito. Seu corpo ergueu do chão e foi lançado para trás, atravessou o arco e sumiu.
As pernas de Neville caíram no chão.
— Pai! - Gritei correndo na direção do arco.
Serena me segurou na metade do caminho enquanto Remo segurava Harry.
— Não! - Gritei. - Meu pai! Não!
Meus joelhos cederam enquanto lagrimas transbordavam dos meus olhos.


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Notas finais do capítulo

Não me matem! Por que dói no meu coração matar Sirius. Amo ele imensamente. É um dos meus personagens favoritos e injustiçado, mas tive que deixa-lo morrer.



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