Revelações Avassaladoras escrita por CM Winchester


Capítulo 28
Capitulo 27 por Charlotte Lancaster




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O tempo passou e dezembro finalmente chegou. Com ele mais frio.
Tivemos a ultima aula de AD antes das férias de natal. Minerva nos avisou que Harry e os Weasley tiveram que ir para a sede por que senhor Weasley foi atacado pela cobra de Voldemort e estava no hospital.
Harry sonhou com o ataque.
— Ele pode sonhar com o ataque? - Steph perguntou.
— Ele sempre sonha com o que Voldemort esta sentindo. Ou o que esta fazendo. Sente muita dor na cicatriz. - Hermione explicou.
— Mas isso quer dizer que eles tem uma ligação? - Perguntei.
— Acho que sim. Principalmente depois do que aconteceu. Usaram o sangue de Harry para trazer Voldemort de volta.
— É uma magia antiga. - Murmurei. - Osso, carne, sangue. Osso de um parente, carne de um servo e sangue do inimigo. Eu pesquisei isso nas férias.
— Umbridge esta tiririca da vida. - Kate debochou olhando a expressão de ódio no rosto da sapa velha.
— Fico imensamente feliz em vê-la assim. - Steph murmurou.
— É só que a raiva dela acaba sendo transmitida em alguém. - Resmunguei. - Enfim vamos passar o natal todos juntos. - Hermione assentiu.
— Papai vai ficar feliz.
A viagem de trem foi mais silenciosa já que ficamos nós, Hermione e Neville na mesma cabine.
Harry estava abalado com as desconfianças de que Voldemort estava possuindo o corpo dele.
Depois que Gina teve a coragem de lembrar como é ser possuída por Voldemort, as coisas voltaram ao normal. Nos abraçamos para matar a saudade e comemorar que Arthur estava bem.
— Como estão as coisas em Hogwarts? - Serena perguntou.
— Um inferno. - Steph respondeu. - Umbridge esta no nosso cangote. E para piorar tudo esta desconfiada de nós.
— Dumbledore já me avisou e já arrumamos as coisas. Por enquanto ela não tem provas contra mim. Encontrei com Fudge esses dias. Esta tudo bem. Aquela sapa vai ter que engolir a desconfiança dela.
— Mas como vocês arrumaram tudo? - Perguntei.
— Tenho meus contatos. - Ela sorriu jogando os cabelos para trás. - Sou brilhante!
— E nem um pouco modesta. - Sirius falou nos fazendo rir.
Remo sorriu.
— Vocês vão querer ir ver o Arthur tambem? - Molly perguntou sorrindo.
— Sim. - Falei. - Aproveito e já fico conhecendo o hospital.
— Olha só os olhinhos chegam brilhar. - Kate debochou e eu pressionei os lábios.
— Ótimo iremos amanhã depois do almoço.
Nós ajudamos Sirius a arrumar a casa para o Natal já que todos estariam ali. Ele estava mais animado do que nunca. E isso nos deixava muito feliz principalmente Kate.
Na manha de natal acordei antes de todos como sempre depois acordei Steph. Sorri antes de pular em cima de Kate.
— Ai. - Falou antes de Steph deitar ao seu lado tambem.
— Feliz natal! - Falei animada e Kate puxou o edredom para cima dela. - Animação Kate! Temos presentes.
— Me deixa dormir mais 5 minutinhos.
— Não mesmo. - Puxei o edredom de cima dela. - Seus 5 minutinhos vão virar uma hora. Já cai nessa uma vez.
— Poderia ter amnesia e cair de novo.
— Idiota. - Resmunguei levantando e seguindo para o banheiro.
Vesti uma calça jeans marrom claro, camiseta cinza, cardigan cinza, casaco marrom e bota flat cano curto.
Assim que sai do banheiro Steph entrou, como eu já esperava Kate estava dormindo de novo.
Steph saiu do banheiro vestindo uma camiseta cinza com botões na gola, camisa xadrez de vermelho e preto, jaqueta de couro marrom, calça jeans e bota biker.
Abrimos nossos presentes enquanto Kate dormia. Perto da hora do almoço resolvemos descer então acordamos ela.
Mesmo emburrada levantou e foi tomar banho. Kate apareceu logo depois com uma calça jeans, camiseta gola v preta, cachecol preto e branco, jaqueta college cinza e preto e bota de montaria.
Encontramos todos conversando na cozinha. Kate sorriu ao ver Olívio.
— Olívio! - Ela praticamente gritou antes de correr para os braços do garoto.
Depois do almoço fomos para o hospital somente Kate quis ficar pelo motivo obvio, Olívio.
Enquanto todos caminhavam eu estava mais interessada em olhar para os lados. Queria gravar tudo. Era como se meu coração fosse saltar pela boca de tanta animação.
Acabei me perdendo dos outros então olhei em volta. Estava meio perdida ate ver a família Diggory caminhando discretamente para outro corredor.
Por que eles estariam ali? Será que tinha alguém machucado?
Fui ate o corredor e os vi conversando com um funcionário. Olhei para o outro lado do corredor tinham dois quartos. Observei pela janela um havia uma mulher sentada na cama e um casal ao seu lado.
Olhei para os Diggory ainda conversando com o funcionário então segui para o outro quarto. O coração estava acelerado. Nem sabia o motivo.
Parei na porta aberta e meus joelhos fraquejaram. Eu conhecia aqueles cabelos castanho claros.
Sem me importar com nada mais entrei no quarto e fui ate a pessoa deitada na cama. Era Cedrico.
— Você esta vivo! - Sussurrei me aproximando.
Estava pálido com a pele quase sem vida. Mais magro. Mas ainda era ele.
— Cedrico? - Me aproximei tocando sua mão fria. - Você esta vivo!
Observei seu rosto um sorriso surgindo nos meus lábios.
— O que esta fazendo aqui? - Virei para Amus Diggory.
— Tire a mão do meu filho! - A mãe de Cedrico falou.
— Me desculpem senhor e senhora Diggory, mas eu me perdi e...  - Olhei para Cedrico. - Ele esta vivo! Vivo! Mas por que mentiram para todos?
— Não devemos respostas a você. Uma desconhecida!
— Dumbledore disse que ele estava morto. A Ordem disse que ele estava morto. Eu chorei e tive de luto todo esse tempo. E ele esta vivo!
Amus arregalou os olhos enquanto sua esposa abria e fechava a boca sem saber o que falar.
— Quem é você?
— Charlotte Lancaster... Dumbledore.
— O que você e meu filho... - Ela se calou sem saber como terminar.
— Nós... Somos amigos. - Lancei um olhar a ele. - Ele é um cara incrível. - Senti os dedos gelados apertarem os meus. - Cedrico? - Os olhos continuavam fechados. - Pode me ouvir? - Sua mão apertou a minha de novo. - Ele esta me ouvindo!
Eles se aproximaram correndo.
— Não pode ser verdade. Eles já avisaram que as chances eram mínimas. - Amus falou. - Meu filho!
Cedrico apertou minha mão de novo. Eles viram e sorriram.
— Esta tudo bem, Ced. Você esta protegido aqui, meu filho. Nada vai acontecer a você.
— Então é por isso? Por isso as mentiras? - Perguntei.
— Dumbledore sugeriu que fizéssemos isso. Você-sabe-quem não vai sossegar enquanto não mata-lo.
— Sei o que é isso. - Murmurei observando o rosto de Cedrico. - Sei o que é viver de mentiras. 15 anos vivendo no meio delas. Tudo para proteger quem a gente ama.
— Vamos confiar em você.
— Não se preocupem, mas... Eu posso visita-lo de novo?
— É claro. - Senhora Diggory falou.
— Bom eu preciso ir... Tenho que ver o senhor Weasley.
— Estive agora a pouco lá. - Amus Diggoy falou e eu assenti.
— Vejo você em breve Cedrico. - Sua mão apertou a minha de novo e eu a soltei.
Sai da sala com o coração mais apertado. Era um segredo que eu levaria para o tumulo junto com tantos outros.
Pela primeira vez eu teria que mentir para minhas "irmãs" e meus amigos.
Mas eu teria uma conversa seria com Serena. Eu tinha o direito de saber a verdade. Ela não poderia ter mentido para mim.
Mas ao mesmo tempo meu coração estava aquecido. Eu não conseguia entender por que sentia isso, mas não conseguia controlar. Nunca consegui controlar.
Eu sentia algo por forte por Cedrico. Só não conseguia definir se isso era mesmo amor. É como se fossemos ligados de alguma maneira. E pude sentir isso hoje quando ele apertou a minha mão.
Encontrei o quarto do senhor Weasley, entrei encontrando Molly aos gritos com Arthur. Somente Gui estava ali. Ele se apressou em vir ate a mim.
— Tudo bem? - Perguntei quando paramos no corredor.
— Mamãe descobriu que papai... - Ele riu. - Bom ele aceitou que fizessem pontos nele. Aqueles pontos que os trouxas fazem para fechar machucados e...
— Eu sei. Ele... Nossa! Ele é maluco! - Gui riu e eu sorri.
— Você esta... Tão... Parece que esta brilhando. Aconteceu alguma coisa?
— Eu... É por conhecer esse lugar. Um dia irei trabalhar aqui. - Ele sorriu.
— Com toda a certeza.


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Notas finais do capítulo

SIM! Cedrico esta vivo! Não poderia mata-lo. Espero que tenham gostado.



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