Tudo Nela Brilha e Queima escrita por Atlanta Claremont


Capítulo 9
Medos, risos e poções


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente, eu não desisti da história, mas viajei no fds e não tive como postar.
Também estou participando do desafio de Drabbles e acaba tomando bastante tempo.
Mas espero que gostem do capítulo
bjs



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— A chata da minha irmã está te procurando- disse James a Lorcan enquanto saiam do salão comunal da grifinória.

— O que ela quer?- questionou Lorcan perturbado. 

— Como eu vou saber? Deve ser pra falar sobre quadribol, o que mais seria? Eu nunca vou perdoar voce ter aceitado ela no time.

— Ela é boa e tem futuro, mesmo que seja uma chata- completou Lorcan tentando disfarçar o elogio

— Que seja- resmungou James- você é o capitão do time, agora ela é problema seu.

Lorcan estremeceu, ela só tem quatorze anos repetia continuamente pra si mesmo. Só isso já fazia tudo parecer errado na mente dele, três anos é uma grande diferença achava. Mas o peso maior era saber que James o torturaria e nunca mais falaria com ele caso descobrisse alguma coisa. Não que tivesse alguma coisa de fato, ele evitava Lily Luna o máximo que podia, entretanto não era assim tão fácil, principalmente agora que ela era a nova goleira do time de quadribol da grifinória. Ele até tinha tentado escalar outro jogador, mas a menina era puro talento e seria um desperdício ignora-la. Agora ele teria que lidar com as provocações que ela fazia sempre que podia. Eu que lute, pensou.

— E onde você vai? 

— Na biblioteca- respondeu James mal humorado- Tenho que ajudar a Roxanne, lembra?

— Ah sim, essa sua prima tem cara de encrenca, hora tá de mal humor, depois não tá mais. Boa sorte com a fera.

James subiu mal humorado, ele não sabia o que esperar desse encontro, quando a professora Montmorency o pediu para ajuda-la ele  até pensou em negar, existia outros alunos bons em poções na escola, mas o que diria a mãe se ela descobrisse? 

Quando chegou na biblioteca a menina já estava lá, ele observou como suas sobrancelhas grossas arqueavam enquanto ela lia e imediatamente um filme passou na sua cabeça

 

— Ola Jamie, eu consigo ler J-A-M-E-S S-I-R-I-U-S- disse a menina arqueando as sobrancelhas para a mochila do primo-  É seu nome- constatou ela sorrindo.

— Muito bom Roxy, você é muito esperta sabia.

 

—Oi..... tá tudo bem??

Uma voz despertou James das suas lembranças.

— Você é sempre assim, estranho?

— E você é sempre assim indelicada? 

— Desculpa, é que...Olha deixa pra lá, eu não quer brigar com você tá. É só que você estava parado na minha frente sem falar nada.

— Eu estava lembrando de uma coisa, nada demais.

A menina o olhou desconfiado, mas resolveu seguir no assunto dos estudos.

— Olha eu não sou tão ruim em poções, na verdade eu até que era boa na Castelo Bruxo, mas as plantas são um pouco diferentes por lá. Só to dizendo que não vou te dá muito trabalho, já estava lendo alguns capítulos de estudos avançados de poções e vejo que só perdi o preparo da Felix felicis e da Amormentia...

— Esqueça esse livro- interrompeu James- Tenho um outro muito melhor que pode te ajudar. Disse tirando um livro velho e surrado da capa.

Roxanne leu o livro que dizia na contra capa: Esse livro pertence ao príncipe mestiço

— Quem é o príncipe mestiço? E porque esse livro é tão velho? - questionou ela

— Esse livro pertenceu a Severus Snape, ele foi o professor e diretor de Hogwarts. Meu pai estava guardando para dá para o meu irmão Albus Severus, mas para o desgosto dele o menino sempre foi terrivel em poções e nunca fez nenhuma questão. Então ele deu pra mim, e eu estou te EMPRESTANDO- Disse fazendo questão de destacar a o emprestar.

— Esse homem não foi quem matou Dumbledore?- Questionou Roxanne confusa.

— Foi sim- respondeu- mas ele era um grande amigo da minha vó e ajudou meu pai a vencer Voldemort,  por isso meu irmão recebeu o nome dele. É meio confuso eu sei.

— Ahhh tá- ela disse abrindo o livro  admirada ao perceber que ele era todo escrito com dicas e anotações diferentes do original.

— Como você usou sua felix felicis? - quis saber a menina. 

— Como sabe que consegui produzi-la?- questionou ele.

— Bem, a professora Montmorency disse que você era o melhor aluno dela, imaginei que conseguiu fazer. E você tem esse livro todo especial... 

James hesitou por um momento, mas resolveu falar, as vezes é muito mais fácil se abrir pra alguém que não é próximo.

—Nunca usei- confessou- Não achei o momento certo para usa-la então está guardada até hoje. Talvez use quando fizer meus NIEMS para Auror.- Ser auror era seu maior sonho, mas temia não conseguir-  E você, pra que usaria?

— Não sei, nesse momento a minha vida precisa mais de um milagre, não de sorte. 

James sentiu-se péssimo. Desde que a prima chegou não tinha levado em consideração o motivo da volta. Devido a mudança ele perdeu total contato com a tia Angelina, mas tinha algumas memórias dela, e sabia que ela tinha sido uma grande jogadora de quadribol.

— Eu sinto muito pela sua mãe- ele disse- e por tudo que está acontecendo. Mas fico feliz por está de volta, lembro que éramos bons amigos. 

— Eu não tenho tantas lembranças assim, mas sua mãe fez questão de reviver as poucas que existem- Roxanne disse tentando quebrar o clima triste.

— Minha mãe é doida, não liga não. Humilhar a gente é o passatempo dela favorito. 

O tempo passou rápido enquanto eles estudavam e riam lembrando de pequenos causos da infância. 

— Lembra aquela vez que pegamos uma aranha e colocamos na cabeça do tio Rony? - Lembrou James rindo. 

—Sim, ele correu pela casa desesperado e quase deixou o Hugo cair no chão, ainda levou uma bronca da tia Mione por isso- disse Roxy achando graça

De repente seu sorriso murchou ao dizer - Leo também tem medo de aranhas. 

— Esse é o seu namorado? perguntou James com cuidado pois sabia que estava entrando num campo minado.

— É sim.

— Vocês ainda vão se ver?- quis saber.

— Eu espero que sim- respondeu a menina pouco esperançosa. E depois disso o estudo prosseguiu mais silencioso. James se arrependeu de ter tocado no assunto de aranhas, mas agora era tarde. Após mais uns trinta minutos resolveram que já tinham estudado muito.

— Vou jantar- disse James- posso te levar na cozinha se você quiser- se ofereceu o menino tentando animar as coisas.

— Fica para um outro dia, não estou com fome.

E assim ambos seguiram para seus salões comunais. 

Roxanne se divertiu em estar com James. Era fácil rir com ele, mas se sentiu culpada por se sentir assim com um outro menino que não fosse o namorado. 

Ele é só mais um dos meus primos, disse a si mesma. 

 


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