A Filha de Jacob Black escrita por Sarah Black


Capítulo 58
Capítulo 58-Nathan




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Setembro de 2032 

Me afasto um pouco sem tirar minha mão do seu rosto a olhando, com atenção. Em primeiro momento eu fiquei assustado ao ver seus olhos. Eles estavam sombrios. Mas em seguida sorrio abaixando o rosto beijando sua testa descendo até seus olhos. Porque não importa que ela fique assim agora, ali ainda é a mulher que eu amo, e eu não ligo. Sarah acaba os fechando ao sentir o carinho. — Achei que teria presas —Falo com a voz divertida, tentando soar decepcionado. Ela acaba rindo, abrindo os olhos que já tinham voltado ao normal. 

—Com tantas coisas para dizer você fala isso — Sarah fala sorrindo nos virando na cama me fazendo deitar se deitando ao meu lado, mim olhando. Como eu a amo! 

—Tem razão. Você é linda, sabia? E eu te amo — Falo sério fazendo carinho em seu rosto com a mão direita. Ela fica séria me olhando 

—Eu também te amo — Sarah fala me beijando em seguida, mas foi um beijo calmo com carinho. 

—Que tal irmos à praia? — Pergunto parando o beijo com alguns selinhos a olhando —O que foi? —Questiono confuso ao vê-la fazer careta. Sem falar nada Sarah vira na cama se deitando de barriga para cima encarando o teto. 

—Estoudecastigo —Sarah fala rápido sem me olhar 

—O que amor? Não intendi —Pergunto mais confuso me sentando na cama a olhando 

—Estou de castigo —Sarah repetir me olhando. Ergo a sobrancelha sem intender o porquê dela esta 

—Então eu acho que vamos ter que arrumar algo para fazer aqui —Falo depois dela me conta o que aconteceu  

Sarah levanta se sentando na cama me olhando, soltando um suspiro pesado tombando a cabeça para o lado direito ainda me olhando. Em seguida ela levanta a mão esquerda até minha perna esquerda que estava na cama subindo a mão até chega na minha barriga, onde ela fica subindo e descendo mordendo de leve o lábio inferior. Seguro sua mão a fazendo mim olhar. Seus olhos não estavam verdes e sim quase pretos mostrando ali seu desejo, e posso apostar que os meus não estavam diferentes —Ou podemos continuar de onde paramos se quiser —Sussurro sem desviar o olhar do seu 

—Hunn...— Sarah fala chegando mais perto se sentando em meu colo soltando sua mão da minha deixando nos meus ombros sem desviar os olhos do meu —Isso é tentador. — Ela volta a falar beijando meu queixo em seguida descendo até meu pescoço fazendo tomba a cabeça para direita— E eu acho que eu estava indo morder você. Tem certeza de que quer continuar de onde paramos? — Deixo a boca em linha reta prendendo de leve a respiração ao senti-la morder de leve meu pescoço. Levo minhas mãos as suas coxas as apertando, subindo com o braço direito abraçando sua cintura a puxando mais para perto, ela acaba soltando um gemido baixo ao sentir nossas intimidades se encostarem por baixo dos shorts. Sem esperar que eu falasse algo ela ergue a cabeça me beijando com vontade, o que logo correspondi. Como sentia falta dos seus beijos! 

Eu a queria. A desejava. Mas sabia que ela tinha seus limites agora, aos quais eu teria que tomar cuidado. Claro que eu sabia que Sarah não me machucaria por vontade própria. Mais também sabia que ela podia ser dominada pelo desejo do meu sangue, assim como foi na boate e como foi alguns minutos atrás. Mais como conseguir controlar meu desejo de fazê-la minha mais uma vez, como a fiz a dois anos? —Desculpa, Nathan! Não consigo —Sarah fala se afastando de mim sem conseguir me olhar, vestindo sua blusa que estava no chão em seguida.  

—Sarah? —Chamo quando ela vai em direção a porta do quarto saindo sem olhar para trás. Me levanto da cama pegando minha blusa a vestindo enquanto ia atrás dela. Paro na sala olhando em direção a cozinha a vendo escora na mesa apoiada com os braços de cabeça abaixada. Eu ouvia seu coração acelerado, assim como sua respiração. —Não precisa se desculpar —Falo baixo parando atrás dela colocando minhas mãos em sua cintura beijando seus cabelos. Ela balança a cabeça de leve discordando — Ei, olha para mim —Falo a virando para mim mesmo ela não querendo. Ao segurar seu rosto com minhas mãos a fazendo me olhar foi que percebi que ela chorava. Passo meus dedos embaixo dos seus olhos secando suas lagrimas, sentindo meu coração se partir ao vê-la assim. — Lembra quando falei na boate que íamos ter limites agora e você concordou. —Ela concorda confusa —Se isso que aconteceu agora volta a acontecer você vai me falar uma palavra, qualquer uma e eu vou intender. Não quero que me peça desculpas por algo que você não tenha culpa, e que chore, ok? Eu te amo. E não importa o tempo que leve para você conseguir, eu ainda vou estar aqui do seu lado. Vai ser no seu tempo, está bem? — Falo tudo com carinho sem desviar nossos olhares 

—Você não existir sabia —Ela fala sorrindo levando a mão direita ao rosto secando as lagrimas. Sorrio beijando sua testa a abraçando, logo ela passa seus braços pela minha cintura.  

—_Existo sim, prova disso é eu vou passa o resto do dia abraçado com minha linda noiva na cama dela assistindo qualquer coisa  

—Não tem tv no quarto 

—Que pena. Então vai ter que me aturar o dia todo te olhando fazer alguma coisa. Desenhar ou ficar dormindo. Você escolher. Mais não vai se livrar de mim —Enquanto falava eu a pego no colo a levando de volta para o quarto. Ela apenas ria, me fazendo rir também —Gosto de te ver sorrindo assim  

—Eu amo você! —Sarah fala ainda sorrindo quando a deixo no chão do quarto —Vai ser meu modelo então —Ela fala divertida se afastando indo até seu caderno de desenho em cima da mesa perto da janela me olhando em seguida. Faço careta, mas acabo concordando, afinal eu a queria ver assim feliz, sorrindo. 

(...) 

—Bom dia família? —Falo ao descer as escadas de casa vendo todos na mesa tomando café da manhã.   

—Bom dia querido. Dormiu bem? —Mamãe fala me olhando desconfiada. Concordo com a cabeça me sentando na mesa servindo meu café — Não o vir chegar ontem  

—Espero que não tenha dormido fora de casa e com quem eu imagino. Não quero problemas —Papai fala sério. Ergo o olhar o olhando tomando um gole de café em seguida 

—Imagina se o Jake descobrir, está ferrado irmãozinho —Levy fala rindo chutando meu pé por debaixo da mesa. O olho sério  

—Não tem nada para o Jacob descobrir, afinal não aconteceu nada —Ao me ouvir fala ele ergue as mãos em rendição. Acabo revirando os olhos —E eu dormir em casa, só cheguei tarde — Respondo meus pais os olhando. Os mesmos concordam com a cabeça. Acabei ficando com a Sarah até mais tarde, e assim que ela dormiu, eu fui embora.  

—Han pai eu posso ir a Seattle? — Olho para Julia ao ouvir sua pergunta e conhecendo ela como conheço ela estava com medo de pedir. 

—Posso saber com quem? —Papai pergunta a olhando sério. E devo dizer que o olhar de Sam Uley deixava qualquer um com medo. 

—Com o Thomas. Ele me chamou para ir ao cinema —Minha irmã responde receosa. Papai suspira e olha para mamãe. Eles ficam assim por um tempo como se conversassem pelo olhar. Eu sempre invejei isso deles, e também nunca intendi o fato deles intenderem apenas com um olhar. Mas foi só acontecer meu imprinting com a Sarah que eu fui realmente intender. 

—Quero você em casa as 21:00pm. Se atrasa está de castigo  

—Não devia deixá-la sair sozinha com aquele garoto pai —Levy fala olhando para nosso pai. Claramente ele estava com ciúmes da nossa irmã o que era até engraçado. Claro que eu estava, e não gostei de saber que ela vai sair com um garoto sozinha. Mais se o papai deixou, eu que não ia me meter. Além do mais eles já estão juntos a quase um ano.  

—Não se mete Levy. —Julia fala irritada o olhando, o mesmo dá de ombros — Pode deixa papai, vou chegar na hora — Minha irmã fala feliz se levantando da cadeira indo até o papai o abraçando por trás beijando sua bochecha 

—Não me faça me arrepender  

—Pode deixa. Amo você papai —Julia fala indo em direção as escadas  

—Ainda acho 

—Deixe sua irmã ser feliz Levy. Ela já é adulta e tem juízo —Mamãe fala o repreendendo, se levantando em seguida —E Thomas é um bom garoto  

—Bom garoto sei —Levy sussurra sem que nossa mãe escute. Acabo rindo ao ver sua cara de desgosto. Papai apenas o olha sério quando o mesmo sai da mesa saindo de casa em seguida. 

—Ele só está assim por causa da Camy —Falo discordando com a cabeça 

—Só espero que essa menina volte logo pelo bem do seu irmão —Papai fala se levantando da mesa me olhando preocupado. Apenas concordo com a cabeça. —Emy vou ter que ir à oficina  

—Está bem. Daqui a pouco a Nessie e Rachel chegam para preparamos as coisas da fogueira amanhã —Mamãe fala sorrindo retribuindo o abraço do papai. Sorrio os vendo me imaginando assim com a Sarah. A diferença é que não vamos envelhecer  

—Você vem Nathan? —Concordo com a cabeça saindo dos meus devaneios. Despeço da mamãe o seguindo — Quer me fala porque está tão calado 

—Só pensando —Falo sem olhá-lo continuando a andar. Como a oficina não era longe fomos a pé.  

—Em que? Sabe que ainda pode falar o que quiser comigo não é filho? —Papai fala batendo de leve a mão no meu ombro esquerdo me abraçando de lado. Suspiro o olhando sorrindo em seguida 

—Eu sei. Só estou preocupado com a Sarah. Quer dizer não com ela exatamente, mais em não conseguir ajudá-la caso ela venha a precisa, intendi? — Falo ainda o olhando. No fundo eu tinha medo de não conseguir ser forte o suficiente para ela. — Eu sei que ela precisa de alguém com quem ela possa contar 

—Intendo meu filho. Me sinto assim com sua mãe todos os dias. Mas sabe de uma coisa, querido —Ele para de anda me fazendo ficar de frente para ele —Não importa se ache que não consegue, porque quando ela precisa você vai saber o que fazer. E mesmo se não soube, não tem problema. Não somos obrigados a saber de tudo e nem tudo está ao nosso alcance Nathan. Mas ela só precisa saber que se tudo desmoronar você vai estar aqui pra ela, mesmo não sabendo o que fazer ou dizer. E aposto que Sarah sabe disso —Ele fala sério. Confesso que sentia falta de conversa com ele, de ouvir seus concelhos  

—Obrigada pai. É bom poder conversa com você assim de novo —Falo sincero retribuindo seu abraço.  Ele concorda com a cabeça beijando minha cabeça igual ele fazia quando eu era pequeno. 

—Mais o que está acontecendo aqui? —Papai pergunta assim que passa pela entrada da oficina parando olhando a movimentação na mesma. Paro olhando ao redor vendo um monte de gente parada nos cantos com papeis nas mãos. Maioria mulheres. Umas olhavam tudo curiosas e impressionadas, até mesmo apreensivas, já outras olhava para os garotos como se fossem pular em cima deles a qualquer momento. 

—Coisa da Sarah —Um dos garotos responde parando ao lado do papai com uma cara de cansaço. Olho para cima ao sentir o cheiro dela a vendo olhando para as mulheres como se as estudassem. 

“Olha que gatos! Vou ama trabalhar aqui”  

Sarah tomba a cabeça pro lado direito sem desviar o olhar. E aposto que assim como eu ela também estava ouvindo os sussurros, me fazendo perceber que ela não estava só olhando mais também ouvindo. —Sarah, pode me explicar o que significa isso? —Ela desvia o olhar das mulheres para olhar meu pai. E pelo tom de voz ele estava irritado com aquilo tudo. Todos que estavam ali pararam olhando entre meu pai que ia em direção as escadas e para Sarah que as descia como se não ligasse para o tom irritado de Sam Uley. 

—Bom dia Sr. Uley, como vai? —A olho confuso as ouvi-la falar com meu pai de uma forma tão formal —Vejo que meu pai não te ligou como disse que faria —Ela volta a falar franzindo a testa 

—Eu até diria que bem, se não fosse esse tumulto no meio do expediente —Sam fala apontando ao redor, voltando a olhá-la 

Sarah suspira olhando ao redor, parando em Quil que acaba de chegar parando ao meu lado —Jacob resolveu fazer uma viagem de última hora, acreditar Sam? Ele simplesmente apareceu em casa hoje de manhã dizendo que ia viajar — Sarah fala e ergue os braços os abaixando em seguida com descrença. Olho para Quil que balança a cabeça de leve como se dissesse para não falar nada. Já o meu pai a olhava espantando — E simplesmente disse que eu. Ouviu bem EU iria cuidar das coisas na oficina de La Push  

—E cuidar, você quer dizer fazer essa bagunça? —Sam fala voltando a olhá-la irritado. Me deixando em alerta. Claro que eu sabia que ele não faria nada, mas vai tentar explicar para minha parte lobo. 

—Não é bagunça Sr. Uley. Embry vai para Florida e adivinha vai abrir outra Oficina lá e precisa de funcionários. Resumindo, Jacob quer manda alguns funcionários mais experientes para lá e contratar outros. Mais não se preocupe já vai terminar. Se me derem licença —Ao dizer isso ela vira subindo as escadas em direção ao escritório  

—Mais o que foi isso? —Papai pergunta mais baixo olhando para Quil sem intender nada. 

—Jake precisou ir em Nova York. Seth ia mais com as brigas com Stella não foi possível. Bem, Jake quer vê-la ocupada, distrair a cabeça. —Quil fala e olha em direção ao escritório ao ouvir um barulho que ouvidos humanos não escutaria, fazendo careta — Ela só está irritada. Você a conhece Sam. E ela está frustrada que ele viajou, não que ela vá admitir isso em voz alta. Pelo mesmo foi o que a Claire disse.  

—Bom, eu vou lá falar com ela —Falo subindo as escadas sem esperar resposta 

—Jake viajou. Embry vai se mudar, ela só... — Essa foi a última coisa que ouvir Quil falar antes de entra na sala. 

—Amor? —Chamo fechando a porta olhando para frente a vendo sentada na cadeira atrás da mesa de braços cruzados olhando em minha direção séria. —Tudo bem? — Pergunto olhando ao redor vendo dois portas retratos no chão quebrados, voltando a olhá-la dando um passo em sua direção. 


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