Olhava as ondas do mar batendo com força no paredão de pedras do penhasco devido a tempestade da noite passada, as nuvens no céu estão escuras ameaçando chover a qualquer momento, o vento frio batia em meu rosto fazendo com que meus cabelos voassem. Estava ali a horas sentada ouvindo os pássaros da floresta, grilos e qualquer outro animal que fizesse qualquer barulho por menor que fosse, isso me acalmava, não ouvir nada além do som da natureza, me proibia de pensar de fazer perguntas as quais não obteria resposta.

Mais elas sempre volta pra me atormentar, sempre os mesmos pensamentos, perguntas e ás mesma resposta,nenhuma, nenhuma que eu achar se o suficiente para elas ou que eu conseguisse aceitar,"O porquê eu continuo aqui nessa cidade?" E a resposta vem tão rápido quanto ela some, "porque as pessoas aqui te amam.", "porque eles precisam de você, e você precisa deles", é como se alguém sussurra se bem no meu ouvido toda vez que eu cogitava de ir embora pra bem longe, onde ninguém me conheça, onde eu poderia ser normal. Abro os olhos, "nem percebi o momento que os fechei!" e fico olhando para frente onde o sol era para está se pondo, mais a única coisa que vejo é nuvens escuras, em uma cidade onde a maioria dos ano é inverno, isso é normal não ver o sol, e quando ele aparece é um grande milagre, e ás vezes eu penso que isso, o céu escuro, sou eu me refletindo nele, a grande escuridão que morar em me.

—O que a pobre pedra fez para você? Dei um pulo pelo susto ,estava tão perdida em pensamentos que não percebi que alguém se aproximava, viro a cabeça na direção da voz ainda sentada, e ergo uma sobrancelha sem entender do que ele falava- Você acabou de esmagar uma pedra com a mão- Ele disse sorrindo e se sentado ao meu lado na beira do penhasco olhando para frente, arremessando uma pedra no mar em seguida, olho para minha mão e vejo a pedra ou o que seria uma pedra toda esfarelada na minha mão direita,limpo a mesma no short e suspiro.

—O que faz aqui? Pergunto sem olhar para ele, volto a olhar para o horizonte e espero por uma resposta, percebo, ele me olhar pelo canto do olho, ele suspira e volta a olhar para frente.

— Nós precisamos conversar! Foi só o que ele diz, suspiro, sim, precisávamos conversar, conversa essa que eu estava fugindo á dias, sabia que eu tinha exagerando na nossa briga, que eu não precisava ter agido como agir, mais foi mais forte do que eu, "ciúmes talvez!", ou foi so eu estragando tudo como sempre faço, agindo por impulso, deixo a raiva falar por me, sem me importar com as consequências.-Sarah! Saio dos meus pensamento ao ouvir sua voz, percebo que ele se virou todo para mim e estava me encarando, viro meu rosto o encarando também, sua cara era de alguém que não dormia á dias, estava abatido, volto meu olhar para o chão a minha frente, sem coragem de ficar olhando para ele- Eu te dei um tempo, ok! Mais não consigo mais ficar longe de você - Ele para e suspira "eu também não consigo ficar longe de você", pensei, mais eu sou cabeça dura de mais pra adimiti em voz alta- Da para você falar alguma coisa, nem que seja para me xingar ou me manda embora.

—Eu só não estou afim de conversar agora Nathan- Medrosa! É o que sou, porque fugir?Porque não admitir logo? suspiro e me levanto ,ele fica me olhando sem acredita no que eu disse, posso ouvir ele bufa de raiva, começo a anda para dentro da floresta quando sinto meu braço ser puxado com força, bato de frente com seu corpo, o olho assustada, ele me abraça pela cintura me mantendo presa a ele, mais se eu quisesse, eu me soltaria fácil, o problema é que eu não queria que ele me solta se, queria que ele me mantivesse ali preza á ele, ele sorriu ,passando a ponta dos dedos no meu rosto e colocando a minha franja a traz da minha orelha, acabei fechando os olhos com seu gesto, sentir minha pele ficar arrepiada com seu toque.

—Acha que fazendo isso vai muda o que eu sinto por você? Ele pergunta me olhando nós olhos, seus olhos me olhava, com tanta intensidade- Sua crise de ciúmes semanas a traz te denunciou, sabia? Ele estava tão perto que eu não conseguia pensar com clareza, me pergunto onde foi parar minha voz, mais Nathan tinha esse poder sobre mim, me deixando confusa, perdida."Porque ele tinha que está tão perto?",pensei, nem mim lembro qual foi a última coisa que ele disse, percebi ele aproximar o rosto no meu, eu não conseguia me mexer ou raciocinar, ele ainda mantinha o braço esquerdo na minha cintura e o outro no meu rosto, sua boca estava quase encostando na minha quando