Em Tempos de Guerra escrita por Slinwood


Capítulo 15
Insanidade


Notas iniciais do capítulo

Fala, pessoal! Finalmente chegamos ao último capítulo, e eu agradeço a todos que pelo menos passaram o olho na fic. Muito obrigada!



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Su vinha tendo problemas de memória e dificuldade em viver o presente.

Naquele momento a jovem estava sentada em seu pequeno apartamento, encarando a mesma página do livro que segurava a mais de uma hora. Já era tarde da noite, mas ela ainda não jantara. Tudo o que conseguia fazer era relembrar as últimas semanas como se seu cérebro estivesse com defeito. 

Desde que os vinte rastreadores eliminaram a renegada na floresta sua vida vinha correndo por água abaixo, inclusive a sanidade da kunoichi.

Ela não esperava sentir tanta vergonha de si mesma após completar um simples assassinato, mas era como se sentia. Assim que as vinte Raízes entraram pelos portões da vila e relataram - uma por uma - os detalhes da missão, na vez de Su Danzo abriu um pequeno sorriso e a parabenizou pelo sucesso da tarefa. Pelo visto nenhum dos outros dezenove havia contado sobre sua crise de choro diante do cadáver da inimiga. A antiga Su teria ficado satisfeita ao receber a atenção de um superior, mas agora só sentia repulsa do velho a frente. 

Ainda sim ela continuou a completar missões como uma boa e obediente kunoichi. Dia após dia, noite após noite, até que finalmente chegou o momento que Danzo vinha aguardando com expectativa; uma tarefa na Vila da Chuva na qual participaria levando mais de cinquenta Raízes consigo. Nesse grupo estava Su e vários de seus companheiros de longa data, inclusive Gou. Nenhum dos subordinados sabia detalhes, a não ser que se aliariam a Hanzo da Salamandra para completar um certo objetivo.

Ao chegarem a Vila da Chuva e se juntarem as forças do líder local eles seguiram em direção a um morro, e nas mãos de Hanzo estava uma mulher pálida, de cabelos púrpura como os de Su e provavelmente de mesma idade que ela. Alguns metros abaixo surgiram dois shinobis: um de cabelo alaranjado e outro de cabelo vermelho com olhos bastante incomuns. Durante alguns minutos de negociação pela refém os subordinados se mantiveram parados e cada vez mais ensopados pela chuva insistente.

Foi apenas quando o de cabelo alaranjado - e que aparentava ser o líder da pequena organização chamada Akatsuki -  caiu morto no chão que as coisas foram pelos ares. Literalmente. Mesmo após uma semana Su não conseguia organizar bem os acontecimentos desse dia. Ela lembrava de ver explosões gigantescas e alguns ninjas atacando o jovem ainda de pé, mas quando a imagem da invocação de madeira surgia em sua mente Su fechava os olhos e balançava a cabeça sem parar.

 O rugido daquele monstro ainda a assombrava, bem como a visão do espectro de um dragão roubar as vidas de quem tocava. Tanto os ninjas de Amegakure quanto seus companheiros de Konoha caiam no chão feito peças de dominó.

"Não, aquilo era demais para ter sido real", ela pensava ainda de olhos fechados e com as mãos na cabeça. "Uma pessoa normal não seria capaz de tirar tantas vidas de uma só vez, não é?"

E ainda sim as lembranças se repetiam infinitamente, num verdadeiro loop que em breve a deixariam louca e a transformariam na casca do que já fora um dia.

Nesse show de horrores pessoal, o que mais a perturbava era como Danzo reagira após perceber que de uma batalha previsível com resultado favorável à ele, aquilo se transformara um verdadeiro massacre: ele fugira. Pequenos lapsos de memória a faziam recordar de como ela fora obrigada a protegê-lo e escoltá-lo ao invés de ajudar as outras Raízes, estas que gritavam em meio ao desespero. 

Não, era demais... Su não conseguia mais suportar tanta tortura mental... num impulso irracional, a kunoichi puxou uma kunai debaixo do futon em que sentava, e com as mãos trêmulas, ela a apontou para o próprio pescoço ensopado de suor, mas antes que pudesse fazer alguma loucura, Su ouviu a voz do que achou ser um fantasma:

—Ocupada? Parece que vim em má hora... 

A jovem ficou paralisada. Precisou de alguns segundos para processar o que ouviu e se virar na direção da voz, e quando ela o fez não acreditou nos próprios olhos: Sasaki Kazuko estava sentada de pernas cruzadas no beiral de sua janela:

—N-não pode ser... isso não é-

—Real? Possível? É, você se assegurou disso, não foi? Pena ter escolhido o alvo errado para matar - a outra kunoichi disse, inclinando levemente a cabeça para o lado e estampando uma expressão difícil de ler. Su não era capaz de desviar a atenção dela, e no meio de seu estupor acabou largando a kunai, esta retinindo ao cair no chão:

—E então? Nada a dizer? - Kazuko pressionou um pouco mais.

—O que está fazendo aqui!? Como- espera, seus olhos... - prestando um pouco mais de atenção, Su notou que a inimiga estava diferente do que ela se lembrava. Os olhos antes castanhos agora eram amarelados e tinham fendas como os de uma serpente; sua voz estava mais fraca e levemente rouca; por todo o seu corpo haviam cicatrizes e hematomas multicoloridos, em especial nos braços. O que exatamente havia acontecido com ela?

—Ah, finalmente percebeu, hm? Foram um presente de Hakuja Sennin. Tenho certeza de que se lembra de quem ela é.

"Tsc, como poderia esquecer?", a Raíz pensou. Mas o que significava aquilo? Por que os novos olhos de Kazuko estavam ligados ao fato dela estar sentada, viva e bem em seu apartamento? 

Foi graças a esse pensamento que ela conseguiu unir os pontos, falando sem hesitar pela primeira vez:

—A Cobra Branca a trouxe de volta dos mortos.

Kazuko não disse nada, apenas sorriu, mas de modo que foi possível ver presas no lugar dos caninos. Su estremeu com a confirmação silenciosa, mas recuperando um pouco de sua compostura resolveu se levantar e encará-la de frente:

—Por que está aqui? Veio se vingar? Não é um jeito muito inteligente de aproveitar uma segunda chance - a kunoichi na janela piscou um pouco surpresa e começou a rir, mas a risada era mais ameaçadora do que qualquer coisa. Antes que Su percebesse, Kazuko saíra de onde estava e agora apertava seu rosto com a mão esquerda. O toque extremamente frio da pele de Kazuko fez um arrepio percorrer a espinha de Su, e como a outra era mais alta, a Raíz foi forçada a encará-la:

—Por enquanto tenho outros planos para você, mas se está tão ansiosa para morrer... - Kazuko fez uma pausa olhando para a kunai caída ao lado do futon - ... isso pode ser providenciado. 

A jovem de cabelos púrpura quis protestar, mas ao abrir a boca a outra se movimentou rapidamente e parou atrás dela com as duas mãos posicionadas em sua cabeça, prontas para quebrar seu pescoço. Su engoliu em seco ao escutar àquela voz murmurar em seu ouvido:

—Já decidiu o que quer? Não posso mais perder tempo.

—V-você disse que tem outros planos... que tipo de planos? - a Raíz arriscou.

—Responda a pergunta e depois conversamos.

—... não posso dizer que quero viver, não depois de tudo o que fiz... mas também não quero ser assassinada por um fantasma- - antes da Raíz completar o que dizia, Kazuko se virou e a agarrou pelo pescoço, empurrando-a até a parede com uma força além da comum. Seus olhos amarelos brilhavam perigosamente, e o rosto de ambas estavam tão próximos que Su podia sentir a respiração da outra:

—Me chame de fantasma de novo e eu te mato aqui e agora - dessa vez, sem se deixar afetar pelas ameaças de Kazuko, Su vestiu sua melhor máscara de indiferença e respondeu:

—Mas esses seus planos dependem de mim, ao que parece...

—Você é fácil de substituir, Mei.

—Se isso fosse verdade por que estaria gastando tanto tempo comigo, Kazuko?

Silêncio dominou o apartamento enquanto ambas se encaravam, impassíveis. Com um suspiro, Kazuko soltou o pescoço de Su, se afastou, e puxou uma cadeira para sentar à mesa:

—Tinha esquecido de como você é irritante. Venha.

A outra kunoichi piscou sem entender a estranha variação de humor da invasora, mas obedeceu a ordem enquanto massageava o próprio pescoço:

—Qual é o seu problema!? - Kazuko sorriu genuinamente com o comentário antes de responder.

—Eu morri, lembra? Mas agora chega de toda essa tensão, hora de tratar de negócios.

Durante o resto daquela noite Kazuko e Su conversaram sobre uma série de coisas. A primeira fez questão de explicar como havia sido ressuscitada pela Sábia, sobre sua recuperação, e assim por diante. Aparentemente ela ficou sabendo do mais recente massacre na Vila da Chuva e de que Danzo estivera envolvido em tudo aquilo, e por isso veio buscando por mais informações junto de seu aliado, o grande Jiraiya.

Suas pesquisas a levaram a descobrir que não só Danzo agora era escoltado vinte e quatro horas por dia, como também não saía mais da Vila, o que trazia muitas complicações para Kazuko. Com a guerra praticamente acabada, não seria sensato começar um conflito com uma figura importante de Konoha, e foi então que Jiraiya sugerira que ela conversasse com Su.

Por ser uma das únicas sobreviventes da missão em Amegakure e fazer parte do núcleo das Raízes, ela era a resposta para alguns dos problemas de Kazuko, ao menos em teoria. A partir daí ambas discutiram por um tempo, mas assim que Su admitiu não ser mais leal à Danzo tudo ficou mais fácil. Mesmo com o treinamento para sufocar as emoções, negar a própria individualidade  e sempre priorizar a vila, a Raíz estava finalmente quebrada de corpo e alma, e essa era a oportunidade perfeita para Kazuko explorar a seu favor.

Naquela mesma noite, contra todas as possibilidades, as duas kunoichis fizeram uma acordo: Su passaria a agir como informante e ocasionalmente parceira da outra. Para firmar o acordo, Kazuko pediu que a Raíz escolhesse um nome definitivo para si mesma. 

Dali em diante, pelo menos entre elas, a jovem seria chamada de Usagi.

X

A Terceira Grande Guerra Ninja estava oficialmente terminada.

Como esperado, Konoha saíra vitoriosa apesar de tantas perdas, além de ser exemplo para a formação de alianças com outras vilas ocultas e seus respectivos países. Assim que os últimos conflitos se encerraram, Sarutobi Hiruzen decidiu passar o manto de Hokage para alguém mais jovem, e para a felicidade de Kazuko e Usagi a indicação de Danzo fora completamente ignorada, levando Namikaze Minato ao cargo de Quarto Hokage.

Sasaki Kazuko não podia parabenizar nem apoiar o amigo de infância por motivos óbvios, mas fez questão de pedir a Jiraiya que o fizesse em seu lugar. 

Em meio a todos esses eventos o mundo caminhava para a paz, mas Kazuko sabia que ainda haviam assuntos a serem finalizados. Agora que Orochimaru estava oficialmente fora da corrida pelo cargo de Hokage, ele vinha sendo pouco discreto a respeito de seus experimentos, dando a oportunidade para a kunoichi completar parte do acordo com a Sábia. Kazuko só tinha mais dois meses de vida no máximo, e por isso não tinha medo de arriscar e até eliminar um ou outro alvo se necessário.

Junto de Usagi, ela vinha destruindo todo laboratório e esconderijo que encontravam pela frente. Muitos experimentos estavam sendo libertados, mas a Raíz vinha ficando cada vez mais preocupada com o comportamento da outra. As variações de humor de Kazuko estavam tão sérias que ela temia que a kunoichi houvesse desenvolvido algum tipo de bipolaridade. Uma personalidade era como a antiga Kazuko: estrategista, justa e humana. Já a outra era impulsiva, agressiva e sádica.

De certa forma isso fazia Usagi se sentir reconfortada, sabendo que não era a única perdendo a sanidade, mas às vezes ela se perguntava se não era melhor desistir do acordo que fizeram e simplesmente matá-la uma última vez.

Não, ela não teria coragem; ela já carregava mais culpa do que podia suportar.

X

Durante uma missão em dupla, Kazuko e Usagi estavam em busca de um importante laboratório que poderia conter provas concretas sobre a técnica proibida da Reencarnação do Cadáver Vivente. Se ambas pudessem levá-las para Jiraiya e Sarutobi, ele finalmente se convenceria de que Orochimaru era perigoso e um verdadeiro traidor de Konoha. 

Enquanto corriam pela madrugada, a Raíz notou que Kazuko estava mais animada do que o normal; seus olhos de serpente brilhavam de expectativa. Ao alcançarem a entrada secreta do laboratório, levou algum tempo para que desarmassem as armadilhas, mas quando entraram Kazuko abriu um largo sorriso. Diferente da maioria dos esconderijos que haviam invadido, este não era subterrâneo; por fora parecia apenas uma grande pedra coberta por musgo, mas por dentro tinha toda a estrutura de um castelo antigo. A temperatura ali era tão convidativa graças as inúmeras tochas encaixadas nas paredes que a pele de Kazuko não parecia mais a de um cadáver.

Devido ao tamanho do local, ambas decidiram se separar e procurar pelo laboratório central. Usagi não gostava da ideia de deixar Kazuko sozinha, mas ela teria de confiar que a outra kunoichi não cometeria nenhuma loucura em sua ausência. Após vários lances de escadas e salas vazias, Usagi enfim achou o que queriam. No laboratório principal havia todo o tipo de coisa bizarra: tanques com objetos flutuantes, sangue seco no chão, instrumentos médicos sinistros, etc. O que ela não esperava encontrar era sua parceira num dos cantos da sala segurando um grande rolo de pergaminho.

Ao se aproximar, Usagi notou um expressão maníaca no rosto de Kazuko. Ela ria sozinha e ainda não percebera sua presença. Seu chakra também estava diferente, mais sinistro e frio do que costumava ser. De onde estava, a Raíz pôde ler os kanjis de "Reencarnação do Cadáver Vivente":

—É isso, Usagi... tudo o que precisamos, tudo o que eu preciso... - murmurou a kunoichi com o pergaminho em mãos. Sua voz era rouca, fazendo com que Usagi se lembrasse da voz de Hanzo e do massacre na Vila da Chuva. A cabeça da Raíz começou a latejar.

—S-sim, Sasaki-san, agora temos provas suficientes para-

—Não estou falando disso, sua tola. Não consegue ver!? - ela a cortou bruscamente, finalmente se virando e encarando-a com seus olhos amarelados - Com essa técnica eu poderei viver por mais tempo e completar de vez meu contrato com a Sábia...

—Do que está falando? Você já tem tudo o que precisa para expor Orochimaru e-

—ESSE CORPO ESTÁ QUEBRADO, USAGI! - Kazuko explodiu de repente, fazendo a outra recuar um passo - Meus ferimentos internos não estão cem por cento curados, e em pouco mais de um mês eu estarei morta de novo! Você não vê!? Essa é a chave!

Usagi deu outro passo para trás, e cada vez mais sua mente se embaralhava, fazendo-a levantar uma de suas mãos trêmulas até a cabeça. "Droga, é como naquele dia...", ela pensou em desespero. Flashes da grande invocação de madeira e de seu grito bestial surgiram e a fizeram suar frio. A outra kunoichi nem percebia seu estado:

—Orochimaru pode até ser nosso alvo, mas ele também é um gênio! Com essa técnica eu provarei a Sábia que posso fazer tudo o que combinamos e mais! - ela continuou, agora se agarrando ao pergaminho - O que me diz, Usagi!? Vai me ajudar a completar meu propósito!? A conquistar uma nova vida só para mim!? A provar meu verdadeiro valor!?

Usagi estava completamente paralisada. Ela tinha os olhos bem apertados e tentava afastar as lembranças daquele dia, mas elas simplesmente surgiam feito fogos de artifício. Culpa, medo, e várias emoções a inundavam. Nesse ponto ela mal registrara as últimas palavras de Kazuko, fazendo-a se irritar, apertar um dos punhos de Usagi e puxá-la para perto de si:

—Me responda, Usagi! AGORA!!!

Quase como um mecanismo de defesa, a jovem arregalou os olhos, sacou a própria espada com a mão livre e com um grito sufocado a fincou de cima para baixo no ombro de Kazuko. 

A outra ainda sorria insanamente e mal registrara a dor antes de Usagi puxar a espada e se afastar. Kazuko começou a cuspir sangue e caiu de joelhos, deixando assim o pergaminho rolar pelo piso. Num impulso não muito longe da loucura, Usagi se aproximou novamente e disse mais para si mesma do que para a outra:

—Você não é real.

Com um único golpe, a espada curta fez um corte fundo no pescoço de Kazuko, fazendo-a engasgar e tombar na própria poça de sangue. Ela ainda ostentava um sorriso quando parou de respirar, e seus olhos de serpente permaneceram abertos encarando o vazio.

Com a mente enevoada, Usagi limpou a lâmina da espada no corpo caído, apanhou o pergaminho com as provas dos crimes de Orochimaru e saiu do laboratório como se nada tivesse acontecido. Ela só tinha um pensamento em mente: livrar os experimentos humanos ainda presos no castelo. Levou menos de dez minutos para que achasse as câmaras onde eram mantidos, e sem dizer mais do que um "saiam" em voz alta, guiou mais de cem pessoas para fora daquele pesadelo.

Todos estavam confusos, mas não disseram nada a estranha mulher de cabelos púrpura que os libertavam. Ao chegarem do lado de fora, começaram a correr desengonçadamente para a liberdade, mas a tarefa de Usagi ainda não terminara. Se posicionando no meio do salão do primeiro andar, a jovem fez uma série de selos complexos e murmurou:

Katon: Jatos de Fogo!

De suas mãos ondas e mais ondas de chamas vermelho vivo inundaram o ambiente e começaram a destruir a bela estrutura do castelo. Sem olhar para trás, Usagi caminhou de forma automática para fora do esconderijo e andou sem destino por muitas horas. No dia seguinte, ela não se lembraria dos detalhes daquela madrugada e muito menos de como conseguira o importante pergaminho, mas de uma coisa ela teria certeza:

Seu acordo com Sasaki Kazuko chegara ao fim.


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Notas finais do capítulo

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