Tales of Star Wars escrita por Gabi Biggargio


Capítulo 50
No hangar do Templo (Yoda x Grogu)


Notas iniciais do capítulo

Olá! Demorei. Demorei e voltei com um conto bem curtinho dessa vez hahahaha
Mas não me julguem, esses últimos dias têm sido uma correria por causa de trabalho e estudos hahaha Afinal, eu tenho que garantir a ração das crianças né. Fora o fato de que o meu noivo pegou COVID e vocês sabem como homem fica manhoso quando tá doente né? Acabou que a pata aqui cuidou dele a semana toda hahaha (graças a Deus ele já está melhor).

Enfim, espero que gostem ♥



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O movimento de naves era quase inexistente no céu de Coruscant naquela noite. Havia uma paz e uma serenidade muito diferentes do habitual para aquele planeta tão movimentado, que nunca dormia ou descansava. Tão diferentes, que Mace Windu não ficou nem um pouco surpreso quando algo quebrou aquela quietude; afinal, qualquer rompimento era mais do que esperado.

Mesmo assim, era no mínimo curioso que, após dias afastado de Coruscant e sem dar notícia alguma, mestre Yoda enviasse uma mensagem, no meio da madrugada, anunciando que estava retornando ao planeta e pedindo que os membros do Conselho se reunissem em caráter de emergência. O que poderia ser tão importante a ponto de não pode esperar o nascer do sol?

Ainda sonolento, ele se levantou de sua cama e se vestiu. Ao sair de eu dormitório, ele encontrou o corredor completamente vazio e silencioso. Uma visão um tanto quanto mórbida pela pouca luminosidade, mas não muito diferente do silêncio que havia durante o dia. Afinal, antes de mais nada, o Templo Jedi era um templo e, como tal, um lugar de adoração e de respeito. E nenhuma dessas duas coisas poderia existir sem a paz que apenas o silêncio podia trazer.

Ele esfregou os olhos, esperando inutilmente que aquilo o ajudasse a se manter mais atento. Com sono, era como todos os seus movimentos fossem automáticos, como se não estivesse sob controle de seu próprio corpo. Ele caminhou pelos corredores até chegar ao hangar, onde mestre Yoda havia dito que os membros do Conselho deveriam espera-lo.

E não estava sozinho.

Mestre Dokan, mestre Ki-Adi Mundi, mestre Sifo-Dyas, mestre Even Piell e mestre Jocasta Nu estava lá também, aguardando a chegada de mestre Yoda. Aparentemente, algo muito importante devia ter acontecido. Caso contrário, Yoda não teria mobilizado tantos membros do Conselho no meio da madrugada.

— Boa noite – cumprimentou mestre Windu, ao chegar próximo de seus companheiros.

— Boa noite – respondeu Dookan. – Será que você, como alguém tão próximo ao mestre Yoda, pode nos iluminar com alguma informação sobre o que está acontecendo?

— Eu esperava fazer essa mesma pergunta a você – ele respondeu, arrancando risadas dos outros presentes.

A dúvida, no entanto, existiu apenas por alguns instantes. Logo após a chegada de Mace Windu ao hangar, o imenso portão se abriu, revelando uma nave que se aproximava do Templo, identificável no céu noturno de Coruscant apenas por suas luzes.

A nave pousou e todos os membros do Conselho se reuniram ao redor da porta lateral, esperando para saldar o recém-chegado mestre Yoda. E assim o fizeram assim que a porta se abriu e ele saiu da nave. Mas havia algo de diferente... Em uma mão, ele segurava a bengala com a qual se apoiava. Na outra, no entanto, ele segurava com carinho e cuidado um pequeno embrulho de tecido. Pequeno, sim. Mas grande o suficiente para abrigar, em seu interior, um...

— Mas seu pequeno troll verde... – sussurrou Jocasta Nu, espantada, ao ser a primeira a identificar o misterioso objeto.

Dookan, ao lado dela, riu, ainda sem perceber o que estava acontecendo. Quando ele se aproximou, no entanto, seu rosto empalideceu. Um a um, os membros do Conselho Jedi sentiam seus queixos se tornarem mais pesados e caírem, tamanho o espanto com o que vinham.

Nos braços de Yoda, envolto por todo aquele tecido, havia um bebê. Mas não um bebê comum. Verde, de orelhas pontudas e de um cabelo ralo e branco. Um bebê da mesma espécie do Grão-Mestre.

— Pela Força... – sussurrou mestre Windu, espantado, levando à mão até a boca. – Como... Onde achou isso?

— Grogu, o nome dele é – respondeu o mestre Yoda imediatamente.

O silêncio que abateu os mestres do Conselho era inquebrável. Todos apenas olhavam para o Grão-Mestre e para o bebê, com suas expressões de espanto gravadas em seus rostos.

— Morder, ele não vai – ironizou Yoda. – Se aproximar, vocês podem.

Mesmo com a brincadeira, todos ali não riram. Estavam em um estado de choque muito profundo para isso.

Mas, quase imediatamente, Dookan e Ki-Adi Mundi arriscaram seus primeiros passos em direção ao bebê. Passos lentos e ansiosos, dados com todo o cuidado do mundo, como se não fosse um bebê, mas uma bomba prestes a explodir.

Arriscando mais do que seu coração permitia, mestre Ki-Adi Mundo se adiantou um pouco mais, tomando o bebê em seu colo. Mesmo com a movimentação, Grogu continuava a dormir tranquilamente. O cereano o balançava com delicadeza e carinho, quase como se estivesse aninhando um filho.

— Quantos mais de vocês sobraram, mestre Yoda? – ele perguntou.

— Poucos – a resposta foi imediata. – Um dos últimos de nós, Grogu é.

— E ele é sensitivo? – perguntou Syfo-Dias.

— Sensitivo e manipulador – Yoda respondeu. – Um dos mais poderosos que já vi.

Novamente, silêncio. Todos voltaram a olhar o bebê com espanto.

Dookan se aproximou e acariciou o rosto do pequeno bebê com carinho.

— Ele vai precisar de treinamento – disse o homem. – Já tem algo em mente, mestre?

— Em segredo absoluto, eu gostaria de mantê-lo – Yoda respondeu. – Apenas entre nós, conhecida sua existência deve ser, pois só assim, sua segurança poderemos garantir. Quanto a treiná-lo, responsabilidade de todos nós poderia ser. Até idade suficiente para um Padawan se tornar, ele tiver.

— Acho adequado – respondeu mestre Piel.

— Então, estamos de acordo? – perguntou Jocasta.

— Totalmente – concordou mestre Windu.

Mestre Yoda foi o primeiro a se movimentar, indo em direção à saída do hangar. Como se estivesse segurando um objeto de ouro, mestre Ki-Adi Mundi fez o mesmo, sendo seguido pelos outros presentes.

Claramente, o Conselho teria muito o que discutir nos próximos dias.


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Notas finais do capítulo

Comentem, meus amores ♥



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