Tales of Star Wars escrita por Gabi Biggargio
Notas iniciais do capítulo
Voltei! hahahaha
Eu não ia voltar hoje, estava planejando postar só na 6a feira ou no sábado. MAAAAAAAAAAAAS, essa idéia surgiu na minha cabeça e como era um plot bem simples (afinal, é mais um conto curto - talvez, o mais curto até agora), eu pensei em escrever de uma vez e já postar. É quase uma sketch de comédia, mas eu preciso dar os créditos pro meu noivo: a idéia surgiu numa conversa com ele, eu só desenvolvi um pouco mais hahaha
Bem, espero que gostem hahaha
Era dia de votação no Senado Galático. Uma votação importante que iria decidir se a República iria encomendar mais vinte mil unidades de soldados clones para os kaminoanos. Um número considerável de soldados que, caso fosse barrado, determinaria o fim indireto da guerra, obrigando a República a convocar os Separatistas para dar início às negociações que poderiam levar à assinatura de um tratado de paz.
Evidentemente, algo dessa magnitude era um evento importante demais para que as forças de segurança não pensassem em diversas possibilidades. Atentados terroristas ou a presença de uma infinidade de caçadores de recompensas eram algumas das que mais tiravam o sono dos chefes de segurança. Invariavelmente, além dos senadores, o prédio tinha a presença massiva de Jedi e clones, que patrulhavam cada centímetro, interno e externo, do Senado. Na verdade, já patrulhavam havia dias, em busca de bombas escondidas que poderia muito bem ser ativadas à distância na hora certa.
E foi em uma dessas patrulhas que os dois se encontraram. O Jedi, seguido por alguns de seus soldados clones, e a senadora, seguida de perto por algumas de suas damas de companhia.
— Boa tarde, general Skywalker – disse a senadora de Naboo, fazendo um gesto cortês com a cabeça quando cruzou com ele no movimentado corredor.
— Boa tarde, senadora Amidala – o Jedi respondeu em um tom de voz sério, porém cordial.
E, então, cada um continuou o seu caminho, sem olhar para trás.
***
— Essa senadora de Naboo é mesmo um pedaço de mal caminho – Anakin ouviu um dos clones atrás dele comentar. – Uma das mulheres mais bonitas que eu já vi!
O quê?!
Reunindo todo seu autocontrole, Anakin não conseguiu evitar que suas mãos se fechassem com força e ódio.
— Nem me fale – sussurrou outro clone, em resposta. – Eu adoraria ter uns cinco minutos à sós com ela.
— Eu daria um rim por muito menos – respondeu o primeiro, olhando para trás. – Digo, olha só essa b...
Não! Definitivamente não! Chega!
Precisava dar um basta nisso. Não só porque Padmé era sua esposa, mas porque aquilo era indecente. E também porque, se mais uma única palavra fosse dita, Anakin acertaria um soco no capacete de cada um daqueles clones abusados, não importando quantos senadores estivessem vendo.
— Hem-hem – Anakin pigarreou antes que o soldado terminasse de falar, girando levemente o pescoço para olhar para trás e conseguindo o silêncio que tanto queria. – Cavalheiros, por favor, peço um pouco mais de respeito. A senadora Amidala é uma senadora da República e merece muito mais respeito do que isso. E você estão em um ambiente importante onde decisões são tomadas. Por favor, comportem-se à altura. Não são dois adolescentes.
— Perdão, general – os dois disseram simultaneamente, reassumindo a postura séria de guarda.
***
— Eu perco o ar toda vez que vejo o general Skywalker – sussurrou Dormé, olhando para trás e vendo Anakin se afastar, mantendo o olhar nele por um longo tempo. – Olha só pra esse homem!
— Eu te entendo perfeitamente— respondeu Moteé, em um tom de voz tão baixo que Padmé quase não conseguiu a ouvir. – Eu já tive uns sonhos com ele que... na verdade, eu prefiro não entrar em detalhes.
Imediatamente, as duas damas de companhia riram. Padmé, logo à frente, riu também, contendo-se para que isso não se transformasse em uma gargalhada e denunciasse que ela estava ouvindo toda a conversa.
— Deve ser uma experiência de uma vida passar uma noite com um Jedi, não acha? – Dormé sussurrava como se estivesse planejando um crime. – Eu sempre me perguntei que tipo de coisas eles são capazes de fazer... na cama... com a Força...
— Você nem imagina... – Padmé disse quase que para si mesma, sorrindo com o canto do lábio.
Nesse instante, as duas damas de companhia foram retiradas de sua conversa.
— Disse alguma coisa, senadora? – Moteé se adiantou, afoita.
— Nada – mentiu Padmé, ainda se controlando para não rir.
E as três continuaram seu caminho em silêncio.
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Podem comentar e me mandar prompts, se quiserem! Estou sempre à disposição!
Beijinhos e até o próximo!