O Verão que Você me Deu escrita por JúhChan


Capítulo 3
Terceiro Sol


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, galera!!
Como vocês estão?
Trago mais um capítulo, espero que curtam os momentos do nosso casal!!
Até lá em baixo...



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15 de julho de 2016

O bar universitário estava bastante movimentado, as provas finais daquele semestre tinham acabado e era só relaxar a partir de agora, pois as férias de verão se iniciariam. E, para contribuir para entrar no modo férias, a banda Kyuubi se apresentava no palco, mostrando que o hobby poderia ser levado a sério.

— Como está sendo a sua estadia aqui, Sakura? – Questionou Temari, após tomar um generoso gole de sua bebida pelo canudo.

— Boa, na medida do possível. – Respondeu com um sorriso. – Antes de encontrar com vocês, eu só estava na casa da minha tia fazendo vários nadas, porque estava com medo de sair e me perder.

— Nós podemos te apresentar a cidade, já que estamos de férias agora. Vai ser divertido! – Disse Tenten.

— Sim, sim! – Exclamou Ino. – “Turistando” em Tóquio. – Disse rindo.

— Aposto que Naruto-kun e os outros também vão curtir a ideia!

— Então está combinado! – Ino levantou o drink que bebia, sendo acompanhada pelas garotas.

Aplausos, gritos e assovios chamaram a atenção delas e de Shikamaru, a Kyuubi havia acabado o cover de uma música que estava bombando naquele ano. Uma pequena pausa foi dada pelos quatro rapazes para tomar água e enxugar o suor que lhe escorriam pelos rostos e pescoços, apesar da banda estar no final de sua performance. Faltava exatamente duas músicas para concluir a playlist daquela noite.

Sakura se encontrava em um estado de admiração e emoção ao acompanhar a apresentação daquela noite, afinal, eles mandavam muito bem! Fechou os olhos com um enorme sorriso nos lábios, sentindo a vibração da próxima música e acompanhando o ritmo com o corpo. Era uma das músicas que ela adorava ouvir na voz de Sasuke.

...

Não tinha se dado conta de que estava segurando a própria respiração, enquanto fazia o trajeto de volta à mesa que ocupava com Hinata, Ino, Tenten, Temari e Shikamaru. Devia ter aceitado a companhia de umas das garotas quando informou que iria ao banheiro, mas Sakura achou que não seria preciso, pois era um rápido xixi e, a Kyuubi precisava de ajuda com o equipamento.

Afinal, ela só se permitiu ir ao banheiro, após o término da apresentação da banda.

Ao visualizar a mesa, apenas com a Mitsashi sentada, provavelmente a esperando, ela apressou o passo. No entanto, não esperava que um corpo cruzasse a sua frente, a fazendo colidir com o mesmo e pisar em um dos sapatos.

— Preste mais atenção, garota! – Esbravejou uma voz masculina.

— Me desculpe. – Pediu acanhada.

— Olha o que você fez. – O rapaz apontou para o sapato. – Sujou meu tênis novo.

Ainda com uma expressão sem graça estampada no rosto, a Haruno levantou o olhar para poder enxergar o dono da voz brava, se deparando com uma expressão irritada, junto de cabelo castanho escuro.

— Eu já pedi desculpas. Foi sem querer. – Disse ao perceber um brilho de zombaria nos olhos cor de mel.

— E você acha que isso vai limpar o meu tênis? – Indagou, encarando-a fixamente. A expressão irritada foi se apagando, dando lugar a um sorriso ladino. – Além do mais, você não é muito jovem para estar em um lugar como esse?

— Isso não é da sua conta. Com licença. – Tentou desviar do rapaz, mas foi impedida pelo corpo do mesmo.

— Não terminamos a nossa conversa, ochibi-chan*. Por que não me acompanha em uma bebida, como um pedido de desculpas? Você sujou o meu tênis novo. – Ergueu a lata de cerveja que segurava na mão direita. – Eu não ligo se você é uma colegial. – Abaixou-se para ficar mais próximo do rosto feminino. – Na verdade, eu adoro.

Sakura sentiu o estômago embrulhar e os petiscos, que comeu momento atrás, lhe subir até a garganta. O sorriso malicioso que o rapaz deu a paralisou.

— Eu já pedi desculpas. – E deu um passo para trás, na tentativa de se afastar do rapaz. – Não vou te acompanhar coisa nenhuma! – Completou em um tom de voz mais firme, para em seguida, lançar um olhar indignado.

— Ochibi-chan está brava? Como você fica fofa assim! – Disse, estendendo o braço esquerdo na direção dela. – É só uma bebida, não banque a mal-educada. – Tentou passar os dedos entre os fios cor de rosa.

Porém, uma mão impediu a ação ao agarrar o pulso masculino.

— Não toque nela! - A voz de Sasuke soou uma oitava mais alta, chamando a atenção das pessoas ao redor. Sakura apenas arregalou os olhos. 

— Fica na sua, Uchiha. Ela sujou o meu tênis novo!

— Ela já pediu desculpas por isso! Por que você não se desculpa por estar sendo inconveniente com ela? – Indagou, apertando o pulso do outro rapaz.

— Porque isso não é da sua conta. Agora, me solta! – Chacoalhou o braço esquerdo.

— Então peça desculpas! – Exigiu, soltando o pulso do outro rapaz.

— Como é que é? Foi ela quem começou isso, esbarrando em mim. Por que eu tenho que me desculpar?

Sakura percebeu que aquela situação estava despertando a atenção de quase todo o bar, e se continuasse assim, colocaria Sasuke em perigo. E bem, isso era a última coisa que gostaria que acontecesse naquela noite: uma briga causada por ela.

— Sasuke-kun. – O chamou, ignorando a sensação de desconforto que ainda sentia. – Vamos. Deixa para lá. Eu não preciso de um pedido de desculpas. – Disse após se colocar ao lado do Uchiha. – Estamos incomodando as pessoas de nossa volta.

Sasuke fixou o olhar na pequena figura a sua esquerda, percebendo que toda a situação a estava deixando bastante constrangida. As bochechas coradas e os olhos levemente arregalados comprovavam isso. 

— Certo. – Ajeitou a alça da mochila no ombro direito e deu um pequeno sorriso, para conforta-la. Passou o braço esquerdo pelos ombros femininos e deu às costas do inconveniente rapaz. – Ah, quase ia me esquecendo. – Encarou-o sobre o ombro esquerdo. – Dá para tirar a sujeira com água, sabão e mãos, Kawashima.

E saíram do bar universitário.

...

O suspiro de alívio solto pela Haruno foi ouvido por todo o carro.

Eles tiveram que pedir um Uber, pois Temari, a única que dirigia no grupo e a encarregada de transportar o equipamento da banda, já estava dando a partida em sua caminhonete com o namorado, Shikamaru, o irmão mais novo, Gaara, e os amigos, Neji, Tenten e Ino dentro dela. Na direção oposta, Naruto e Hinata andavam de mãos dadas.

Apenas quando adentraram o bairro residencial, onde a casa de Harumi se localizava, Sakura pôde relaxar os ombros, deixando de sentir o efeito da adrenalina no organismo e jogando no fundo de sua memória o episódio com o inconveniente Kawashima.

— Está melhor?

— Estou sim. – Apertou a mão masculina. - Obrigada por me salvar. Eu juro que não pisei no pé dele de propósito.

— Eu sei, não precisa se explicar, foi um acidente, Sakura. – Lançou um olhar ameno a ela. - Além do mais, Kawashima é um imbecil. Eu não entendo o porquê de ele gostar tanto de importunar as pessoas que ele julga ser mais fracas.

— E eu achando que só existe pessoas assim no Brasil. – Lamentou-se.

— Há pessoas imbecis em qualquer país, infelizmente.

— Parece que sim. – Concordou e baixou o olhar, se deparando com a sua mão junto a de Sasuke, sobre o estofado do banco.

Rapidamente, retirou a mão do enlace e desviou a sua atenção à janela do automóvel. O que causou um arquear de sobrancelhas por parte do Uchiha, mas suas bochechas também ficaram quentes e vermelhas ao perceber que o motorista os assistia pelo espelho retrovisor.

— Então... – Disse incerto. – O que está achando do Japão? – Perguntou, no intuito de cortar o clima embaraçoso que se instalou entre eles.

— Legal. – Respondeu e recebeu um olhar torto, fazendo a rir. – Desde que cheguei, eu só saí duas vezes, ontem e hoje, com você e os seus amigos. Como disse à Temari, estava com medo de me perder, então não me aventurei por Tóquio ainda. – Explicou.

— Bem melhor.

— Mas, Tenten deu a ideia de “turistarmos”, pois vocês estão de férias, oficialmente agora.

— Então estou incluindo nisso?

— De acordo com a Hinata, sim. Você já tinha planos? – Desanimou-se.

— Não, claro que não.

Trocaram sorrisos.

— Mas, mudando de assunto. Você estranhou a comida daqui? – Mostrou-se curioso.

— Que pergunta óbvia, Sasuke-kun! É claro que sim. Por mais idiota que soe, já nos primeiros dias eu senti falta do arroz e feijão.

— Não é idiota. Eu também tenho vontade de comer isso. Mas o de verdade, porque o daqui não chega aos pés.

— Outra coisa que senti falta foi o churrasco.

Os dois pares de olhos brilharem e as bocas salivaram ao imaginarem as variadas peças de carnes suculentas em um rodízio.

— Nem me diga! Quando estava na fase de adaptação, eu tinha vontade de comer feijoada e pururuca.

— Hum! – Fez bico. – Agora me deu vontade de comer comida mineira.

— Pão de queijo. – Falou entre suspiros.

Novamente, os olhares se cruzaram e riram pelo assunto da conversa. As risadas se intensificaram quando receberam um olhar confuso do motorista, pelo espelho retrovisor.

— É estranho pensar que quando estava no Brasil, eu ficava pensando nos lámens, sushis e onigiris de salmão que comeria por aqui, mas depois que cheguei aqui, isso nem me passou pela cabeça.

— O que você quer comer é a comida brasileira.

— Exatamente. – Sakura concordou, sem resquícios da vergonha de minutos atrás. – Você sai do Brasil, mas o Brasil não sai de você. – E riram mais um pouco.

— Eu te entendo. – Tomou alguns goles de água da garrafa que carregava consigo e, em seguida, tomou fôlego. - Quando falei para o Naruto que estava querendo comer feijoada, ele me chamou de gordo e fez careta. Me senti meio deslocado aquele dia. – Relatou com uma expressão nostálgica, relembrando do seu primeiro ano em terras nipônicas. - No dia seguinte, ele me apareceu com um obento só com arroz branco, uma lata de feijão preto e linguiça.

— Ele tem cara de quem faz isso.

— Chegamos. – A voz do motorista interrompeu a diálogo deles.

Sasuke e Sakura desceram do carro e, ele pediu para o motorista esperar. Em frente ao portão de madeira envernizada, o casal Kagawa se encontrava à espera da sobrinha.

— Já estava ligando para a polícia, mocinha! – Bronqueou Harumi com as mãos na cintura.

— O show durou mais do que o esperado, me desculpa. – Fez uma expressão pidona. Não contaria a eles sobre a pequena confusão que se meteu no bar.

— Se você não bebeu, está desculpa. – E abraçou a sobrinha.

— Tia... – Murmurou envergonhada, pois Sasuke assistia a cena e sorria, achando graça.

— Uchiha-kunn? – A voz de Kagawa Toshio soou pela primeira vez.

— Boa noite, sensei, Kagawa-san. – Os cumprimentou.

— Você o conhece, querido?

— Sim, ele é meu aluno na Todai*.

— Oh! Que mundo pequeno.

— Ele é brasileiro, tia, assim como nós duas. – Referiu-se à descendência. – Conheci o Sasuke-kun pelo Facebook e, ontem, o conheci pessoalmente e os amigos dele também. – Começou a explicar. - O show que fui assistir era da banda dele.

— Agora tudo faz sentido. – Disse Harumi.

O som da buzina chamou a atenção dos quatro.

— É melhor eu ir. Foi um prazer conhece-la, Kagawa-san. Boa noite a todos! – Curvou-se levemente para frente, no tradicional cumprimento japonês.

Assistiram o rapaz entrar no automóvel e, este sumir ao virar uma esquina qualquer. 

— Ele é uma graça, Sakura! – Exclamou a mais velha, lançando um sorriso zombeteiro. – Você parece gostar dele. – A expressão tornou-se séria em um piscar de olhos. – Mas tome cuidado, ele é mais velho. 

— Não se preocupe, ele me vê apenas como uma amiga.

— Não é o que pareceu. – Lembrou-se do olhar carinhoso que o rapaz dedicou à sobrinha antes de adentrar o Uber.

— Está vendo coisas, tia. – Falou enquanto negava com a cabeça.

...

16 de julho de 2016

No dia seguinte, ela foi acordada pelo toque incessante do seu celular temporário. Não lembrava de ter habilitado o despertador do aparelho, então em meio a xingamentos mentais na língua portuguesa, Sakura atendeu quem quer que seja do outro lado da linha.

Qual não foi a sua surpresa, ao ouvir a voz melodioso de Hinata lhe dizendo para se arrumar, pois em vinte minutos passaria na casa de sua tia com o namorado, Ino e Sasuke para o prometido passeio.

Como um janto, ela tomou uma ducha, vestiu-se e maquiou-se, saindo da casa de tia Mi com uma pequena embalagem de salada de frutas em mãos, no exato momento em que Sasuke apertaria a embalagens. Foram andando até a estação de trem para se encontrar com o restante dos amigos.

Assim, sua aventura pela grande Tóquio começou.

Próximo do horário do almoço, a Haruno já havia andando pelo bairro de AKihabara, tirado muitas fotos, dado bastante risada entre os relatos engraçados do grupo de amigos e comprado coisas que ela nem sabia se usaria.

— Estou com fome. – Murmurou, sentindo a barriga se contrair.

— Vamos fazer o “lunch’s time”? – Ouviu Sasuke perguntar. – Também estou com fome.

— Claro! – Respondeu e percebeu que somente ele estava com ela na calçada. – Espera, cadê o pessoal?

— Você ficou tão distraída com a última loja que nem ouviu eles dizendo que iam ao shopping almoçar.

— Ops! – Deu um sorriso sem graça.

— Não tem problemas, podemos ir para lá também.

O Uchiha assistiu o cenho feminino se franzir.

— O que foi?

— É que eu estava pensando em comprar um obento* de loja de conveniência*, sabe. – Mordeu o lábio inferior em sinal de nervosismo. – Vir para cá e não comer esse obento é tipo cometer um pecado.

Sasuke apenas conseguiu rir da expressão envergonhada dela.

— Ei! – Esbravejou. – Tudo bem, posso comer isso outro dia. Mas pare de rir!

— Desculpa. Eu esqueci para você isso é novidade. – Disse, colocando uma mecha dedo cabelo dela atrás da orelha.

Para ele, comprar marmita em loja de conveniência era natural, apesar de ter sido uma novidade quando se mudou para Tóquio. Vê-la passar pela mesma situação era um tanto quanto nostálgica, e de certa forma, adorável a forma como ela ficou sem jeito.

— Eu conheço uma loja que vende uns obentos muito gostosos. Vamos.

Apenas para provocar, Sasuke soltou uma curta risada, lançando um olhar jocoso.

Dez minutos de caminhada depois, eles adentravam a loja de conveniência. Escolheram a marmita que mais agradaria os respectivos paladares e algo para beber. Houve até uma pequena discussão na hora do pagamento, mas Sasuke foi mais rápido ao entregar o dinheiro para o rapaz do caixa, dizendo para cobrar tudo junto.

— Então a sobremesa é por minha conta! – Sakura disse num tom de voz que não aceitaria uma recusa por parte de Sasuke.

Agora, estavam sentados sob a sombra de uma das árvores do enorme parque de Akihabara. Muitas famílias estavam com toalhas estendidas pelo gramado, comemorando o início das férias de verão dos filhos em um piquenique. O lago artificial no centro do parque transmitia a tranquilidade que todos ali buscavam.

Sakura desviou o seu olhar à direita e viu Sasuke digitando freneticamente em seu celular.

— Aconteceu alguma coisa? – Ela quebrou o silêncio agradável em que estavam envolvidos desde que chegaram ao parque.

— Só avisando o Naruto que não vamos encontrar com eles agora. – Respondeu enquanto abria a embalagem de seu almoço com uma mão.

— Eles devem ter esperado a gente para almoçar. – Comentou preocupada. Ela devia ter falado para todos que havia planejado comer comida de loja de conveniência.

— Fica tranquila. Eles não vão ficar bravos com isso. – Bagunçou os fios cor de rosa, para em seguida, voltar a deslizar o dedo pela tela do celular.

Sakura apenas franziu o cenho em desagrado enquanto arrumava o cabelo. O silencia confortável voltou a se instalar entre os dois.

Ela já estava terminando o seu almoço, quando reparou que o dele estava intacto.

— O que você tanto mexe ai no seu celular? – Perguntou curiosa, encarando a expressão concentrada do Uchiha.

— Estou escrevendo uma música, só que duas estrofes que não estão do jeito que eu quero. E, nenhuma melodia que imagino parece se encaixar nela. – Falou em um tom derrotado.

Com um suspiro, abandonou o aparelho no espaço entre eles e começou a comer.

— Posso ver? – Perguntou, pegando o celular dele. Um acenar de cabeça foi a resposta por estar mastigando.

Sakura apenas riu da careta irritada dele, antes de fixar a sua atenção na tela brilhosa. Passou os olhos, lendo atentamente a cada palavra escrita ali. A cada estrofe seu coração se agitava. Será que a música tinha alguma dedicatória? Afinal, estava claro que a mensagem que ele queria passar com ela era que sentia falta de alguém.

De repente, a Haruno começou a sentir um incomodo crescendo dentro de si e bufou após contar quantas vezes aparecia o verso “you’re my love” no esqueleto da música, o que chamou a atenção do Uchiha.

— Não gostou? – Foi despertada pela voz masculina.

Levantou o olhar, cruzando os seus olhos com os dele.

— Não! – Exclamou de súbito. Viu as sobrancelhas negras se arquearem. – Quer dizer, sim, eu gostei. É uma canção muito linda!

— Você pareceu incomodada. – Estreitou os olhos negros na direção dela.

— Pareci? – Se fez de desentendida e sentiu o rosto esquentar.

— Pareceu. Seja sincera, eu não vou ficar bravo se não curtiu.

— Mas eu estou sendo sincera quando disse que gostei. – Falou.

— Então não percebeu que essa parte está esquisita?

— Talvez se você separar esse verso dessa estrofe, deixando ele sozinho e fazer o mesmo com a outra estrofe que te incomoda... – Sugeriu incerta.

— Assim a música não vai encaixar mesmo com o estilo da Kyuubi.

— Eu sei. Foi só uma sugestão. – Disse e tomou o restante de seu suco de morango. – Quando estava lendo, eu tive a impressão de que essa música combina mais com um dueto e as estrofes maiores num estilo hip-hop, sabe. Tipo: Home Made Kazoku ou Spontania. – Citou duas bandas japonesas do estilo musical. – Quando eles fazem colaboração com algum cantor pop.

— A banda não pode cantar uma música assim, sai totalmente do nosso estilo. – Concluiu surpreso pela perspicácia de Sakura.

— É legal se arriscar em coisas novas. – Deu uma piscadela. – Ah! A parte que eu mais curti foi o refrão.

Sasuke apenas sorriu, ainda surpreso. Até que não eram sugestões de todo o ruim. Iria pensar melhor sobre, principalmente a respeito de ser um dueto.

...


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Notas finais do capítulo

Explicações das palavras com *:
Ochibi-chan: é uma maneira de dizer que a pessoa é baixinha. Dependendo do contexto pode soar carinhoso ou pejorativo.
Todai: Abreviação para Tóquio Daikgaku - Universidade de Tóquio.
Obento ou Bento: marmita japonesa.
Loja de conveniência: diferente das lojas daqui, nas lojas do Japão vocês encontram de tudo lá.
=====
Então... O que acharam??
Eu adorei escrever a parte que o Sasuke salva a Sakura, sabe?! É bem coisa de anime/mangá shoujo, super clichê, mas que é bem amorzinho ...
Eles compondo juntos também adorei escrever, e mais para frente será mostrado esta música, tá bom?
Ah, e já se preparem para o quarto capítulo... Teremos mais situações com a tia Harumi! Beijos! Esperando feedback.
P.s.: A tia Harumi é inspirada na minha tia de consideração que tem o mesmo nome e o mesmo apelido carinhoso, tia Mi, e ela também mora no Japão! kkkkkkkkkk'



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