Quando Teddy completou sete anos, Draco já estava quase terminando sua faculdade de Poções e Harry já era um auror renomado dentro do Quartel. E mesmo com tantos anos de amizade, Malfoy sentia-se cada dia mais sufocado com o sentimento que sua mãe sempre fazia questão de insinuar que existia entre os dois.

Entretanto, ele preferia sempre deixar oculto aquilo, uma vez que tinha muitas coisas que lhe dar, como o fato de nenhum lugar o selecionar como estagiário pelo seu passado.

“É ridículo isso, você já provou para todos que mudou”, comentou durante um dia, revoltado ao saber que Draco tinha sido recusado em mais um processo seletivo.

Então Draco simplesmente fingia que aquilo não o afetava, assim como fingia que sentia apenas um amor de amigos por Potter. No fim, ele havia se tornado um ridículo sentimental.

E foi em uma noite frustrada de mais uma carta de recusa, que Malfoy sentiu o coração acelerar e saber que seus sentimentos talvez fossem correspondidos. Uma linda Fênix, muito parecida com a sua tatuagem, adentrou seu quarto, fazendo Teddy correr para pegar o Patrono – ele estava em uma fase insuportável de correr por qualquer motivo.

A voz de Harry ecoou no quarto, fazendo seu coração sair da boca, principalmente por se lembrar que Andromeda havia comentado que Nymphadora tinha mudado a forma de seu patrono ao se apaixonar por Lupin.

Draco se assustou quando Potter entrou no seu quarto, logo após o patrono sumir. Sem esperar lançou-se nos braços do auror e selou seus lábios.

No fim, sua maior salvação fora Teddy, que o reapresentará Harry e era o motivo dele ser melhor a cada dia.