Obi Wane-Shots escrita por Pugamegold


Capítulo 19
Promessa


Notas iniciais do capítulo

Hello There! Como estão? Espero que estejam bem

O capitulo de hoje é baseado numa curiosidade que eu li em uma pagina de Star Wars. Não achei muita informação a respeito, mas achei bem interessante esse fato: Depois dos eventos de A Ameaça Fantasma, todos os anos em Naboo acontecia uma especie de cerimonia em homenagem aos que morreram durante a invasão da federação do comercio.

Achei bem legal e resolvei escrever algo a respeito e esse foi o resultado. Espero que gostem hahaha

Link da imagem: https://www.instagram.com/p/CBM2-m1gX7T/?igshid=1xrsxqp4r6z83



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/791584/chapter/19

A cerimonia tornou-se um evento anual em Naboo, realizada como uma forma de homenagear as vidas perdidas durante a violenta batalha contra o bloqueio e a tentativa de invasão da federação do comércio no planeta. Civis, soldados, até mesmo os Gungans recebiam várias homenagens durante o evento, organizado pela rainha Amídala e seus subordinados.

 Uma pessoa em especial tinha um lugar de destaque na cerimonia: Qui- Gon.

  Todos os anos, centenas se aglomeravam em volta de seu local de descanso e o agradeciam por ter dado a própria vida, em prol da liberdade de Naboo. Era algo singelo, mas com muito significado. Velas eram acessas e depositadas ao lado de sua sepultura, que continha apenas suas cinzas. Todos conheciam seu nome e faziam questão de mostrar a gratidão que possuíam pelo seu sacrifício.

  Naquele ano, um certo mestre e seu jovem padawan estavam presentes, mas queriam evitar ao máximo serem reconhecidos. Obi Wan não queria receber nenhum tipo de atenção, não achava- se merecedor de mérito algum. Fizeram apenas o seu trabalho e embora devesse se sentir orgulhoso pelas vidas que salvara naquele dia, o que sentiu foi apenas um grande vazio apoderar-se de seu coração após se dar conta de que havia perdido seu Mestre.

 Nem mesmo a nomeação para cavaleiro Jedi conseguiu amenizar a sensação de perda que Kenobi sentia em cada partícula de seu ser. A única coisa que foi capaz de reacender seu entusiasmo e fazer com que voltasse a ter motivação foi um pequeno garoto chamado Anakin Skywalker, seu padawan.

 Se alguém perguntasse ao ruivo, ele teria admitido que jamais pensara na hipótese de ter um aprendiz, o qual ele deveria ensinar e zelar por sua segurança até que estivesse pronto para seguir seu próprio caminho. Obi Wan não teve tempo de avaliar as mudanças que ocorreriam em sua vida ao prometer a Qui-Gon que treinaria Anakin. Mudanças que de certo modo foram positivas, pois agora ele tinha um novo propósito e mesmo que quisesse, ele não estaria sozinho. Teria Anakin ao seu lado.

  O céu estava limpo e cheio de nuvens naquele dia em especial. Embora a temperatura estivesse um pouco elevada, Kenobi não se incomodava com o calor que sentia. Preferia continuar cozinhado aos poucos por baixo daquele manto que vestia. Tudo para que não fosse reconhecido no meio da multidão.

  Estava mais velho, é claro. Não tinha mais aquela aparência de quando tinha 25 anos (a trança já não estava lá a um bom tempo e mesmo assim, às vezes tinha a sensação de que ainda tinha a típica trança dos Padawans em seus cabelos). O cabelo crescera um pouco e ele gostava do jeito que ficou principalmente por que combinava com sua barba ruiva bem evidente e aparada. Percebeu que no decorrer dos anos, ao adquirir uma aparência mais madura, tornou se mais respeitado entre os demais. Tinha noção que a aparência não era o mais importante, mas sim o caráter e seus ideais, porém não podia negar que se sentia muito mais importante do que quando era mais jovem.  Sua opinião começou a ser mais requisitada e passou a ser usado como exemplo pelos outros mestres por causa de seu grandioso feito: Ele foi o primeiro Jedi em mil anos a derrotar um Lord Sith.

Olhando para seu lado direito, arqueou as sobrancelhas. Anakin estava ao seu lado, totalmente descoberto, virando o rosto de um lado para o outro, como se procurasse por alguém. Com quatorze anos e de aparência esguia, sua cabeça chegava a bater quase no ombro de Obi Wan. O ruivo suspeitava que logo seu aprendiz seria mais alto do que ele se continuasse esticando desse jeito.

 Subitamente, Anakin enrijeceu ao seu lado. Seguindo o olhar de seu padanwan, Kenobi logo avistou o motivo pelo qual o garoto subitamente prendera a respiração: no alto da escadaria do palácio real de Naboo, cercada por guardas reais e várias damas de companhia, encontrava se Padmé Amídala. Tendo sido reeleita duas vezes como rainha, Padmé estava ingressando cada vez mais na politica e o povo a amava incondicionalmente. Prova disso foi à salva de palmas que ela recebeu quando agradeceu pela presença de todos naquele dia.

Usava um enorme ornamento na cabeça, cujas extremidades terminavam em espirais tão brilhantes que quando a luz do Sol refletia em seus cristais, seus feixes se assemelhavam a raios lasers, podendo causar até mesmo uma cegueira temporária em quem se arriscasse a olhar diretamente para os enfeites.

O vestido seguia o design do ornamento, com pequenas espirais penduradas ao longo das mangas bufantes. Usava também um corpete perolado, que realçava suas curvas. A saia rodada e cheia de pregas dava o toque final em seu figurino.

  Padmé tinha o porte de uma rainha, disso Obi Wan não tinha dúvidas. Mas a achava jovem demais para desempenhar um papel tão importante como esse, embora em breve não fosse mais ocupar o cargo. A responsabilidade para com o povo era enorme e ela era apenas um pouco mais velha que seu padawan. Pensou por um instante, como seria se Anakin estivesse numa posição como aquela. Concluiu que seria um total desastre, afinal o jovem não tinha muito controle emocional e provavelmente na primeira oportunidade, iniciaria uma guerra civil sem querer.

   Sabia que pensar desse jeito era extremo, afinal Anakin era jovem ainda e se seguisse o caminho pelo qual estava treinando, se tornaria um excelente Jedi e saberia lidar melhor com seus distúrbios emocionais. Tudo o que tinha a fazer era estudar e treinar. Kenobi Não devia se preocupar tanto com o futuro, mas sim com o presente. Era algo que seu falecido Mestre lhe diria, se ainda estivesse vivo.

   Vendo que o garoto estava totalmente hipnotizado pela imagem da rainha, ele colocou a mão sobre o ombro dele e apertou, fazendo o sair do transe.

— Sim Mestre? — Anakin não o encarou, mas desviou o olhar da rainha e o direcionou para a multidão.

— Cubra-se. Não quero que nos vejam por aqui. — Obi Wan puxou o capuz do menino, cobrindo o rosto dele quase por inteiro. — lembre-se do combinado.

— Está bem. — Anakin bufou e agarrou o capuz com raiva. — Mas ainda não entendo por que viemos até aqui, se ninguém pode saber.

  A questão não era ninguém poder saber, até poderiam dar um olá a Padmé. Obi Wan tinha certeza de que ela os receberia de braços abertos. Mas ele queria apenas acompanhar os festejos em paz, anonimamente. Se soubessem que ele e Anakin estavam por ali, certamente seriam recebidos com mimos e agrados em excesso e ele sempre fora do tipo que prefere manter ao máximo sua discrição. Conhecendo o povo de Naboo - e conhecendo ainda mais jar jar binks - seria uma questão de tempo para que os convidassem para desfilar nas carruagens alegóricas, na frente de toda a população.

 Só de pensar na ideia de se expor desse jeito, o jedi mais velho estremeceu. Ficar na surdina era com certeza a melhor opção.

— A questão não é essa Anakin, é que...

— Ouça! Ela está falando. — Anakin ficou na ponta dos pés, na intenção de conseguir ter uma visão melhor, mas assim que ela começou a discursar, um grupo de Gungans se amontoou a sua frente, dificultando a visão do garoto. Ele podia ser alto para a idade, mas não alto o bastante para superar um Gungan.

 Obi Wan cruzou os braços e abafou uma risada.

— Não tem graça. —Anakin exclamou — Se fossemos para frente, poderíamos ver melhor. Daqui não consigo ver nada!

— Seria uma questão de tempo até notarem nossa presença. — Obi Wan passou a mão pelo queixo. — Venha, vou lhe ajudar. — Com a mão estendida, ele usou a força para puxar um caixote abandonado no meio da multidão e o posicionou na frente de seu aprendiz. — Pronto. — O garoto lançou lhe um olhar de desagrado. — Não me olhe desse jeito, só estou tentando ajudar.

  Com um pulo, Anakin pousou em cima do caixote e se desequilibrou. Se não fosse pela rapidez de Obi Wan em segura- ló, teria caído em cima de uma senhora logo a frente deles, que parecia enfrentar o mesmo problema: Os Gungans eram altos demais, até mesmo Obi Wan estava se esforçando para conseguir ver por entre as brechas.

— Agora fique quieto e pare de reclamar. — Obi Wan ajeitou o capuz por sobre os olhos e suspirou. Anakin não o deixou em paz um minuto sequer quando soube que ele iria para Naboo. Prometera se comportar e não fazer perguntas caso fosse junto e Obi Wan, embora estivesse com um ``Não´´ bem na ponta da língua, reconsiderou quando viu a cara de coitado do seu jovem Padawan. Anakin sabia muito bem como conseguir o que queria e por estar fragilizado, o ruivo cedeu.

 Com uma visão muito mais ampla, Anakin acompanhou o resto do discurso totalmente fissurado em Amídala. Apesar de atento, Obi Wan sabia que se perguntasse ao jovem o que ela tinha dito exatamente, ele apenas se lembraria de como o vestido era absurdamente brilhante.

 Padmé fez questão de lembrar-se dos nomes de cada um dos mortos durante a invasão e quando chegou ao Nome de Qui-Gon, Obi Wan sentiu sua garganta secar. Era estranhou ouvir o nome de seu mestre ser dito depois de tanto tempo sem ouvi-lo. Ele quase podia ouvir a voz de seu mestre o chamando.

  Após pedir um minuto de silencio pelas vitimas, a Rainha convidou a todos para seguirem em direção ao Memorial erguido. Lá iriam prestar as ultimas homenagens e um pequeno desfile, organizado pelos Gugans, se iniciaria na avenida principal. Após o cortejo, a multidão se dispersaria e continuariam com suas vidas.

  Com um salto, Anakin pousou no chão e antes que pudesse dar um passo, sentiu um puxão em seu capuz.

— Não iremos por ali. — Obi Wan disse soltando o tecido quando o jovem o encarou curioso.

— Por que não?

— Achei que tinha dito que não faria perguntas. — O ruivo o fuzilou. — Temos outro lugar para ir. 

  Dando de ombros, Anakin então seguiu seu mestre, que caminhava na direção contraria aquela enxurrada de gente. Não demorou em reconhecer o caminho. Estavam indo para o Tumulo de Qui-Gon.

Percebendo a aura de tristeza que emanva de seu Mestre, o Padawan achou melhor não falar nada. Sempre que aquela data se aproximava, Obi Wan ficava triste e arredio. Seu sorriso caloroso e acolhedor sumia, dando lugar a uma expressão carrancuda. Anakin não demorou a notar que quando Obi Wan ficava desse jeito, era melhor não irrita-lo.

Caminharam por alguns metros até chegarem a uma escadaria, que descia de forma irregular em uma encosta de uma pequena montanha. Devagar, os dois iniciaram a descida em silencio.

Mesmo depois de quase quatro anos, esse ainda era um assunto delicado para Obi Wan e ele evitava a todo custo tocar nele. A morte de Qui-Gon foi um golpe duro e o deixou marcado para sempre. Mas depois de tanto tempo, chegara a hora de ele superar e seguir em frente. Seu mestre não iria querer que ele passasse a vida inteira se culpando por algo que ele não teve culpa.

Ao chegarem ao local, uma sensação de paz e tranquilidade pairava no ar. Muitas velas já tinham se apagado e com um movimento suave da mão, Obi Wan fez com que o fogo voltasse a queimar e logo o altar se iluminou novamente.

— Como ele era Mestre? — Anakin perguntou receoso, temendo que Obi Wan o repreendesse por perguntar, mas as palavras simplesmente saltaram de sua boca. Sua ânsia por querer saber mais sobre o homem que o libertara da escravidão em Tatooine era intensa demais para poder conter naquele momento.

— Ele foi como um pai para mim. — Disse Obi Wan, aproximando-se do altar e o observando. — Tivemos nossos desentendimentos e durante um bom tempo, pensei que ele não gostava de mim.- O ruivo pousou a mão sobre a pedra fria. — Então percebi que ele tinha medo de que eu seguisse pelo mesmo caminho de seu antigo Padawan. — Ele olhou para Anakin e esboçou um sorriso amigável e o jovem Skywalker se deu  conta de que preferia muito mais ver esse sorriso em seu mestre do que aquela cara irritada dos últimos dias. — Depois disso, aprendemos a lidar com as diferenças um do outro e nos tornamos inseparáveis. Formávamos uma excelente dupla.

Kenobi recolheu a mão e cruzou os braços. A luz das velas, Anakin pensou ter visto uma lagrima escorrer pelo rosto de seu mestre.

— Qui-Gon era um excelente Jedi, mas não era muito adepto do código. Varias vezes foi contra o conselho, acreditando eles estavam errados e que sua forma de pensar era o caminho pelo qual todos eles deveriam seguir. Nunca entendi muito bem os motivos dele para agir dessa forma. — Varias lembranças inundaram a mente de Obi Wan. Lembranças de um tempo em que ele era o aprendiz, não o professor. — Gostaria de ter tido mais tempo para compreendê-lo melhor.

Colocando-se ao lado de Obi Wan, Anakin contemplou o altar.

— Como as coisas teriam sido se ele estivesse vivo? — Ele perguntou sem desviar o olhar da enorme pedra retangular que guardava os restos de Qui-Gon.

— Bom. — Obi Wan o fitou de relance. — Primeiramente, ele seria seu mestre, não eu. — Anakin o encarou e o ruivo não conseguiu identificar a expressão em seu rosto.  — E segundo, eu não teria nem um fio de cabelo branco. — Ele passou a mão pela cabeleira ruiva e dessa vez, seu sorriso foi mais verdadeiro.

— Muito engraçado. — Anakin resmugou. — Pelo que Mestre Yoda me contou uma vez, o senhor não era um Padawan muito exemplar também, mestre.

— Não era mesmo. — Obi Wan olhou para o céu e percebeu que já anoitecera por conta dos inúmeros pontinhos brilhantes no céu — Por acaso já lhe contei sobre o que fiz a mestre Yoda uma vez?

 Anakin ergueu uma sobrancelha e o Jedi entendeu que não.

— Quando eu tinha 10 anos, quase arranquei as orelhas dele . — Obi Wan coçou a barba. — Foi um acidente claro, eu estava apenas treinando um movimento novo que havia visto em um dos livros. — Ele olhou para Anakin e viu a cara de espanto no rosto do garoto.  Deu de ombros e continuou  — Não fiz por mal, mas por causa disso fiquei afastado dos treinamentos com o sabre de luz durante um bom tempo e isso dificultou ainda mais para que eu fosse escolhido como Padawan. Talvez tenha sido a força, agindo para que mais tarde, Qui-Gon me tomasse como seu aprendiz.

— Depois eu é que sou desordeiro. — Anakin murmurou e balançou a cabeça.

Obi Wan soltou uma garagalhada e naquele instante, sentiu uma leve brisa roçar em seu ombro, como se fosse a mão de alguém o tocando. Ele virou a cabeça para o lado, procurando pelo responsável, mas nada havia além da brisa que fazia com que as folhas rodopiassem no ar.

— Mestre? — Anakin o chamou.

— Sim? — Ele disse, voltando a atenção para o garoto ao seu lado.

— Acha que sou um bom Padawan? — ele perguntou, sem encarar Obi Wan nos olhos. — Se Qui-Gon não tivesse pedido a você que me treinasse, o que teria feito?

A pergunta deixou o Jedi Ruivo atordoado e sem saber o que responder.

— Sinceramente, eu não sei Anakin. — Ele disse, temendo que sua resposta ferisse os sentimentos do jovem. Mas era a verdade e ele não queria mentir. — Mas eu sou muito grato a ele por ter me pedido isso. — Ele pousou a mão no ombro de seu aprendiz e apertou. — Você me surpreende a cada dia e graças a você, encontrei um novo motivo para continuar. Um novo proposito.

Obi Wan não sabia se aquilo deixaria o garoto satisfeito ou magoado, mas quando Anakin segurou sua mão timidamente — Igual fazia quando era mais novo e se sentia-se ameaçado e vulnerável — Obi Wan soube que tinha agido certo ao ser sincero quanto à sua resposta.

— Posso lhe pedir uma coisa mestre? — Anakin apertou com força a mão de Obi Wan. — Não me deixe, está bem? Não quero perder o senhor, como perdeu seu mestre. O senhor é o mais próximo de um pai que eu já tive e eu não quero perder isso.

Obi Wan engoliu em seco. Sabia que não poderia prometer uma coisa dessas, a morte era inevitável, principalmente para os Jedi, que arriscavam suas vidas diariamente por toda a galáxia, buscando a paz para os mais variados povos. E Anakin não seria seu Padawan para sempre, pois quando estivesse pronto, se tornaria um cavaleiro Jedi e ficaria totalmente independente. Não iria mais precisar de suas orientações e conselhos. Entretanto, era preciso viver o presente, e não temer o futuro. 

— A morte não é o fim Anakin. — Ele disse, tentando consolar o jovem.  — Mas enquanto eu viver, prometo estar sempre com você. E eu sempre cumpro minhas promessas.

Mal sabiam eles que anos mais tarde, ambos estariam de lados opostos. Com Anakin corrompido pelo lado sombrio, Obi Wan teria que quebrar sua promessa, e junto com ela, seu coração.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Essa curiosidade esta no livro Queen´s Shadow ( mais um que não tem tradução ahhhh ) uma pena que muitos livros não tenham sido traduzidos né.

Bom, me digam o que acharam. A opinião de vocês é muito importante

Obrigada pelo carinho e por sempre estarem aqui viu

Que a força esteja com vocês



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Obi Wane-Shots" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.