I Swear I'll Behave escrita por Coraline GD


Capítulo 11
You and I




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Merda, merda, merda. Que diabos eu ia fazer agora? Eu entrei em pânico e fugi, feito uma covarde. Passamos uma noite maravilhosa juntos e eu sabia que estava perto do fim, se ele não tivesse ido tomar banho aquela hora, provavelmente teríamos feito mais do que nos beijar. E aí, ele iria embora, certo? E eu ficaria irreversivelmente destruída. Precisava respirar e sair daquela bolha que Harry e eu criamos só para nós.

Aliás, não existia de fato um “nós”, um você e eu. Tinha ele e a Kendall, e aí tinha eu. Ele estava sendo maravilhoso, porque ele é maravilhoso. Só que... Não sabia o que esperar ou qual meu próximo passo, achei que se um dia conhecesse o Harry Styles a gente ia se apaixonar e casar e ponto, mas a realidade bateu na minha cara sem dó nem piedade depois que eu percebi quem ele era, e quem eu era.

Ainda estava com os tênis na mão quando saí do quarto, não me dei tempo para pensar no que estava fazendo e muito menos de me arrepender. Entrei no elevador assim mesmo, dando graças aos céus por não ter ninguém por ali aquela hora e por não me expulsarem com uma mão na frente e outra atrás. Bati na testa ao lembrar que minha bolsa tinha ficado no quarto de Harry. Como eu ia recuperá-la não fazia ideia.

No corredor havia alguns seguranças que não reconheci, de imediato me lembrei de Scott, perguntei aos outros se sabiam onde eu poderia encontrá-lo e me disseram que estava no andar de cima. Fui até lá e o encontrei, tentei ser simpática e pedi que me desse uma carona, mas mesmo desconcertado, Scott me falou que só podia seguir as ordens dos meninos. Não podia largar seu posto. Droga.

— Scott, qual é o quarto de Niall? – ele me olhou preocupado e depois apontou o quarto 914. – Obrigada.

Bem ou mal, era um plano. Bati na porta umas mil vezes seguidas e esperei aflita.

— Gennie? – ele apareceu na porta, com cara de sono.

— É... Oi Niall, tudo bem? – minha cara estava vermelha de vergonha.

— Sim. Aconteceu alguma coisa? – perguntou ele, olhando em volta. – Você está bem?

— Sim... – apesar da vontade de chorar. – Estou. Posso entrar?

— Claro.

Entrei e a primeira coisa que vi foi o violão de Niall, apoiado na cama. Estava com um pouco de frio e juntei os braços em volta do corpo, me lembrando agora que ainda estava descalça.

— O que aconteceu? Cadê o Harry? – era a primeira vez que eu via seu rosto sério de verdade, normalmente ele estava sempre tão alegre e brincalhão que chegava a ser estranho. E por que ele achava que eu estava com o Harry?

— Desculpa incomodar Niall, mas eu... Meio que preciso de uma carona para casa. Eu sei que tô abusando da generosidade de vocês e...

— Hey, relaxa. Se você não quer falar sobre o que aconteceu, não tem problema. – ele colocou uma mão em meu ombro e eu confiei naqueles olhos azuis. – Eu vou te levar para casa.

— Obrigada. – falei, abraçando ele e deixando uma lágrima escapar.

— Eu vou só tomar um banho rápido e saímos. – disse ele, sem me soltar. Tirei os braços de cima dele e assenti. – Já volto.

Fiquei nervosa enquanto esperava, imaginando que Harry poderia irromper por aquela porta a qualquer hora e perguntar que maluquice eu estava fazendo. E eu não teria o que responder. Niall colocou uma camiseta preta de mangas, jeans, um boné dos Reds e seu óculos habitual.

— Vamos?

Estava sentada em uma poltrona perto da janela quando ele chamou e me levantei, ficando de frente para ele. Sem graça com a proximidade, cruzei os braços e olhei para um ponto distante atrás dele.

— Sim... – andei em direção à porta e depois me virei para ele de novo. – Você acha que os outros meninos já acordaram?

— Talvez Gen. Hoje é domingo, tivemos um dia cheio ontem, mas só temos que pegar um voo à noite.

— Certo. Pode... Ir na frente. – apontei a porta para ele, não queria correr o risco de dar de cara com Harry no corredor.

Quando saímos, Niall falou com um dos seguranças que imediatamente falou ao rádio com outro, que o aguardaria no saguão e nos levaria de carro. Notei que Scott não estava mais em seu posto. Estranho. Eu precisava sair de lá o quanto antes.

Pegamos o elevador e chegamos ao carro sem problemas, mas eu só respiraria aliviada quando estivesse longe dali. Ou talvez não. A sensação de angústia no meu peito não parecia que me abandonaria tão cedo. Meu coração dizia que eu estava cometendo um erro, uma burrice, mas meu bom senso me dizia para acabar com aquilo antes de sofrer ainda mais. E eu nunca fui corajosa o bastante na vida para consolar a mim mesma ou me dar esperanças. Sempre tive muito o pé no chão e não era agora que me daria ao luxo de manter a cabeça nas nuvens mais do que devia.

— Do que está fugindo Gennie? – perguntou Niall, alguns minutos depois que estávamos no carro em movimento.

— É complicado Niall. – sorri para ele e puxei um fio solto na bainha do vestido.

— Acho que você pode simplificar para mim.

— Vamos falar de outra coisa, ok?

— Se você prefere assim...

— Ah! Sabe que eu tenho uma amiga que é louca por você? Claro que ela não admite, mas ela é vidrada nesses olhos azuis e essa covinha aqui... – falei, segurando o queixo dele, que riu de mim.

— Sério? Todas as garotas dizem que eu sou um ótimo amigo ou que lembro o irmãozinho delas.

— É, mas a Rachel não pensa assim. – soltei o queixo dele e levantei as mãos para prender meu cabelo em um coque alto. – E aposto que um monte de outras garotas também.

— Hum... Não as que eu quero. – aquilo era uma indireta? Por que ainda tinha mais de três horas de viagem pela frente e eu não estava em condições.

— Não seja bobo Nini, a pessoa certa vai aparecer, quando você menos esperar.

— Só tá demorando um bocado...

— Você tá com fome? Por que eu te acordei e você não tomou café antes de sair...

— Um pouco, mas fica tranquila.

— Olha, acho que tem uma padaria ou algo assim ali na frente. Vamos... – ah droga, lembrei que o meu dinheiro estava na bolsa. A bolsa que tinha ficado no quarto do Harry.

— Vamos...

— Esqueci minha bolsa no hotel.

— Não tem problema, também não tenho bolsa. – brincou ele. – Vamos lá comprar algo para viagem.

— É porque pelo pouco que eu sei de você, já bateu um recorde pulando o café!

Não consegui parar de rir da cara dele depois que pegou cinco tipos de pães diferentes, doces e salgados, e colocou na cesta de compras junto com caixinhas de suco, achocolatado e alguns biscoitos. Voltamos para o carro em seguida e logo seu telefone tocou.

— Ah, oi.

Ali do lado dele dava para sentir que tinha ficado tenso com a ligação e com a cara que olhou para mim, não havia dúvidas de quem era.

— Eu tô dando uma volta. Acordei cedo e saí. Tá precisando de alguma coisa? – ele parecia muito desconfortável em mentir, mas eu estava muito grata por ele não se envolver naquela situação.

— Você ficou com ela ontem à noite, não foi? Não ia levá-la para casa? – é, estavam falando de mim. – Ah, a Kendall. Sei...

O que tem a Kendal? Não acredito que ele já estava falando nela!

— Certo. Pode deixar. Até mais.

Eu estava triste, depois Niall me animou. Agora eu estava muito puta da vida.

— Era o Hazz. Ele perguntou de você.

— Perguntou o que de mim? – eu queria saber? Sim, é claro! Mas não precisava. – Quer saber? Esquece. Não me fala nada. Vamos ouvir uma música e encher a barriga, senão a gente não sobrevive até chegar em Ridgway!

Mal sabia eu que a jurada de morte ali era eu. Ir a um show, em outra cidade, com desconhecidos e passar a noite fora de casa sem falar com meu pai, tinha sido a maior loucura da minha vida sem graça até agora. E eu tenho certeza que teria consequências.

Conversamos, ouvimos músicas, fiz Niall cantar as minhas preferidas da banda comigo e por fim eu peguei no sono. Tinha dormido tarde e estava exausta ainda, mental e fisicamente. Quando ele me acordou estava com a cabeça deitada em seu colo e as pernas no banco, seu rosto foi a primeira coisa que vi e ele parecia um anjo. Anjo, foi como Harry me chamou ontem à noite. Harry. Levantei rápido e ajeitei o cabelo, olhando em volta, tentando saber onde estava.

— Chegamos, Gennie. Eu não sabia exatamente para onde te levar... Estamos perto do parque.

— Ah, certo. Pode me deixar aqui, eu posso andar até em casa.

— Não! De forma alguma! Podemos levar você lá.

— Tudo bem Nini, eu agradeço, demais, mas prefiro mesmo ir andando. – coloquei a mão no rosto dele e o abracei em seguida. – Você foi o meu herói hoje. Nunca mais vou me esquecer disso.

— Não vou deixar que esqueça! Tenho seu número. – disse ele, retribuindo o abraço. – Tem certeza que vai ficar bem?

— Sim moço!

— Não acredito em você...

— Ai caramba, ainda preciso te alugar mais um pouco... – não estava sendo cara de pau, mais ainda, só precisava mesmo disso. – Será que poderia pegar minha bolsa que ficou no quarto de Harry?

— No quarto dele? Sim, claro.

— Foi na hora em que eu chegamos depois do show e antes do restaurante, acabei esquecendo lá. – fiz questão de explicar.

— Tudo bem Gennie. Vou ver com ele e peço para te entregarem, no barco?

— Acho que pode ser. – respondi, insegura. Talvez tivesse que voltar lá mesmo no fim das contas.

— Está certo.

— Ah, Nini. Me desculpa por te meter nessa roubada. Sério.

— Faz tempo que não sei o que é uma roubada Gen! – falou ele, brincando.

— Bobo. Até mais?

— Até logo.

Beijei sua bochecha e saí do carro. Acenei para ele ao ver o carro partir e olhei para o alto. Como eu queria ter um óculos de sol agora. Maldito sol. Acho que não era uma boa ideia tentar ver se eu ainda tinha um emprego a essa hora. Andei o mais devagar possível até chegar em nosso casebre alugado de verão e parei em frente a porta de entrada, fazendo mentalmente um resumo rápido dos últimos acontecimentos. Se eu pudesse voltar no tempo, acho que faria tudo de novo, ou melhor, tenho certeza.

— Hannah! – gritou meu pai, abrindo a porta e me abraçando apertado. – Você está bem?

— Sim, pai... – não era essa a recepção que eu esperava.

— Graças a Deus... Porque você nunca mais vai sair de novo até entrar na faculdade! – agora sim era o meu pai.

***

Quase uma hora depois de me dar a maior bronca de toda a minha vida, meu pai me liberou para ir tomar um banho. Ele estava muito decepcionado comigo, palavras dele, nunca pensou que eu o desapontaria dessa forma. Menti e ainda sumi de vista para aparecer só no dia seguinte sem dar um sinal de vida, eu era mesmo uma filha terrível. Pedi desculpas logicamente, inventei que fiquei sem bateria e esqueci o celular carregando na casa de uma das meninas, mas que iriam entregar no barco depois.

Ah sim, e por falar no barco, meu castigo envolvia ir até lá, junto com ele e me desculpar com o Eddie por hoje e pelo resto do verão, pois estávamos de partida. Sim, nada de férias no lago. E eu deveria estar feliz, certo? Errado. Vamos voltar para Manning hoje mesmo e eu teria que ajudá-lo na loja, todo santo dia até as férias acabarem. É eu fiz por merecer, mas ia ser sofrido de qualquer jeito.

Olhando minha cara pálida no banheiro, só conseguia pensar que não podia ter sido a mesma pessoa que teve uma noite tão inesquecível. Tirei as roupas e vi um pedaço de papel cair de minhas roupas, era o bilhete de Harry, com o trecho de Little Things. Comecei a chorar na mesma hora, inconsolável.

Fiquei uns bons vinte minutos assim, com a água e as lágrimas lavando meu rosto. Saí do banheiro rezando para meu pai achar que aquela cara inchada era apenas arrependimento. Coloquei um jeans velho, uma camiseta de alça branca e calcei o mesmo all-star da noite anterior. Avisei papai que estava pronta e ele me “escoltou” até o barco, parecia que estava com medo que eu fugisse, credo.

— Foi mal Eddie...

— Hannah. – ai pai...

— Me desculpe senhor Eddie. Foi mal ter atrapalhado o trabalho de vocês e sinto muito não poder ajudar mais. – nem tanto na verdade, o resto do pessoal era legal, mas Eddie era um velho pentelho.

— Tudo bem criança, eu já imaginava que não iria se adaptar. – espera, quem ele estava chamando de criança? – Já conseguimos alguém para ficar no seu lugar.

Que velho babaca! Era muita humilhação. Eu precisava sair dali antes de dizer umas verdades na cara dele.

— Será que eu posso dar tchau para o pessoal?

— Claro. Só não demore, eles estão trabalhando. – idiota.

Falei primeiro com Rooney e Jon, que me chamaram para voltar no próximo verão e curtir o lago de verdade, em vez de a trabalho. Disse que pensaria a respeito, mesmo sabendo que não tinha a intenção. Por fim fui atrás de Ches e me desculpei por não ter falado com ela ou suas filhas.

— Elas ficaram preocupadas e eu pensei que tinha desistido de ir menina. – disse ela, segurando minhas mãos.

— É uma longa história Ches, uma história longa e complicada.

— Ai menina, nessa idade e já arrumando complicações? – nós duas rimos disso, pois era verdade.

— Ches, por acaso alguém passou aqui e entregou uma bolsa? Um celular?

— Não menina, até agora não. – droga, óbvio que ainda não tinha dado tempo.

— Se por acaso alguém entregar, pode guardar e me avisar? Vou te dar o número da minha casa. Ok?

— Claro. Isso tem a ver com a longa história?

— Sim! – anotei meu número em seu celular e depois saí de lá, sorrindo com a sagacidade de Ches. Ela queria uma história, mas eu ainda não estava pronta para falar sobre.

Por volta das quatro da tarde já estávamos com tudo no carro, prontos para partir. Dei uma última olhada no quarto e vi o boné de Harry em cima da cama. Eu deveria deixar aquelas lembranças ali, seria mais fácil, mas desde quando eu gosto de facilitar as coisas? Enfiei o boné na cabeça, coloquei um par de óculos escuros e fui para o carro. Papai me lanço um olhar desconfiado ao ver o boné, mas não falou nada. Acho que ficaria emburrado comigo até o fim da semana.

Pegamos um pouco de trânsito na saída de Ridgway, já que era domingo e alguns turistas estavam de partida também. Chegamos em casa lá pelas dez da noite e deixamos para descarregar o carro no dia seguinte. Não tinha muita coisa, eram só objetos de casa mesmo. Dei boa noite a ele, que me lembrou mais uma vez que amanhã eu iria trabalhar no antiquário, cedo, e subi para meu quarto.

Me joguei na cama desejando que aquela fosse a cama de Harry, a do hotel. Ia ser chato esquecer aquelas coisas. Queria tanto mandar uma mensagem para Rachel, mas agora só pela internet. Será que ela estava vendo suas redes sociais lá? Levantei e liguei o computador, procurando o perfil dela em seguida.

Eu: Rachel! Voltei pra casa! Fala comigo! :c

Esperei alguns minutos, em vão. Daí fui stalkear as redes sociais de Harry, me repreendendo logo após e fechando as abas assim que vi uma matéria sobre ele e Kendall no fim de semana em Ridgway. O que será que ele falou para Niall ao telefone? Ai Gen, esquece! Isso já acabou! Procurei por Niall nas redes e fiz questão de adicionar e seguir ele e todos os outros meninos, que talvez com sorte agora pudessem me seguir de volta, já que me conheciam.

Dei uma última olhada na mensagem para Rachel, que não tinha respondido, e voltei para a cama. Fechei os olhos e não demorei a dormir. Acabei sonhando com Harry e acordei no meio da noite, pensando nos olhos verdes e tristes do meu sonho. Voltei ao computador e enviei uma longa mensagem para Rachel, contando tudo que aconteceu em Ridgway. Uma hora ela teria que ler e poderia me consolar, ou me xingar pelas merdas que eu fiz. Tomei um copo de água e voltei a deitar.

Meu pai fez questão de me acordar às 07h30m. Tomei banho, café e ele me levou de carro até a loja. Mesmo que eu já conhecesse o serviço, ele fez questão de explicar tudo detalhadamente, acho que fazia parte do castigo. Eu tinha que cordialmente atender todos que entrassem ali – para minha sorte, quase ninguém – e cuidar das coisas mais burocráticas. Quer dizer, passar o resto do dia acompanhando as entregas, vendas e leilões da loja on-line, imprimir e deixar tudo em ordem na sua mesa no fim do dia.

— Tá bom pai.

— E não esquece de tirar o pó. – qual é!

— Certo pai.

— Eu volto ao meio-dia, para te render.

— Ok pai.

— Não vá aprontar Hannah.

Olhei séria para ele e voltei a embrulhar alguns objetos que estavam esperando remessa no balcão. Seria um longo e entediante dia. O primeiro de muitos pelas próximas duas semanas. E nada de notícias do meu telefone até agora, estava ficando preocupada. Fiz uma nota mental de ligar para Ches na minha hora de almoço.

Responder aqueles possíveis compradores na internet era um saco. Era cada pergunta besta. Isso quando eles não duvidavam do valor. Mandava logo vir na loja para avaliar, sabia que não viriam mesmo. A maioria morava longe. Por volta das onze já estava quase dormindo em cima do balcão, então levantei para dar uma espanada na poeira. Comecei limpando as peças de cristal na parte baixa da estante, enquanto pensava no que poderia fazer mais tarde, após minha alforria.

Ouvi o barulho da porta abrindo e ignorei, pensando ser meu pai. Até que alguém parou na minha frente e eu imediatamente reconheci aqueles sapatos de bico fino.

— O que...

— Bom dia senhorita Hannah. – hum... Ele não devia estar muito feliz, para me chamar assim... Mas que porra ele tava fazendo aqui? Como?

— Você... – que droga, eu não conseguia completar uma frase! Levantei e fiquei olhando surpresa para a cara dele. Harry usava uma calça preta rasgada nos joelhos, camisa cinza, óculos escuros e um gorro preto. Estava absolutamente irresistível.

— Pensou que eu não fosse te achar? Hannah...

Deus do céu. Pensei? Sei lá que droga eu pensei gente.

— Harry...

— Acho que você me deve algumas explicações.

Ele estava certo e eu estava chocada. E feliz, muito feliz.


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