La Lumière Au Bout Du Tunnel escrita por Mercenária


Capítulo 30
Capítulo 30 - O tempo passa! Parte II


Notas iniciais do capítulo

Êêêêêh... cheguei de São Paulo agora o/
E vim direto postar pra voces!

Boa leitura!
:D



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30 – O tempo passa! Parte II

PDV ANNIE

Em algum lugar de Portugal – 10h:24min

Eu ria ao correr dele. Luke me contou seu modo de viver e de como não passa mais de cinco anos em um lugar. Concordei, pois eu estaria onde ele também estivesse! Tínhamos uma casa fixa aqui em Portugal e nosso tempo aqui estava quase vencendo. Eu beirava meus 27 anos e Luke não saia dos 22.

-Peguei! – ele disse ao enlaçar minha cintura e cair no chão, por baixo de mim (para amortecer a queda) para se pôr por cima. O sol batia em seu rosto, dando-lhe uma beleza surreal. Sorri toda boba ao receber um beijo nos lábios dele!

-Oh... que trágico! – resmunguei recobrando o fôlego. Estávamos felizes vivendo juntos e explorando a Europa. Ele disse que o próximo lugar seria algo como Itália ou França, nada decidido. Ou então, passaríamos mais tempo aqui em Portugal mesmo, já que é meu pais natal.

-Rá... – riu lindamente. E meu estomago roncou alto, deixando-me constrangida. – Esta com fome?! – perguntou incrédulo. – Acabamos de tomar... quer dizer, você acabou de tomar um super café da manha. Há uma hora atrás!

-Estranho... – comentei. – Mas estou morrendo de...

E tudo se moveu rápido demais!

-O que foi isso?! – Luke perguntou assustado ao levantar numa velocidade inumana (o que me assustou também!).

Mas o motivo de tanto terror foi um cutucão. Na minha barriga! Apoiei em meus cotovelos e olhei para meu abdômen. Com a camiseta folgada não dava para ver alguma coisa seja lá o que for que eu estava procurando, então subi o tecido, deixando a pele da barriga exposta.

Tinha uma protuberância. Ah... e eu entendi tudo. A fome excessiva, a sonolência, a menstruação atrasada há alguns meses... PORQUE EU NÃO NOTEI ANTES?!

-Oh... – exclamei ao sentir ser cutucada de dentro para fora novamente. Deitei-me novamente, olhando Luke ainda de pé, sem entender. Eu li certa vez que a mente masculina é mais lenta, então devo ajudá-lo, não é mesmo? – Luke? Meu amor, você esta bem?

-Você esta...?

-Eu acho que sim! – sorri. Ele voltou para o meu lado, colocando apenas um joelho no chão.

-Então isso apressa as coisas. – murmurou audivelmente. Franzi a testa, confusa. – Annie Williams Moore, você sabe que eu a amo demais...

-Sim, eu sei. – eu estava imaginando o pior. Ele ia terminar comigo só por causa de uma grande suspeita de gravidez? Sentei-me e automaticamente, ele segurou minha mão.

-E para provar isso, eu gostaria de lhe fazer um pedido. – e respirou fundo. Meu lado sentimental agora estava ativo, fez com que meus olhos se enchessem de lagrimas e o lábio inferior tremer. – Annie, quer se casar comigo? – perguntou.

Ah. Meu. Deus.

Pisquei os olhos varias vezes, tentando entender e botar as palavras em ordem. Ele esperou ansioso à minha reação. Medo. Surpresa. Expectativa. Contentação. Respirei fundo procurando a voz que por um mero acaso sumiu não dando sinais de que iria voltar.

-Eu... – sussurei ainda piscando fortemente os olhos, tentando acordar de um maravilhoso sonho. Se era um sonho tão bom, porque diabos eu queria acordar?!

-Você...? – incentivou.

-Eu aceito! – sussurei lutando contra um sorriso satisfatório que nascia em meu rosto.

Ele me tirou do chão num impulso e me girou no ar. Riu em meu ouvido e me pôs no chão novamente, ficando de joelho em minha frente. Ele tentava controlar a emoção e o sorriso presunçoso. Revirei os olhos.

-Já que aceitou, agora falta o essencial... – Luke disse tirando uma pequena caixa de veludo do bolso traseiro da calça jeans. – Permita-me?

-Claro, senhor... – falei e lhe estendi a mão.

O anel deslizou pelo meu dedo, do tamanho correto. Não era um diamante, mas sim uma safira toda trabalhada chamava a atenção da aliança, entretanto o arco oval do anel era cravejado com pequenos diamantes e rubi. Era muito mais do que linda. Eu não tinha palavras para descrever.

-Por dentro está escrito em dourado “eu amo você” em espanhol... – disse acanhado. Sorri e lhe apertei as bochechas.

-Você é o homem mais fofo do mundo!  -falei tirando uma com a cara dele. Luke fez uma expressão engraçada no rosto e se rendeu, sorrindo também.

PDV GREGORY

-Não... – gemi contrariado. – Não, não, não, não, não...

-Pronto!

-Ah Sandy, meu celular não!!! – exclamei triste. Pô era um Iphone de ultima geração. Droga!

-Assim você não chama seu amigo! – ela disse possessa de raiva.

-Eu não ia chamá-lo... – reclamei carrancudo.

-Agora me responde com calma... – e ela respirou fundo antes que tivesse uma seqüela gravíssima no cérebro. – Esta saindo com outra?!

-Não.

-Daí-me paciência, daí-me paciência, daí-me paciência... – murmurou como se fosse um mantra. Mulheres! ¬¬ - Então de quem são esses emails?

-Não sei. – neguei. Na cara dura eu neguei. O que?! Ate parece que eu ia falar com todas as letras “sim, os emails são meus, querida!”. Ela ia arrancar minha cabeça e mais coisas macabras que não gosto de pensar!

-Esta mentindo! – merda, ela percebeu!

Sai correndo dela pela casa. Tínhamos que morar debaixo do mesmo teto que o casal 20 (Luke e Annie). Ela é uma boa cunhada, mas por incrível que pareça, não me sinto atraído a ela dessa maneira.

-Sandy, para! – gritei por cima do ombro. Eu sabia no que isso ia dar...

Desde 2010 nossa rotina era de briga. Todo o dia. São 1826 dias. Incluindo fim de semana (os piores da minha vida), feriados e afins. Mas de alguma maneira, Sandy me fascinava! E eu sentia um surto de tentar protegê-la. Luke me disse que é... amor!

Humpft. Vê se pode?! Amor... fala serio! Eu nunca me apaixonei e do nada isso acontece?! É, eu sei, eu falei pra ele que o próprio esta enlouquecendo. Quem disse que Luke concordou? Apenas riu. Sem graça!

-Peguei! – e pulou em minhas costas.

Num movimento rápido, a imprensei contra a parede. Ela soltou um gemido e não foi de dor! Podíamos brigar todo dia e discordar praticamente de tudo, mas na cama... nem Sunders e a namorada nos superava! O jeito como ela me arranha (se eu fosse um mero humano, já teria morrido com tamanhos arranhões) me deixa maluco. Por isso, eu sempre faço do jeito que ela gosta!

Perai...

Estou me tornando o namorido submisso! Fim do mundo, fim do mundo! Ah... que se dane. Tomei seu corpo em meus braços e encarei seus olhos verdes com uma leve tonalidade de violeta. Ah fala serio!

-Esta usando seu poder contra mim? – perguntei estreitando os olhos.

-Não. – respondeu confusa.

-A verdade... – usei meu tom persuasivo. Ai dela se eu descobrisse que anda usando sua hipnose comigo. A cobra nem fumar vai!

-Estou falando a verdade. – disse magoada. É, tudo que eu precisava, ferir os sentimentos dela! Mancada em cima da outra viu...

-Acredito em voc... – e ela rosnou pra mim. Com direito a mostrar os dentes e tudo! Sorri. – Tente não destruir a cama dessa vez...

-Poderíamos usar o chão... – ronronou em meu ouvido. – Economizaríamos muito e não teríamos que comprar uma cama nova amanha, porque provavelmente a nova de amanha será quebrada no mesmo instante!

-Tem razão... o chão é econômico!

Bom... tenho serviço a fazer, com licença!

[...]

PDV LUKE

Eu. Vou. Ser. Pai!

E em poucos meses, casado com a mulher que eu amo!

Quem diria que mudar de continente me trazeria tanta felicidade?! Acho que se alguém me dissesse eu não acreditaria, mas... dizem que o destino sempre nos reserva algo bom!

-Mais rápido Luke, to com fome! – Annie reclamou, montada em minhas costas enquanto eu corria para casa.

-Ah... – eu ri. – Mal foi pedida em casamento e já tá mandando!?

-Lógico! – ela riu comigo. – Tenho que colocar você na trilha. Tem que fazer minhas vontades... – e o estomago concordou, roncando. – E no momento, a minha vontade é de comer!

-Mimada! – falei avistando a mansão (que Annie insistia em chamar de casa). Era cercada de arvores de muitas espécies verdes como a grama.

-Olha quem fala. – resmungou.

A fitei por cima do ombro e não pude evitar não me maravilhar. O sol forte, mas não prejudicativo deixava seus cabelos mais claros e as sardinhas do rosto em evidencia. Os olhos cor de mel ficavam mais claros e davam a impressão de serem derretidos. E eu ate podia ver o arco Iris em seu sorriso de dentes totalmente brancos!

-Vou preparar seu almoço, vamos...

E aquela seria nossa rotina. Apesar de sermos amantes bons de cama, também éramos amigos e cúmplices.  E nem uma força maior nos separaria!

FIM!


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Notas finais do capítulo

CALMA GENTE, CALMA!
Tem o epilogo ainda... vai ser postado segunda (se eu tiver pc em Angra)
Eu quero desejar um Feliz Natal a todas que comentam e me acomapanham. Boas festas e manerem no vinho! KKKKKKKKKKK

Agora vou deixar um recadinho para uma leitora:
VIU MARI? EU NAO MATEI A ANNIE, SUA ESBAFORIDA!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

=*



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