Jantar a seis escrita por Meizo


Capítulo 2
As 6 provas (de paciência) de Roronoa Zoro – Parte 1




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Era seu quinto copo d’água, mas Zoro ainda sentia sua boca queimar. Já tinha escovado os dentes e gargarejado com enxaguante bucal sabor melão, mas o sabor forte da pimenta ainda permanecia em cada canto de sua língua. Ele tinha plena certeza que se pudesse provar lava recém saída de um vulcão sem ser corroído até os ossos no processo, teria sentido esse exato sabor pungente e ardido. Será que Sasuke se sentia assim quando soltava Katon Goukakyuu no Jutsu durantes as lutas? Não era surpreendente, então, que vivesse com a cara de quem comeu e não gostou.

Olhou para seu reflexo suado no espelho, sentindo-se um pouco como uma sujeira indesejada em meio ao ambiente resplandecente do banheiro muito limpo. (Teria Sora compulsão por fazer tudo refletir limpeza?) Talvez não tenha sido uma boa ideia ter feito questão de terminar de comer o conteúdo no prato, só para não ferir os sentimentos culinários de Sora. Mesmo sentindo a pele transpirar e a boca quente, Zoro engoliu tudo. Depois, inventou uma desculpa qualquer e correu para o banheiro, felizmente acertando a porta logo de primeira.

A suas costas, a porta se abriu e Sanji entrou no banheiro também. Encararam-se pelo espelho, Sanji com uma sobrancelha arqueada e Zoro com o cenho franzido.

— Soube que você adorou o toque apimentado que Ichiji deu em seu prato. — sorriu ele, fechando a porta atrás de si. — Como está a boca?

— Ardida. — franziu ainda mais o cenho quando Sanji riu baixo. Por que é que ele quem tinha que sofrer naquela relação mesmo?

— Certo, certo. Venha aqui — disse Sanji dando um puxãozinho em seu ombro para que ele virasse e ficasse de frente para o loiro. — Você tomou algo pra cortar o efeito? Aquele molho é realmente forte, pois é feito com pimentas especiais cultivadas por um tio meu.

Zoro teve certeza que esse cultivo ocorria aos pés de um vulcão ainda ativo.

— Tomei água, escovei os dentes e usei enxaguante bucal.

— A água não ajuda, mas os outros dois devem ajudar a diminuir a sensação de ardência já que limpam. — deslizou a mão do ombro dele até a nuca, enquanto que com a outra, deslizava o polegar sobre o lábio inferior do Roronoa. — Mas tem algo que é mais efetivo do que esses métodos...

Avaliando a expressão do homem próximo a si, Zoro ergueu uma sobrancelha.

— E o que seria?

Sanji sorriu travesso.

— Leite.

A resposta intrigou Zoro, que imaginou significados nada pudicos sobre ela. Porém, diferendo do esperado, Sanji contornou mansamente os lábios dele com os seus num beijo simples, antes de avançar para um beijo de língua. A primeira coisa que Zoro percebeu foi o sabor adocicado presente na boca em contato com a sua. O sabor lhe pareceu nostálgico, provavelmente de algo que gostava durante a infância, mas não lembrava do que exatamente. E o segundo detalhe que percebeu foi a balinha mastigável que lhe foi empurrada pela língua do outro de modo casual, como se fizessem isso sempre.

Ah, então era de uma balinha de leite que ele estava falando? É, Zoro deveria ter suspeitado que Sanji não faria uma proposta de boquete no banheiro de sua mãe.

— Um copo de leite seria melhor, mas essa balinha serve por hoje. — disse Sanji se afastando, lambendo os lábios, aparentemente sem suspeitar das ideias do noivo. — Ah, e vou ajudar minha mãe a preparar o jantar, então você ficará por sua conta e risco durante o resto da tarde. Mas não se preocupe, meus irmãos são fáceis de serem dobrados. Só precisa encontrar algum ponto em comum entre vocês.

Zoro deslizou a balinha por todos os cantos de sua boca, por garantia, antes de terminar de mastigar e engolir.

— É Sora quem vai cozinhar? Mas não é ela a aniversariante?

— Ela gosta muito da culinária dela e sempre faz a própria comida no aniversário. E claro, porque ela quer se gabar para você também. — aproximou-se do espelho para ajeitar a franja e verificar se havia algum pelo fora de lugar de sua sobrancelha visível. Ele era bastante asseado com a própria aparência. Era um estilista de renome, afinal. — Ela só permite que eu ou Reiju a ajude, pois os outros não cozinham bem o suficiente para seu paladar apurado.

Posicionando-se atrás do loiro, Zoro apoiou as mãos na cintura dele e encostou o queixo no ombro esquerdo, observando a imagem de ambos no espelho amplo. Formavam um interessante par.

— Qual o problema com seus irmãos?

Um curto momento de silêncio se passou.

— Eles não são tão ruins, só são muitos preocupados comigo. Sou o caçula. — Sanji suspirou. — E também porque...

Uma batida na porta chamou-lhes a atenção. Logo a voz de Yonji foi ouvida por ambos.

— Sanji? Mamãe está perguntando o que o seu namorado quer como lanche.

A frase foi dita com tanto desgosto que quem se irritou dessa vez nem foi Zoro e sim Sanji.

— A merda do meu namorado tem nome, sabe, Yonji?!

Zoro deveria ficar feliz com aquela... defesa? Parecia mais que estava sendo xingado pelo próprio noivo. Afastou-se do loiro para cruzar os braços e apoiar o cóccix na lateral da pia de mármore branco. A discussão continuava mesmo com a porta fechada.

— Então você admite que ele é um merda? Está com ele aí dentro? O que estão fazendo? — ecoou a voz de Yonji pela porta de madeira novamente. De repente, a maçaneta se moveu e a porta se abriu sem dificuldade alguma. Quer dizer, nada além da perna de Sanji que empurrou a porta de volta antes que ela abrisse o suficiente para uma pessoa passar.

 — Que diabos, Yonji! Não tá vendo que está ocupado?! Sai daqui seu intruso da porra! — reclamou irritado, empurrando a porta até ouvir o trinco da maçaneta estalar, indicando que encaixou no local indicado. — E só eu posso chamar Zoro de merda, entendeu?

— Cacete, você acertou minha cara!

— Você mereceu. Agora vá avisá-la que vou daqui a pouco. — retorquiu mais recomposto, olhando na direção de Zoro com um sorriso descontraído e um brilho malicioso no olhar, como se não tivesse ocorrido gritaria alguma há poucos segundos. — Ainda bem que não estávamos em posições comprometedoras, não é mesmo?

Como Zoro apenas o encarou sem entender, Sanji continuou.

— Sei bem o que te passou pela sua cabeça de musgo quando te falei do leite.

— Ah.

É, ele lhe conhecia até bem demais.

— Mais tarde te recompenso por toda idiotice que tenha que presenciar nessa casa. Se você conseguir se comportar, é claro. Não quero confusão no dia do aniversário da minha mãe. Até deixo você escolher como vai querer essa recompensa.

— Como eu quiser, é? Não me esquecerei dessas palavras. Agora vá lá pra sua mãe, Naruto.

— Quê?

— Uh, digo, cozinheiro metido a besta.

— Certo... — Sanji estreitou os olhos para ele, mas não questionou mais. — Bem, vou indo antes que Yonji volte a perturbar.

Imitando o movimento do loiro, Zoro se pôs a andar em direção a porta também.

— E não vai me perguntar o que quero para o lanche?

Sanji sorriu e abriu a porta.

— Eu sei o que você gosta de comer. — Zoro quase o prensou na parede naquele instante só pelo tom malicioso usado na frase de duplo sentido. Mas possivelmente pressentindo suas intenções, Sanji esquivou-se de suas mãos. — Pra quê a pressa? Mais tarde teremos tempo para... Espera aí! Com a escova de quem você escovou os dentes?

*

Deixado na sala em presença dos irmãos de Sanji, Zoro teve a curiosa sensação de ter sido abandonado diante uma armadilha. Ele não era bom em dar sorrisos falsos ou engatar conversas desinteressadas em nome da cordialidade, principalmente quando as pessoas envolvidas nem disfarçavam o desagrado nas feições. A única coisa que sua avó tinha incutido nele era o modo respeitoso com que devia se dirigir as senhoras, apenas isso.

No entanto, agora tinha um motivo a mais para não provocar cenas desagradáveis e faria um esforcinho extra para evitá-las.

Pensou em ocupar uma das vagas no pequeno sofá lateral, mas antes deu uma avaliada nos companheiros de ambiente. Ligeiramente desconfortável por ter tantos olhares incisivos sobre si e quase rosnando de volta por puro reflexo, Zoro virou-se para procurar um lugar onde pudesse ficar em paz sem mandar todo mundo ir a merda. Porém, uma mão segurou seu ombro antes que pudesse dar um passo fora da sala.

— Oi, Zoro. Irei apresentar a casa a você. — disse Reiju, olhando diretamente para ele pela primeira vez desde que chegou.

Ela usava o cabelo curto um pouco acima do ombro e deixava uma franja longa cobrir parte de seu rosto. Trajava um vestidinho azul escuro que era ao mesmo tempo delicado e confortável. Reiju tomou a dianteira, seguindo pelo corredor sem verificar se estava sendo seguida ou não, mas é claro que Zoro logo a acompanhou. Ele sentia que acabaria iniciando uma briga ou uma discussão com a tensão no ar da sala.

Reiju mostrou cômodo por cômodo contando algumas curiosidades sobre a infância deles e acidentes da adolescência, presumindo que Zoro tivesse alguma curiosidade a cerca disso. À medida que relembrava momentos nostálgicos, sua expressão tornou-se tão gentil quanto a de Sora. Percebia-se de longe a similaridade entre elas, apesar de Reiju possuir uma agudez no olhar que diferia da mãe. Zoro, inclusive, percebeu que era estudado discretamente enquanto avançavam pela casa.

Pararam no corredor principal do andar de cima diante um mural de fotos da família. Todas as fotos eram protegidas por porta-retratos de moldura marrom e estavam organizadas formando o desenho de um grande coração, quase tomando a altura inteira da parede. Numa das fotos viu os cinco irmãos Vinsmoke cobertos de lama — parecia ter sido um dia de chuva — posando sorridentes para a câmera. Noutra foto, Sora e um Yonji de doze anos socavam um dinossauro inflável. Em outra, Reiju estava cercada por uns vinte gatos de cores diversas numa pracinha.

Reiju apontou para a foto onde era possível identificar um pequeno Sanji vestido de caubói dançando ao lado de um aquário no chão.

— Lembro que nesse dia estava quente como o inferno e em sua inocência infantil, Sanji disse que iria fazer a dança da chuva para nos refrescar. — ela deu um sorriso doce. — Nossa mãe nunca pronunciou em voz alta, mas sabemos há muito tempo que ele é o filho preferido. E, bem, também amamos muito nosso irmão mais novo.

Só então Zoro notou que a maioria das fotos na parede continham Sanji como foco. Sora não era muito boa em disfarçar sua preferência, percebeu. E também não havia fotos onde houvesse uma figura paterna, salvo uma foto onde aparecia um homem borrado por trás de Niji e Ichiji num cenário que parecia ser de aniversário. Zoro conseguiu identificar as figuras do avô e uma avó, além de alguns tios e primos, mas nem sinal do pai.

— O pai de vocês não gosta de tirar fotos?

O rosto de Reiju ficou estranhamente vago antes de assumir uma expressão melancólica.

— Ele partiu quando eu tinha oito anos e os meninos, seis.

— Hm. — Zoro respondeu de modo automático.

Será que tinha tocado numa lembrança difícil? Mas como adivinharia que o homem estava morto? Deveria ter suspeitado pela falta de menção dele por parte de Sanji...

Para mudar de assunto — não saberia como agir caso Reiju, de repente, começasse a chorar por causa disso — apontou para a primeira foto que lhe chamou a atenção.

— Quem é aquele?

Um novo sorriso divertido brotou nos lábios da mulher quando ela focalizou a foto indicada.

— Ah! Lembro bem dessa época. Sanji estava passando por uma fase rebelde e quis se diferenciar o máximo que podia do resto de nós. Então ele pintou os cabelos de preto, começou a fumar e tentou beber escondido da garrafa de gim da mamãe. Começou a usar só roupas pretas, para desgosto de Niji, e arranjou o primeiro namorado. Mamãe só faltava perder os cabelos de tanto reclamar do cheiro da maconha e de repetir a importância do uso da camisinha caso decidissem explorar seus corpos.

Quando Reiju virou para observar qual expressão ele exibia, deparou-se com um Zoro de olhos arregalados parecendo não acreditar no que seus olhos estavam vendo. Ele se aproximou da foto e verificou o máximo de detalhes que conseguiu na imagem que estava um pouco desbotada. O brilho revoltado no olhar, a franja escura sobre um dos olhos dando um ar dramático, a expressão de quem quer ver o mundo em chamas, as roupas escuras ecoando seu possível futuro obscuro. Era como estar vendo a foto de um jovem Sasuke com sobrancelhas enroladinhas.

A risada curta de Reiju lhe trouxe de volta a realidade.

— Pelo nível da sua surpresa, imagino que Sanji não tenha contado sobre o passado rebelde.

Zoro pigarreou e se afastou da parede. Felizmente não disse em voz alta os seus pensamentos, senão tinha certeza que Reiju teria uma imagem enganosa dele. Talvez até achasse, erroneamente, que ele era otaku de anime de ninjas. Algo que ele nunca seria, claro.

— É, ele não me disse. — e nem teria acreditado caso não tivesse visto a prova com os próprios olhos. O atual Sanji sofisticado não dava sinais de ter sido um adolescente difícil. Não que isso o tornasse menos interessante. Era impossível Sanji deixar de ser interessante aos seus olhos.

Reiju conferiu as horas no celular, acrescentando em seguida:

— Já está perto da hora do lanche e nessa casa os horários das refeições são seguidos religiosamente. Vamos continuar.

Eles, então, desceram para o térreo, onde ela terminou de mostrar um escritório cheio de pinturas feitas por Niji na adolescência — que eram realmente incríveis, vale constar — e um cômodo atrás que funcionava como uma academia caseira ou por vezes como estúdio de artes. Depois saíram para ver o pequeno pomar que havia na parte externa aos fundos da casa e seguiram por uma estradinha de pedras que levava ao jardim lateral. Ao passarem por uma casinha de cachorro bem conservada e sem falhas na pintura, mas vazia, Reiju franziu as sobrancelhas parecendo intrigada. Sem ter comentários a fazer, Zoro não deu importância ao fato.

Em certo ponto, após um banco de mármore branco, a estradinha se bifurcava: uma das pontas guiava até a porta-dupla de vidro que era a entrada externa para a sala de estar, enquanto que a outra ponta ia até a beirada de um laguinho artificial de bom tamanho coberto de nenúfares. Aquela parte em especial do jardim parecia ter saído direto do sonho de algum artista impressionista.

Eles pararam a beira do laguinho e Zoro respirou fundo do ar úmido e fresco proporcionado pela água e pelas duas árvores frondosas dos arredores. Seu pequeno passeio pela casa onde Sanji cresceu foi consideravelmente tranquilo e sem pegadinhas inesperadas como a da pimenta.

Foi tudo tão tranquilo que começou a achar que toda a preocupação de Sanji não passava de alguma paranoia familiar. Afinal, eram todos adultos ali, não havia motivos para não se comportarem de acordo com suas idades.

— Sabe, você parece ser uma pessoa decente, Zoro. — comentou ela, ofertando um sorriso amigável. Uma folha levada pelo vento prendeu-se em seus cabelos e ela a retirou sem pressa. — E digo isso tendo como base os outros namorados e namoradas que ele trouxe aqui antes. No entanto, você foi o primeiro que Sanji relutou tanto em trazer. Nossa mãe precisou fazer um pouco de chantagem emocional para você estar aqui hoje.

Algo se moveu dentro da água e Zoro olhou sem muita atenção para os peixinhos laranjas que nadavam tranquilos rente à superfície da água cristalina. Ele sabia não ser o primeiro a ser levado ali, algo em Sanji sempre lhe dera a impressão dele ter sido um belo Don Juan quando mais novo, mas era o primeiro que demorou tanto a ser levado? Será que todos tinham passado pelos testes dos irmãos Vinsmoke? Isso é, caso esses testes de fato existissem...

Zoro cogitava perguntar mais sobre o tema, mas interrompeu-se ao achar ter ouvido um rosnado baixo vindo de trás de si. Virou o rosto apenas a tempo de ver um cão imenso de pelagem preta e cinza correr a toda velocidade em sua direção, enquanto rosnava perigosamente. Quando deu por si, estava caindo dentro do laguinho graças ao impacto das patas do cachorro em suas costas.

Risadas explodiram ali perto no momento em que Zoro se ergueu completamente encharcado e com flores de lótus penduras pela roupa. Tanto ele quanto Reiju dardejaram com o olhar na direção dos dois irmãos que riam sem controle: Niji, o irmão de óculos de nadador, e Yonji, o irmão musculoso de regata. O cão, agachado como se estivesse prestes a atacar, continuava próximo do lago exibindo os dentes e rosnando baixo para a única pessoa que não era um membro da família Vinsmoke.

Com a paciência chegando quase ao fim de modo súbito, Zoro deu apenas um olhar muito severo ao cão enquanto saía de dentro do lago e jogava de volta a planta que ficara em seu braço. O olhar, porém, foi tão implacável na censura de comportamento que o imenso cão se sentou de modo repentino e abaixou as orelhas num semblante tão obediente que nem parecia o mesmo que acabara de lhe jogar dentro do lago. Ou talvez tenha sido o “Quieto” que ele disse num tom baixo e grave para o cão que o fez reagir tão submisso, claramente reconhecendo seu lugar.

As risadas de Niji e Yonji começaram a morrer quando perceberam a inesperada cena. Pouco depois Sora e Sanji apareceram pela porta de vidro, alvoroçados e enxugando as mãos em toalhinhas brancas.

— Quem foi o maldito que soltou Demônio?! Ele odeia visitas! Se Zoro for mordido, eu irei pessoalmente... — Sanji parou e também mirou surpreso o cão que estava sentado ao lado de Zoro sem fazer o menor ruído ou mostrar os dentes. — ... Ele está quieto?

Todos os Vinsmoke presentes — Ichiji tinha ido momentos antes para o escritório e de lá não saiu — adotaram expressões similares de espanto. A primeira a se recompor foi Sora que, é claro, mandou Yonji ceder algumas roupas ao Roronoa já que possuíam semelhanças físicas.

Ainda aturdido pelo que via, Yonji apenas assentiu sem pronunciar uma palavra.

— Demônio só obedece plenamente Ichiji, então você realizou um verdadeiro feito aqui, Zoro. — comentou Sora quando Zoro passou por ela para entrar na casa.

Zoro franziu o cenho. O nome do cachorro era realmente “Demônio”?

 


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