Encontro às Cegas escrita por JosiAne


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Então, apenas uma ideia que tive por esses dias. Sei que Rhesse nunca acontecerá, os personagens infelizmentes não exitem mais na série, mas fico imaginando como seria um encontro deles fora do Med.

Eu deixei de acompanhar a série por um bom tempo já, portanto tudo o que sei sobre a saída do Connor é graças a Reh. Ela me disse para onde ele foi e apesar de ter feito pesquisas não consegui detalhes sobre, bem como não tenho detalhes do destino de Reese, assim nesta fic Connor está na Clinica Mayor em Rochester, Minnesota e Sarah está no Hospital St. Mary's também em Rochester, Minnesota, lógico que não foi esse o destino original da personagem, portanto para que os dois pudessem se encontrar eu fiz que sim rsrsrsrs.

Boa leitura.



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Sarah aperta as mãos sobre o colo em nervosismo, onde ela estava com a cabeça ao aceitar essa sandice de encontro às cegas? Mas então ele fora tão gentil, tão atencioso... Tão sensível. Todas as confidências que ele fez, segredos que nunca dividira com mais ninguém e como ele a ouvira, no sentido figurativo da palavra é claro, e a entendera.

Foi Missy quem teve a ideia, no início ela descartou e disse a colega que ela estava louca se achava que ela, Sarah, se prestaria ao papel de procurar um companheiro em um site de relacionamento.

— Você não precisa entrar em um namoro Sarah. – Missy esclareceu – há diversos tipos de relações sociais que podemos encontrar em plataformas de relacionamento, ele ou ela se for de sua preferência, pode ser um amigo, um confidente? – a mulher concluiu com um levantar de sobrancelha.

Logo ela percebeu que a ideia não era tão ruim. Ela não estava mais aguentando a solidão que sentia toda vez que chegava em casa e não tinha ninguém para conversar, seu colegas do St. Mary’s eram só isso, colegas, como no Med e depois no Baylor, ela não fez amigos de verdade, eles até tentavam a enturmar e ela tentava se deixar enturmar, eles saiam de vez em quando para uma bebida após um turno difícil, ela ria e até fazia eles rirem, mas nunca sentiu a conexão que ela sempre desejou em uma amizade. Talvez o problema fosse com ela, sempre insegura, com medo de desapontar e se desapontar. Ela não tinha certeza, a única certeza é que ela estava cansada dessa vida solitária que a alcançou assim que entrara na vida adulta. Ser adulto é um saco.  

Assim, em duas semanas ela estava preenchendo seu perfil no site sugerido por Missy, a vantagem que ela não precisava necessariamente adicionar uma foto, poderia ser anônima. Ninguém irá saber e se ninguém sabe, não há questionamentos. Disse a si mesma ao concluir o envio dos dados.

Três dias depois ela já tinha esquecido o site quando recebeu a primeira mensagem. O cara era um idiota, o convite grosseiro de um encontro para uma noite de sexo a deixando enervada. Não pensou duas vezes antes de bloqueá-lo. Nos próximos sete dias não foi diferente e ela quase apagou a conta ultrajada com tantos convites para sexo casual, será que os homens não pensavam em outra coisa? Mas então ele apareceu.

 Dom.

Um nome sexy e forte como o dono. Ela sabia de imediato que esse não o era verdadeiro nome dele e ela aceitou de bom grado o desejo de anonimato. No início ele era misterioso e de poucas palavras, logo ela se via ansiosa para chegar em casa e falar com ele e em poucos dias ela se viu entrando a madrugada em longas conversas. Eles sempre se perdiam nas conversas vendo o tempo passar. E aqui estava ela há vinte minutos esperando por ele, foi ideia dele o encontro, ela quase dissera não, o medo de estragar a amizade quando ele finalmente a visse quase a fazendo perder a oportunidade.

Tudo o que posso pensar durante o dia é que chegue logo a noite e eu possa falar com você.” ele disse uma noite.

“Vamos ultrapassar a linha do conforto.” ele usou para justificar querer encontrar com ela.

“Eu quero te conhecer de verdade, toda você.” ela não pode dizer não.

“Jeans escuro e camisa manga três quartos também escura e você?” foi a resposta quando ele perguntou como ela poderia ser reconhecida.

“Eu vou te encontrar.”

Ele tem alguma deficiência física? Se perguntou quando ele não deu descrição. Bem não seria um problema. Agora ela estava começando a achar que não foi uma boa ideia. E se ele fosse um predador sexual? Um assassino? Ela descartou a ideia já que ele sugeriu um lugar público. Talvez ele fosse ela? Não era um problema, ela entrou nessa em busca mais de uma amizade apesar de mesmo sem ter visto o rosto dele - por que ela tem noventa e nove por cento de certeza que é ele - ela acabou de apaixonando e ela ficaria desapontada se ele fosse ela.

— Reese? – ela se assusta ao ouvir a voz grossa, voz que não ouvia há quase dois anos.

— Doutor Rhodes? – indaga surpresa.

— Desculpe, eu vi você aqui já tem um tempo, está esperando alguém?

— Bem... Ãh... Na verdade estou. – titubeia, não tendo mais certeza se seu encontro apareceria, trinta minutos depois do combinado.

— Posso me sentar? Só até ele chegar. – ela lhe lança um olhar desconfiado quando ele diz com tanta certeza ele e antes que ela possa responder ele está sentando.

Ela apenas o encara enquanto ele chama o garçom.

— Um Montalcino dois mil e doze, por favor. – pede com naturalidade e ela o olha aturdida – Tudo bem? – se volta pra ela com um sorriso e ela olha para os lados não entendendo nada, se demorando a responder – Se eu estiver incomodando posso sair.

— Não, tudo bem e sim estou bem e o senhor? – ela geme interiormente com a formalidade, quase quatro anos como médica e ela ainda não perdeu o costume de tratar os médicos mais antigos com tanta formalidade.

— Vamos esquecer o senhor, sim. – sugere no momento em que o sommelier aparece com o vinho.

Connor testa o vinho dando mostra de  saber o que está fazendo – Perfeito! – aprova e acena para o homem os servir – Eu confesso que estou surpreso em encontrá-la aqui. – ela relaxa em sua cadeira, por um momento achou que ele fosse Dom, seria o eufemismo do século ela encontrar logo Connor Rhodes em uma site de relacionamento, mas claro que ele não precisaria disso, basta olhar para o homem.

— E eu. – ela responde e toma um gole do vinho – Boa escolha. – ele sorrir satisfeito.

— Então... Como estão indo as coisas no St. Mary's? – ela estreita os olhos novamente desconfiada.

— Como você sabe...

— Como eu sei que está residindo no St. Mary's? – afirma de modo casual – No nosso meio nada é segredo Sarah, já deveria saber disso, mas sendo direto, eu soube quando ainda estava no Med.

Sarah fez as contas mentalmente, ela saíra do Med há dois anos e meio, Connor há um ano, e há seis meses ela mudara para Minnesota, não teria como ele ter essa informação no Med.

— No Med hem, eu só mudei para Rochester há seis meses, você saiu de lá há um ano. – ela sorrir para si mesma quando ele vacila no sorriso.

— Ãh... Acho que me enganei então. – ele quase parece constrangido, ela deixa passar, não faria diferença onde ele ficou sabendo.

— Bem, doutor Rhodes – ele a olha reprovador, mas ela não dá atenção – Foi ótimo lhe rever, mas – olha para as horas no celular – a pessoa que estava esperando claramente não vem. – levanta de cabeça baixa tentando não mostrar a decepção.

— Espera – segura-a pelo pulso – não vá ainda, eu ia jantar sozinho, seu encontro não vem, vamos fazer valer a pena. – ela morde o lábio cogitando aceitar a oferta.

Ela olha para aqueles olhos azuis que a olham de volta com  tanta intensidade – Vamos nos conhecer de verdade. – ela quase salta para trás com as palavras – Mesmo que seja apenas por uma noite. – e ela se decide.

Não foi constrangedor como ela pensou que seria.  Logo ela estava falando sobre a mudança de hospital, a segunda em menos de três anos.

— Foi inesperado, Amanda recebeu um convite irrecusável, eu estava preparada para passar por um novo tutor quando declarou que eu viria com ela, uma surpresa, mas não poderia recusar com ela me dando tanto crédito.

— Que você merece sem dúvidas.

— Obrigada. – agradece tentando não parecer envergonhada com o elogio, receber elogios de Connor Rhodes ainda a faz se sentir uma garotinha – E você como tem se saído.

— Posso dizer que em fim me sinto em casa. – assume com reverência.

— Pensei que Chicago sempre fosse a sua casa.

— Também pensava assim, mas... – se inclina sobre a mesa olhando-a mais de perto – Não foram os melhores momentos da minha vida. – se recosta novamente no encosto da cadeira levando à boca a taça de vinho. Ela não diz nada, apenas espera pacientemente que ele continue – Nem antes e nem depois. – ele não precisa elaborar para ela saber que está falando do tempo fora do país.

— Está sendo um ano de autodescoberta. – continua e ela nota o olhar perdido, ele está divagando e ela gosta de ouvir – Eu voltei a me sentir livre, longe de toda aquela carga negativa, voltei para Chicago pensando em me reestabelecer, mas não foi nada como planejado – ele volta o olhar pra ela – Eu finalmente me dei conta dos relacionamentos tóxicos nos quais entrei.

— E o que você tira disso? – ela nem pisca antes de perguntar, ele sorrir com malícia.

— Estamos em uma consulta agora, estamos? – diz e ela abre a boca em choque antes de começar a gargalhar quando se dá conta que ele está brincando – Com sinceridade? – declara ficando sério novamente – Aprendi que não preciso depender do afeto de ninguém para me sentir bem comigo mesmo, que posso escolher a mim mesmo sem ser egoísta.

— Bom. – assente fascinada com o discurso eloquente dele e pensando nela mesma, em como foi difícil aprender essa dura lição.

Ela sempre viveu em função de agradar os outros com medo de não ser aceita, e só depois de Joey e ela perder a chance de fazer algo que lhe proporcionava verdadeira satisfação ela aprendeu essa lição, e quando ela achava que tudo estava bem sua vida passa por uma nova turbulência culminando na decisão de se afastar do ambiente que estava deteriorando sua alma. Ela percebe que tem mais em comum com Connor do que imaginava.

— Sarah? – Connor chama a atenção.

— Desculpe, pode repetir. – pede ao se dar conta que se perdeu em pensamentos.

— Eu fiz a sugestão de irmos pro bar, se estiver tudo bem. – ele inclina a cabeça e ela tem o vislumbre de um menino carente.

— Eu adoraria.

A conversa flui para assuntos mais leves e Sarah conta como é sua rotina e os planos de permanecer no St. Mary's, como conseguiu se adaptar rápido a cidade e ao hospital. Connor admite que as vezes sente falta dos colegas do Med, mas que não tem qualquer interesse em retornar, mesmo que houvesse a chance, e que ainda não conseguiu se aproximar de qualquer colega, a experiência passada o deixando mais cauteloso. Ele nota que ela está na cidade há seis meses, trabalhando tão perto e mesmo assim essa a primeira vez que se encontram, ela brinca sobre ser antissocial e suas desvantagens.

Quase duas horas depois eles ainda estão no restaurante e só percebem o tardio da hora quando Sarah inadvertidamente começa a bocejar.

— Desculpe, o peso da semana tá começando a fazer efeito.

— Claro, de qualquer forma nós somos os últimos – ele se aproxima para sussurrar, uma mão em concha ao redor da boca – eles já devem estar querendo nos expulsar. – os dois acabam rindo com Connor quase caindo da banqueta – Ops! Vamos, vamos lá antes que eu me envergonhe aqui.

~~

Trinta minutos depois e ela entra no próprio apartamento ainda com um largo sorriso no rosto, a noite que parecia ter sido arruinada pela ausência de Dom, foi muito mais que satisfatória após encontrar com Connor. Ela nunca pensou que passaria horas tão agradáveis com homem. Ela vai dormir satisfeita.

No dia seguinte ela acorda com o som de mensagem no celular, fica surpresa ao notar que é de Dom e que ela nem se dera ao trabalho de verificar na noite anterior se ele havia enviado alguma explicação. Ele está se desculpando pela ausência e que tivera um contratempo de última hora no trabalho, ficou tão tarde que não quis incomodar. Ela franze a testa, não era incomum ele ter que ficar até mais tarde no trabalho, no entanto, em todos esses meses se falando ele nunca ficou uma noite sem mandar pelo menos um boa noite.

— Estranho. – ele estaria envergonhado por furar com ela? Ou ele decidiu que não valia a pena conhecê-la pessoalmente? — Não pense nisso Sarah, para tudo há uma primeira, vocês terão outras chances. Além do mais, não foi como se a noite tivesse sido ruim. – morde o lábio inferior lembrando do quão absorvida esteve em admirar a persona de Connor, como ela aproveitou a companhia dele e como ele pareceu tão diferente daquele cara sério e silencioso que ele se tornara ao longo do tempo no Med. Tão diferente de quando chegou. – E aqui está aquele cara novamente. É melhor não pensar mais nisso – se repreende ao entrar no carro – foi apenas uma noite e provavelmente nem se verão mais.

Como ela estava enganada, ela percebe quando ao terminar uma sessão ela dá de cara com ele.

— Connor! – não consegue esconder a surpresa.

— Oi, tem alguns minutos? – ele indaga parecendo ansioso.

— Claro, eh... Tem um café em frente ao prédio. – ele assente e a segue.

Todo o caminho eles fazem em silêncio e ela se pergunta o que há de errado com ele. Ela deveria ter convidado para sua sala? Ele estava atrás da médica ou de uma conversa entre colegas, talvez amigos? De repente ela se sente ansiosa e curiosa e sem saber como agir enfia as mãos nos bolsos do jaleco insegura se deve falar algo ou esperar que ele dê a primeira palavra. Ele acaba com sua dúvida quando começa a falar assim que sentam à mesa.

— Preciso confessar uma coisa. – ele é direto, umedecendo os lábios ele a prende com o olhar e ela não é capaz de desviar os olhos de sua boca, ela engole a seco, subitamente nervosa – Jane. – com uma única palavra ele a desestabiliza.

Jane. Como ele sabe? Ela não contou a ninguém sobre o site, e não estava terrivelmente bêbada para deixar escapar seu pequeno segredo. E por que ele está trazendo esse nome agora. De repente a percepção chega ela. Connor é Dom. O primeiro instinto é se afastar dele. Decepção e raiva tomando conta de si.

— Como você pode? – exige entredentes.

— Eu... Desculpe.

— Eu não... – respira fundo – Qual é o propósito disso, se você e Dom são a mesma pessoa por que fingir?

— Não era essa a intenção... – ele tenta segurar a mão por cima da mesma, mas ela afasta como se estivesse queimando – se me permite explicar – ela balança a cabeça em sinal de estar ouvindo –, eu de alguma forma já sabia que era você e quando sugeri o encontro eu queria tirar logo essa dúvida e acabar com isso.

— Então você planejava se afastar.

— Não! Quer dizer, eu não sei. Eu não pensei nisso, eu só queria ter certeza e então quando você entrou foi um golpe, admito, que quase ia embora. – a olha apreensivo ao que ela o encara em choque – Por favor, não pense que o problema era você, eu saí de Chicago justamente para me afastar de tudo que lembrasse tudo o que de ruim passei lá, principalmente no Med, aproximar-me de você naquele momento pareceu ser uma tortura auto imposta, mas então eu lembrei dos meses que passamos nos comunicando, como era bom poder falar com você, a pessoa maravilhosa que é e você nem sabia que era eu e percebi que não poderia fazer isso com você, não podia deixá-la lá esperando.

— Ainda não explica por que fingir.

— A intenção era falar a verdade, mas eu apenas não sabia como. – ela o observa, a angústia estampada em seu olhar, por um momento ela tem vontade de apenas dizer que está tudo bem e para cada um seguir seu caminho, mas ela apenas não consegue, está sendo difícil entender o que aparentemente nem ele entende, ela não consegue entender o motivo para ele passar horas na companhia dela em momentos agradáveis e não ter dito logo quem ele era, não depois dela ter se aberto tanto a ele nos últimos meses.

Ela se sente traída e a traição dói.

— Não faz sentindo Connor...

— Eu sei que não, e é por isso que estou aqui agora, eu fui um tolo e quero me redimir por isso, por favor, Sarah, me de uma chance? – ele pega a mão dela por cima da mesa e dessa vez ela não a afasta. Ela está começando a entender a hesitação dele, por ela quebraria qualquer vínculo que pudesse ter com Chicago e o Med.

— Mesmo sabendo quem eu sou ainda quer continuar com... Com... – se atrapalha sem saber o que eles são. – Isso. – conclui apontando dela para ele.

— Se você permitir, sim. – ele respira fundo e quando ele a olha novamente percebe que parece mais confiante – Eu não só me apeguei a você, em falar com você, eu inadvertidamente me apaixonei – confessa e ela paralisa –, eu sei que parece loucura, eu nem planejava isso. Só entrei nessa por que estava solitário...

— Não diga mais nada. – o corta, ela precisa fazer ele parar ou vai acabar se envergonhando na frente dele ao se declarar por que aconteceu exatamente o mesmo com ela – O que você fez foi inesperado e me magoou, mas – e aqui ela sorrir – eu posso perdoar.

— Mesmo? – questiona ansioso.

— Se o que você diz é verdade. Está realmente...

— Apaixonado? Perdidamente.

— Eu... Uau! – exclama caindo a ficha finalmente – Uau!

— É, uau! – Connor repete lambendo o lábio inferior e ela tem vontade de atacá-lo ali mesmo.

Ela abre a boca para dizer algo, qualquer coisa que quebre a tensão que se formou quando o som do page a alerta de que precisam dela na emergência – Preciso ir agora. – diz levantando e ficando ao lado da mesa, ele fazendo o mesmo.

— Claro, mas antes... – ele se corta puxando-a para si, seus lábios atacando os dela e sem perder tempo ela responde abrindo a boca, saboreando o gosto dele. Suas pernas ficam fracas com como tão bom é beija-lo e ela se apoia em seus ombros e ele aperta-a a cintura fazendo-a ofegar em sua boca. Ela quase esquece o que pretendia fazer quando o bip do page a traz de volta a realidade e ela se afasta, ofegante – Me chama quando sair daqui. – ela acena, sem fala e ele se afasta.

Ela balança a cabeça clareando as ideias e ele sorrir. Ela sorrir e antes de finalmente ir da um selinho nele.

— Até.

Ela poderia ter dito a ele que se apaixonou também, mas deixá-lo esperando um pouquinho é o castigo por ter mentido pra ela. Ela sorrir maliciosamente. Vai ser tão divertido!


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Notas finais do capítulo

Se puder, dê sua opinião :)



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