Porto Seguro escrita por Ero Hime


Capítulo 6
VI. É inevitável que [...]


Notas iniciais do capítulo

ok último de hoje espero que estejam satisfeitos



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Itachi fitou seus olhos, sorrindo sem conseguir se conter.

— É inevitável que pense assim, agora. – beijou o alto de sua testa – Mas, um dia, acordará e perceber que não sou o que você quer.

— O que? – Hinata apoiou-se na cama, incrédula – Jamais diga isso! Eu te amo, Itachi. Achei que estivesse claro. – seu rosto se converteu em uma careta emburrada, e, novamente, ele foi detido por aquela mulher.

Itachi tentava se preparar para o dia em que Hinata lhe deixaria; inclusive, incentivava que fosse o quanto antes. Ele não se importaria de ter o coração partido por ela. Contudo, não seria capaz de torná-la infeliz.

Ainda que, por um absurdo do destino, ela o amasse na mesma intensidade que ele a amava, ainda havia Hiashi. O magnata Hyuuga morreria; melhor, mataria, antes de casar sua filha com alguém menos que um herdeiro multibilionário aliado nos negócios.

Itachi era somente o segurança da família. Pior, fazia parte da equipe há anos. No mínimo, imaginaria que ele havia roubado a inocência da primogênita; adiantaria dizer que foi Hinata quem o seduziu? Ela era uma jovem muito persistente, disfarçada de anjo de bochechas coradas.

— Por que está pensando nessas coisas enquanto estamos juntos, depois de tanto tempo? – reclamou. Na cama, e em todos os aspectos, Hinata possui seu corpo, sua mente e seu coração.

— É inevitável. – deu de ombros, apertando sua cintura junto de seu abdômen – Sabe que tenho pouco a oferecer, hime.

— Não quero nada além do que tenho. – inclinou-se, captando seus lábios de maneira suave – Não ligo para mais ninguém.

— Veremos quando seu pai quiser expulsar a nós dois. – riu, dessa vez mais bem-humorado. Era esse o efeito de Hinata sobre ele – Além disso, nada impede que conheça um homem mais interessante, mais novo, na faculdade.

— Você tem sérios problemas com a idade, sabia? – ela zombou.

Itachi revirou os olhos, rolando o próprio corpo para jogá-la sob o colchão, pairando seu peso acima de suas curvas. Hinata soltou um gritinho, que foi prontamente abafado pelo beijo. Puxou o pescoço, entrelaçando os dedos no cabelo que escapava do elástico.

— Para alguém tão tímida, você está muito engraçada. – soprou, os lábios quase colados.

— Senti muito sua falta. – a fala, mesmo informal, demonstrava todo o aperto da garganta.

Itachi engoliu em seco, voltando a deitar de costas e puxando Hinata para cima de seu próprio corpo, apertando-a com força.

— Não posso prometer que vou deixar essa vida, porque é quem sou. Mas prometo ficar tão perto quanto possível.

— Não quero que saía de novo. Acabou de voltar. – reclamou. Itachi ponderou se estava deixando-a mimada.

— Alguém precisa zelar pela segurança da família Hyuuga. – retrucou, com um meio sorriso.

Hinata revirou os olhos perolados, inclinando-se para beijá-lo sem responder. Cada toque jamais seria suficiente para eles. As madrugadas eram infinitas, e, quando o sol raiava, Itachi saía pela varanda, como um mero adolescente praticando um crime.

Sentia que estava se tornando desleixado; não demoraria para serem pegos. Mas, quando estavam juntos, ele realmente não se importava.


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