Porto Seguro escrita por Ero Hime


Capítulo 1
I. Quando mais perto, mais forte


Notas iniciais do capítulo

"Nossa Mayara mas você tá postando MAIS UMA fic sem terminar nenhuma das outras?" sim
Eu não resisto a um bom desafio, ainda mais podendo desenvolver esse crack ship LINDO E CHEIROSO QUE EU AMO TANTO
Todas as regras estão definidas no grupo Naruto Shippers, do Facebook, mas consiste em um capítulo por dia, por 10 dias, com os temas divulgados, em até 500 palavras
Enquanto isso ME PERDOEM EU JURO QUE VOU ATUALIZAR AS OUTRAS E TERMINAR TODAS AS MINHAS FICS EU SOU UMA PESSIMA AUTORA
É isto aproveitem ItaHina casal poderosíssimo



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Itachi suspirou enquanto afrouxava a gravata. Apoiado contra o braço do sofá, tentava fazer com que seus músculos relaxassem; contudo, quanto mais se esforçava, mais difícil era de esquecer. Com a mente trabalhando incansavelmente, não viu outra opção senão buscar um cigarro no bolso traseiro, em um maço quase inexistente. Acendeu e tragou profundamente, expelindo a fumaça mal-cheirosa enquanto saboreava a inércia proporcionada pela nicotina.

Imaginou o que ela diria se o visse fumando; odiava o cheiro ocre da substância.

Pensar nela fez seu coração falhar mais uma batida. Os últimos dias foram inescrupulosamente torturantes. O tempo era um carrasco severo, e ele sentia-se como o mais odiado dos prisioneiros.

Como chefe da equipe de segurança do magnata Hyuuga, não tinha como negar realizar quaisquer serviços para o patriarca, ainda que significasse se instalar em uma pensão barata, escura o suficiente para disfarçar sua presente, mas não o bastante para fazer com que as luzes da cidade o deixassem dormir.

Em um bairro afastado e esquecido por Deus, Itachi tentava descansar depois de cumprir sua missão, mas sentia-se fraco. Estava longe há três dias, agora; era como se cada uma de suas células clamasse por ela.

Sentir a maciez de sua pele. O aroma adocicado do perfume quase infantil que ela insistia em usar depois do banho. O sabonete de frésias que inebriava seu nariz. Vê-la corar nas bochechas a cada brincadeira maliciosa e sorriso torto que ele deixava escapar.

Itachi sentia-se perdido quando estava longe. Quando mais perto, mais forte. Era por isso que era o melhor. Porque estava próximo a ela.

Como chefe da segurança de Hiashi Hyuuga, Itachi era pessoalmente encarregada de cuidar da herdeira do império de ações multibilionárias, empresas fantasmas, corretoras imobiliárias e negócios obscuros que ela saberia da existência quando chegasse a hora. Hiashi era um homem implacável, e foi dessa maneira que se tornou tão poderoso; e homens poderosos atraíam inimigos poderosos.

Desde muito nova, ela sempre esteve sob seus cuidados. Agora, mais velha, Hiashi não tinha problemas em deixá-la sob a proteção de seguranças estritamente treinados e confiáveis, e mandar Itachi terminar seus serviços sujos.

Mas ele estava errado. Itachi jamais conseguiria ser o melhor, o mais forte ou o mais eficiente se não estivesse perto dela.

Sua princesa. Sua hime.

Era um amor proibido, sabia. Se, porventura do destino ou acaso dos deuses, alguém da família principal viesse a descobrir, ele seria executado da forma mais cruel e fria possível; bem como fez com tantos funcionários que traíram a confiança do Hyuuga.

Contudo, quando percebeu, já era tarde demais. Estava atado. Permanentemente ligado a ela.

Voltou a se levantar do braço do sofá, derrubando cinzas sobre o chão de madeira apodrecida. Embora fisicamente exausto, não conseguiria fazer sua mente descansar. Voltaria naquela mesma noite. Chegaria pela madrugada, e não perderia sequer mais um minuto.

Só havia uma maneira de recuperar suas forças, e era através dos braços delicados e do torso quente da primogênita dos Hyuuga.

Itachi precisava apenas de Hinata.


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