Ja tínhamos voltado das férias. Estava cada dia mais próxima da terceira tarefa.
Estava mais que preocupada com o que poderia acontecer.
Estiquei minhas costas ao mesmo tempo que Madame Pince me colocava para fora da biblioteca. Caminhei de volta aos corredores. Kate e Charlotte já tinham subido para o Salão comunal. Só eu tinha ficado para trás.
Ainda não acredito que estava fazendo um trabalho na biblioteca ate aquela hora.
Dobrei um corredor e encontrei Harry que parecia assustado.
— Harry?
— Preciso falar com Dumbledore. Sr. Crouch apareceu na floresta.
— O que?
— Vamos. - Ele agarrou meu pulso e me fez correr ate uma gárgula enorme. - Soubert de limão.
A gárgula não se mexeu.
— Tem certeza que é essa senha? - Perguntei.
— Não. - Harry respondeu e eu bufei. - Mexa-se! Anda! - A gárgula não se mexeu então Harry agarrou meu pulso me forçando acompanha-lo em uma corrida louca em direção as escadas.
— Potter! - Snape gritou e Harry derrapou quase me derrubando.
Me firmei nos pês e olhei para Snape que estava se aproximando. Com tantos professores tínhamos que encontrar logo ele?
— Que é que você esta fazendo aqui Potter?
— Preciso ver o professor Dumbledore! - Ele correu ate Snape. - É o Sr Crouch... Ele acabou de aparecer... Esta na floresta... Esta pedindo...
— Que tolice é essa? Do que é que você esta falando?
— O senhor Crouch. - Harry gritou. - Do Ministério! Ele esta doente ou outra coisa qualquer esta na floresta quer ver Dumbledore! Me diga qual é senha para entrar...
— O diretor esta ocupado Potter!
— Tenho que informar Dumbledore!
— Você não escutou o que disse Potter?
— Olhe Crouch não esta bem... Ele esta... Ele esta delirando... Diz que precisa prevenir...
A parede de pedra atrás de Snape se abriu e Dumbledore apareceu.
— Algum problema?
— Professor! - Harry falou. - O senhor Crouch esta aqui. Esta na floresta, diz que quer falar com o senhor!
— Leve-me ate lá. - Eles vieram ate a mim e começamos a descer as escadas correndo. - Que foi que o senhor Crouch disse Harry?
— Disse que quer prevenir o senhor... Disse que fez uma coisa terrível... Mencionou o filho e Berta Jorkins. E... E Voldemort. Alguma coisa sobre Voldemort estar ficando mais forte...
— De fato. - Saímos do castelo.
— Ele não esta agindo normalmente. Parece que não sabe onde esta. Fala o tempo todo como se achasse que Percy Weasley esta lá e depois muda e diz que precisa ver o senhor. Deixei-o com Vitor Krum.
— Deixou? - Dumbledore aumentou o passo e eu comecei a correr sem saber qual a direção certa. - Você sabe se mais alguém viu o senhor Crouch?
— Não. Vitor e eu estávamos conversando, o senhor Bagman tinha acabado de nos falar sobre a terceira tarefa. Ficamos para trás e então vimos o senhor Crouch saindo da floresta...
— Onde é que eles estão?
— Ali na frente! - Entramos na floresta. - Vitor? - Nenhum sinal deles. - Deixei os aqui! Decididamente estavam em algum lugar por aqui.
— Lumus. - Dumbledore falou iluminando o lugar ate encontrarmos Vitor caído no chão.
— Vitor! - Praticamente gritei deixando minhas coisas caírem no chão e corri ate ele. - Vitor.
— Estuporado! - Dumbledore falou e eu segurei o rosto de Vitor.
— O senhor quer que eu vá buscar alguém? - Harry perguntou. - Madame Pomfrey?
— Não! Fique aqui e você Stephanie se afaste. -  Me afastei obedecendo ele. - Enervate! - Vitor abriu os olhos e tentou sentar, mas eu o empurrei para ficar deitado.
— Me atacou! O velho doido me atacou! Eu estava olhando parra os lados parra verr onde Potterr tinha ido e ele me atacou pelas costas.
— Fique deitado um pouco!
— Spphanie. - Ele murmurou me encarando surpreso por eu estar ali.
— Oi. Esta tudo bem. - Falei empurrando seu cabelo para sair da testa dele. - Vai passar.
Ouvimos passos e logo Hagrid apareceu com um arco e Canino logo atrás.
— Professor Dumbledore. - Ele arregalou os olhos. - Harry? Steph? O que diabos...
— Hagrid preciso que você vá buscar o Professor Karkarrof. O aluno dele foi atacado. Quando terminar por favor alerte o professor Moody...
— Não é necessário, Dumbledore. - Moody falou aparecendo entre as arvores. - Já estou aqui. - Ele mancou ate nós. - Porcaria de perna! Teria chegado mais rápido... Que foi que houve? Snape me disse alguma coisa sobre Crouch...
— Crouch? - Hagrid perguntou.
— Karkarrof por favor Hagrid. - Dumbledore falou.
— Ah sim, certo professor.
— Não sei onde foi parar Barto Crouch. - Dumbledore falou. - Mas é essencial que o encontremos.
— Já estou indo. - Moody puxou a varina e sumiu na floresta.
Vitor sentou com a minha ajuda e esfregou a cabeça, ele mantinha os olhos em mim enquanto eu olhava sua cabeça vendo se tinha algum machucado. Estávamos próximos.
— Que é isso? - Karkarrof perguntou quando chegou com Hagrid e Canino. - O que esta acontecendo?
— Fui atacado! - Vitor respondeu. - O senhorr Crrouch ou que nome tenha...
— Crouch o atacou? Crouch atacou você? O juiz do tribruxo?
— Igor! - Dumbledore falou.
— Traição! - Ele gritou. - É uma conspiração! Você seu Ministro da Magia me atraíram ate aqui sobre falsos pretextos Dumbledore! Isso não é uma competição honesta! Primeiro você sorrateiramente inscreve Potter no torneio, embora ele seja menor de idade! Agora um dos seus amigos do Ministério tenta colocar meu Campeão fora de ação! Estou farejando falsidade e corrupção nesse torneio e você Dumbledore você vem com essa conversa de estreitar vínculos entre os bruxos estrangeiros, de refazer velhos laços, de esquecer as velhas diferenças, isto é o que eu penso de você! - Ele cuspiu nos pés de Dumbledore.
Hagrid agarrou Karkarrof o erguendo do chão e o empresou em uma arvore.
— Peça desculpas. - Hagrid mandou enquanto Karkarrof se debatia.
— Hagrid não! - Dumbledore falou e Hagrid o soltou no chão. - Tenha a bondade de acompanhar Harry e Stephanie ate o castelo Hagrid.
— Talvez seja melhor eu ficar aqui diretor...
— Você vai levar Harry e Stephanie de volta ao castelo Hagrid. - Dumbledore resmungou. - Leve-o direto a Torre da Grifinória! E querem que os dois fiquem lá! Qualquer coisa que queira fazer, corujas que quer despachar, pode esperar ate amanha de manhã, estão me entendendo bem?
— Hum sim senhor! - Harry falou e eu assenti.
— Vou deixar Canino com o senhor professor. - Hagrid falou. - Parado Canino! Vamos, Harry, Stephanie.
Virei para Vitor que estava me encarando.
— Poa noite. - Ele murmurou e eu assenti.
Levantei e caminhei ate minhas coisas jogadas no chão. As juntei e segui Harry e Hagrid.
— Como é que ele se atreve. - Hagrid resmungava enquanto caminhávamos. - Como é que ele se atreve a acusar Dumbledore! Como se Dumbledore fosse capaz disso! Como se Dumbledore quisesse que você participasse do torneio para começar. Preocupado! Não me lembro de ter visto Dumbledore tão preocupado do que tem estado ultimamente. E vocês! - Ele nos encarou. - Que é que vocês estavam fazendo andando por ai com esse desgraçado do Krum? Ele é aluno de Durmstrang, meninos! Podia ter azarado vocês ali mesmo não podia? Será que Moody não lhes ensinou nada? Imagina deixar ele afastar vocês dos outros...
— Eu não estava com eles na floresta! - Falei não gostando do rumo daquela conversa. - Harry me encontrou no corredor enquanto procurava Dumbledore eu só os segui ate aqui depois.
— Krum é legal! - Harry falou e eu assenti. - Ele não estava tentando me azarar só queria conversar comigo sobre a Mione...
Ok eu não precisava saber dessa informação. Agi como uma idiota na floresta minutos atrás.
— Vou ter uma conversinha com ela. - Subimos os degraus do castelo. - Quanto menos vocês tiverem contato com esses estrangeiros, melhor vão ficar. Não se pode confiar em nenhum deles.
— Você parece que esta se dando muito bem com Madame Maxime. - Harry retrucou.
— Não fale dela comigo! Agora já sei quem ela é. tentado voltar as minhas boas graças para eu contar a ela qual vai ser a terceira tarefa. Ah! Não se pode confiar em nenhum deles!
Quando chegamos em frente o quadro da Mulher-Gorda ele se despediu e voltou a descer as escadas.
Harry me encarou.
— Isso que é dor de cotovelo. - Resmunguei depois encarei Harry. - Vamos logo para contar a eles o que aconteceu. Precisamos da cabeça de Charlotte e de Hermione para decifrar o que acabou de acontecer na floresta!
Ele assentiu e entramos no salão comunal.