Essência escrita por Finholdt


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Quando a @DK-Alves me marcou nessa tag (DE NOVO!), no minuto que eu vi o tema pensei CHEGOU MEU MOMENTO DE ESCREVER PRA ZOOTOPIA, mas infelizmente o Spirit baniu a categoria. Passei algumas horas pensando NO QUE MAIS eu poderia escrever com esse tema quando DE REPENTE me veio um estalo. MAS É CLARO!

Espero que gostem~



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Três anos.

Já fazia três anos desde que Kagome havia voltado para o mundo dela. Desde então, Inuyasha vivia um dia após o outro apenas... Existindo. Ele ajudava com os pirralhos de Miroku e Sango, enchia o saco, e protegia o vilarejo onde ele e Kagome haviam se conhecido, tanto tempo atrás.

A parte mais irritante da saudade, Inuyasha concluiu, era que havia absolutamente nada restante dela ali, além das memórias. E, tudo bem, ele era hanyou que viveria por muitos anos, mas a perspectiva de ter mais centenas de anos com nada dela era simplesmente dolorosa demais.

Por isso quando Inuyasha sentiu aquele aroma, foi como se o mundo inteiro tivesse parado. Por um segundo inteiro, o hanyou sentiu como se o seu coração fosse explodir do peito com toda a saudade acumulada. Não podia ser, simplesmente não podia. Mas e se...

Ele tinha que conferir. Sem pensar duas vezes, tirou os fedelhos de Miroku e Sango de cima de si e simplesmente correu até o Poço de Ossos. Correu até onde aquela doce, doce fragrância vinha.

Esse cheiro...

De frente para o poço, Inuyasha hesitou por um milésimo de segundo. Então, como milhares de vezes antes, estendeu o braço para dentro. Ele ofegou quando uma mão delicada o agarrou de voltar e puxou. Kagome!

Quando ele a viu, um pouco mais velha e madura, InuYasha mal pode acreditar em seus olhos.

— Inuyasha, me desculpa. Você estava me esperando?

— Kago- — Ele mal conseguia falar o nome dela. — Sua idiota! Que diabo você esteve fazendo?

Então a abraçou, porque isso... Isso era tudo o que ele queria. A segurar de volta nos seus braços e respirar fundo o cheiro que apenas a sua Kagome tinha.

E é claro que como tudo que é bom dura pouco, logo os amigos deles chegaram, gritando pelo nome de Kagome, quase tão felizes ao vê-la quanto ele. Quase.

[...]

Nos primeiros dias, Inuyasha simplesmente não conseguia larga-la. Só quando ele absolutamente precisava, e ainda assim, ele fazia questão de estar sempre perto. O mundo dele não era seguro como o dela era, e Inuyasha jamais vai deixar de ser grato por ela ter dado as costas ao próprio mundo para ficar com ele. Eles podem até discutir as vezes como antes, mas esses três anos sem ela foram dolorosos. Ele não vai ser mais um “idiota cabeça-dura imaturo!” com ela.

Ele não conseguia evitar de simplesmente a agarrar e abraçar de vez em quando, o medo de perde-la subitamente de novo era grande demais, era cedo demais.

E, ah, o cheiro dela. De alguma forma conseguiu ficar ainda melhor. Era como se ele não pudesse ter o suficiente. A sorte dele era que Kagome parecia ter sentido tanta saudade quanto ele, nunca reclamando dos súbitos abraços e sempre o apertando de volta, tão forte quanto ele.

Em uma manhã, Inuyasha a cumprimentou novamente com um abraço e não conseguiu evitar de respirar fundo no cabelo dela, como se estivesse memorizando. Kagome deu uma risadinha e seu rosto ficou do tom mais adorável de rosa.

— Sabe, eu não tenho mais os meus perfumes. Um dia desses você vai acabar enjoando do meu cheiro.

— Keh! Impossível. — Ele retrucou, sem pensar duas vezes. — Eu gosto da sua fragrância, sempre gostei. É como uma droga.

Kagome arregalou os olhos, ainda não acostumada com esse novo e ousado Inuyasha. Pfft- como ela era idiota. Bem, tudo bem que ele foi um idiota ainda maior por nunca ter simplesmente falado para ela o que ele sempre pensou, mas Inuyasha não cometeria o mesmo erro. Ele ganhou uma segunda chance com Kagome e ele faria questão de deixar bem claro para ela onde os sentimentos dele estava.

— O seu cheiro é a sua essência. Eu nunca vou enjoar disso, porque eu amo você, Kagome.

Ainda vermelha, Kagome sorriu, satisfeita. Não era a primeira vez que ele dizia isso para ela.

— Eu também amo você. — Então ela deu uma risadinha. — Antes você me chama de bruxa, lembra?

— Ainda não descartei essa teoria. — Ele brincou. — É a única explicação.

— Hummm... Será que eu enfeiticei o meu cheiro para te deixar viciado em mim?

— Eu não ficaria surpreso.

— É mesmo?

— Mas, por favor, nunca me liberte do seu feitiço, bruxa.


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Notas finais do capítulo

Olha só, eu fiquei revendo a cena final do anime pra escrever isso E A MÚSICA DA ENDING ME FAZ CHORAR TODA VEZ, EU T?” SOLUÇANDO IGUAL CRIANÇA FAZ VINTE MINUTOS



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