Uma aventura com Himawari escrita por Caily


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo


Para quem não sabe eu AMO a Himawari e não consigo evitar fazer fics com essa pequena que amo tanto... espero que gostem..

fic no Spirit



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 Pov Himawari

 

—Papai, você tinha muitos amigos na infância? - papai fez uma cara de dor antes de abrir um sorriso.

 

—Claro! - engoliu em seco e me olhou sorrindo.

 

—Quem? - seu sorriso morreu e ele voltou a sorrir.

 

—Ora … -seu sorriso falhou e ele suspirou. - As pessoas não gostavam muito de mim e muitos falavam para os filhos não chegarem perto de mim…

 

—NARUTO! - mamãe gritou da cozinha.

 

—Desculpe amor mas ela está me olhando com a carinha que não consigo mentir para ela! - ele riu e me olhou. - Tio Shikamaru basicamente era meu único amigo mas … - ele suspirou. - ele é mais novo, então 90% do tempo eu estava sozinho, ninguém ligava para mim ou morriam de medo.

 

Mamãe apareceu e colocou a comida na mesa, ela olhava para baixo como se sentisse culpa, ela sorriu triste para mim.

 

—E a mamãe? - ele abriu um sorriso e mamãe também.

 

—Ora nunca te contei como conheci seu pai? - neguei com a cabeça. - Alguns garotos … - ela suspirou. - Estariam zoando dos meus olhos, me amolando…

 

—SEUS OLHOS SÃO LINDOS MAMÃE! - berrei batendo as mãos na mesa e ela suspirou.

 

—Tudo que é diferente pode causar medo, inveja e até raiva nas pessoas meu bem… mas então mesmo sendo péssimo em clones…

 

—Você não conseguia fazer clones? - perguntei pasma olhando para meu pai que deu uma gargalhada.

 

—Eu era PÉSSIMO! - mamãe soltou uma risadinha tampada por sua mão. - Mas eu não gosto de injustiças! Nunca gostei e nunca vou gostar...

 

—Ele foi me defender, tirou a atenção daqueles meninos de mim, mesmo sabendo que apanharia e ser zoado no meu lugar… - ela se abraçou e suspirou. - Bom, comam a comida vai esfriar.

 

—Cadê Boruto? - perguntei olhando para seu lugar na mesa, meus pais se olharam e suspiraram. - Ele ainda está em uma missão? - papai franziu o cenho e olhou para mamãe, ela abaixou a cabeça no mesmo instante.

 

—Sim, vamos dizer que sim meu amor… - papai sorriu e começamos a comer.

 

Me aprontei para dormir e pedi para que papai me colocasse na cama, ele me agarrou e correu para meu quarto, me arremessou na cama e pulou nela em seguida, demos risadas.

 

—Ok, ok, deite querida!

 

—Papai… eram malvados com você ?

 

—Na infância? Sim meu amor … Mas eu nunca deixei me abalar com isso! - dei risada. - é o meu jeito ninja !

 

Me sentei na cama e o abracei, ele me abraçou de volta e beijou o topo da minha cabeça, forcei o abraço e ele riu.

 

—Quer me sufocar?

 

—Não, quero expulsar tudo de ruim de dentro de você papai! - ele abraçou mais forte.

 

—Você não existe Hima! - olhei para cima e lágrimas escorriam por seus olhos, mas ele sorria. - Eu te amo minha filha, muito, muito mesmo!

 

—Também te amo papai! - esfreguei meu rosto em seu peito e voltei a deitar na cama. - Eu te defenderia papai!

 

—Ah eu sei disso e tenho certeza que fariam se arrepender de qualquer coisa! - ele riu e afagou meus cabelos. - Agora, durma !

 

—Vai estar aqui de manhã? - perguntei fechando os olhos.

 

—Vou sim… - ele suspirou e beijou minha testa. - Boa noite amor.

 

Adormeci pensando na infância triste que papai provavelmente teve e me omitiu, rodei de um lado para o outro da cama frustrada e depois de umas horas sem conseguir dormir pulei para fora e fui para a sala, onde tinha os livros que poderia usar para fazer o que eu queria.

 

—Achei! - disse baixinho, muito feliz e comecei a ler o pergaminho, as palavras eram difíceis para mim mas consegui entender como fazia… Jutso? Genjutso? Ah Sei lá!

 

Fechei meus olhos com força e fiquei recitando várias vezes as palavras transcritas no pergaminho, abri meus olhos e olhei para os lados, estava na floresta!

 

—Onde estou? - perguntei confusa, afinal, eu devia ter viajado NO TEMPO, não me teletransportar…

 

Me levantei e subo um pouco as árvores, dava para ver a cabeça do primeiro Hokage, sorri e desci da árvore com um pulo e fui saltitante de volta para Konoha, chegando perto percebi que EU VOLTEI no tempo, pois não tinha nem ao menos a vovó Tsunade entalhada, dei pulinhos de alegria e olhei para onde eu vim.

 

—OH agora entendi o motivo de ter parado ali, ali vai ser a minha casa! - disse sorrindo e voltei minha trajetória, onde poderia procurar pelo papai?

 

—NARUTO! - escutei um berro e logo um garoto loiro passou por mim correndo, corri atrás dele mas o perdi de vista, o senhor que estava gritando o nome de papai pegou meu pulso com força e me chacoalhou machucando meu pulso, olhei feio para ele.

 

—Me larga agora! - disse com raiva puxando meu braço.

 

—Você estava com aquele garoto demoníaco! NÃO ESTAVA? - ele berrou comigo e eu fiquei com ódio, muito ódio, minha visão ficou muito aguçada e soquei seu estômago com toda a minha força, ele voou para longe e eu vi minha visão voltar ao normal.

Me afastei dele com medo do que poderia fazer comigo quando recobrasse sua consciência. Andei calmamente por Konoha, a parte antiga da cidade, achei papai sentado no balanço com cara de triste olhando para algumas crianças, não reconheci nenhuma delas, voltei meu olhar para ele novamente e segui caminho em sua direção, escutei as crianças falarem “Demônio”, “Peste”, “Ele devia morrer, aberração”, meu sangue ferveu, meu papai… Cheguei perto dele, ele me olhou triste e eu sorri para ele.

 

—O que… posso ajudar? - ele perguntou suspirando e olhando para o chão.

 

—Quer brincar comigo? - abri meu maior sorriso e ele me olhou espantado.

 

—O que? - ele piscou algumas vezes sem entender, dei risada.

 

—Vamos brincar juntos! - estendi a mão para ele e ele ficou a encarando como se fosse de outro mundo. - O que foi? - ele franziu o cenho.

 

—Quem é você? - dei um pulinho, não tinha pensado nisso.

 

—Sou Himawari, e você é Naruto, certo?

 

—Qual a pegadinha? - ele suspirou e começamos a escutar risadinhas atrás de mim, me virei e encarei todos, um a um, aquelas crianças estavam zombando do meu papai! Me virei com ódio, senti minha visão ficar várias vezes melhor, apontei o dedo para eles.

 

—Eu protegerei o papai! - disse baixinho e berrei em seguida. - VOCÊS PAREM DE SEREM MALVADOS OU VÃO SE ARREPENDER! - as crianças me olharam apavorados e saíram correndo, escutei papai soltar um “Quem é essa garota?”, me virei para ele e sorri, escutei as crianças berrarem “Correm, ela é uma Hyüga!”, bom, eles perceberam…

 

—Você é do clã Hyüga? Sabe que vou te meter em encrenca, não sabe?

 

—Não se preocupe quanto a isso! - disse sorrindo. - Venha, vamos aproveitar! - ele abriu um sorriso gigante para mim e saiu do balanço.

 

Brincamos muito juntos, ele ria muito fácil, até uma moça com duas crianças apareceu no parquinho, ela tinha a cara de poucos amigos.

 

—Você! - ela berrou soltando a menina que assim que foi libertada colocou a mão na boca e abaixou a cabeça. - Você é uma Hyüga? - balancei a cabeça de forma negativa várias vezes e ela puxou meu rosto para cima, analisou cada detalhe no meu rosto. - Tem o byakugan? Não… ninguém ativou o byakugan tão novinha assim, o mais novo foi o Neji aqui… Como crianças tem imaginação férteis! - ela riu. - Bom, se eu fosse você ficaria longe desse demônio! - ela olhou feio para papai que desviou o olhar irritado e eu mostrei-lhe a língua.

 

—Você é um monstro! Você é velha, feia e enrugada! - disse correndo, peguei papai pela blusa e sai correndo, paramos de correr quando ficamos cansados. - Quem era aquela?

 

—Ela é a cuidadora da herdeira do clã Hyüga… mas você não disse que era uma Hyüga?

 

—Você disse que eu era, nunca disse meu sobrenome! - disse sorrindo. - Quem era a garotinha q ficou para trás?

 

—A que ficou vermelha? Hinata Hyüga! - ele sorriu. - Ela é muito tímida, mas parece ser legal….

 

—E o garoto seria Neji? - perguntei franzindo a testa.

 

—Aquele idiota? - ele fez careta. - Sim, ele se acha superior a todos, eu não entendo bem o que acontece ali mas acho que ele é de casa secundária, eu não entendi muito e como você viu, as pessoas não gostam muito de conversar comigo… - ele sorriu e olhou para baixo.

 

—Você é muito legal Naruto, qual seu sonho? - ele abriu um sorriso gigante.

 

—Serei um Hokage! - meu coração se aqueceu quando escutei isso, sabendo que seu sonho, de tão pequeno, se tornou realidade, ele me olhou feio. - Você acha que não sou capaz?!

 

—Oh! Sinto muito, não foi isso… - sorri. - Só estava pensando que você será um ótimo Hokage! - ele riu. - E casar, ter filhos? Não tem outro sonho? - ele fez uma careta de dor e depois olhou para longe.

 

—Ninguém se quer gosta de ficar perto de mim por muito tempo, imagina tempo o suficiente para se apaixonar e casar comigo… eu serei sempre sozinho… bom, sendo Hokage pelo menos terei uma grande família, Konoha inteira! - ele riu e eu o abracei.

 

—Não, procure e sempre terá alguém que te ame, não desista, nunca! - ele se assustou com o contato e o senti tremer antes de rodar seus braços em mim.

 

—É o primeiro abraço que recebo… - ele disse baixinho e eu o apertei mais, ele riu. - Quer me sufocar? - dei risada por lembrar dessa mesma frase.

 

—É para tirar todos os sentimentos ruins de você com um abraço! - ele riu e eu me afastei. - Estou com fome! - fiz careta passando a mão na barriga.

 

—Gosta de Lámen? - ele perguntou sorrindo e eu já imaginei onde ele queria ir. - Vou te levar no melhor lámen da terra! Vamos! - ele pegou meu braço e saímos correndo até o Itiraku. - TCHARAM! Me vê dois Narutos por favor! - ele disse sorrindo.

 

—Eu não tenho dinheiro! - ele me olhou e sorriu.

 

—Leve isso como um presente por ter sido legal comigo… - suspirei.

 

—Obrigada!

 

Comemos rindo e escutei ele falar que só brinca as vezes com Shikamaru e Chochi mas a maior parte do tempo sempre está sozinho, ele diz que não entende o motivo de não ter pais e muito menos o motivo das pessoas não gostarem dele.

 

—Mas e você… como é a sua vida?

 

—Eu tenho meus dois pais… papai trabalha muito mas me ama e eu o amo mesmo!

 

—E como é ter mãe? - ele perguntou com os olhos brilhantes.

 

—Minha mãe é muito boazinha… mas não a irrite, ela dá medo! Ela gosta de cozinhar, eu e papai amamos lámen! Mas meu irmãozão não é muito fã, ele ama hambúrguer, mas nunca conte ao papai! Ele jura que Bo...meu irmãozão ama lámen!

 

—Quem não gosta de Lámen? Isso é VIDA! E o que é hambúrguer? - dei risada e dei ombros.

 

—Carne dentro de um pão… - papai fez careta e continuamos a andar de volta para o parquinho.

 

Depois de algumas horas comendo voltamos a brincar e quando o sol estava se pondo eu tinha que dizer Adeus.

 

— Tenho que ir mas lembre-se sempre que em algum lugar alguém sempre te amará! Adeus! - comecei a correr para onde eu cheguei aqui, sentei na grama e voltei a recitar as mesmas palavras que recitei anteriormente para chegar ali e quando abri meus olhos a sala de estar de minha casa estava no lugar, sorri.

 

—Hima? O que … - papai disse entrando na sala e ficou me encarando, ele negou com a cabeça sorrindo. - Você foi danadinha meu anjo… - ele riu mais. - Só não faça isso de novo e principalmente, não conte para sua mãe!

 

—Você se lembra papai? - ele sentou ao meu lado e sorriu.

 

—Claro… foi o primeiro abraço que ganhei e foi muito bom, você é maravilhosa Himawari, maravilhosa, venha… - ele abriu os braços e eu pulei nele para receber aquele abraço apertado, me encostei em seu peito, estava muito cansada, senti um beijo na testa e adormeci nos braços de papai.

 

Quando acordei estava na cama com mamãe me olhando sorrindo.

 

—Mamãe…

 

—Eu sei o que você fez meu anjinho… - ela acariciou meus cabelos sorrindo. - Você é maravilhosa, como conseguiu fazer…. Voltar no tempo… É tão complicado… você … É muito inteligente meu bebê! - sorri para ela. - Mas por favor, me prometa que nunca mais fará tal ação, isso é muito perigoso, você poderia até mesmo deixar de existir e eu não imagino o mundo sem meu bebê Himawari Uzumaki Hyüga. - seu sorriso era doce e gentil, mas sabia que se voltasse a fazer esse tipo de coisa ela ficaria zangada, mas nunca, em hipótese nenhuma deixe Hinata Uzumaki Hyüga irritada!

 

—Eu precisava! Papai parecia tão triste… eu queria deixá-lo feliz! - ergui os dois braços e ela ma abraçou.

 

—Eu amo tanto vocês… seu pai, seu irmão e você… definitivamente são as melhores coisas da vida!

 

—Papai não vai voltar tão cedo né? Deve estar atolado de serviços… - disse tristonha.

 

—Sim amor… eu sinto muito… mas podemos passear no parque hoje, que tal?

 

—SIM! - pulei animada e assim partimos para o parquinho.

 

Quando o sol já estava quase se pondo mamãe me chamou pois precisávamos voltar para casa.

 

—Quer me ajudar a preparar o jantar? - a olhei maravilhada, amava ajudar.

 

—SIM! Vamos comer o que?

 

—Hoje quem vai escolher o cardápio já está em casa, já até comprou os ingredientes, por isso ficamos mais tempo no parquinho… - ela disse sorrindo, olhei para seu rosto.

 

—Irmãozão já voltou? - ela riu um pouco.

 

—Talvez… - olhei para mamãe tentando decifrá-la mas sem sucesso.

 

Andamos calmamente de volta para nossa casa e assim que abri o portão meu coração quis explodir de felicidade, papai estava parado no batente da porta com um sorriso, corri até ele, ele se abaixou e recebeu meu abraço apertado.

 

—Eu senti falta de duas das três pessoas mais importantes do mundo… - ele disse rindo e eu me afastei dele que se levantou e agarrou a mamãe, ela ficou vermelha no mesmo instante dando tapinhas no seu ombro.

 

Meu corpo lançava tanta energia que parecia que eu tinha sido eletrocutada, meu coração batia forte, eu estava tão animada que dava pulinhos de alegria.

 

—Eita, alguém esta verdadeiramente feliz! - papai disse rindo e passou a mão por meus cabelos. - Espere até ver quem está rabugento na cozinha!

 

—MAAANO – gritei saindo correndo até chegar na cozinha, Boruto estava carrancudo até me ver, porém sua reação foi lenta e despreparada pois pulei em seu colo fazendo com que nós dois caíssemos no chão em um estralo alto, escutei papai e mamãe rirem atrás da gente.

 

—Ai Hima, quer me matar? - ele perguntou se levantando, mesmo assim o abracei forte. - É ela quer me matar!

 

—Não fale assim da sua irmã, ela só é intensa – papai me defendeu.

 

—Igual ao seu pai! - mamãe disse rindo e papai fez uma careta antes de sorrir.

 

—EU AMO VOCÊS! - berrei feliz e vi os três sorrirem, isso era minha maior felicidade, minha família.

 


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