Dinastia 1: O Sonho Real escrita por Isabelle Soares


Capítulo 25
Destinos Traçados


Notas iniciais do capítulo

Olá! Olha aqui eu de novo! O capítulo de hoje temos mais um pouco do nosso casal preferido, mas também faremos uma viagem pela História da família mais importante de Belgonia e darei algo para você pensarem um pouquinho. Espero que gostem!



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Fizemos o sinal da cruz e olhei para Edward ansiosa e ele me respondeu com um olhar risonho. Será que ele estava tão ansioso quanto eu?

— E agora pelos poderes concedidos a mim, eu vos declaro marido e mulher.

Edward veio até mim e beijou levemente a minha testa. Diferente dos casamentos tradicionais, não poderíamos nos beijar agora, apenas quando sairmos da Igreja na frente de todos lá fora. Segurei a minha vontade de beijá-lo por alguns minutos. Na minha mente as lembranças de nós dois em Clarence há mais de um ano atrás dançavam e se misturavam como se eu tivesse vendo um filme de amor, revivendo todos os meus momentos com ele no passado e toda a minha trajetória até aqui.

Os dias tinham passado como um turbilhão entre nós e tinha chegado o nosso último dia ali em Clarence. Rezei para que aquela semana com ele passasse bem devagar para que nunca mais pudéssemos voltar à realidade. Mas mesmo que os dias tivessem passado voando, nós tínhamos aproveitado bastante. Conheci praticamente todo o palácio e arredores, andamos mais algumas vezes de cavalo e nos amamos muito. Agora estávamos ali com as malas feitas aguardando o Paul chegar para ele me mostrar à última parte do palácio que eu ainda não tinha conhecido. Ele é o historiador contrato para coordenar as pesquisas históricas que aconteciam ali no palácio de Clarence. Edward não tinha me mostrado o centro de pesquisas e arquivos do palácio por que segundo ele, só Paul seria capaz de me mostrar tudo com mais riqueza de detalhes. É claro que eu estava super ansiosa para esse momento, eu amava História e queria muito poder ler os diários da Rainha Mary que estavam guardados ali.

— Alteza, senhorita. – falou uma das empregadas. – O Paul chegou.

— Vamos Bella?

— Vamos sim.

Edward pegou a minha mão controlando a minha ansiedade, pois eu estava descendo as escadas quase que aos pulinhos. Paul nos esperava lá em baixo. Ao nos ver fez uma reverência e sorriu.

— Olá Paul. – falou Edward enquanto estendia a mão para ele.

— Alteza, senhorita. Como vão?

— Vamos bem. – respondeu Edward dando uma piscadela para mim. – Na verdade Paul, Bella está ansiosa para que mostre a ela os arquivos que estão aqui no Palácio e conte a ela os segredos e curiosidades que só vocês historiadores são capazes de desvendar.

— Será um prazer! Eu queria ter estado aqui antes, mas tive que dá umas palestras em Londres. Mas aqui estou. Por onde querem começar?

— Diários da Rainha Mary. – respondi rapidamente.

— Ótimo! – falou ele sorrindo. – Todos tem muita curiosidade a respeito deles.

— Eu também. Acho a história dela magnífica!

— É realmente impressionante.

Paul nos conduziu para os fundos do palácio que serviam como um centro de conservação de arquivos e objetos sobre a realeza de Belgonia e também servia como um paraíso para os historiadores e biógrafos encontrarem tudo que precisavam para as suas pesquisas.

No caminho, ele ia nos contando que o Palácio de Clarence era mais novo do que o de Belgravia, que havia sido construído em 1873 pelo primeiro monarca do país, o rei Guilherme, para poder ter um pouco mais de privacidade e descansar com a família durante as férias. Ele também abriga uma luxuosa coleção artística adquirida pela família real há anos e iniciada pela rainha Edith, a esposa do rei Guilherme, e serve de admiração por toda a Europa. Quando chegamos ao salão fiquei maravilhada com o tanto de quadros e esculturas que haviam ali. Era tudo muito incrível! Eu não sabia qual delas apreciar primeiro. Acabei em frente aos bustos dos cinco monarcas de Belgonia. Edward veio até mim e ficou olhando-os junto comigo.

— Edward já parou para pensar que um dia vai ter um busto seu aqui.

Ele deu de ombros e respondeu:

— Na verdade não. Nunca paro para pensar nisso. Prefiro deixar para o futuro.

Olhei para Paul com curiosidade e ele apenas nos observava de longe.

— Como é para você conviver com os membros da família real sabendo que vocês pesquisam sobre eles o tempo todo? – perguntei a ele.

— É como se eu estivesse conversando com a própria História.

— Deve ser mesmo uma sensação mágica! – falei enquanto pensava nessa possibilidade. Um dia muitos estariam estudando a história de Edward e a escreveriam em livros didáticos. Será que eu estaria sendo retratada neles? Minha excitação aumentava só em pensar nisso.

— É gozado! Eu sou uma história ambulante! – disse Edward rindo.

Paul nos guiou para o cômodo seguinte que era uma enorme sala com muitas mesas e cadeiras e com uma porta que eu imaginei que fosse o depósito dos arquivos preservados. Ele nos disse que aqui e a sala onde estavam as obras de arte, eram os únicos cômodos do palácio que eram abertos ao público e como era domingo não haviam pesquisadores ali fazendo o seu trabalho.

— Aqui é onde a História é guardada. – disse ele. – Nós preservamos aqui além de documentos, cartas, livros raros, diários, roupas e calçados neste ambiente especial que é refrigerado na temperatura certa para preservá-los.

Minha boca fez um “o” perfeito. Estava completamente maravilhada com tudo aquilo e me bateu uma vontade enorme de conhecer tudo que havia sido guardado ali. A sensação era como a de uma criança que entrava pela primeira vez num parque de diversões.

— Vocês também guardam roupas? Por quê? – perguntei meio espantada.

— Isso também serve para pesquisas de estudiosos como historiadores ou estudantes de moda. Nós guardamos aqui todas as principais roupas e acessórios utilizados pelos membros da realeza em ocasiões importantes ao longo dos anos. Muitos fãs adoram ver essas peças também.

Fiquei perplexa diante dessa informação. Era inacreditável que houvesse ali roupas originais de vários períodos guardados e preservados. Era como se fosse uma verdadeira viagem no tempo para mim. Paul nos convidou para entrarmos no armazenatório e assim o fizemos. Lá havia um espaço enorme, com várias estantes com gavetões divididos em diversas áreas. Lá fazia mesmo um friozinho gostoso. Entramos cada vez mais no ambiente e chegamos numa estante que tinha escrito “Rainha Esme”, onde Paul nos mostrou algumas caixas que estavam separadas das outras e fora das grandes gavetas.

— Essas caixas aqui guardam os vestidos que a Rainha Esme usou nos National Days de 1981 a 1989 que ela irá leiloá-los para arrecadar fundos para os desabrigados de Seraf.

— Ual! – foi à única coisa que consegui expressar.

Ele abriu uma das caixas e lá estava um vestido de seda azul com mangas compridas que era bem a cara dos anos 80, mas que apesar de antigo era bem bonito. Era largo na frente e tinha um laço que pedia na cintura. Acompanhado dele estava um chapéu, também azul, um pillbox que lembrava muito aos que Jackie Kennedy usava na década de 60.

— Esse vestido é especial pra ela. Foi usado durante o National Day de 1983 quando ela estava grávida do príncipe Emmett.

— É lindo!

Paul devolveu o vestido à caixa e eu comecei a me incomodar com o frio que fazia ali. Então, Edward e eu resolvemos esperar pelos diários lá fora. Ele me mostrou a caixa de luvas e máscaras e as coloquei junto dele. Eu sabia que aqueles acessórios eram essenciais para se tocar em algo antigo. Sentamos á mesa e vimos Paul chegar com uma caixa grande onde eu imaginava que estavam os diários. Abri-a devagar e fiquei maravilhada com o grande número deles que estavam armazenados ali.

Peguei um e fiquei encantada com a bonita capa grossa do diário. Ela era toda marrom e enfeitada com alguns arabescos. Passei as mãos pelas pequenas figuras douradas que enfeitavam a capa e depois resolvi abrir. Minhas mãos estavam trêmulas e até me senti honrada por poder compartilhar dos momentos íntimos da princesa espanhola que virou a rainha de Belgonia. A letra dela era bonita, mas eu não compreendia o seu conteúdo, pois ela escrevia em Espanhol. Edward resolveu traduzir para mim em voz alta.

Madri, 15 de Janeiro de 1920

Nessa manhã, o palácio parecia diferente, estavam todos muito desatentos e por algum motivo estavam meu irmão, o rei da Espanha, e minha mãe trancados desde cedo no escritório. Alguma coisa séria havia acontecido, mais uma, já que os tempos estavam tumultuados ultimamente. Coloquei meu ouvido na porta a fim de escutar alguma coisa, mas ela era grossa demais. Eu bem que imaginava o que poderia ser, porém não poderia admitir que seria tão cedo! Eu havia sido prometida desde bebê para um homem que eu nem conhecia. Minha mãe me dizia que eu viraria uma rainha de um país chamado Belgonia e que eu deveria amar o príncipe de lá, pois ele seria o meu marido. Mas como eu poderia fazê-lo sem nem ao menos tê-lo visto? Eu me sentia insultada por escolherem para mim um futuro que eu não queria. Por mim, eu ficava em Madri e ajudaria o meu irmão a lutar contra os republicanos, mas não era esse o destino de uma mulher. Eu me assustava com o fato de um dia sair do meu país e ir para um além-mar, distante de tudo e de minha família. Como seria a minha vida diante de desconhecidos? Tremo só de pensar.

Imaginei como deveria ter sido mesmo difícil para ela ter que enfrentar um futuro que ela não conhecia ao lado de pessoas estranhas. Porém, em suas palavras, eu sentia um ar rebelde e determinado que era muito inspirador.

— Nesse ponto eu me identifico com ela. – falou Edward ao meu lado após o fim da leitura.

— Por quê? Está prometido para alguém?

— Não, sua bobinha! Estou prometido a você. – ele me disse enquanto me dava um selinho. – Me identifico com a parte de não ter escolhas. Nós nascemos com um destino predestinado e que não podemos mudar. Eu tinha essa mesma rebeldia dela dentro de mim. Por que eu tinha que passar por isso? Você até poderia lutar contra o seu destino, mas é completamente inútil! Por que uma hora ele vai de encontro a você.

Passei a mão nos ombros dele e imaginei como deveria ser complicado você não poder opinar em sua própria vida. Era algo que muitos não poderiam compreender, e confesso que era difícil até para mim. Porém, era uma realidade nua e crua para eles. É até engraçado de se pensar que tantas pessoas por aí tinha tantas as chances de fazerem o que quiserem e ao invés de fazerem as melhores escolhas acabam arruinando as suas vidas. Pensei na História daquela família e percebi que o que Edward tinha dito fazia mesmo sentindo, pois quantos deles não se rebelaram de alguma maneira e acabaram tendo o seu destino selado de alguma forma? Ou mesmo enfrentado as consequências disso? Era algo aterrorizante de se pensar que talvez estivesse escrito em algum lugar a história de nossas vidas e que mesmo que quiséssemos estaríamos sempre passando pelas páginas pré-escritas para nós.

Edward avançou as páginas e começou a traduzir em voz alta novamente. Nem preciso dizer o quanto eu estava impressionada com o fato de ele saber espanhol perfeitamente a ponto de entender o vocabulário antigo daquele diário.

Madri, 02 de Fevereiro de 1920

Olhei para aquele homem alto com cabelos aloirados na minha frente, era ele, o príncipe herdeiro de Belgonia, o meu prometido. Me arrepiei com aquelas palavras em meu pensamento. Não podia ser! Eu não poderia me casar com ele! Eu tinha apenas 19 anos e tinha direito de viver! Não que isso fosse o aceitável, mas era o que eu desejava.

Ele me olhava com interesse e com um sorriso maroto que eu entendia como um misto de alívio e alegria. Como ele imaginava que eu seria? O que ele pensava de mim? Que eu era uma tonta apaixonada? Deus sabe que em meu coração eu tentei pensar nele com carinho, mas não vinha nada. Porém agora, com ele diante de mim, outros pensamentos começavam a surgir. Eu estava surpresa também. Ele era bonito! Mas eu não podia amá-lo, não podia! Ele roubaria a minha vida e eu tinha prometido odiá-lo por todos os dias que eu vivesse! Que Deus perdoasse o meu pecado.

— Acho que ela começou a gostar dele aqui. – falei após a leitura de Edward. – Embora fizesse muito esforço para que isso não acontecesse.

— Os dois começaram a se apaixonar no momento em que se viram. Foi amor à primeira vista.

Logo veio a minha cabeça o meu primeiro encontro com Edward. Eu comecei a gostar dele no primeiro instante que eu pus os olhos nele, o que era interessante, pois como ela, eu também me esforçava para nutrir nenhum sentimento por ele por que eu o achava impossível e inalcançável para as minhas mãos. Mas agora eu estava aqui, ao lado dele. Edward tinha razão, a gente não podia mesmo fugir do nosso destino.

— Sabe que eu nunca acreditei no amor a primeira vista? – falou Edward. – Eu sempre achei isso uma baboseira sem fim, mas paguei pela língua.

— Em algum instante você chegou a pensar que eu não seria a mulher para você?

— Claro que não. Por que você não seria a mulher para mim?

— Por que... Sei lá, uma plebeia e você sendo um príncipe... Ok! Comentário absurdo o meu já que seu pai se casou com uma mulher que não era da realeza.

— Exatamente! É um comentário absurdo! Eu é que me sentia inferior a você...

— Por que?

— Uma mulher tão linda e inteligente tinha que querer alguém melhor e menos complexo do que eu.

— Você também é um bobo, sabia? – falei enquanto tirava as nossas máscaras e o beijava ardentemente. Era uma sensação tão gostosa que confesso que só parei por que imaginei que Paul pudesse estar ali nos observando.

— Mas agora eu tenho uma pergunta. – disse Edward me olhando atentamente. – Por que continuou comigo mesmo sabendo de todos os meus... Problemas?

Respirei fundo e refleti por alguns instantes. Era uma boa pergunta! No fundo, eu tinha mesmo pensado que seria mais fácil para mim largar tudo e seguir em frente sem complicações, porém só em imaginar a minha vida sem ele já me dava calafrios.

— Fiquei por que eu entendi que eu não poderia viver sem você. Mas confesso que o meu subconsciente gritava “caia fora”, mas eu resolvi que não dava para ficar fugindo contra a maré. Por que embora a minha cabeça dissesse o contrário, todos os poros do meu corpo queriam você comigo.

Ele deu um sorriso tímido em corou abaixando a cabeça.

— Nesse momento já não dá para pensar mais em nós dois como duas pessoas separadas, mas sim como um casal. Temos que nos unir e acabar com os nossos problemas juntos.

Ele pegou as minhas mãos e as beijou. Uma lágrima solitária saiu de um dos seus olhos e eu as enxuguei carinhosamente. Depois, peguei o diário de volta e passei as páginas. Edward sorriu com a minha mudança súbita e meu intenso interesse para saber o que tinha mais escrito no diário. Dessa vez, ela escrevia em inglês e eu mesma resolvi ler em voz alta.

Belgonia, 07 de Setembro de 1920

Eu me olhava no espelho e via uma mulher mais madura. Como poderia ser? Meus cabelos escuros alinhados e com uma maquiagem bonita no rosto. Mas nos meus olhos castanhos não haviam aquele brilho nos olhos que as noivas deveriam ter.

A criada colocava a tiara na minha cabeça e depois tentava ajustar o meu véu. Meus pés batiam no chão e eu pensei em como eu estava dividida. Vicencio era um homem bom. Quando ele me olhava eu sentia tudo em mim estremecer. Tinha vezes que eu me pegava pensando nele. Isso era amar águem? Então, por que eu não estava plenamente feliz?

Deus determinava que devíamos nos casar e termos muitos filhos. Aquilo era uma benção! Mas ainda assim eu não estava contente. No fundo eu queria rasgar todo aquele vestido e sair correndo de volta para a Espanha e lutar para que todos tivessem o direito de escolha, principalmente as mulheres. Mas eu não podia. Eu tinha que ir para aquela Abadia e me casar.

Respirei fundo, vendo que eu estava pronta. Me olhei no espelho mais uma vez e uma lágrima solitária desceu pelo meu olho. De longe dava para escutar o grito das pessoas lá fora. Pensei nelas por um momento. Eles queriam a sua duquesa com eles e para eles. Era isso que eu deveria fazer. Não dava para ficar choramingando a vida inteira. Como duquesa eu lançaria a minha voz e faria tudo que eu achava que era correto. Ajudaria esse povo que tão bem me recebeu. Uma desconhecida que eles pareciam amar. Eu abdicaria de minha liberdade, mas seria a rainha deles um dia, e seria a melhor que eles já conheceram.

Terminei de ler e parei um pouco para absorver aquelas palavras. Eram muito fortes. A rainha Mary nos absorvia para dentro de sua narrativa de uma maneira incrível! Mas eram suas palavras que entravam na mente com força. Era incrível a sua determinação. Mesmo assustada e insegura, ela sabia qual era o seu destino. Pensei em mim mesma por um instante. Eu tinha sido jogada no universo da realeza de para quedas, também tinha abdicado de muitas coisas, inclusive de minha liberdade para virar aos poucos uma figura conhecida aos olhos de todos. Provavelmente teria que abdicar de muito mais.

Um futuro paralelo surgia na minha frente. Um futuro que eu estava também diante de um espelho com um vestido de noiva prestes a me casar e entrar de vez para a família real. Será que eu estava pronta para seguir esse caminho?

Olhei para Edward e ele também parecia tocado com as palavras de sua bisavó. Por ele, eu embarcaria no desconhecido sem nem pensar. Porém ficar com ele também significaria que eu teria que abdicar de mim mesma para virar uma figura pública. Será que eu saberia como lidar com as consequências disso?

Ele fechou o diário e o colocou de volta na caixa. Coloquei as minhas mãos sobre as dele com força e fiquei analisando-o. Como eu estava perdida!

— Que lição ela nos deu agora, hum? – refletiu Edward. – Acho que é isso mesmo. Nunca poderemos ter tudo. Mas que essa metade de nós esteja forte para fazermos o nosso dever da maneira correta.

Edward falava como se estivesse dizendo isso mais para si mesmo do que para mim.

— Vamos conseguir isso juntos. – falei com determinação.

Era o mesmo que eu dizia agora, há mais de um ano depois, diante dessa altar. Era uma promessa que eu levaria para a vida e que eu esperava que realmente que se cumprisse.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam do capítulo? Quero muito comentários, como sempre ;)

Mas antes vai aqui os meus agradecimentos a quem comentou no capítulo passado como a Talita Martins, Cupcakeimperfeito, lelinhacullen, Aika e Anna. Continuem assim! Adoro a participação de todos!