Amor Perfeito XIV - Versão Arthur escrita por Lola


Capítulo 32
História Permanente


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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Kevin Narrando

Esperava Rafael sair de casa encostado a meu carro, demorou quase uma hora para ele parar de achar que eu estava fazendo hora com ele e aceitar vim me ver.

— Não acredito no que estou vendo. – foi a primeira coisa que ele disse antes de dar um sorriso.

— Talvez você não seja muito fã de surpresas, mas fui obrigado a fazer essa. A saudade já estava demais. – ele se encostou ao meu lado e me olhou.

— Devo concluir que o presente de Arthur que não podia esperar era você. – dei uma risada. – Eu te beijaria se pudesse. Você tá aqui mesmo?

— Não precisa ficar tão espantando, você já estava avisado que eu faria tudo que eu quisesse por você. – ele ficou me olhando.

— Essa não é uma pequena atitude. Olha a distância até aqui Kevin. Você é louco!

— Na verdade estou indo pra capital, vou voltar pra casa do meu vô. Eu fui para Torres. – respirei fundo e virei o rosto encarando o chão.

— Pra vê-lo?

— Não. Pra salva-lo de uma enrascada. Fiquei com a Diana, acredita? – contei tudo a ele em detalhes.

— E como foi com ele? – pensei um pouco antes de responder.

— Bom... – respirei fundo de forma demorada. – Inicialmente estranho. Depois ele ficou me olhando, tentando conversar comigo, o namorado dele me encheu o saco, me confrontou... Quando eu estava quase indo embora Arthur insistiu para que eu conversasse com ele. – nos olhamos. – Foi uma conversa difícil e parece que com ela deixamos tudo pra trás. Só quero que ele seja feliz com o namorado dele Rafael.

— Você veio até aqui pra provar pra você mesmo que não está nem aí pra ele?

— Não. – o olhei de perto. – Não pensei que em poucos dias eu fosse sentir tanta saudade de você. – ele ficou um tempo me olhando. – Vi a garota que você ama.

— É? – ele sorriu.

— O que foi? – perguntei sem entender sua reação.

— Diz você. Não é tão esperto?

— O seu pai já olhou pela janela duas vezes, acho que ele está preocupado com as suas novas amizades.

— Ah, é só dizer que você é irmão do Arthur.

— Nunca pensei que essa fosse ser minha maior qualidade. – de forma sútil e disfarçada ele passou os dedos em minha mão.

— Vamos entrar, beber uma cerveja e ouvir um pouco de machismo.

— Tá cedo pra beber e já basta aturar meu pai. – falei e dei uma risadinha.

— Já tem uma hora que eu almocei então não está tão cedo. E ele ainda pode ser seu sogro, já pensou nisso?

— E você já pensou que o seu sogro além desse tipo de coisa pode ter atitudes de alta psicopatia?

— Confesso que ele me dá bastante medo, mas acho que eu não vou desistir por isso.

— Não precisa ter medo, o filho dele sempre vai estar por perto pra te defender dele.

— Sabe que não precisa mais fazer isso né?

— Isso o que? – franzi a testa totalmente perdido.

— Falar essas coisas pra mexer comigo. – dei uma risada.

— Anda, vamos entrar. Posso atrasar a minha rota para tentar entender através do seu pai como ou por que você é tão idiota.

— Vou colocar veneno na sua cerveja. – ele ameaçou antes de irmos.

— Nem posso beber, vou dirigir.

— Passa a noite aqui, ele vai insistir, vai dizer que se sente sozinho e que ter mais pessoas em casa é muito bom.

— E eu vou dizer a ele que a idiotice do filho dele já ocupa bastante espaço. – ele me deu um soco.

— Ah. – ele me parou na porta. – Não me olhe daquele jeito.

— Que jeito? – o olhei.

— Esse jeito Kevin. – sorri.

— Relaxa. – ele chegou mais perto.

— Ele não é o seu pai. Ele não precisa de mim pra sei lá, namorar alguém ou trabalhar em algo ou o que seja. Ele me mata. Sem eu conseguir me defender.

— Você não tem que se defender. Sabe o que é o pior? Você se coloca em um lugar de vulnerabilidade tão grande que só me faz ter mais vontade de ter você só pra mim. E o mais engraçado disso tudo é que eu achava que era você que cuidava de mim... – comecei a andar vendo que ele não o faria.

— Espera. – parei e o olhei. – Volta aqui. – cheguei e nos olhamos. – Você tem vontade de me ter só pra você?

— Lembra quando você me perguntou o quanto você era importante pra mim e eu não pude te responder naquele dia? Hoje eu sei. Você é muito importante. Tanto que me faz ter essa vontade.

 - Espero que um dia você o esqueça para tornar essa vontade uma realidade. – sua voz não era incisiva e sim triste. Rafael acabava comigo quando queria. Mas no fim das contas estar na casa dele foi bom. O pai dele até que era gentil e legal e se eu não tivesse que encontrar Kemy teria ficado mais tempo.

....

Estava em frente ao restaurante e nos despedíamos de Kemeron, o que ele estava fazendo por mim e por Arthur era admirável demais.

— Obrigado de novo Kemy. – o olhei.

— Você sempre vai ser especial Kevin. É uma pena a gente ter que se despedir tão rápido, não posso ser visto com você, não quero virar um alvo.  Se não fosse o caso...

— Você não perde a chance de me cantar né? – quase ri.

— Aposto que ele também não. – ele apontou com os olhos para Murilo.

— Não, ele namora. – o clima automaticamente ficou estranho. - Então fica assim, a gente se fala.

— Vou arrumar um número novo para te ligar, podem ter nos visto e rastrear as mensagens.

Depois dele se despedir dos outros três entramos no carro e eu não aguentei o silêncio e abri um energético e coloquei uma música que Arthur logo abaixou.

— Não se preocupa, não vai acontecer nada com ela. – falei vendo a tensão dele.

— Reconfortante. Você não se preocupa tanto com ela quanto eu. – dei uma risadinha.

— Quem te garante? – ele me olhou indignado.

— Ela é o amor da minha vida e é sua... Amiga.

— Você pode não saber Arthur, mas Alice e eu temos uma ligação muito mais profunda que uma simples amizade.

— E você usa dessa ligação para magoa-la né? E não tente medir o meu amor por ela com o seu.

— Não preciso ama-la tanto quanto você para me preocupar da mesma forma. – o olhei e sorri provocativamente. – Meu celular. – peguei meu aparelho que vibrava e vi que era a minha mãe.

— Oi. – atendi e ela berrou meu nome me fazendo afastar o telefone do ouvido e o colocando no alto falante.

“Você disse de manhã ao sair daqui que ligaria quando chegasse a capital e até agora nada. E fiquei sabendo que veio pra cá e trouxe o amigo do seu primo, que história é essa?”

— Fui até a cidade dele e ele decidiu vim comigo.

“Então você está em Torres?”

— Sim mãe. Vou desligar tá?

“Kevin... Estou preocupada com você. Você tá ignorando algo dentro de você. Algo bem grande. Isso pode ser muito prejudicial.”

— Por que isso agora?

“Não quero que se torne um homem frio como o seu pai.” — sua voz ficou chorosa.

— Ah entendi, vocês brigaram. Adoraria ser seu ouvinte, mas não dá mesmo. Beijo mãe. – desliguei.

— Mal sabe ela que o medo dela já se concretizou. – meu irmão falou e riu. Fiquei calado e Arthur me olhou. – Tá pensando no que ela disse?

— Cala a boca, preciso entender.

— Entender o que?

— Você não consegue ficar em silêncio?

— Tá fugindo da resposta porque como ela disse tá ignorando o que sente.

— Vou pensar alto então se te satisfaz. Eles brigaram e eles nunca brigam... E o motivo sempre me envolve. Ele tá preocupado com o que?

— Você tá perdendo suas habilidades de raciocínio. – encarei Arthur com raiva. – Ele tá preocupado em você se envolver de novo com... Por que ele odeia tanto o Murilo?

— Porque ele me mudou. – falei com a voz mais baixa.

— Já disse que não te mudei. – vi que a voz dele estava diferente e olhei pra trás. Liguei a luz.

— Você não percebeu que seu irmão não tá bem? – olhei pra Alice.

— Você e o Arthur não calam a boca. Murilo...

— Sai. – pulei para o banco de trás. Segurei sua mão e vi que ela estava gelada. Antes que eu fizesse ou dissesse qualquer coisa ele me puxou e escondeu o rosto em meu peito.

— Não quero que nada aconteça a ela. – ele falou baixo. Afastei seu rosto de mim e o olhei.

— Não vai. Eu não vou deixar, te prometo. – respirei fundo tentando manter o meu controle emocional. – Arthur se puder andar mais rápido eu agradeço.

— Se puder aceitar que chegarmos em segurança é melhor eu também agradeço.

— Não vai ser seguro se seu primo se desestabilizar.

— Não era você que não queria trata-lo como um bebê?

— Isso é diferente, estamos no meio do nada e eu estou com medo.

— Preciso tomar meu remédio, já passou do horário. – olhei para Murilo mais preocupado ainda.

— Eu sei. – falei quase sem voz.

— Está com medo do que exatamente Kevin? – meu irmão perguntou em um tom maldoso.

— Passa pra frente e mantêm seu namorado de boca fechada. – mandei e Alice obedeceu. Virei meu corpo mais ainda para Murilo. Ficamos nos olhando por tempo demais. – Como você se sente? – perguntei calmamente. Ele não respondeu e continuou me olhando. Depois encostou em meu ombro e afundou o nariz em meu pescoço.

— Senti tanta falta do seu cheiro. – seu sussurro me deixou tonto. - Você não estava lá, você não sabe pelo que passei Kevin. - agora eram as minhas mãos que estavam geladas. Ele aproveitou da minha fraqueza e me olhou, posteriormente começou a percorrer sua bochecha pelo meu rosto. – A última noite que nos vimos antes desse natal... – ele me olhou. – Foi depois de ficarmos juntos e fazermos juras de amor. Foi muito intenso. Ainda é intenso. Kevin... – estávamos próximos demais. E a boca dele... Pela primeira vez nos últimos meses eu agradeci por ter o pai que tive e o autocontrole que ele me ensinou.

— Murilo não. – o afastei. – Se nos beijarmos vai ser um caminho sem volta. Seu namorado não merece isso, você não merece isso. É deplorável.

— Faz isso por ele ou por Rafael? – ele olhou em meus olhos.

— Não somos namorados e não devo fidelidade a ele. Sem falar que nesse momento ele pode estar morrendo de amores por Alícia. Não é por ele Murilo. Não tente achar um pretexto.

— Não é isso. É que eu te perdi... E isso é tão óbvio. E dói.

— Na verdade você não me perdeu, você me afastou. – ficamos nos olhando. – Mas acho que já conversamos sobre isso.

— Estou confuso. Uma hora quero dar valor ao Eliot e em outra quero ter você de volta. Qual é o meu problema?

— Esquece isso. – o abracei e fiz carinho nele, o que era tão difícil pra mim a ponto de fazer com que algumas lágrimas disfarçadamente caíssem dos meus olhos. Precisava virar essa página, mas me restava aceitar que Murilo sempre seria uma história permanente em minha vida.

Arthur Narrando

 Chegamos em casa e já era de madrugada, mas Otávia, Yuri, Fabi, Alícia e Fael ainda estavam acordados. E os dois últimos batiam papo bem amigavelmente e animadamente, coisa que eu nunca vi antes. Kevin entrou com a gente justamente para falar com ele, mas ao ver a cena ele decidiu ir embora.

— Eliot está dormindo no quarto de visitas. – minha irmã avisou olhando pra mim e meu primo. – Ele ficou porque disse a sua mãe que você foi ali rapidinho com sua irmã e Arthur. Ele mentiu por você. Sabia que sua mãe iria ficar brigando se soubesse que foi longe e o deixou sozinho. Acho que no fundo ele ficou triste em saber que estava com Kevin. É só um palpite. – ela suspirou. – Vou dormir. Estou curiosa para saber sobre essas informações, mas estou mais cansada. – beijei seu rosto e deixei que ela subisse.

— Sou um idiota, não sou? – ele perguntou me olhando.  Fiquei analisando Rafael e Alícia.

— Péssima hora pra Kevin perder alguém! A gente vai precisar dele bem se quiser manter Alice segura.

— Uma paixão não pode competir com o amor.

— Por que ele tá sendo legal com ela? Não a odeia mais que a ama? Eu vou enlouquecer com todos vocês, é sério!

— Acho que enlouquecemos por anos com você sofrendo por Alice.

— Por falar nela, ela disse que iria deitar porque estava cansada disso tudo e sabia que amanhã iria precisar voltar a falar disso. Vou ir ver se ela já dormiu. – sorri e sai, sabendo que eu precisaria conversar com Rafael antes de dormir. E foi o que eu fiz.

— Você sabe com quem você tá brincando? – perguntei quando ele entrou em seu quarto.

— O que você tá querendo dizer? – ele parecia realmente não entender.

— Se sabia que não aguentaria vê-la por que veio? Rafael ele saiu daqui de um jeito que eu não imaginei que ele sairia.

— Kevin veio aqui?

— Você não o viu? Ele chegou com a gente, você viu quando chegamos.

— Tá, eu te vi, mas eu voltei a olhar pra Alícia e conversar com ela.

— Esse foi o seu erro. Agora me explica isso. Eu te pedi para ser ao menos gentil com ela e você se negou e fez o maior drama. E agora... Por que Rafael?

— Porque agora ela não mexe mais comigo, ela não me faz sentir aquelas coisas absurdamente fortes e eu a perdoei por tudo que aconteceu no passado e a gente pôde rir de tudo isso, sabe? Poxa eu fui um imbecil com a garota e ela também foi bem idiota. Alícia tem um jeito de tentar resolver as coisas que beira o indevido e acho que foi você que conseguiu mostrar isso a ela.

— Parece que sou eu que mostro tudo a todo mundo. Então estou te mostrando agora que você precisa consertar isso com ele. E não é só preocupação de amigo... É desespero. Preciso dele bem Fael.

— O que está acontecendo?

— Só liga pra ele, esclarece as coisas.

— Se ele entendeu o que ele entendeu ele não vai me atender.

— Manda uma mensagem.

— Prefiro conversar pessoalmente, amanhã farei isso. Fica calmo, eu vou resolver as coisas com Kevin. Tem... – ele respirou fundo e olhou em meus olhos. – Tem algo grande entre a gente Arthur e não vai ser ele me ver conversando com a Alícia que vai mudar isso.

— Mas o que eu disse é sério, não tenta brincar com ele Fael. Você já sabe que ele passa por cima de qualquer um se ele se sente ferido, imagina traído.

No outro dia juntamos todo mundo na biblioteca e contamos quais eram as informações. Todos ficaram chocados e demorou um tempo para assimilarem tudo.

— Calma. O seu pai tem inimigos que querem se vingar dele e pra isso estão ameaçando a pessoa mais importante para o filho dele. Por que isso não faz sentido pra mim?

— Por que você não é uma criminosa?

— Na verdade não chegou a ameaçar. Acho que aquela perseguição e quase atropelamento foi mais uma coincidência. – Kevin falou sério demais. – Mas temos que pensar antes deles.

— E o que você sugere gênio?

— Tem uma mulher que pode ajudar, mas ela não vai querer.

— Sexo. Sempre resolve. – Ryan falou me fazendo o olhar com preguiça.

— Manda Rafael dar em cima dela. – Alê sugeriu e meu irmão o encarou.

— Por que ele? – ele questionou sem gostar muito do que ouviu.

— Ele é bonito e é bom nisso.

— Não concordo, mas tudo bem.

— Ui, ele tá ciúme. Amo esses dramas de casais.

— Deixa a emoção de lado, isso aqui é pela Alice. Você me disse isso. Lembra? – falei olhando nos olhos do meu irmão.

— Ele vai dar em cima da menina eu gostando ou não, relaxa. – ele saiu. Pronto. Era tudo o que eu precisava o Kevin desorientado.

— Vou falar com ele. – Rafael disse e foi atrás dele.

— Tá faltando confiança nesse relacionamento. – Murilo comentou me deixando mais embravecido ainda.

— Sobrou no de vocês né para terminarem. – Alexandre disse fazendo poucos rirem e outros o olharem perplexos.

— Sabe a merda que tá falando? – eles ficaram se olhando.

— Tá. – falei e respirei fundo. – A única pessoa que pode nos ajudar está discutindo a relação, alguém tem mais alguma ideia?

— Que tal prender a Alice em um quarto? A gente se reveza para dar comida e acompanhar até o banheiro.

— Alexandre você tá com falta de remédios?

— Tá bom eu vou ficar calado.

— Isso é sério gente. Vocês podem não entender, mas o meu pai realmente é um psicopata e ele tem sim inimigos. Prefiro me preocupar de verdade.

— Quem é essa mulher que Kevin disse?

— E eu sei? – perguntei tentando não ficar mais nervoso.

— Secretária do meu pai. – Kevin respondeu voltando. Rafael fechou a porta e se posicionou ao seu lado. - Conheço os códigos que ele usa para reuniões e negócios, preciso saber o que é, para entender o que deu errado e tentar consertar antes da retaliação.

— Acha mesmo isso possível? – perguntei concentrado naquilo.

— Possível ou não devo dizer que esse demônio do Kevin é mesmo sagaz.

— Sagaz? – Eliot o desafiou. Aquilo não iria começar. – Já calculou as variáveis? – Rafael riu.

— Você não conhece o Kevin amigo. Sério. O nome dele é cálculo.

— É, mas você não sabe do que se tratam os negócios do papaizinho dele né Rafael? – Murilo agora desafiou Rafael.

— QUE INFERNO! – gritei explodindo. – Se vocês têm problemas entre vocês se batam, se ignorem, sei lá, mas não deixem essa merda interferir nisso aqui. Não vou deixar ninguém machucar a Alice e não vai ser essa guerrinha por ciúme entre vocês quatro que vai atrapalhar isso.

— Uau. O Arthur já foi mais calmo.

— Alice. – a mãe dela apareceu abrindo a porta. – Precisamos conversar. – ela estava séria. Fiquei bastante angustiado. Por um momento pensei em perguntar o que era ou tentar ir com ela, mas seria invasivo demais.

— Não precisa pedir. Vou lá ouvir o que é antes que você tenha um ataque. – meu irmão falou e saiu. E voltou mais rápido que foi. - Sobre uma consulta de Alice. – ele me olhou sério. – Parece que a médica quis que a mãe dela fosse sozinha ao retorno hoje cedo...

— Fala Kevin. – pedi aflito.

— Ela sofreu uma alteração nas funções cognitivas. Olha Arthur... A gente esquece, mas Alice tem um problema. Bem sério.

— Isso explica o fato dela não estar em estado de extremo pânico. – ele me olhou concordando. – Dá pra você controlar o Murilo e o Rafael?

— Se você controlar o francês. – ele me olhou e sorriu.

— Ele vai embora amanhã. – nos olhamos. – As coisas vão ficar ainda mais difíceis pra você.

— Não fala merda. Estou concentrado em manter Alice segura. Vem, vamos voltar a tentar achar formas de fazer isso.

Escutei o que ele disse e foquei naquilo, que era realmente o que importava. E ao mesmo tempo eu teria que enfrentar o fato do problema de Alice estar tendo complicações. Não podia ser mais difícil.


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Notas finais do capítulo

Prometo não sumir de novo então provavelmente até amanhã ♥



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